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História My love Is Yours - Uma nova chance... Ou não.


Escrita por: LindyLoy

Notas do Autor


Boa noite a todos! Capítulo novinho chegando. Espero que gostem.

Capítulo 15 - Uma nova chance... Ou não.


Fanfic / Fanfiction My love Is Yours - Uma nova chance... Ou não.

Pov. Mônica

- Nossa! Que bom te ver. Você era a pessoa que eu nunca esperava encontrar por aqui.

- Eu e meu irmão estamos passando as férias na casa dos meus avós em Presidente Prudente, não fica tão longe daqui, soube que você estava aqui e então resolvi te ver e saber como você está.

- Quem te falou que eu estava aqui?

- A Magali me falou, também falou que passou uma semana aqui com você, quando a vi perguntei de você, estava preocupado.

- Foi difícil me achar?

- Aqui a cidade é pequena, sei que seus avós são donos da única floricultura da cidade, tinha quase certeza que te encontraria aqui.

- Pois é me encontrou mesmo.

- Como você está.

Era o Do Contra, não esperava que ele se preocupasse comigo daquela forma mesmo depois que terminamos, continuávamos amigos, ele sempre se mostrou atencioso, nunca escondeu seus sentimentos por mim, não da forma como o Toni fazia, eu, porém nunca correspondi lógico, só tinha olhos para o Cebola.

- Vou sobreviver, - eu disse já segurando a flor entre as mãos.

- Vamos tomar um suco, tem uma lanchonete aqui perto aí você e eu podemos conversar melhor.

- Dei uma olhada confusa para minha avó, que disse para o Do Contra:

- Ela adoraria ir sim ela está precisando relaxar um pouco meu filho, os últimos dias foram muito “difíceis” como todos nós sabemos vá minha netinha e divirta-se.

- Mas… Vó eu ainda não estou pronta…

- Minha filha você é jovem, bonita, tem apenas 18 anos tem uma vida inteira pela frente, não pode parar de viver por causa de um namoro que não certo, digo isso porque já tenho uma experiência e tanto de vida, e ele só está te chamando para tomar um suco não é um pedido de casamento.

- Vó! A senhora está me deixando sem jeito na frente do Dc.

Corei com essas palavras rindo em seguida, o Dc também riu da minha expressão de vergonha e em seguida falou:

- Vamos?

- Vamos então, respondi.

Chegando à lanchonete, as pessoas que lá estavam nos olharam desconfiadas, cidade pequena era assim mesmo, Lúcia uma prima minha ia passando e quando nos viu já foi logo se sentando junto a nós e perguntando:

- Quem é esse bonitão prima? Ele não é das redondezas é?

Lúcia era meio sem noção, sem papas na língua, dizia e fazia o que queria e dava muito trabalho aos meus tios, tipo muitas saídas para balada, muitos namorados, isso numa cidade pequena é o fim da picada.

- Oi Lúcia, esse é o meu amigo o Maurício que está de passagem por aqui, ele é lá da capital, os avós dele tem um sítio em Presidente Prudente e ele está de férias por lá.

- Muito prazer gatinho. – Ela falou:

- O prazer foi todo meu, Dc disse um pouco envergonhado.

Nisso minha prima saiu nos deixando sozinhos. Foi então que Dc falou:

- Como você está linda? Estive muito preocupado, você sumiu de repente depois de todos aqueles acontecimentos, queria saber como você está se sentindo.

- Estou mais calma, ainda sinto muita falta do Cê quer dizer do Cebola, você sabe namoramos faz muito tempo, sempre só tive olhos para ele. Mas você viajou de Presidente Prudente até aqui só para me ver?

- Nunca escondi meus sentimentos por você, Mônica, sempre fui a fim de você desde criança você sabe disso, mesmo depois que o nosso namoro acabou, não consegui me aproximar de ninguém, não quero que você pense que estou tentando me aproveitar da situação isso eu não faria nunca, mas um acontecimento desses talvez faça você enxergar outras pessoas que realmente gostam de você de verdade.

Isso era fato. O Dc nunca escondeu os sentimentos dele por mim, mesmo depois do término do nosso namoro. O Cebola tinha muito ciúme e com razão, desde a infância ele era o único que não me zoava ou participava de planos “infalíveis” com os outros garotos. .mas ainda era muito cedo para um novo relacionamento apesar de que eu queria tirar o Cebola da minha cabeça o mais rápido possível, sei que é muito cedo ainda, mas não podia ficar também chorando pelos os cantos. Afinal, eu sou a Mônica. Sou forte, teimosa e determinada quando ponho uma coisa na cabeça nada me faz mudar de ideia.

- Então Dc – disse, eu sei dos seus sentimentos, sempre soube, mas nunca te dei qualquer esperança de reconciliação, sempre fui apaixonada pelo Cebola você sabe disso.

- Mesmo agora? Você vai continuar gostando dele depois de tudo que ele aprontou? Não imagino, essa não é a Mônica que eu conheço.

- Não! Eu não quero voltar com o Cebola e não vou, o que ele fez não tem desculpa, mas não vou me jogar nos braços do primeiro que aparecer, ainda é muito cedo só se passaram duas semanas e mesmo que tivesse se passado mais tempo não estou pronta para outro relacionamento.

- Primeiro. Eu não sou um estranho, nós já namoramos antes, e segundo... Mô não estou te propondo um relacionamento, apesar de que você sabe que sempre quis isso com você, estou te falando que olhe ao seu redor e veja que existe outro homem que gosta de você, que te quer, sempre esperando uma chance de tentar te mostrar que podemos tentar de novo, que tudo pode ser diferente... Melhor, que você não precisa ficar sofrendo por uma pessoa que não merece, quero que saiba que sempre que precisar de mim como amigo ou algo mais eu estarei aqui para você por que eu te amo Mônica e você sabe disso. Por isso nosso namoro não deu certo, você sempre foi apaixonada pelo Cebola, mas agora acho que já é hora de desencanar dele.

- As coisas não são tão fácies assim Dc pelo contrário...

- E quem disse que eu gosto das coisas fáceis, linda?

Dizendo isso, seus lábios ficaram bem próximos aos meus e no momento que vi que ele iria ao encontro dos meus abaixei a cabeça e os lábios dele encostaram-se à minha testa. Quando ele falou:

- Me desculpe, eu não queria ter feito isso, mas eu queria muito que você me desse uma nova chance.Não precisa ser agora mas prometa que pensará sobre o assunto.

- Prometo que pensarei sobre isso Dc agora tenho que ir.

- Tudo bem Mô, manterei sempre contato com você. Não quero te ver sofrendo.

Ele falou isso com sua mão pousada na minha, mas não realizei nenhum movimento para retirá-la de lá eu estava precisando de proteção naquele momento.

Chegando à floricultura, Lúcia estava lá e minha avó já foi logo me enchendo de perguntas:

- E aí minha netinha, pronta para virar a página?

- Que é isso Vó, ainda é muito recente, eu sequer parei de chorar pelos cantos lembrando do Cebola e a senhora sabe muito bem que não sou assim.

Nisso Lúcia falou:

- Se você não quiser ele priminha deixa ele comigo que eu dou um trato nele.

- Que é isso Lúcia, bem que minha avó falou você não toma juízo nessa cabecinha oca.

Como eu queria ser assim com a minha prima Lúcia, aquela pessoa que não ama ninguém além de si próprio, apesar de meu ex ser exatamente do mesmo jeito. Ainda era cedo para tentar me envolver com outro, talvez nunca mais conseguisse, o meu sentimento por ele era muito forte, só Deus sabe como está o meu coração querendo a todo o momento estar com ele, ser beijada por ele… tocada por ele… ele era como um vício que eu não conseguia me curar não sei se algum dia sentiria o que eu sinto por outra pessoa, não sei conseguiria amar outro que não fosse ele. Pensando sobre isso lágrimas rolavam dos meus olhos, só de pensar o quanto eu fui burra... não fui... eu sou... ele com certeza deve estar nesse momento rindo de mim com aquela cretina da Penha e eu aqui sofrendo por ele.

- Não chore minha netinha, coisas melhores esperam por você tenho certeza que você irá superar essa fase.

- Eu sei vovó mas não consigo dói demais, dói muito.

- É melhor você ir para casa descansar um pouco, tomar um banho e vê um pouco de TV, por que não sai com a Lúcia a noite para comer uma pizza, ou tomar sorvete.

- É priminha, vamos conheço muitos rapazes aqui da cidade que morreriam por você, principalmente por ser da capital, eles ficam loucos.

- Não Lúcia, eu vou para casa tomar um banho e ver TV, mas quanto ao seu convite fica pra outro dia, ou outro ano talvez.

- Tudo bem, Mônica você é quem sabe, não sabe o que está perdendo.

Fui para a casa, chegando lá, assisti um pouco de TV, depois fui tomar banho, tomei um banho demorado, sentia a água morna percorrer o meu corpo e minha cabeça era levada por meus pensamentos, enquanto me ensaboava, lembrei-me das vezes em que fazíamos isso juntos e nos amávamos debaixo do chuveiro, sem pressa ele me ensaboava ao mesmo tempo em que explorava cada centímetro do meu corpo, lavava meus cabelos e me secava depois me carregava no colo até a cama onde eu era amada novamente, senti meu corpo estremecer de desejo. Meu coração estava despedaçado, mas meu corpo ainda assim o queria... E como ainda queria. Meu Deus! Como posso ser tão estúpida? Como posso amar uma pessoa falsa, mentirosa e que esse tempo todo só tinha o propósito de me derrotar? Não poderia ficar assim sofrendo a vida toda, tinha que virar essa página de uma vez por todas, ele que ficasse com a Penha, os dois eram iguais, se mereciam. Porém não conseguia imaginar ele com outra garota que não fosse eu, uma lágrima começou a cair seguida por outras mais até que estava chorando pra valer abraçada ao travesseiro e com a minha tristeza e minhas lágrimas acabei adormecendo...

...

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Notas Finais


E então gostaram? E a Mônica será que demora para sair dessa tristeza? Continuem companhando os próximos capítulos da "novelinha". Um abraço, fiquem com Deus e até breve.


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