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História My mistery. - I can get used.


Escrita por: Fuckmills

Capítulo 13 - I can get used.


Fanfic / Fanfiction My mistery. - I can get used.

O dia havia amanhecido e não era como qualquer outro, respirei fundo e segurei a risada, passando as mãos entre os cabelos da morena que por algum acaso estava deitada sobre minha barriga a me abraçar totalmente, logo reparou do meu despertar e levantou seus olhos para encontrar os meus, rindo baixinho.

–Bom dia!– disse animada e eu correspondi sonolenta. 
–Quer se explicar ou devo ficar preocupada?– debochei.
–Bom, eu acordei a um tempo e vim verificar se estava acordada, mas estava em um sono tão gostoso e la fora estava tão frio, pensei que não iria se importar.– falou tentando me convencer de que não havia nada de ruim em estar na minha cama a me abraçar e não havia.

Escapo uma risada alta, impulsivamente e aperto-a no abraço, dando um beijo demorado em sua cabeça e logo em seus lábios.

–Ótimo dia!– respirei tranquila. 
Me afastei um pouco e fui até o banheiro escovar meus dentes e meus cabelos, confesso que houve umas encaradas com o espelho para saber se estava no mínimo, apresentável. 
Logo apareço na porta e ela está a me olhar, sorrindo. Me aproximo e sento na ponta da cama, quando sua mão desliza sobre o lençol até encontrar a minha e a puxa, até estarmos próximas e ela selar nossos lábios em um beijo reconfortante.

–Vamos?– logo me puxou novamente, me acordando do transe que o beijo dela me causa e me arrastando até a cozinha, me deparo com uma mesa incrivelmente lotada, tinha de tudo e mais um pouco, Regina se sentou em minha frente e logo virou o rosto piscando para o mesmo homem de terno que havia nos atrapalhado no dia anterior e voltou para mim a sorrir.

Ela estava quase sempre sorrindo e eu amava, um tanto porque a felicidade dela me fazia bem e um tanto porque seu sorriso era lindo demais.

Nossas xícaras eram iguais tanto por fora quando por dentro, lotadas. O vício em café era algo em que tínhamos em comum, ela comia morangos com chantilly e eu me enchia de waffles com uma quantidade exagerada de calda e blueberry's.

–Vamos a praia, assim que terminarmos, certo?– Ela disse sem me olhar, enquanto folheava o jornal aberto em suas mãos. 
–Claro que vamos.– Já eu, mantia meus olhos vidrados a ela tão dispersa. 
–Porque é chamada de Satãn?– continuei e ela me olhou.
–Bom, você foi a única que teve o privilégio de ser tratada do jeito que é, senhorita swan.– Ergueu o nariz convencida e eu balancei a cabeça negativamente. 
–Nunca te vi dessa forma, a não ser quando você.. Sabe.. Ugh.– me arrepiei ao lembrar dos momentos em que Regina tirava seu tempo para me provocar ou constranger. 
–Perdão?– ela disse confusa. 
–Vai me dizer que não era proposital quando você me seduzia em menos de uma semana no trabalho, me deixando sem jeito e sem ar?– a encarei. 
–Não sei sobre o que esta falando.– Ela abriu dois botões de sua blusa e afastou, me dando visão do espaço entre seus seios livres do sutiã. 
–Aí está a verdadeira Satãn.– segurei a risada e joguei uma das pequenas frutas na morena, acertando certamente entre seus seios e Regina gargalhou.

 

Arrastamos os pés entre a areia, em silêncio e de mãos dadas, pouco antes de entrarmos na água, nós olhamos para criar coragem.

–Deve estar bem gelada, como cubos de gelos penetrando nossas peles.– tentei convence-la e ela riu.
–Não funcionou.– apertou minha mão com mais força e caminhou para dentro da água, tão pouco a mesma já estava em nossas cinturas e da fato, gelada.
–Eu disse que estaria frio aqui.– me encolho. 
–Vem, posso resolver.– Ela sussurrou  sorrindo e me abraçou por cima dos braços ao me esquentar.

Me olhou por um segundos em silêncio quando me beijou, seus lábios deslizavam sobre os meus assim como minhas mãos deslizavam até suas costas, ela segurou em minha nuca, soltando meu biquíni e aprofundou o beijo atentamente, era apenas eu e Regina naquela imensidão do mar e explosão de desejos, a pele macia de Regina, o cheiro viciante, o gosto dos lábios, eram uma mistura inebriante, seus lábios seguiam uma trilha até alcançar meus seios e cada toque de seus lábios contra os mesmos me estimulavam mais que qualquer coisa, seus olhos me fuzilavam carregado de desejo..

–Porque você me deixa assim.. Tão..– sussurrei quando fui interrompida. 
–Excitada?– Ela arriscou, de fato sabia que sim. 

Arfei quando sua destra desceu em minha barriga para dentro da parte de baixo de meu biquíni, Regina levou sua mão ao meu sexo, apalpando-o da forma mais gostosa possível, levou dois de seus dedos para dentro de mim e então o vazio daquele lugar se preencheu com os gemidos de ambas, intercalado com a respiração ofegante que seus toques me causavam.

–Geme meu nome.– Ela implorou quando subiu seus lábios próximos de meu ouvido e sussurrou, podia vê-la travar suas pernas de tanto tesão e assim o fiz, passei a gemer seu nome lentamente e alto para provoca-la e foi minha deixa, gozando no mesmo instante. Me estimulou por mais algum tempo antes de retirar seus dedos e desejar chupa-los se não fosse pela água do mar, repouso minha cabeça em seu ombro, exausta e ela sorriu realizada, me abraçando com força.

Tudo com ela era paixão e luxúria, eu poderia me acostumar.



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