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História My Marvel Academia - 01x10 Em cada coração


Escrita por: NerdMaster

Notas do Autor


E aí pessoal, como vai? Eu sei que faz bastante tempo, alguns até me mandaram mensagem sobre a atualização, mas faculdade EAD continua sendo faculdade. Mas sem mais enrolação e desculpas, pois eu dou a vocês o último capítulo da primeira temporada de "My Marvel Academy", e o maior que eu já escrevi até hoje.

LEIAM AS NOTAS FINAIS, TENHO UMA PERGUNTA IMPORTANTE PARA FAZER.

Bem, espero que gostem, críticas, comentários e sugestões são sempre bem vindos.
Sem mais delongas, o capítulo;

Capítulo 10 - 01x10 Em cada coração


Fanfic / Fanfiction My Marvel Academia - 01x10 Em cada coração

Na área de colapso, dentro de um dos prédios meio tombados, barulhos de destruição e lutas podiam ser ouvidos em um dos andares mais superiores. Lá dentro, Amadeus e Flash não paravam, nocauteando vilão após vilão, sem parar;

— Toma essa!!! – grita Flash ao estender seus braço direito, o cobrindo com a gosma negra, e gerando assim um tentáculo que empurra dois vilões, cobrindo o peito dos dois e os lançando em direção a parede, na qual batem, causado danos estruturais pela força e desmaiando.

Amadeus também lutava, estando em sua forma esverdeada, que ainda era bem menor do que a do Hulk original, ele desviava da espada de um vilão, e com uma abertura, dá um gancho no queixo do adversário que o lança na direção do teto, o fazendo desmaiar também.

Ambos os garotos param por um momento, ofegando e observando os diversos vilões nocauteados espalhados pelo cômodo.

— Acho que esses eram os últimos... – diz Flash de costas para o colega, enquanto retraia a gosma de seus braços e Amadeus diminuía, voltando a sua forma normal – bando de fracotes...

 

— Okay, agora vamos encontrar o resto do pessoal – diz Amadeus se virando para o colega – se ainda estamos na SPE, então o resto também deve estar, e nem todos tem as capacidades ofensivas como nós dois – ele diz, deduzindo que ainda estavam no local, mas não tendo nenhuma certeza – temos que ajuda-los, devemos isso a eles, principalmente por que fomos os primeiros a agir e estragar o plano da Danger, ela provavelmente tinha uma estratégia para cuidar daquele vilão e nós atrapalhamos...

 

— Se você quer encontrar os outros, fique à vontade – Flash diz com um tom de desprezo – mas eu vou esmagar aquele diabinho de m*rda...

 

— Ahn? Você tá brincando né? Ele escapou dos nossos ataques como se fosse nada – Amadeus tenta justificar – qual é cara, não seja idiota...

 

— Cala boca! Eu vou acabar com ele porque ele é a rota de entrada e saída deles! – Flash, mesmo agressivamente, tenta explicar seu raciocínio – se acabarmos com ele vamos prende-los aqui e eles pagarão pelo que fizeram!

Enquanto a discussão ocorria, um vilão com Individualidade de camuflagem, que estava escondido durante todo esse tempo, começa a se aproximar furtivamente dos dois garotos, se aproveitando da distração para armar uma emboscada; descendo silenciosamente do teto de onde estava grudado, ele se posiciona atrás de Flash, e, retirando uma lâmina do meio de suas vestes, ele avança na direção do garoto. Mas o que ele não esperava era a percepção e os reflexos do garoto; que rapidamente cobre seu braço com a gosma negra, rapidamente pegando a cabeça do vilão e a batendo no chão com enorme força, agachando no processo.

— De qualquer maneira... – ele diz calmamente ao encara a cabeça do vilão, que mais parecia um camaleão, esmagada pelo impacto – se todos os vilões forem fracotes que nem esses, então nossos colegas vão dar conta...

 

— Uou... esse tempo de reação foi incrível! – diz Amadeus impressionado, mas não era a única coisa – e... desde quando você age tão calmo e racionalmente? Geralmente o seu estilo é mais... agressivo? – Amadeus tenta achar um adjetivo, mas esse é o melhor que consegue pensar ao lembrar de todos os rompantes de fúria que já havia presenciado... e eles só se conheciam a alguns dias...

 

— EU SOU SEMPRE CALMO RACIONAL SEU ABACATE MUTANTE! – Flash diz nervoso

 

— Agora sim parece mais você! – o garoto responde

 

— Tanto faz... – Flash se levanta, jogando seu adversário desmaiado na pilha com os outros – Vá procurar os outros se quiser...

 

— Ei, espera aí – Amadeus faz com que Flash pare de andar – acho que o que você está realmente dizendo, é que você confia nos nosso colegas, e isso é o início para conseguir trabalhar em equipe – ele diz assumindo sua forma verde e dando um joinha para o outro moreno, que o encarava sem apresentar nenhuma expressão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Zona de Fogo

Os três vilões presentes se moviam em grupo por entre os prédios e focos de incêndio, procurando pela garota de macacão branco com o rabo-de-cavalo para fora. Eles param em uma encruzilhada ao perceberem que a haviam perdido de vista

— Droga ela é muito rápida... – um deles diz e todos se viram para correr cada um em uma direção diferente para cobrirem mais terreno

Mal sabia um deles, que quando passava por um beco, foi atingido por um chute no rosto que o fez cambalear para trás; seguido de diversos arranhões de garras afiadas e outro chute que o fez cair. Ava então se levanta e ouve os outros vilões identificando sua posição, ela então dá as costas e volta a correr

“Eu tenho que ajudar os outros...” Ela pensa consigo mesma sem parar de correr

 

 

 

 

Zona de Tempestade

Enquanto dois vilões procuravam pelos estudantes, um deles é surpreendido pelo garoto vestindo o manto negro aparece, materializado do ar, e desfere um chute com ambos os pés em suas costas. O chute em si não era nada muito poderoso, mas foi suficiente para irritá-lo. O vilão juntamente com sua colega, então partem na direção do menino que agora corria na direção de um beco, com seu manto o protegendo da chuva. Mas quando eles viram, conseguem apenas ver o garoto sumindo em uma nuvem de fumaça negra e ambos são surpreendidos com um grito;

— Eu sou Groot! – o adolescente alienígena então enfia sues braços no chão, quebrando o concreto e fazendo-os crescer em uma velocidade insana, ondulando pelo chão, até que saem e empurram os dois vilões na direção da parede de um prédio, e os fazendo desmaiar com o impacto

Tyrone então aparece ao lado de seu colega;

— Com esses são seis. Estamos reduzindo o número deles, mas muito lentamente... – o garoto diz encarando as nuvens de chuva artificiais – espero que ajude no longo prazo...

 

— Eu sou Groot...

 

 

 

 

 

— Isso acaba aqui! – o vilão diz aparecendo no caminho de Pietro, com suas espadas em punho, pronto para desferir um golpe fatal no garoto.

Pietro não tinha como parar, e o chão era liso demais para fazer uma curva tão fechada, ele trombaria no vilão de qualquer maneira, sua única esperança era que um milagre acontecesse, e aconteceu. Uma energia vermelha passa por baixo de Pietro e prende o vilão, o fazendo levantar a alguns metros do chão. O garoto se impressiona pelo ocorrido e logo sorri, reconhecendo aquela energia;

— Seu maior erro foi tirar a atenção de nós! – a morena Wanda diz, enquanto tinha suor escorrendo do rosto enquanto mantinha uma esfera de energia escarlate entre as mãos, mantendo o inimigo suspenso – vai Pietro!!! – ela diz utilizando suas últimas forças para mandar o adversário pelos ares enquanto seu irmão continuava a correr

Pietro então consegue alcançar a porta e começa a tentar abri-la por força, ele não era o mais musculoso certamente, mas ele precisava conseguir, rapidamente se animando pela fresta que conseguira produzir

— Volta aqui! – mesmo no ar, o homem começa a se envolver na névoa negra, provavelmente se preparando para o teletransporte

 

— Não tão rápido! – Kamala grita ao utilizar sua individualidade, aumentando o comprimento de seu braço e o tamanho de seu punho, conseguindo alcançá-lo mesmo no ar e agarrá-lo por inteiro – Luke, Danny!!! – com um movimento rápido ela lança o na direção dos dois colegas

Sem entender o que ocorria, o vilão se vê caindo na direção do garoto de máscara e do moreno alto, que preparam suas individualidades, um simplesmente fechando o punho, e o outro iluminando o seu próprio, e o socam ao mesmo tempo, o mandando pelos ares na direção oposta de Pietro.

O homem só tem tempo de registrar o platinado conseguindo abrir uma fresta grande o suficiente para que pudesse passar, logo a utilizando e saindo do local rapidamente, com o objetivo de chamar ajuda.

“Ele vai chamar reforço...” ele pensa ainda no ar “es ist vorbei, está acabado”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porém, no meio da parte central da SPE, as coisas não estavam das mais otimistas. O herói cego havia sido completamente imobilizado e dominado pela criatura gigante. A mesma forçava o corpo do herói para baixo enquanto torcia seu braço direito como se fosse um galho seco;

— Agh!!! – Matthew urra de dor ao sentir seus ossos serem estraçalhados e o sangue quente começar a escorrer pelos seus dedos

 

— Você tem a capacidade de confundir os sentidos dos outros e aguçar os seus próprios, é irritante com certeza, mas nada muito impressionante – o jovem vilão diz, não parecendo afetado pela cena grotesca a sua frente – quando frente a frente com poder bruto imenso, você pode ser facilmente considerado como uma criança sem individualidade...

Matthew sabia que ele não podia, ou melhor, não conseguiria fazer nada; estava completamente imobilizado, ossos quebrados e a criatura que o atacava não era viva, não tinha como confundir uma máquina. Seu poder não era nenhum grito sônico destrutivo, ou seja, inútil contra coisas não vivas.

— Não, não... – Kei agachava atrás da mureta, abraçando seus joelhos enquanto lágrimas se acumulavam em seus olhos – eu não consigo mais assistir isso – ele diz se sentindo tonto e nauseado – deveríamos estar saindo daqui o mais rápido possível, não?...

Nenhum dos dois colegas tinha a capacidade de lhe responder, ambos vidrados no que acontecia, milhares de coisas passando por suas mentes ao mesmo tempo, mas nenhum estímulo para conseguirem se manter de pé.

E então, se materializando do ar, acompanhado da fumaça negra e vermelha, o homem diabo aparece ao lado do jovem vilão, mexia a mandíbula enquanto encarava a cena de quebra de ossos.

— Ezekiel Stane... – ele diz, provavelmente se referindo ao jovem moreno, mas, mesmo assim, não o encarando

 

— Azazel – ele diz, levemente virando a cabeça para o companheiro – você conseguiu matar Danger?

 

— A heroína de resgate não será mais um problema, ela está fora de combate – ele então suspira levemente antes de liberar a bomba – mas tiveram algumas crianças que eu não consegui transportar, e uma delas conseguiu fugir da instalação...

 

—...- o jovem nada fala ao ouvir essa informação, mas ele abaixa a cabeça, seus punhos se fecham e ele passa a respirar forte e rapidamente – Azazel... seu idiota, se você não fosse uma peça chave do nosso plano, eu te mataria sem pestanejar... – ele diz soando mais nervoso do que em qualquer outro momento até agora, até que ele para, solta um suspiro e passa a esfregar os olhos – bem, o estrago já está feito, não é como se a gente fosse aguentar contra vários profissionais, de volta a preparação, e eu esperançoso que poderíamos acabar tudo hoje, m*rda... vamos embora logo...

Depois de ter dito isso, e ao ser ouvido pelos três alunos escondidos nas proximidades, Kei não podia deixar de sentir uma rajada de alívio lhe passar pelo corpo ao pensar que tudo aquilo acabaria em instantes;

— Huh? Eu ouvi isso direito? – pergunta Kei ao virar na direção dos vilões, espiando por cima da mureta – eles vão simplesmente ir embora?

 

— É o que parece... – responde Gwen de uma maneira séria, sem desgrudar os olhos da cena que ocorria em sua frente

 

—... – Kei para por um momento, seus olhos se enchendo de lágrimas de alívio e o mesmo pula na direção de Gwen, com um objetivo pouco nobre, para comemorar – que incrível! Estamos salvos e não precisamos lutar! – ele sussurra/grita para a garota, mas antes que pudesse encostar na garota, a mesma estende o braço e o para no meio da trajetória, com a mão em seu rosto, o impedindo de falar e se mover

 

 — Eu tenho um mal pressentimento sobre isso Peter – ela diz baixinho, com um leve tremor na voz, indicando que estava assustada, algo que ela nunca havia demonstrado para o moreno

 

— É certamente estranho que eles queiram recuar neste momento, mesmo que os heróis estejam a caminho... – Peter diz e começa a tentar entender a situação; sendo Homem-de-Ferro o professor mais rápido, ele certamente conseguiria chegar lá primeiro, e o objetivo deles não era mata-lo? Não seria essa a melhor chance deles? O que estava realmente acontecendo?

 

— Mas antes de irmos, vamos deixar algo que certamente quebrará o símbolo da paz: vamos destruir seu orgulho – ele diz se virando na direção das três crianças escondidas, as encarando por míseros milésimos de segundo com seu olhar psicótico por detrás de sua franja caída, antes de se aproximar delas em uma velocidade surreal. De alguma forma o sentido-aranha de Peter não havia disparado, e ele então pode perceber o vilão já próximo deles e com uma de suas mãos sobre Gwen, as pontas dos dedos brilhando com uma cor alaranjada – vamos fazer isso doer!

Peter então vê tudo em câmera lenta; o braço do vilão lentamente se aproximando do rosto de Gwen, e tudo que passava pela cabeça do moreno eram os flashbacks do cotovelo do sr. Murdock, completamente em carne viva e com o uniforme derretido e grudado em sua pele. O que poderia acontecer com a garota era algo que dava náuseas no garoto. Mas a poucos centímetros do rosto da menina, o vilão para, seu sorriso sádico é automaticamente transformado em uma careta de dor, e ele trás sua mão para segurar sua cabeça enquanto tremia;

— Vo-você se acha m-muito legal n-não é mesmo? Demolidor? – o jovem diz tremendo e rangendo os dentes enquanto se virava para o herói profissional que utilizava suas últimas energia para ativar sua individualidade e incomodar o vilão com uma dor de cabeça terrível. O herói tinha sangue escorrendo por todo seu rosto, seus olhos não se focavam em nada específico, e ele contraia os lábios para o assovio, era visível o esforço além do limite que ele estava exercendo.

O robô negro então parece obedecer os comandos implícitos de seu mestre e em um único movimento, bate o rosto do herói no chão, o silenciando de vez de sua individualidade e o impedindo de prestar qualquer ajuda para seus alunos.

Se aproveitando da pequena janela de oportunidade que a intervenção de seu professor lhe proporcionou, Peter salta de trás da mureta na direção de seu adversário, ele precisava impedi-lo antes que retomasse a consciência completa e decidisse matar novamente. Disparando uma teia no vilão ele então logo a puxa com o objetivo de aumentar sua força e se aproximar dele;

“Droga, droga, droga! Esse cara é claramente diferente dos outros que enfrentamos antes! EU tenho que salvar a Gwen e nos tirar daqui!”

— Você! Deixa ela em paz! – ele diz diminuído a distância entre os dois e o golpeando com toda a sua força.

O garoto fecha seus olhos logo no momento do impacto, mas de qualquer maneira, um enorme barulho é reverberado da área de contato e uma onda de choque é dispersa por alguns metros ao seu redor, levantando um pouco de poeira no processo.

Porém, ao abrir os olhos, Peter se depara com uma das piores situações possíveis; de algum modo, o robô negro conseguiu se deslocar de onde estava o professor Murdock até ali para proteger seu mestre em questão de segundos, nem mesmo seu sentido aranha conseguiu lhe avisar disso. Mas para piorar, ao observar o robô, especificamente na área que havia golpeado, ele percebe que não havia feito dano nenhum em sua estrutura.

“...mas se eles realmente se preparam tanto, significa que eles conseguiram achar um jeito de matá-lo, certo?” Peter relembra das palavras de Gwen enquanto aquele monstro de ferro lhe encarava com seu rosto sem expressão, apenas com os dois pontos amarelos que lhe serviam de olhos

“Sem chance...” ele pensa ainda não acreditando no que via, algo capaz de matar o Homem-de-Ferro

— Ora, ora, ora, você é bastante poderoso! Esse seu ataque, você é discípulo de algum herói? – o jovem vilão diz sem encarar Peter, mas fazendo caretas como se conversasse com ele – bem, não importa, já estou cheio de você!

Como se fosse alguma espécie de comando, logo que ele disse isso, o robô em um movimento rápido agarra o braço estendido do garoto com sua mão direita e começa a levantar a esquerda, provavelmente para dar o golpe final;

— Peter! – Gwen rapidamente dá um tapa no braço do homem que estava prestes a derreter sua cara, rapidamente se focando e começando a criar uma fenda rosa na frente do menino para impedir o ataque do robô. Mas mesmo assim, o vilão responsável pelo ataque, agora sem o efeito da individualidade de Demolidor, começa a aproximar suas mãos nos rostos de Gwen e Kei, pronto para tornar aquelas crianças em avisos para o herói número 1...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

... até que de repente, um faixo vermelho corta um buraco na porta principal. Derretendo o ferro em questão de segundos, e o pedaço é arrancado por uma explosão que levanta bastante fumaça, chamando a atenção dos alunos ali perto, mas também dos vilões, que interrompem seus ataques no meio do caminho ao ouvirem a comoção.

E então, do meio da fumaça se ouvem passos, passos pesados e com sons mecânicos acompanhando o movimento. Uma armadura vermelha e dourada é reconhecida e do meio da poeira, mais que um herói, um símbolo surge, levantando a moral de todos os alunos próximos da entrada e trazendo esperança aos seus corações.

“Todos nós, até mesmo nossos professores, estávamos com medo. O mal que enfrentávamos havia coberto nossos corações com medo. Mas quanto mais profunda é a escuridão a sua volta, mais claro a luz brilha, quando um raio de esperança aparece!”

— Eu não conseguia parar essa pulga atrás da minha orelha, ao sentir que algo não estava indo bem quando Danger e Demolidor não respondiam as minhas chamadas – ele diz passando por seus alunos enquanto falava – então eu me apressei e voei para cá, passando pelo jovem Maximoff no caminho, e ele me contou o que estava acontecendo!

Tony então reflete em tudo o que acontecera, se ele não tivesse agido como heróizinho de manhã, seus alunos não teriam passado por esse terror e seus colegas não estariam em maus bocados agora. Mas nada disso importava mais, ele precisava agora era tranquilizá-los, como o símbolo da paz.

— Não temam alunos, eu estou aqui! – Homem-de-Ferro fala de dentro do seu capacete, mas seu tom de voz é muito diferente do habitual, mais séria do que nunca antes ouvida.

 

 

 

— E-estamos salvos!!! – Kei vibra de felicidade ao ver o herói e quase no mesmo instante sendo esquecido pelo vilão e o robô

 

— Ele está aqui, Homem-de-Ferro – Peter diz baixo enquanto Gwen o ajudava a se levantar depois que o robô lhe havia soltado. Diversos pensamentos lhe rondavam a mente, tanto o alívio de ver seu professor e ídolo chegar para ajudar, quanto o pensamento sombrio de que esse era o objetivo dos vilões e ele talvez não saia daqui vivo...

 

— Parece que nosso filminho vai ter uma parte 2... – comenta o vilão para si mesmo, com seus cabelos caindo sobre os olhos e encarando o herói n1 parado no topo da escada principal – depois de todo esse tempo, o heróico Homem-de-Lata aparece...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

— Caraca mano, é o Homem-de-Ferro – um dos criminosos diz aterrorizado ao encarar a armadura vermelha e dourada – eu nunca vi ele ao vivo

 

— Eu não esperava que ele fosse tão grande... – outro comenta, igualmente aterrorizado

 

— Não é hora de pensar nisso! – outro diz tentando fazê-los se concentrar, se o atingirmos agora ele não vai conseguir...

Mas antes que eles pudessem fazer qualquer coisa, diversas explosões ocorrem aos seus pés, os jogando para longe enquanto um vulto vermelho voava a uma velocidade insana em sua frente. E quando a poeira abaixa, Homem-de-Ferro está ao lado do colega herói, checando seus sinais vitais e com os vilões desmaiados mais para trás.

— Foi mal vermelho, a culpa foi toda minha... – ele diz ao perceber que a vida do colega estava por um fio – eu deveria ter estado aqui – ele diz se virando para seus três alunos a sua frente atrás do que pareciam ser os dois vilões

Sem nem precisar se mexer, ele utiliza pedaços da armadura que voam em uma velocidade insana, disparando de suas costas e se prendendo nas roupas dos alunos; com isso mudando a trajetória e os trazendo aos seus pés. Os três então encaram o arredor, não tendo percebido muito o que havia acontecido, mas que estavam agora aos pés do Homem-de-Ferro, com o professor Murdock desmaiado também.

— Vão, ele não tem muito tempo – o herói diz para as crianças se referindo ao herói cego

 

— Sim senhor! – Kei e Gwen respondem, a menina indo verificar o professor e Kei rabiscando seu caderno rapidamente. Enquanto Peter seguia apenas encarando o professor e herói

 

 

 

 

 

 

— Não, não, não não não não não não não... não era pra ser desse jeito – o jovem vilão diz ao encarar o herói, apertando os punhos, ele rapidamente pega de seu cinto uma pacote com algo pastoso dentro, o rasga e começa a consumir o que tem dentro, até acabar, ele então limpa a boca com o braço e volta a falar consigo mesmo, um pouco mais calmo – sua armadura continua rápida Doutor, eu não esperava que ele estivesse tão rápido! Mas ele não é tão rápido como antes, então parece que sua teoria estava certa... Homem-de-Ferro está realmente ficando mais fraco...

 

 

 

 

 

 

 

 

Ao observar o herói se afastando, Peter rapidamente se afasta dos colegas e do herói desmaiado. Ele sabia que Homem-de-Ferro era sua única esperança, mas ele não podia mandar ele em direção ao perigo depois de ver o que aquele robô era capaz;

— Sr. Stark você não pode ir para lá! Aquele robô, tomou a força total do meu soco e não lhe fez efeito nenhum, ele é forte demais... – mas antes que Peter pudesse continuar com seu monólogo, Stark apenas levanta um dos braços e fecha o punho para indicar que o menino ficasse quieto

 

— Não se preocupe jovem Parker – ele diz então olhando o menino por cima do ombro – eu cuido disso – e então se volta para os vilões novamente

Peter então decide confiar em seu mentor e volta para seus colegas que tentavam arrumar a melhor forma de levarem o professor Murdock para longe;

— Qual é o plano? – ele pergunta se virando para Gwen, já que Kei rabiscava seu caderno furiosamente

 

— Kei vai trazer um dos monstrengos para ajudar... – Gwen responde e então ambos ouvem a voz do menino baixinho

 

— E... pronto! – ele diz então arrancando a folha desenhada e a jogando no chão. De onde sai um clarão verde e uma forma surge como se formada do puro ar.

Uma criatura bípede, que se assemelhava a uma espécie de homem inseto; com dois metros e meio de altura, pele verde, pés e mãos com garras vermelhas, asas e grandes olhos roxos e pequenas antenas na cabeça insectóide. Mas o mais estranho não foi ele em si, mas foi o que começou a falar, ao colocar uma das patas estendida e a outra cobrindo os olhos;

— Saiba, ó mundo mortal! Saiba e lamente! Saiba que o poderoso Scragg deseja que haja uma resolução pacífica para esse conflito! Mas infelizmente...

 

— Scragg! – Kei dá um grito irritado – corta o Sheakspeare! Eu não te invoquei para lutar!

 

— Não? – a criatura pergunta ao abaixar e ficar cara a cara com seu criador

 

— Não, precisamos que nos leve para a saída e precisamos levar ele em segurança! – Kei diz apontando para o professor

 

— Ora! Alegrem-se ó mortais! Suas orações foram atendidas! O poderoso Scragg utilizara sua presença para ajudar os menos afortunados!

 

— Scragg!

 

— Tá bom, tá bom, tô indo! – ele diz, logo se abaixando na direção do corpo do professor e começando a soltar uma teia muito parecida com a de Peter pela boca, e usando suas mãos, ele enrola o professor nessa teia, formando um casulo protetor, e o segurando firme, mas levemente com as patas e abrindo suas asas

 

— Todos a bordo! – Kei diz logo nas costas da criatura e se posicionando atrás de sua cabeça, segurando suas antenas e Gwen o seguindo logo em seguida. Peter demora um pouco mais, encarando o herói número 1 antes de subir no monstro, agarrar a cintura de Gwen e o tal Scragg decolando, batendo suas asas roxas para voar

 

 

 

 

 

 

Vendo seus alunos se afastarem do perigo imediato, Homem-de-Ferro se vira para aquele que parecia ser o orquestrador de tudo aquilo, o jovem de cabelos castanhos, roupas avermelhados e um olhar sinistro, ele estava parado lhe encarando; ele precisava neutralizá-lo o mais rápido possível!

Acionando os propulsores nos pés e ativando uma lâmina de energia em cada um de seus braços, o herói avança em sua direção com as lâminas cruzadas na frente do seu rosto, e quando estava prestes a realizar o corte em “X”, o vilão fala calmamente;

— Sentinela – e no mesmo segundo o enorme robô negro aparece em sua frente e toma a força total do golpe...Mas o que deveria ter acabado com a maioria dos vilões, não fez nenhum arranhão nas escamas escuras daquela máquina
A criatura então encara Tony com os pequenos olhos amarelos e em um movimento rápido tenta agarrá-lo, mas o herói se utiliza do seus propulsores e escapa por pouco dos braços do robô.

Retomando a postura, o herói então cria uma espécie de marreta em seu punho direito, com um propulsor no cotovelo e tenta acertar a criatura no rosto, tentando alguma espécie de ponto fraco, mas nada de diferente acontece.

Voando para trás para se manter a uma distância um pouco maior do adversário, o herói passa a lançar suas rajadas de energia na criatura, mirando em diversos pontos, mas nada parece abalar a criatura que continua a segui-lo na tentativa de o agarrar.

— Pelo visto não adianta onde eu te acerto não é mesmo? – o herói diz ainda desviando das investidas da criatura e tentando diversas maneiras de afetá-lo; chamas, laser, pancadas, mas nada parece funcionar

 

— Isso é por que nosso querido Sentinela foi projetado para ter absorção de energia – o jovem vilão diz sorrindo ao ver o herói e sua criação batalhando – é claro que o único jeito de derrota-lo seria chegando até sua fonte de energia, mas não é como se ele fosse esperar você fazer isso sentado não é mesmo? Parece que você finalmente encontrou seu pária

 

 — Valeu por revelar a fraqueza dele! – Homem de Ferro responde em seu jeito mais presunçoso de ser; logo se afastando mais do Sentinela e lançando uma espécie de gosma em seus pés, que rapidamente se solidifica, o impedindo de sair do lugar – agora tenho que enfraquece-lo! – o herói diz logo então fazendo projéteis se destacarem de suas costas, se lançando da armadura em direção ao robô e explodindo juntas ao contato.

A explosão conjunta lança uma onda de vento e uma rajada de calor junto com o levantar de poeira e fumaça. Chamando a atenção de todos os alunos que assistiam a luta de longe;

— Ae! Toma essa, cérebro de lata! – Luke diz animado ao assistir a luta a uma boa distância – é isso que vocês vilões ganham por subestimarem ele!

Todos os alunos soltam suspiros aliviados, confiantes de que tudo ficaria bem no final.

— Vocês viram aquilo!? Aqueles acessórios causaram uma explosão gigantesca! O Homem-de-Ferro está em um nível completamente diferente! – diz Kei observando a luta de cima de Scragg, que planava em direção a saída

 

— E mesmo assim ele fica criando apelidos para todos nós... – comenta Gwen ao lembrar do professor chamando Reyes de ‘Fantasminha’ ou Hee de ‘Elsa Coreana’

Mesmo com toda a onda de otimismo que agora substituía a angústia no coração de seus colegas, Peter não conseguia deixar de se preocupar e quere ajudar. Porém ele sabia que se tentasse ajudar, poderia ser pego como refém e acabaria apenas piorando a situação.

— Pega ele! Chuta bem nos países baixos!!! – Kei grita animado, girando um punho e usando o outro para aumentar o alcance de sua voz

 

— Será que nos preocupamos a toa? O Homem-de-Ferro é imparável! – Gwen diz também na onda de animação de Kei

Porém Peter sabia a verdade. Ele havia lido a caminho do colégio sobre todas as ações que o professor havia realizado de manhã nos jornais. E também identificara que a conversa inicial entre Danger e Demolidor deveria ser algo relacionado ao limite que ele havia atingido, por isso sua ausência. O garoto era o único que sabia da real condição do Homem-de-Ferro; sabia que ele não podia estar usando sua armadura e que ele usava a máscara para esconder seu medo, mas que mesmo assim continuava sendo o símbolo da paz.

“Ele está nos salvando... mas a que preço? Todos estão torcendo por ele, mas eles não sabem o real perigo que ele está passando”

 

Porém, quando a poeira da explosão abaixa, o terror retorna. O robô continuava com os pés no lugar, sem ter saído, mas agora havia um portal vermelho em sua cintura, que tinha abertura atrás do herói número 1, de onde saía a parte superior da criatura e que segurava o herói, amassando a armadura onde se encontravam seus dedos;

— Arg! Qual é, isso deve ser trapaça! – o herói diz observando sua situação

 

— Impressionante – o jovem diz observando o herói enquanto coça o queixo – você estava tentando restringir o Sentinela para então tentar chegar até seu núcleo. Mas desculpa estragar a festa, mas ele é resistente demais, não iria funcionar de qualquer jeito. – ele então se vira para seu companheiro – muito bem Azazel, agora temos ele exatamente onde queremos

Tony sente então os dedos de seu inimigo começarem a rotacionar em alta velocidade, funcionando como uma furadeira para tentar penetrar sua armadura, ele conseguia reconstruí-la automaticamente, mas havia um limite. Sem conseguir se soltar, ele passa para o plano B; lábia.

— Jura que esse é o melhor que vocês sabem fazer? Vocês pegaram o cara errado! Melhor fugirem agora antes que as coisas compliquem pro lado de vocês...

 

— Azazel – o vilão diz, não parecendo nada abalado com as palavras do herói

 

— Geralmente eu não gostaria de ter sangue dentro dos meus portais – o homem vermelho diz em seu sotaque alemão - aber ich werde eine Ausnahme machen, mas eu vou abrir uma exceção para um herói tão grande quanto você...

“...como você é rápido demais, Sentinela precisou te restringir. E depois que ele lhe colocar atravessado em um dos portais, eu te espremerei até partir ao meio!” o vilão diz se apreciando com a fantasia

— Eu vou apreciar muito te fazer em pedaços!

 

 

 

— Gwen, tenha certeza que o Sr. Murdock ficara bem! – diz Peter olhando para a situação que seu mentor se encontrava no momento

 

— Ah, tudo bem, mas o que você vai fazer? – ela pergunta encarando o amigo

 

— Uma besteira com certeza... – ele diz, e então salta das costas de Scragg, prendendo uma teia na pata da criatura para amortecer sua queda, e logo que chega ao chão, dispara na direção do herói número um

 

— Eu entendi a referência! – ela grita para Peter ao se afastar

 

— Você ficou maluco!? – grita Kei ao perceber a comoção atrás de si

 

“Homem de Ferro, eu não vou deixar que te matem...Ainda há tanto que eu quero que me ensine; isso não pode ser como tudo termina, não pode! Eu tô chegando!!!” Ele pensa e então salta na direção do confronto

Tony percebe a aproximação de seu pupilo e tenta dizer alguma coisa, mas antes que seus pensamentos pudessem se converter em frases, o vilão vermelho se teletransporte em um piscar de olhos e fica na frente do menino, o impedindo de acessar o confronto e com uma espada em punho apontando para o garoto – wie dumm, quão estúpido...

Mas antes que qualquer contato pudesse ser feito entre a lâmina e o garoto, uma terceira figura entra em jogo. Pulando encima do vilão, o agarrando com uma mão negra gigante e o afastando de Peter. Portando uma expressão animalesca, ninguém menos que Flash;

— Sai da minha frente Parker!!! – ele diz para Peter enquanto o mesmo se afastava e ele prende o pescoço do vilão e o força contra o chão

Mas antes que Peter pudesse realmente compreender o que estava acontecendo, uma rajada de gelo passa por perto dele e chega até os pés do Sentinela, subindo e o congelando até que para em seus antebraços, o impedindo de se mover. E juntamente com isso, duas correntes surgem de trás do herói número um e se enrolam nas mãos, por entre os dedos, do robô, o impedindo de perfurar ainda mais a armadura do herói.

“Gelo e correntes...” pensa o herói “...isso significa que o Reyes e a Hee estão aqui também”

E estavam; a poucos metros do confronto se encontrava a dupla. A garota estava com as mãos no chão ao utilizar seu poder, mas logo se levantando e limpando as mãos. Enquanto o garoto se mantinha firme, com ambas as correntes esticadas e enroladas em sua mão, mantendo o inimigo parado com sua própria força;

— Um dos seus capangas mal-treinados me disse que vocês estão aqui por que acham que conseguem matar o Homem-de-Ferro... – ele diz em sua forma monótona e séria

 

— Logo depois de um leve interrogatório – a menina diz mandando uma piscada para Reyes, que apenas bufa de irritação

Se utilizando da fraqueza momentânea do monstro imposta por seus alunos, Tony então consegue soltar os dedos do vilão de sua armadura, se utilizando de seus propulsores para escapar de seu alcance e reagrupar. Felizmente os danos não haviam sido muito severos, então ele rapidamente regenera os estragos, mas isso consumira uma boa quantia de energia...

Se utilizando da distração causada por seus colegas, Amadeus tenta esmagar o vilão que parecia coordenar tudo aquilo. Em sua forma verde, ele tenta utilizar os dois braços em conjunto para esmagar o adversário, mas o mesmo percebe sua movimentação e se afasta antes do impacto;

— Droga, isso teria sido muito legal – o garoto diz para si mesmo e se afasta para perto dos colegas, já que já havia desperdiçado o efeito surpresa.

 

— Agora eu te peguei seu diabinho de m*rda – Flash diz com um olhar psicótico para o vilão preso embaixo de si

 

— O símbolo da paz não perecerá para delinquentes como vocês – diz Reyes de forma seca para os vilões, enquanto segurava as mãos do robô

 

— Flash... todo mundo... – Peter diz admirado ao observar seus colegas vindo ao resgate do Homem de Ferro, e não consegue evitar algumas lágrimas de alívio que se acumulam em seus olhos, mas ele rapidamente as seca com a manga do uniforme e se coloca em posição de luta; com todos encarando o vilão restante

O mesmo encarava de volta com uma expressão neutra, enquanto passava os seus olhos por todas as crianças intrometidas que haviam arruinado seu momento.

— Azazel, como você deixou que esse moleque te pegasse? – ele diz parecendo mais incomodado do que qualquer outra coisa – você nos colocou em uma situação bastante complicada

 

— He! Você se descuidou seu vilão burro – zomba Flash – não foi tão difícil te decifrar; enquanto você tem os portais para mover outras coisas, seu jeito de teletransporte individual rápido é diferente, é como se você como um todo desaparecesse, por isso basta eu me conectar molecularmente a você que você não vai pra lugar nenhum sem que eu vá junto – Flash diz, mostrando seu intelecto e provavelmente acertando, pois o vilão se mexe um pouco, mostrando o quão frustrado estava, mas logo para ao sentir o aperto da mão de Flash em seu pescoço – Não se mova! Ou eu quebro o seu pescoço e transformo seus miolos em pudim!

 

— Ei, ei, ei! Isso não é lá algo muito heróico! – Amadeus comenta para o colega

 

— Essas crianças – começa a falar o jovem moreno – escaparam ilesas e conseguiram capturar meus dois homens mais fortes, elas são incríveis mesmo; fazem com que a Liga dos Vilões pareça um clube de amadores... – o rapaz diz em um tom levemente irritado. Mas logo se recompõe – Sentinela...

No mesmo instante, a enorme máquina humanóide entra em ação. Apertando os punhos, ele estoura as correntes de Reyes que o deixavam preso, o que faz o garoto dar uma leve cambaleada para trás. E então, seu corpo inteiro passa a emitir um brilho alaranjado e o gelo em sua volta passa a soltar vapor e derreter. Por fim, ele se levanta do portal onde estava com os braços, estourando as travas em seus pés no processo, e se colocando de pé, novo em folha, na frente do herói e seus alunos.

— Para trás todos! – diz Homem de Ferro, ao observar o vilão demonstrando um outro poder – O que é isso? Pensei que você havia dito que o poder dele é absorção de energia

 

— Não é como seu eu tivesse que ter dito a verdade para você – diz o rapaz parecendo se divertir com aquilo – mas eu também não disse que aquele era o único poder dele, ele também tem liberação de energia na forma de calor. O Sentinela foi programado para te derrotar mesmo com 100% do seu poder. Ele é basicamente um saco de pancadas especial que bate de volta

Os quatro alunos de pé rapidamente se colocam em posição de luta, esperando pelo momento certo ou por qualquer movimento do monstro de metal; eles precisavam estar prontos para tudo

— Primeiro, temos que libertar nossa rota de fuga... – ele diz se referindo ao vilão vermelho, que no momento estava sendo preso por Flash – pega ele Sentinela

No mesmo segundo, a enorme máquina dispara na direção de Flash, no intuito de liberar Azazel. Ele se move de maneira tão rápida que ninguém conseguiu ver direito ele se movendo. E quando o monstro chega perto o suficiente de Flash, ele o atinge com um soco extremamente forte, o que faz outra nuvem de poeira se levantar e uma enorme rajada de vento lança os outros alunos para trás. E o corpo atingido, que eles pensavam ser Flash, bate com tudo em uma parede próxima.

Os estudantes então se recuperam e se levantam. Impressionados com a força daquele robô;

— Agh, tanta força... – Peter diz e então se lembra do colega, rapidamente olhando para onde ele estava anteriormente e observando o vilão vermelho ainda no chão e o monstro metálico abaixado ao seu lado, sem sinal do... – Flash!!!

 

— E-eu tô aqui seu nerd maldito – Peter olha para o lado e observa o colega, parecendo abismado com algo, mas não deixando sua raiva de fora

“Aquela velocidade, eu nem consegui ver ele se aproximando...” o moreno pensa irritado

— Como você chegou aqui tão rápido? – pergunta Amadeus impressionado

 

—... – Robbie rapidamente vira sua cabeça na direção do corpo que colidiu com a parede – não é óbvio? – ele pergunta irritado

 

— Olhem! – Seol diz apontando para o lugar que Reyes observava

Quando a poeira abaixou, os cinco conseguiram observar quem realmente tinha levado o impacto;

— Homem de Ferro! – grita Peter verbalizando a preocupação de todos ali presentes

O herói se encontrava em uma espécie de cratera vertical na parede, tinha os braços na frente do corpo, para aguentar melhor o impacto. Sua armadura estava agora toda arranhada e suja, e os movimentos dela acompanhavam o ofegar do herói; ele estava em maus bocados. Ele havia provavelmente trocado de lugar com Flash para salvar o moreno.

— Eles são só crianças... – o herói diz mais irritado – nem por isso você se segurou

 

— Não é como se eu tivesse muita escolha... – o vilão moreno lhe responde – ele estava ameaçando meu companheiro, além do mais, a última coisa que essas crianças são, são anjos; um psicopata, um monstro, um demônio, uma garota de gelo e um moleque que não tem noção da própria força; que quase me matou com um soco com força total, que tipo de herói está sendo ensinado aqui? Vocês heróis, escondendo quem realmente são, utilizando de violência gratuita me nome da justiça ou qualquer porcaria parecida. E você é pior ainda, o Símbolo da Paz, depois de gerar tanta guerra com os armamentos Stark, transformou a si mesmo em uma arma; mais um boneco de violência do governo e da supremacia americana! Mas não se preocupe, quando eu te deixar obsoleto, ninguém vai mais precisar de armas...

 

— Ok! Acho que já deu de ladainha! Você fala como se estivesse fazendo algo de bom, mas fala sério, pode admitir que você só faz isso por que gosta! – diz Homem de Ferro se colocando em posição de luta

 

— Por lazer certamente não é... – o vilão diz retirando a franja do rosto e encarando o herói – mas eu admito que gosto...

 

— Nós temos o maior número... – diz Robbie ao observar o professor se preparando

 

— Podemos derrota-los – Seol comenta concordando com o colega

 

— E agora que Flash conseguiu uma maneira de derrotar o vilão do teletransporte, temos uma chance – diz Peter analisando as vantagens que tinham

 

— E com a ajuda do Homem-de-Ferro vai ser moleza – diz Amadeus ativando sua individualidade e aumentando de tamanho – vamos nessa!

 

—Para trás! – o herói profissional diz dando alguns passos para frente e estendendo o braço como indicando que as crianças não se movessem – saiam daqui!

 

— Você se lembra que não estaria aqui se não fosse pela minha... – começa Reyes

 

— Nossa! – corta Seol

 

— Nossa – o garoto diz rangendo os dentes – se não fosse pela nossa ajuda, você precisa de nós – ele aponta para a garota com a cabeça, e a mesma dá um sorrisinho satisfeita

 

— Eu agradeço o apoio, mas eu cuido disso! – ele diz não se virando para seus alunos

 

— Mas você não pode, seu tempo está acaban... – Peter consegue impedir a si mesmo de dizer mais e se cala no meio da frase, mas felizmente seu professor apenas lhe levanta o polegar do punho fechado, indicando que ficaria tudo bem

 

— Sentinela, Azazel, matem-no, eu cuido dessas crianças enxeridas – o jovem, Stane, diz para seus companheiros

 

­— Sexta-Feira, análise – Tony diz baixo para a inteligência da armadura

 

“Receio que tenhamos por volta de um minuto da armadura ainda Sr. Stark”

 

— Vai ter que dar... – ele diz para si mesmo enquanto fechava o punho e ativava o modo “Iron Might” da armadura, aumentando o tamanho dos braços e peitoral e diminuindo a energia dos propulsores e outros aparelhos – por que eu sou; o Símbolo da Paz Mundial!

Antes que Stane pudesse se aproximar dos adolescentes, ambos Homem-de-Ferro e Sentinela disparam de seus lugares para o encontro um com o outro. Conectando os punhos em dois socos devastadores, que se chocam e criam uma onda de ar que afasta qualquer um de perto. E esses socos são seguidos de mais outro, e outro, cada um tão forte quanto o primeiro, e lançando rajadas de ar a cada vez.

Alguns poderiam achar a estratégia do Homem de Ferro estranha, já que ele não era um herói de combate corpo a corpo; mas ele tinha um plano. A Iron Might, inspirada no próprio Capitão América, era especializada em leitura de combate e luta de proximidade, ele havia identificado o padrão de luta do Sentinela e agora agia de acordo, socando exatamente o local que o robô bateria, não o deixando chegar próximo do reator Arc, que carregava lentamente.

— Ele vai lutar com o robô diretamente? – Peter pergunta para Flash enquanto ambos tentavam não ser levados pela rajada de ar, que felizmente também mantinha os outros dois vilões afastados

 

— Eles são rápidos! – Amadeus diz de volta a sua forma normal, também tentando não ser jogado, com Robbie e Seol ao seu lado, e com a garota agarrando o braço do colega para não ser levada

Se utilizando de propulsores nos cotovelos e antebraços, Tony seguia desferindo golpes precisos e calculados, exatamente onde a máquina monstruosa mirava, tudo para proteger seu córtex;

— Os heróis sempre vão achar um jeito de chutar essas bundas vilanescas – o herói diz rapidamente agarrando a criatura e ativando os propulsores de seus pés, apenas para dar um impulso forte o suficiente para lançar o Sentinela para cima, e com um movimento rápido, o lançar para baixo novamente, abrindo uma cratera no chão com o impacto.

Descendo e aterrissando perto do robô logo em seguida, com todos os alunos impressionados pela luta, ele ativa o golpe final;

— Agora uma lição de vida, talvez você já tenha escutado essa palavra antes, mas eu vou ensinar o que ela significa – ele diz encarando o monstro artificial que se levantava, rapidamente alterando seus punhos aumentados para canhões de energia, e com quatro placas de energia auxiliares saindo de suas costas, todas começando a lançar energia, a concentrando em sua frente – vão além!!! EXCELSIOR!!!

Usando os canhões nas mãos, ele dispara aquela quantidade massiva de energia, utilizando a energia do reator em seu peito conjuntamente, criando um feicho de luz e energia cegante, que é disparando no peito do Sentinela, e que, depois de segundos, é lançado para o alto, atingindo o teto da SPE, criando um buraco por onde o robô passa, fazendo chacoalhar o prédio inteiro, depois de mandar o vilão pelos ares, provavelmente a quilômetros de distância dali.

Todos os alunos se impressionam de maneiras diferentes; Tyrone, Groot e Ava, que sentem apenas o tremor, ficam extasiados por não saberem o que acontecia. Os alunos próximos da entrada; Luke, Danny, Tandy, Kamala, Wanda, e agora com Kei e Gwen que haviam chego, ficam impressionados ao ver a forma negra ser arremessada pelo teto depois de um clarão. Enquanto que os que viam o confronto de frente, estavam em choque pela quantidade de poder que o herói número 1 tinha, não conseguindo acreditar no que haviam visto. Nem mesmo Peter, que encarava seu Mentor, que recolhia os equipamentos e voltava a armadura ao seu modo habitual.

— Eu já não tenho idade pra isso... – o herói diz encarando os vilões restantes – se fosse à alguns anos, eu teria chutado a bunda daquele bicho com uma mão na roda, mas dessa vez tive que ser um pouco mais criativo – o herói então vê o aviso de perda de energia em seu visor e percebe a armadura começando a soltar fumaça; o tempo havia acabado, ele precisava terminar isso de uma vez por todas – muito bem, podem se render agora, todos queremos acabar isso rapidamente...

 

— Não, não, não e não! – o jovem vilão diz tremendo e bagunçando seus cabelos, coçando sua cabeça sem parar – Mais fraco é uma ova! Olha o que ele fez com o Sentinela! Ele trapaceou, como ele sempre faz...

 

 

 

 

 

 

 

De volta a área montanhosa, as duas garotas se encontravam em uma situação nada fácil. Na frente delas, o quase desacordado e esgotado Azari era segurado pela gola de seu uniforme por um vilão que não aparecera até aquele momento. Um homem não muito alto, mas que era maior que as duas garotas, tinha pele branca, era careca e com um nariz protuberante, mas o que chamava a atenção era a cicatriz que cobria o seu rosto, especialmente seus olhos, era do mesmo tom da pele, mas era como um vergão em formate de estrela. Além disso, vestia calças jeans e uma camiseta amarela por baixo de uma jaqueta de couro, e tinha uma espécie de colete que provavelmente auxiliava seus poderes.

—Muito bem meninas, paradinhas aí – ele diz debochado enquanto segurava o rapaz – sem poderes beleza? Eu só quero sair daqui, mais um passo e eu frito o amigo de vocês sacaram?

 

— Azari está certamente fora de combate – comenta Nico preocupada

 

Maldito villano, ele certamente nos pegou desprevenidas – diz Laura irritada, deixando escapar um pouco seu lado hispânico – devíamos ter esperado isso...

 

— Eu sinto uma espécie de camaradagem com outros usuários de individualidades elétricas, então eu não quero mata-lo – ele então estende a mão livre, que passa a ser percorrida por raios amarelo e faíscas – mas eu vou, se necessário! – ele diz um pouco mais firme, o que faz com que as garotas levantem os braços para mostrarem que não representavam perigo

 

— Tipo elétrico, então você é o desgraçado que está bloqueando o sinal não é? – pergunta Laura rangendo os dentes

 

— Uau, a esquentadinha tem cérebro também? Pensei que a asiática aí que te passava a cola das provas

 

—...- Laura estava chegando ao seu limite, sem querer, as garras de osso começavam a brotar por entre seus dedos; e ela pensava se conseguiria ser rápida o suficiente

 

— Nananinanão! – o vilão diz percebendo o que acontecia e novamente ativando sua individualidade – você pode até ser durona, mas o seu amigo aqui não é. Então retrai as garras gatinha, ninguém quer se arranhar hoje... – ele diz ainda sorrindo, e a garota obedece, retraindo as garras

Nico então tenta usar a distração do vilão com sua companheira para tentar pensar em algo. Ela passa a descer seus braços lentamente, se ela conseguisse simplesmente encostar em seu cajado, que estava preso em suas costas, e sussurrasse um feitiço, ela conseguiria os tirar dali. Mas novamente, a percepção do vilão jogou o plano por água a baixo.

— Ok, eu cansei de joguinhos! – ele diz apontando para Nico, que se assusta e volta a levantar os braços – vocês acham que eu sou idiota? Querem saber? Novo plano! – ele diz colocando a mão próxima do rosto de Azari, pronto para eletrocutá-lo – duas opções! Ou vocês morrem, ou o amiguinho de vocês morre! E aí, o que vai ser?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

— Droga, como isso pode acontecer! – reclama o jovem Stane, coçando o coro cabeludo e fazendo diversos fios de cabelo caírem no chão – fomo enganados por algum acaso? Ele não me parece nem um pouco enfraquecido!

 

— Ah, qual é! Já acabou? Você não tinha dito algo de me matar ou coisa do gênero? Eu tô me sentindo bem vivinho... – Tony diz tentando ao máximo se manter na armadura; deixando energia apenas para mantê-la de pé. O vilão grunhe com raiva ao ouvir as palavras do herói

 

— Uou, isso é intenso... – diz Flash impressionado com o tamanho da pressão daquela situação, mesmo para ele

 

— Ele parece ter a situação sob controle... – comenta Reys de forma neutra e inabalada

 

— Melhor voltarmos então com os outros, talvez eles precisem de ajuda... – comenta a coreana ao pensar no resto de seus colegas

 

— Bem lembrado – diz Amadeus que logo se vira para o último integrante do grupo – ei, Parker, você vem com a gente? Melhor deixarmos o Homem de Ferro cuidar do resto, a última coisa que queremos é sermos transformados em reféns e piorarmos a situação

Mas Peter nada ouvia do que o colega dizia; sua mente focada no herói número 1. Mesmo escondida pela poeira e fumaça, a fina e branca fumaça podia ser vista saindo da armadura, o que indicava que seu tempo havia acabado, ele não conseguiria mais usar a armadura para combate, por isso ele também não se mexia, provavelmente focando suas últimas energias em se manter de pé e falando, tentando afastar os vilões com a lábia...

 

...e a preocupação do menino não é só dele

— E aí? Como é que vai ser? Vai quere levar uma surra que nem seu monstrengo? – continuando com as palavras, Tony ficava cada vez mais preocupado com a demora dos vilões irem embora e dos seus colegas chegarem; ele sabia do seu limite, sabia que a qualquer momento a armadura se recolheria por falta de energia e aí sim ele seria morto

 

—Grrr – o jovem vilão, ainda não notando nada de estranho com o herói, continua coçando o couro cabeludo rapidamente, com cada vez mais cabelo caindo – se o Sentinela estivesse aqui, ele te partiria no meio e...

 

— Ezekiel Stane – chama sua atençaõ Azazel ao seu lado, o que faz com que o jovem pare para prestar atenção – aussehen, olhe, ele não está mais se movendo tanto, Sentinela provavelmente fez um bom estrago na armadura, e nossos capangas estão se recuperando, podemos derrota-lo se o atacarmos juntos antes que os outros heróis cheguem

 

— Nós temos uma chance... – Stane comenta abaixando seus braços e passando a encarar o herói por baixo da franja que lhe caia na frente do rosto

E era verdade; os criminosos que haviam sido nocauteados por Demolidor mais cedo, lentamente se levantavam, ainda um pouco atordoados, mas longe de imobilizados ou inúteis. Percebendo isso, os alunos percebem que sua rota de fuga estava bloqueada, e que agora não tinham escolha a não ser passar a força.

— Pelo visto vamos ter que lutar no final das contas – anuncia Amadeus para seus amigos ao assumir sua forma verde, e com Flash ao seu lado ativando a gosma negra em seus braços

 

— Parker! – Seol tenta chamar o garoto para os ajudar, mas o menino estava focado demais no herói a sua frente para perceber qualquer outra coisa

Vendo os vilões retomando a coragem para avançarem contra o herói, Peter fica estático, mas com a mente a mil; ele precisava ajudar de alguma maneira, ele sabia que qualquer movimento ou ativação e já era, Homem-de-Ferro seria morto, junto com a paz que reinava no mundo ocidental por causa dele. Mas infelizmente, os vilões agiram antes que o garoto.

 

 O jovem Stane começa uma nova investida na direção do herói, da mesma maneira que fizera com Demolidor, mas agora com Azazel logo atrás, com as espadas em punho, utilizando de sua agilidade para também se aproximar rapidamente do herói estacionado.

O garoto teve seus instintos agindo mais rápido que seu próprio cérebro; assim como havia acontecido com Flash e Carnificina, com Wanda e o robô gigante, acontecia agora com Homem-de-Ferro e aqueles dois vilões, que tinham como objetivo matar o herói. O garoto então dispara duas teias nos dois vilões, os atrasando para olharem o que acontecia, e com toda a força de suas pernas e braços, ele santa da direção dos vilões. Com os braços escorrendo sangue por entre as feridas, perfurando as próprias faixas, ele se prepara para o golpe de sua vida; se conseguisse acabar com o vilão vermelho, ou pelo menos atrasá-lo, eles teriam uma chance, uma única chance.

...grandes poderes...

— Deixa ele em paz!!! – o garoto grita ao se aproximar, pronto para o soco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

...grandes responsabilidades...

Mas no meio de sua trajetória, quando estava prestes a acertar o vilão; um portal se abre em sua lateral, e uma mão magra, pálida e com pequenos tubos nas pontas dos dedos, e cada um com um brilho alaranjado no interior surge. As lembranças do estrago que o vilão havia feito em Demolidor inundam a mente de Peter; ele estava tão perto, e agora, tudo parecia perdido.

— Você achava que eu iria cair no mesmo truque duas vezes!? – pergunta o vilão vermelho irritado

Peter vê o tempo passando lentamente, cada segundo uma eternidade do que parecia ser um destino imutável, então ele não conseguiria ser o herói número 1 no final das contas...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

...até que uma flecha se finca aos pés de Stane, e no mesmo segundo, ela explode. Causando uma explosão, tanto de força como cegante, o que faz com que os dois vilões sejam jogados para trás, os afastando do herói e do menino.

— Eles estão aqui! – diz Tony ao virar a cabeça para a entrada; a cavalaria havia chegado

 

No topo da escada, um herói em especial estava ajoelhado, com um arco em mãos e uma nova flecha na outra. O mesmo vestia um colete sem mangas preto e roxo, com uma aljava recheada de flechas nas costas e uma luva na mão com as flechas que só cobria dois dedos. O homem tinha cabelo loiro curto em um topete, com uma pele clra, um queixo quadrado e óculos com as lentes roxas também. Logo depois de disparar a primeira flecha, ele se vira para a esquerda, e depois de mirar por míseros segundos, ele dispara a segunda.

A flecha viaja com perfeição por meio das montanhas artificiais até chegar em seu alvo; a flecha encrava exatamente na lateral do corpo do vilão que mantinha Azari refém, e ao atingi-lo, o mesmo larga o garoto e é então eletrocutado com uma carga de energia muito maior que ele próprio aguentaria, o fazendo desmaiar.

— Mas que droga foi essa? – pergunta Laura ao ver o vilão desmaiando, e logo tirando suas garras

 

— São eles?... – diz Nico esperançosa ao entender quem havia chego, enquanto ajudava Azari a se levantar

 

 

— Mil perdões pelo atraso *quack*, mas eu trouxe os professores aqui o mais rápido que pude – diz o diretor da escola para seus alunos

Todos os alunos presentes no topo da escada encaram aquela cena com lágrimas de alívio nos olhos; ao verem um certo colega com a cavalaria

— Pietro! – a irmã do garoto diz feliz ao ver o irmão sorrindo para seus amigos

 

— Muito bem pessoal! Eu cumpri meu dever, e trouxe reforços! – ele diz estendendo os braços da direção de todo o corpo docente que se encontrava ao seu lado; nada mais nada menos que oito dos mais famosos heróis profissionais da atualidade

Mas os criminosos que se levantavam ou não sabiam dessa informação ou não se importavam. Com alguns deles correndo em direção as escadas, e outros disparando os diversos tipos de artilharia que suas individualidades produziam; Deadpool dá um passo a frente.

Abrindo sua pochete, ele tira dali um megafone, grande demais para caber dentro da pequena bolsa de couro, mas ninguém se importou em comentar esse fato, ou pelo menos, a maioria não se importou...

— Aí Batiman, de onde você tirou esse megafone? – pergunta Gwen dando um sorriso de lado, sabendo que se herói preferido pegaria a referência

 

— Lógico que foi do c* - ele diz dando uma piscadinha para a garota e logo se virando para os vilões com o megafone, o ligando e gritando – QUEM FOR CORNO PÕE A MÃO NO OUVIDO!!!

Uma enorme onde sonora é dispersa do megafone, o que faz com que os ataques a longa distância não cheguem até onde estavam, e todos os outros vilões passam a cobrir os ouvidos na tentativa de pararem com aquela dor de cabeça incessante e infernal; alguns até chegam desmaiar.

Se aproveitando da distração do colega, o herói androide Visão entra em combate. Voando de onde estava, ele entra em combate direto com os vilões ainda conscientes, mas que se recuperavam do dano nos ouvidos, desferindo golpes com sua força cibernética, e ativando sua Individualidade para se tornar intangível em momentos oportúnuos.

— Nossa prioridade é garantir a segurança de nossos estudantes *quack* - o diretor Howard diz no ombro de um dos professores, apontando e comandando as ações de seus subordinados

 

— Sim senhor – eles respondem

 

 

Um pouco afastado dali, ainda se recuperando da explosão, Stane observa as diversas explosões e barulhos vindos da área próxima a escada. Entendendo exatamente o que acontecia; os heróis haviam chegado, e sem o Sentinela, eles não eram páreos para aquela quantidade de profissionais.

— Droga, pelo visto não temos mais chance – ele diz se aproximando de Azazel que também se limpava da explosão – vamos embora, sobreviver para lutar um outro dia...

Ele é então interrompido por uma flecha que se aproxima e explode, lançando uma rede de corda no jovem vilão que o amarra e o derruba. Seu companheiro rapidamente usa uma de suas espadas e a corta, utilizando também seu rápido tempo de reação para formar um portal, que os protege das outras flechas que vinham logo em seguida.

Lass uns gehen, vamos embora! – o vilão vermelho diz os cobrindo com um portal com o objetivo de irem embora

 

— Eu talvez tenha perdido hoje, mas marque minhas palavras, seus dias estão contados! Homem-de-Ferro, Símbolo da Paz eu VOU matar você! – Stane diz com uma voz psicótica para o herói armadurado antes de ser completamente coberto pelo portal e transportado para longe

 

“Naquele dia, entendemos o que os heróis profissionais passam para nos protegerem, nos deixarem seguros. Era uma revelação para a qual não estávamos preparados, mas de alguma maneira, conseguimos sobreviver...”

Enquanto os diversos heróis se espalhavam pela instalação, a procura dos outros alunos que podiam estar com problemas. Peter se levanta lentamente, com o corpo ainda tremendo pela adrenalina; ele observa o sangue seco das feridas mais novas que surgiram, ele se sentiam imponente...

— Eu não consegui, eu novamente não consegui te salvar... – poderia parecer que o garoto falava com e sobre o herói, mas a memória de um familiar na eternidade era quem realmente ocupava seus pensamentos; para o garoto, seu tio havia morrido novamente naquele momento...

 

— Isso não é verdade... – ele ouve a voz do herói, levantando a cabeça para observar Tony Stark, sentado no chão, com a armadura completamente recolhida, respirando com dificuldade e com alguns pequenos ferimentos no rosto – você me deu alguns segundos preciosos, se não fosse por você, as jaquetas que eu importei ontem teriam de ser devolvidas – ele diz lançando um sorriso cansado para o garoto – você me salvou novamente Parker, bom trabalho

 

—... – o menino nada responde, apenas sorri, secando suas lágrimas e acenando com a cabeça, feliz que o Sr. Stark estava bem

 

De volta com os outros quatro que haviam acompanhado a luta final; Reyes observava os heróis profissionais se espalhando pelo local;

— Se todos os professores estão aqui então significa que o resto da escola está segura...

 

— Então esse foi o único local que atacaram... – Seol completa e recebe um simples aceno de cabeça do colega

 

— Parker se tá legal!? – Amadeus pergunta para o colega enquanto se aproxima dele, que se levantava lentamente

 

— Eu tô legal e... – o garoto então vira para o herói número 1, percebendo que ele o encarava furiosamente mas sem fazer nenhum barulho; ele estava em sua forma magra, Amadeus não podia saber de seu segredo! – Ã, ah! Eh...não se aproxime!

 

— O que? – Amadeus pergunta confuso pelo motivo, até que ele esbarra em alguma coisa, logo dando alguns passos para trás e podendo observar o professor de literatura e herói Colossus em sua frente, em sua forma cromada, bloqueando a passagem

 

— Porrr favorrr meu jovem, parrra sua segurança, se mantenha afastado e vá de encontro a seus colegas, nós cuidarrremos dos ferrridos – o professor diz para o aluno ao se impor entre ele e os dois feridos

 

— Ah, entendi. É... sim senhor! – o garoto diz e então se volta para os colegas, indicando a recomendação do professor de se reunirem com o resto da turma na entrada

 

— Ufa... – ambos Tony e Peter soltam o ar que estavam segurando, enquanto vem Amadeus se afastando e Colossus se virando para ambos

 

— Valeu grandalhão, eu te pago uma bebida na próxima – Tony fala para o colega

 

— Starrrk, aquilo foi muito perrrigoso. Algo poderrria ter dado errado... – o herói fala mostrando sua preocupação – temos de tirrrar vocês daqui furtivamente para a enfermaria

 

— Eu sei, eu sei, eu já vou receber um grande sermão quando voltar pra casa – Tony responde, só pensando no esporro que levaria – mas isso realmente mostra o quão fortes eram aqueles vilões – ele diz com um tom mais sério, fazendo um arrepio percorrer a espinha de Peter

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em uma localidade impressionantemente não muito longe da escola; em um bar recluso e fechado em Chinatown; o mesmo portal de fumaça negra e vermelha surge no meio do cômodo, e dela sai um furioso Ezekiel Stane e Azazel, que sai em pé, e com um olhar mais tranquilo. Com os braços e pernas no chão, o jovem aperta os punhos, deixando suas juntas quase brancas;

— Com uma flecha explodida na minha cara, todos aqueles incompetentes presos, até Sentinela tendo sido derrotado – ele diz – e o Símbolo da Paz não está nada fraco, você estava enganado! – ele diz para a tela que se encontrava em uma parede do local.

 

— Não, eu não estava... – uma calma voz diz do monitor, porém sem imagem para lhe identificar – estávamos apenas menos preparados do que o necessário...

 

— Eu concordo... – uma segunda voz, também sem imagem responde – nós os subestimamos, felizmente fomos derrotados sob o nome da fraca “Liga dos Vilões”, e não o nosso próprio. Mas e quanto a maravilha que eu e o mestre criamos? Onde está o Sentinela?

 

— Verdade... por que ele não está com vocês? – o tal “mestre” pergunta

 

— Ele foi lançado para longe – diz Azazel, o responsável pelo transporte – por causa do Homem-de-Ferro, sem as suas coordenadas exatas eu não consegui teleportá-lo de volta! Além de que não tivemos tempo de procura-lo

 

— Isso é uma tragédia! E depois de tanto tempo para fazê-lo conseguir ficar frente a frente com a armadura! – a segunda voz diz

 

— Bem, eu suponho que nada possa ser feito agora, infelizmente... – responde o mestre

 

— Agora que eu me lembrei... – Stane diz novamente – tinha um garoto protegendo o Homem-de-Ferro, muito poderoso, se não fosse por ele, nós definitivamente teríamos matado o Símbolo da Paz. Aquele moleque enxerido!

 

— Naturalmente você está chateado – lhe diz o mestre – mas essa missão não foi fútil de forma alguma; aprendemos muito. Junte a elite dos vilões, faça com o tempo que achar necessário. Eu preciso me manter escondido nas sombras por enquanto, por isso preciso que me represente, um símbolo próprio; Ezekiel Stane, da próxima vez, concluiremos nossos planos

Mesmo com um olhar entediado, Stane lá no fundo não via a hora de seu plano ser posto em prática.

 

 

 

 

 

 

De volta a escola, desta vez do lado de fora da SPE; enquanto os criminosos algemados eram separados em ônibus para serem levados a penitenciária, o detetiva encarregado fazia a contagem dos alunos envolvidos

—16, 17, 18 e 19... – o homem em si era afro-descendente, com estatura média, poucas rugas da idade, vestia uma camisa branca, uma gravata azul e um sobretudo bege, e tinha o distintivo da NYPD pendurado na gente, trocava o olhar entre a prancheta com a lista alunos e os próprios que esperavam para voltar ao campus – tirando o garoto que foi pra enfermaria com o Homem-de-Ferro, não parece que mais ninguém tem um ferimento sério...

 

— E aí galera, ninguém tá interessado em saber onde eu estava? – Sam pergunta se virando para os colegas, mas todos estavam em rodinhas de conversa sem prestar atenção nele; ele então se volta para Gwen que passava para falar com o detetive, pondo a mão em sue ombro e a perguntando – e aí gatinha tá interessada em saber...

 

— Não ligo! – ela diz sem se importar em virar e então dirige a palavra para o detetive, que falava com outro policial sobre os mandarem de volta ao campus, sem interrogatórios com Kei ao seu lado – detetiva, e quanto ao Sr. Murdock? – ela pergunta

 

— O vermelho é duro de roer; ele teve os ossos dos braços estraçalhados e fratura na face, felizmente não parece ter nenhum tipo de dado cerebral sério; mas não sabemos como ele vai sair disso tudo – o sargento diz se lembrando das palavras do paramédico

 

— E quanto a Danger? – Kamala pergunta

 

— Ela teve alguns estragos, mas felizmente foi tudo da parte cibernética, ela vai sair dessa novinha em folha – ele assegura a menina e os outros colegas – Homem-de-Ferro também está sem grandes ferimentos, ele está na enfermaria agora. Os poderes da Night Nurse devem ser o suficiente para a situação dele.

 

— Mas e o Peter? – Wanda pergunta aflita, por não ter visto o garoto durante todo o ataque

 

— Como está o Parker? – Danny pergunta também demonstrando um pouco mais de preocupação ao ter sua máscara levantada e com os cabelos bagunçados; Gwen também se vira para conseguir as informações com o detetive

 

— Parker? Ah... a Night Nurse está cuidando dele também, ele está bem

 

— Ah... – Wanda suspira aliviada, com o coração mais leve – graças a Deus...

 

— Agora vamos levar vocês de volta a escola – o detetive diz para os alunos, que logo concordam e adentram o ônibus, logo se virando para um dos seus policiais – Frank, eu tenho algumas coisas a resolver na enfermaria, eu deixo tudo aqui com você

 

— Sim senhor! – o jovem policial bate continência e segue para com os outros policiais

Flash era o único que havia ficado para trás, repassando os acontecimentos enquanto encarava a SPE, se lembrando especialmente de Peter, pulando com uma força e velocidade insanas para ajudar o Homem-de-Ferro; o que ele estava escondendo...

— Ei cara, vamos, estamos voltando pra classe! – Amadeus chama o colega

 

— Eu ouvi idiota... – ele diz logo seguindo o resto da classe par ao ônibus

 

— Sargento Mahoney! – um dos oficiais se aproxima do detetive antes que ele entre na viatura para ir em direção a enfermaria – encontramos algo que parece estar relacionado ao atque!

 

— Ah... reporte. – ele diz prestando atenção agora

 

— Uma espécie de robô senhor, bem grande, está desativado no momento, e os aparelhos não conseguiram abri-lo, estamos o levando de caminhão para o laboratório

 

—Hmmm – o detetive então vê o diretor saindo da SPE com dois dos professores e logo se dirige a ele – Diretor! Eu gostaria de investigar todos os cantos da escola para garantir a segurança

 

— Hmmm, claro, claro, eu agradeceria até no caso, você terá total acesso ao campus, precisamos de ajuda, estamos um pouco no escuro no momento – ele diz com convicção encarando o detetive

 

— Agradeço – ele diz se voltando para seus oficiais e prosseguindo com a investigação

 

 

 

 

De volta ao prédio principal, com a escola vazia, já que era já final da tarde, os dezenove alunos do 1-A se dirigiam a sua sala de aula. No caminho passando pela enfermaria, Wanda olha um tanto melancólica para a placa, desejando que Peter estivesse bem mesmo, seu coração pula uma batida ao pensar no garoto, mas ela afasta esse pensamento e continua em frente...

— E o pior de tudo é que eu não posso te culpar por ele estar aqui Stark, já que não foi culpa sua... – diz a enfermeira para os dois pacientes que jaziam nas duas camas; o herói com um tubo preso ao Reator Arc e com soro em seu braço e o garoto igualmente com soro, e com os antebraços enfaixados

 

— Sempre muito acolhedora Claire... – o herói diz vendo algumas análises da armadura em seus óculos; percebendo que o pior havia acontecido – pelo visto depois de tanto esforço, o limite da armadura foi para uma hora apenas...

 

— Me desculpe – diz Peter, mesmo não tendo feito nada, apenas mostrava as condolências ao herói

 

— Bem, agora não é hora de chorar o leite derramado, não temos o que fazer agora – o herói diz se sentando e Peter pode ver os veios cinzentos que saiam do reator, agora tinham as pontas em seus ombros e lateral do tronco

 

— Com licença – o detetive da investigação diz entrando na enfermaria – e aí Stark, finalmento conseguiram te dar uma surra?

 

— Não é o que vamos mostrar no filme, vamos cortar essa parte, então não – o homem diz de forma divertida para o recém chegado

 

— Sr. Stark, tudo bem ele te ver nessa forma? – pergunta Peter alarmado

 

— Ah? Ah claro! – ele diz se voltando para o garoto – Brett Mahoney, sargento e detetive da NYPD, ele é amigo de longa data do vermelho e a razão pela qual a polícia não é corrupta

 

— Uau, desse jeito eu até me emociono – diz o detetive sarcasticamente

 

— Ok, antes que você estrague o momento com perguntas, eu só queria saber, e a garotada? E o vermelho e a mulher de lata?

 

— Tirando esse garoto aí o máximo de ferimento nos alunos foram alguns arranhões – diz o detetive se referindo a Peter – e ambos os seus colegas estão em condição estável, pode ficar tranquilo

 

—... – Tony nada diz, mas era explícito o alívio que sentira com essa notícia, Peter também ficava mais tranquilo, soltando o ar que nem se dera conta que segurava

 

— Eles lutaram duro hoje para proteger aquelas crianças... – diz o detetive

 

— Na verdade, eles também merecem parte dos espólios – diz o herói, pensando na turma – esses estudantes arriscaram suas vidas, lutaram tanto quanto nós...

“Eu acho que nunca houve um grupo de calouros que vivenciaram um confronto real tão cedo em seu treinamento. E eles não só sobreviveram, eles aprenderam o que significa ser um herói profissional. Aqueles vilões cometeram um erro ao ataca-los. Essa classe é forte, eles são preenchidos de coragem e determinação. Pode escrever minhas palavras; eles vão se tornar grandes heróis.”

 

Wanda Maximoff

 

Amadeus Cho

 

Eugene Thompson

 

Gwendolyn Pool

 

Daniel Rand

 

Kei Kawade

 

Laura Kinney

 

Pietro Maximoff

 

Seol Hee

 

Azari T’challa

 

Tyrone Johnson

 

Sam Alexander

 

Ava Ayala 

 

Kamala Khan

 

Luke Cage

 

Tandy Bowen

 

Groot

 

Nico Minoru

 

Robbie Reyes

 

Tony então olha para Peter, lhe abrindo um sorriso e mandando um “joinha” e o garoto também sorri e acena com a cabeça. Aquele havia sito o primeiro capítulo de uma grande jornada.

 

 

 

 

 

 

 

 

— Boa noite e obrigado pela ajuda! – Peter diz de volta ao seu uniforme padrão, do lado de fora da enfermaria

 

— Não foi nada, e toma cuidado na volta pra casa – diz a enfermeira Claire

 

— Sim senhora!

Correndo pelos corredores que eram apenas iluminados pela lua cheia que dominava o céu escuro, Peter tinha o dia lhe passando como um filme em sua cabeça, querendo apenas chegar em casa e dormir

 

“Nós não tínhamos como saber, mas o ataque da Liga dos Vilões na SPE era apenas o início, um incidente ainda maior estava no horizonte...”

 

O garoto então para na entrada do prédio, e se depara com três figuras que aguardavam seu retorno ansiosamente;

— Peter! – Wanda diz com alegria ao ver o amigo regressando são e salvo, e ao seu lado, Gwen e Danny também mostravam sorrisos de alívio ao verem o moreno

O quarteto então se pões a andar em direção ao ponto de ônibus, cada um compartilhando um pouco sobre o dia, e ansiosos pelos que vinham a seguir

 

“...nós estávamos felizes por estarmos vivos, por termos mostrado que tínhamos o potencial de nos tornarmos heróis de verdade, mas o pior ainda estava por vir.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No topo de um prédio, observando a luminosa e movimentada cidade de Nova York, uma figura encapuzada com diversos equipamentos presos pelo corpo tentava achar sua próxima presa. Colocando sua máscara de caveira no rosto, ele se prepara...

 

 

 

 

 

 

CONTINUA NA SEGUNDA TEMPORADA!


Notas Finais


PERGUNTA: Para a segunda temporada, o que vocês preferem?
a) Uma nova fanfic com a segunda temporada (eu colocaria o link na sinopse e postaria um capítulo de divulgação)
b) Eu continuo a segunda temporada nessa fanfic mesmo, com os capítulos seguindo normalmente

Deixem nos comentários o que vocês preferem e até a próxima;

Ass; NerdMaster


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