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História My Obsession - Capítulo 26


Escrita por: KimSeokGirl

Notas do Autor


*Tomando meu chimarrão fingindo que nada aconteceu*

Qualquer coisa ligue 190

Boa leitura e desculpa os meus vacilo

Capítulo 27 - Capítulo 26


Uma semana depois, Jimin ainda sonhava todas as noites com o mais velho. Ainda sentia o aroma do shampoo de amêndoas, ainda sentia o quentinho das cobertas do Min, ainda sentia o gosto das panquecas pela manhã, ainda sentia o frio metálico das algemas.

 

Um mês depois, alguns dias a mais talvez, ele ainda chorava de noite. Ainda chorava por não ver mais sempre os mesmos filmes velhos dos dvd's, ainda chorava por não ouvir mais as cantadas ultrapassadas do loiro, ainda chorava por não ver mais Min Yoongi

 

Seis mêses depois, Jimin sentia como se estivesse em abstinência. Abstinência dos toques do mais velho, abstinência dos carinhos, abstinência da proteção que sentia estando ao lado dele. Apenas os dois, na casa de campo.

 

Um ano depois, Jimin as vezes se pegava pensando no mais velho e em tudo o que significara para ele. Traiu a promessa que fez á psicóloga e foi até o presídio mas, em um monento de clareza, deu meia vota e rumou para casa novamente, sem olhar para aqueles olhos escuros que tanto lhe causaram pavor como paixão.

 

Dois anos depois, Jimin lembrava. Lembrava de sua pequena história com o loiro, mas lembrava sem a mesma dor de quando partira.

 

E, três anos depois, Jimin sorria enquanto assistia Lalisa tentar derrotar Namjoon na queda de braço.

 

–Ei, não vale, você tem que me deixar ganhar igual o Hobie faz, vacilão– Lalisa faz bico, enquanto Namjoon apenas ria.

 

–Se vocês fizerem eu me atrasar eu vou bater em todo mundo!– SeokJin os olhou de soslaio, enquanto pegava seu livro, carteira e ajeitava os cabelos pela milionésima vez no dia.

 

–Jinnie, você só vai ir pegar o autógrafo de um escritor flopp que ninguém conhece... Relaxa– Jungguk ri fraco, trocando de canais distraidamente enquanto o namorado tinha a cabeça escorada em seu colo, recebendo um cafuné do maknae de tempos em tempos.

 

–É, Jinnie– Namjoon pronunciou o apelido do mais velho com certa ironia– Pra que se arrumar tanto só pra isso, uh?

 

– Você nem inventa de ficar com ciúmes, Kim Namjoon, eu sou apenas fã do escritor– Jin revira os olhos, mas não evita um sorriso ao receber beijinhos em sua bochecha e lábios. Ele sempre se rendia as carícias do Kim mais velho.

 

–E a propósito, Jungguk, ele não é nada flopp, é um escritor maravilhoso e eu vou agredir vocês se falarem dele mais uma vez.

 

Os quatro; Namjoon, Lisa, Jungguk e Hoseok; se entreolharam antes de rir da cara do hyung, que fazia um bico irritado.

 

                       (...)

 

Yoongi tinha os pulsos vermelhos, machucados por estar a mais de seus horas com espessas e frias algemas apertando os pulsos sem dó, o prendendo à uma cadeira de metal, enquanto um psicologo fazia a análise final para ver se o Min poderia sair da cadeia enfim. Três anos e sete meses haviam se passado, Yoongi já havia cunprido mais do que deveria de punição e agora finalmente seria liberado daquele lugar.

 

Em sua cela havia uma pichação escrito, em um vermelho que ele pensava seriamente ser sangue, "Bem vindos ao inferno". E quem escreveu aquilo ali estava redondamente certo, porque aquela droga era o mais perto de um inferno que o loiro jao tivera o desprazer de conhecer.

 

As pessoas ali dentro eram tratadas como animais, não existia saneamento básico algum e apesar de ter gente como Yoongi, que só queria se ver livre e se redimir, é claro que havia presos que queriam uma chance de sair da cadeia para voltar a cometer crimes ainda piores... Porque a raça humana é assim, não aprendem com seus erros, se revoltam com as punições.

 

Mas até mesmo Suga, que entendia sua culpa e que deveria ser preso, admitia que aquele lugar era horrendo e cruel. No aniversário dos guardas, depois de comer im bolo de chocolate enorme, o guarda aniversariante e sejs amigos escolhiam uma certa quantia de detentos e pegavam seus cassetetes, batendo neles como uma pinhata colorida.

 

Se fechasse os olhos, Yoongi podia até mesmo sentir o bastão acertando suas costelas com a maior força que aqueles caras tinham, enquanto todas as risadas e aplausos soavam no pátio. Os presos não passavam de uma distração, uma parte imunda da sociedade que merecia ser violentada e tradada como um lixo porque... Quem liga, certo? Era aniversário do guarda, então estava tudo bem agredir aqueles presos, apenas por um pouco de diversão...

 

– Tudo bem, você está liberado– Por fim o psicologo anunciou, e Yoongi não estava tão feliz quanto achava que ficaria. Ele já não ligava mais para a liberdade porque não pensava que merecia isso; estava tão quebrado por dentro que tornou-se apático.

 

"Eu não ligo"

 

Os guardas fixos do local condiziram o Min até a sala de pertenses dos detentos, dando a ele as roupas que Jennie havia lhe levado no final de semana anterior, o celular e a carteira com seus documentos. Mais aue óbvio que os guardas roubaram seu dinheiro para comprar rosquinhas, mas não é como se Yoongi pudesse reclamar... Ele não podia sequer abrir a boca para agradecer, soaria desrespeitoso e ele poderia levar outra surra.

 

– Você tem direito a uma ligação, mas se ninguém vier te buscar em uma hora, se vira– O guarda mais novo sorri cínico, jogando algumas pipocas para cima, tentando pegar com a boca e rindo baixo de si mesmo quando não conseguia.

 

"Quero faze-lo engolir esse saco de pipocas inteiro e não será pela cavidade bucal"

 

Ignorando seus pensamentos, Yoongi utilizou o celular da delegacia, já que o seu próprio estava descarregado, e ligou para a irmã. Tinham um relacionamento melhor a cada dia, para a surpresa do Min, porque ele poderia até mesmo apostar que Jennie seria a primeira a lhe atirar pedras e queima-lo em uma fogueira quando tudo aconteceu. Mas lá estava ela, mostrando que mesmo que houvessem muitas brigas entre os dois e não fossem de fato irmãos de sangue por parte de pai e mãe, eles ainda eram a droga de irmãos. E é assim que eles agem, te detonam na sua frente mas te defendem com unhas e dentes pelas suas costas...

 

"Chego em cinco minutos" A australiana rapidamente respondeu, quando ouviu a voz de Min pelo telemóvel contar a novidade. Eles sabiam que aquilo aconteceria em breve, mas ainda assim havia sido um choque para ela e um alívio em seu coração tirou um peso de suas costas também. Seu maninho estava livre e iria começar uma nova vida, ela não poderia estar mais feliz.

 

Yoongi devolveu o telefone sobre o balcão e se sentou nos sofás que agora eram azul turquesa. Ele não lembrava da cor dos mesmos da primeira vez que esteve ali, a três anos atrás, mas tinha a impressão de que não eram daquela cor tão chamativa. Esgotado, escorou as costas doídas do estofado, descançando a cabeça na parede bege, sentindo o cerebro latejar: comprimindo, dilatando, sem cessar.

 

Alguns momentos se passaram e ele só podia ouvir os barulhos do relógio e o mastigar irritante do policial com aquelas malditas pipocas sendo trituradas por aqueles dentes de sorriso horrendo.

 

– Yoonie– Ouviu seu nome ser chamado e mesmo de olhos fechados podia saber quem era, ele reconheceria aquela voz em todo o lugar junto do apelido de infância. Abriu os olhos e varreu o local, até encontrar a figura da meia irmã parada na porta, o olhando com seu maior sorriso emocionado no rosto.

 

E não precisaram de uma palavra ou sinal, apenas foram de encontro a um abraço apertado onde a Kim afagava as costas do baixinho, que mesmo sendo mais alto que ela agora ela continuaria a zoar, e beijava-lhe os cabelos como uma mãe que mima seu filhote.

 

– Seu idiota eu estou chorando– Ela sorri fraco em meio as lágrimas, tendo como resposta seu corpo sendo ainda mais esmagado contra o do garoto. Ele nunca pensou que sentiria tanta saudade da menor, que sempre implicava com ele e sequer queria o garoto perto dela e da mãe... Mas o passado não importava mais, as coisas seriam diferentes agora.

 

 

– Me desculpa Jen, eu te decepcionei mais uma vez– Ele suspirou frustrado, largando a irmã, pois.

 

– Vamos esquecer isso, sim? Omma está louca para te ver, ela se sente mal por não poder vir te visitar mas faremos uma surpresa a ela hoje...

 

Yoongi estava ligeiramente surpreso com a atitude da morena. Sabia que sua mãe não o visirava porque já era uma senhora e a cadeira de rodas não facilitava sua locomoção, mas Jennie se aproveitava disso antes para isolar Yoongi e a mãe totalmente, sem contar para Suga onde moravam e sem deixar o irmão ver a progenitora. Mas agora ela estava ali, o surpreendendo mais uma vez e provando que as pessoas mudam... Porque Jennie Kim mudou com o irmão e esteve ao seu lado quando ele mais precisou, ela foi o seu anjo por todo aquele tempo.

 

– Certo, vamos embora– Yoongi esboça um pequeno sorriso desconfortável, que não passa despercebido pela menor. Mas ela sabia respeitar o espaço do outro, apesar de tudo, então daria o tempo dele de se resolver consigo mesmo.

 

– Vamos.

 

(...)

 

Chegaram em uma casa simples, na cor salmão, com janelas marrons e pequenas flores e palmeiras de jardim no pátio. Havia um caminho de pedras até a porta, esta que estava apenas encostada e  fora aberta com facilidade pela Kim.

 

Adentraram o local e Yoongi sentia suas mãos soando em nervosismo, o cheiro de sopa de cogumelos remetia-lhe a sua infancia e se fechasse os olhos estaria novamente na casa de campo, mas não fazia isso porque suas lembranças daquele lugar eram tão boas quanto aterrorizantes. Se sentia sujo toda vez que lembrava de que usou aquele lugar que antes era uma memória feliz, para fazer tudo o que fez com Park Jimin.

 

– Jennie, é você?– Ois dois irmãos puderam ouvir uma voz que vinha da cozinha, e lá vinha ela pelo corredor, empurrando sozinha a cadeira de rodas que parecia pesar muito, pelo esforço que fazia. Mas apenar dos cabelos brancos e do sorriso cansado, senhor Min Sunji ainda sustentava aquele olhar meterno que só ela tinha e aquela áurea dourada; capaz de iliminar qualuqer hambiente sombrio.

 

Quando viu o rosto do filho depois de anos, a reação não poderia ser outra. Sunjin desabou em lágrimas, seu peito doía, como de queimasse de dentro para que fora, e ela tinha dificuldades para respirar.

 

Yoongi tinha os olhos marejados com a cena, sentindo uma vontade absurda de abraça-la e nunca mais soltar, mas ele não se mexeu. Suas pernas não obedeciam o seu corpo e tudo que ele podia fazer era ficar ali parado, vendo sua mãe depois de tanto tempo com o rosto já envelhecido coberto por lágrimas, e seus braços estendidos na direção do filho.

 

Jennie deu uma leve empurrada nas costas dele em direção à Sunji, e então o loiro saiu de deu transe para enfim se jogar nos braços da mãe como um menininho indefeso e carente, escindendo seu rosto com as mãos e soluçando baixinho, esperando que a mais velha estivesse muito ecupada em seu próprio pranto para perceber que o garoto chorava tanto quanto ela.

 

Ninguém dizia uma palavta, e os soluços baixinhos da senhota era o que quebrava o silêncio no corredor entre a cozinha e a sala, transformando o lugar que antes era aconchegante e acolhedor em um ar repleto de sentimentos misturados com lagrimas e dor.

 

Agora Sunji espalhava beijinhos pelo rosto todo de Yoongi, rindo baixinho, como se estivesse maravilhada de ver o menino em sua frente, de te-lo em seus braços, aconchegado contra seu corpo parecendo tão indefeso que era como se ela precisasse proteje-lo do mundo. E ela faria, e fosse preciso.

 

– Eu amo você, meu menininho, não quero saber sobre nada que aconteceu, eu só quero o meu memininho de volta pra mim– A voz da mais velha era entrecortada pelas últimas lagrimas insistentes e aquele aperto em seu coração que a fazia respirar com dificuldade. Min Yoongi apenas assentiu para a Min mais velha e deixou que ela o mimasse o resto da tarde. Comeram a sopa de cogumelos, olharam alguns álbuns com fotos dos dois menores e deitaram na cama de casal de Sunji para olhar a algum documentário sobre coalas.

 

– Omma, por mais que eu queria passar um tempão com vocês duas eu tenho que sair, Okay? Prometo que volto pro jantar e nós encomendamos uma pizza bem grande– Yoongi deixa um leve selar na testa da que lhe caregou em seu ventre, e mesmo decepcionada por ter de ficar um tempo longe de seu filhinho, ela sabia que o garoto precisava de um tempo sozinho para sair e esfriar a cabeça.

 

– Tudo bem meu anjo, não volte tarde– Ela exitou um pouco em largar a mão pálida do filho, mas então o fez, recendo um último abraço ants que ele saísse a deixando com Jennie e os coalas.

 

Yoongi procurou a carteira pela sala e pegou o celular, que Jennie colocou para carregar em uma tomada perto do microondas, e saiu de casa.

 

Havia tomado um banho anteriormente então estava apresentável, pegou um dinheiro com a irmã e saiu em direção ao seu antigo café favorito. Ele costumava frequentar o lugar quando mais novo, e agora o cheiro do café passado também era regado de lembranças. Lembranças, lembranças e mais lembranças... Aquilo fazia Yoongi se sentir um fantasma, observando tudo de fora, não como um personagem se sua própria história mas sim o leitor de um livro antigo já terminado que foi sua vida antes das drásticas mudanças pelas quais passou.

 

Sentou em um banco mais ao fundo, a pouca iluminação fazia do local algo tranquilo, mas naquele dia em especial estava mais movimentado do que o normal.

 

– Ele é tão maravilhoso– Dizia uma jovem, na faixa dos dezessete anos, suspirando apaixonada. Ela e a amiga se sentaram na mesa ao lado de Yoongi e graças as vozes altas e nada discretas varias pessoas ouviam o que elas diziam, e isso incluída o loiro.

 

– Sim, acho que estou apaixonada– A de cabelos alaranjados olhava para o nada com um olhar sonhador– Se Minhyuk não é o amor da minha vida eu não sei quem é...

 

– Ele autógrafou todos os livros e deu atenção a todos os leitores... Ele é um anjinho que merece todo o amor do mundo– Elas continuaram a tagarelar, ignorando algusn olhares repressivos.

 

Yoongi pudera entender então que toda pavimentação na livraria ao lado e na cafeteria se dava ao fato de haver um escritor dando autógrafos em seus livros. E aparentemente suas fãs eram bem apaixonadas. 

 

Mas uma movimentação estranha fez Yoongi tirar a atenção da xícara de café que a garçonete acabara de levar até sua mesa com eficiência. Seus olhos apenas deveriam estar lhe pregando uma peça, porque ele não acreditava que estava mesmo pousando seus olhos sobre aquelas pessoas depois de tanto tempo. Não acreditava que estava podendo fitar novamente o sorriso dele...

 

A xícara de porcelana branca escapou por entre seus dedos, espatifando-se no chão com um ruido alto. Os cacos da xícara se espalharam ao redor da mesa, Yoongi quase pôde imaginar uma das garçonetes revirando os olhos,  frustrada ao perceber que teria que limpar aquilo.

 

Olhou uma última vez em direção a mesa paralela a dele, percebendo que todos aqueles rostos curiosos o fitavam.

 

–Yoongi?– Uma voz conhecida se aproximou, tão surpresa quanto as expressões faciais do moreno.

 

–Oi, SeokJinnie.

 

Seu mundo estava entrando em colapso, sentia seus pulmões rejeitarem o ar e o chão parecia querer vê-lo cair de joelhos como um tolo, porque ele sentia tudo girar devagar e constante.

 

– Cara, e-eu... Eu não sei o que está acontecendo, você saiu de lá e sequer nos ligou?– O hyung dentre todos ali soava irritadiço, e nem o sorriso gengival do Min fora capaz de impedi-lo de dar uns belos tapas pelos braços branços e magricelos.

 

– Jin, calma!– Yoongi dentava desviar dos petelecos que querendo ou não doíam, até que NamJoon puxou o namorado mais para perto de si, recebendo um olhar agradecido de Suga.

 

Hoseok, Jungguk e Lisa levantaram da mesa e se aproximaram, olhando para a cena de Seokjin abarcando o amigo de infância tão apertado que ele pedia por ar, com um sorriso maior do que já havia dado durante todos aqueles anos. Por mais que Jin e Namjoon o visitassem no mínimo uma vez por mês, eles já não tinham tanto tempo para estarem juntos e fazia muito tempo que Yoongie precisava de um abraço de ambos os amigos.

 

Sequer Hoseok, o namorado ou Lisa eram próximos de Yoongi, o Jung e a loira aliás estavam o conhecendo pessoalmente pela primeira vez, então apenas acenaram com carad nada boas. Jungguk tinha um enorme rancor por aqueles olhos negros, pele clara e cabelo platinado, porque ele sempre iria odiar qualquer pessoa que fisesse mal ao seu irmão de coração e Yoongi extrapolou todos os limites; ganhando rapidamente o ódio de Jeon Jungguk, um dos seres mais dóceis daquele lugar.

 

Mas tinha alguém que havia ficado na mesa, e era naquela cabeleira negra que Yoongi tinha seus olhos presos, mesmo que tentasse ao máximo desviar ele simplesmente não conseguia. Estava paralisado mais uma vez, mas agora flashbacks vinham em sua mente, o atormentando mais do que já havia antes.

 

Sentiu a mão firme de Namjoon tocar seu ombro, o olhar fulminante de Jungguk o avisando para se manter longe, e as vozes dos presentes no local, mas sua mente só conseguia vizualizar a imagem de Park Jimin andando lentamente até sua mesa com os olhos levemente arregalados e marejados. As mãozinhas pequenas sobre a boca de lábios ressecadas e entreabertos devido a surpresa e choque, poderia soltar um palavrão a qualuqer segundo, isso se não houvesse esquecido inclusive de como falar.

 

O cérebro de Park trabalhava em uma velocidade incrível, tentando organizar tudo de maneira racional, para enfim assimilar que Min Yoongi estava ali de pé, olhando para ele sem barras de metal ou um guarda na porta contando os malditos quinze minutos para arrasta-lo pra longe de sí.

 

Eles estava apenas ali, o olhando à espera de alguma reação. Apenas Min Yoongi e Park Jimin, tentando recomeçar suas vidas e seguir em frente.

 

–Prazer, eu sou Park Jimin– Ele estendeu a mão ao mais velho, que confuso, demorou certos minutos para corresponder o gesto. 

 

Todos estavam curiosos, seqier respiravam direito, assistindo àquilo com cautela. Mas Jimin não se impotava com os olhares dos amigos e de uma pequena parecla de descinhecidos. Ele estava fazendo o que seu coração mandava, e ele mandava Jimin esquecer, perdoar e recomeçar.

 

–Hmm... Prazer Jimin, eu sou Min Yoongi– Suga finalmente apertou levemente a pequenina mão de seu antigo amor.

 

Mas Jimin não se conteve, e tudo o que guardou dentro de sí veio a tona como uma enchurrada de emoções que ele não conseguia controlar, apenas queria colocar tudo para fora e deixar que todas aquelas feridas em seu coração fossem curadas ao invés de tapadas por esparadrapos que já não adiantavam mais.

 

Se aproximou de Yoongi, puxando levemente o braço que antes era estendido em sua direção para o cumprimentar e fez o de cabelos loiros cambalear levemnete, sendo segurado pelos braços do baixinho rodeando sua cintura.

 

Os dedos gordinhos de Jimin apertavam a camiseta de Yoongi, o puxando para sí enquanto suas lágrimas molhavam o tecido escuto que o mais velho usava, mas seu jesto em momento algum fora correspondido, porque Yoongi ainda estava tentando processar tudo o que acontecia ao seu redor e o calor de Jimin contra seu corpo o deixava doente. Ele não conseguiria se manter de pé por muito mais tempo.

 

Afatou Park Jimin de perto de seu corpo e sentou em uma cadeira, massageando as têmporas em busca de algum alívio para a enxaqueca que lhe espancava como um gatinho com frio em uma madrugada fria.

 

Jimin abria e fechava a boca para tentar falar algo, surpreso consigo mesmo e não entendendo de onde viera aquela ação inesperada. Mas as batidas ensurdecedoras de seu coração ecoavam em seu ouvido e ele sentiu alguém repousar uma mão em suas costas o amparando.

 

Sustentou o olhar de Yoongi por mais um tempo e agora suas lágrimas sequer eram silenciosas, porque ele via em Min Yoongi o quanto ele estava quebrado por dentro...

 

E Jimin apenas queria fazer tudo ficar bem de alguma forma, mas ele não sabia como.

 

– Acho que podemos ir pra nodsa casa e ter uma conversa particular... – O Kim mais velho interviu, sendo o primeiro e único a falar por todo aquele tempo em aue todos se olhavam confortavelmente. Já estava ficando constrangedor e ele queria tirar os amigos dali o maid rápido possivel, resolver as coisas de modo calmo e cuidadoso, porque os dois poderiam quebrar a qualuqer momento e já seria tarde para tentar colat todos os cacos. Precisavam ser cautelosos...

 

–Vamos–NamJoon foi com Jimin e Jungguk até o caixa, enquanto Hoseok, SeokJin e Lisa conduziam Suga até o carro de Jung. NamJoon levaria os outros no carro dele e ambos se encontrariam na casa em que agora o casal mais velho dividia.

 

(...)

 

O carro de Hoseok chegou primeiro, e Lisa ajudou Jin a tirar um Yoongi apático do carro enquanto Hobi ligava para Jungguk para saber como Jimin estava. Era preocupado com o amigo mesmo que fosse ve-lo em minutos, precisava de informações o mais rápido que as pudesse conseguir.

 

Yoongi sentou no sofá creme e tomou a água com aguçar que Manoban lhe deu sem questionar, apenas respirando fundo e sentindo seu corpo relaxar minimamente. 

 

Ele teria que enfrentar a situação e falar com Park Jimin depois de todos aqueles anos, e mesmo que seu coração acelerasse, deveria pensar na felicidade do Park e apenas nela... Jurou a si mesmo que não seria egoísta mais uma vez.

 

"E talvez essa seja a coisa sobre a Obsessão, você pensa que precisa das pessoas para te fazer sentir completo até que se sinta tão fazio que somente a felicidade da outra pessoa já é o auficiente, então.

 E eu sinto muito que tenha cegado a este ponto, Park Jimin, mas meu amor era tanto que a ideia da rejeição e abstinência me deixaram insano, isso me transformou em um montro... Mas eu vou te proteger de mim mesmo, porque você merece o melhor e eu pergunto se sequer mereco que você sinta pena de mim quanto mais carinho"

 

Uma lagrima solitária deixou os olhos negros do de pele pálida, que deixou o copo d'água sobre a mesa. Não confiava mais em seus dedos trêmulos para segurar o objeto de vidro.

 

A porta fora aberta com o ruído de uma onomatopeia, fazendo o olhar perdido dos dois garotos se encontrassem mais uma vez. E o olhar vazio de Yoongi novamente trabsbordava mais sentimentos do que ele poderia listar.

 

–Olá, Suga.

 

–Olá, Jiminnie.


Notas Finais


Oi Bolinhos

NÓS SOMOS +350 BOLINHOS YEEEAH

Bom, eu tenho aqui uma coisinha a declarar: Teremos o próximo cap que vai ser o último, eee depois disso o capítulo alternativo com um final diferente porque sim, eu sou indecisa. E esse cap de final alternativo vai partir DESSE PONTO QUE TERMINOI HOJE então quando eu postar ele vocês ignorem o próximo cap e sigam o raciocínio daqui, beleza? Belezinha.

Qualauer dúvida quanto a isso falem nos comentários que vocês sabem que eu respondo todos.

Enfim, aqui eu à uma hora da manhã postando Att de My Obsession pra vcs então espero que tenham gostado. O cap ia ser bem maior porque ele ia ser o ultimo capitulo da fanfic maaas como eu decidi o os dois finais alternativos então eu tive que parar por aqui que é onde tenho possibilidade para as duas coisas que tenho em mente.

Desculpem ai o mini hiatus rs eu tava sem inspiração (Não que agora ela tenha voltado novamente mas eu dei o meu melhor)

Sunji EU TE AMO

So isso mesmo.

Chu ❤


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