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História My Only One - Sudden change


Escrita por: Gimendess13

Notas do Autor


E vamos pra mais um capítulo, babies!
Espero que curtam e tenham uma leitura fabulosa.
Beijinhos...nos vemos nas notas finais!
<333

Capítulo 3 - Sudden change


Fanfic / Fanfiction My Only One - Sudden change

- Justin Bieber. Pov. On. –

Puta merda. Como um cara pode ser covarde o suficiente pra sentir prazer em ver uma mulher gritando daquele jeito, porra?! Eu tava de boa, passando pelo corredor da casa do Nolan, e do nada escuto aqueles gritos. Só deu tempo de abrir a porta do banheiro e ver aquela merda.

A garota chorando, com o filho da puta do Olsen em cima dela, forçando ela.

Aquilo me subiu um ódio tão fodido que meti um murro na nuca dele, o mano caiu no chão e apagou feito uma mocinha. Nem conseguiu falar. Enquanto isso, a garota só chorava.

Eu tô ligado que não costumo ser tão gente boa assim, mas ela já tinha visto muita desgraça por uma noite. Pelo menos um cara tinha que ser legal com ela, pra compensar aquilo ali, né?

Ela era realmente gostosa, na medida certa do que eu curto, mas definitivamente ela não era desse mundo. Qualquer garota que cola com a gente sabe muito bem se defender sozinha de um puto daqueles.

Agora eu entendo o motivo dela ter ficado tão apavorada assim.

Avisei pro Chaz e pro Ryan o que tinha rolado lá dentro e mandei levarem o desgraçado do Olsen pra empresa e trancar ele por lá mesmo. Vou ter um papinho bem divertido com ele amanhã...

Eu, um porrete e mais umas outras paradas. Bem tranquilo, eu garanto.

- Se eu não tivesse que ir falar com o Sebastian, com certeza ia ficar mais um pouco. Mas como sempre, vocês não conseguem resolver porra nenhuma. – Sorri falso para o Christian.

- Quem mandou querer ser o líder? Te vira aí, chorão! – Chris respondeu, rindo. – Ô Drew?

- Fala logo.

-  Chaz falou que a garota te chamou de Justin. Tu falou teu nome pra ela? – Ele perguntou.

- Tá aí uma coisa que não é da tua conta. Fica ligado e faz o que eu mandei.

Revirei os olhos e entrei no carro, dando partida e cantando pneu daquele condomínio. Um milhão de merdas pra eu resolver e ainda tenho que eliminar as maçãs podres entre os caras que colam comigo. E Olsen com certeza é uma delas.

Qualquer mano que sente prazer em fazer uma covardia daquelas, tem que se foder. E muito.

Eu não sou nenhum santo, mas também não sou um covarde.

E não quero nenhum merdinha covarde entre os meus.

 

XXX

- Harper White. Pov. On. –

- Amiga, me perdoa! Por favor! Eu devia ter deixado você sozinha aqui!

Samantha repetia aquilo pela milésima vez. Não foi culpa dela, foi culpa de um maldito desgraçado que não sabe ouvir um não. Um covarde que acha que um vestido curto é um convite!

- Tá tudo bem. Sério, fica tranquila. – Forcei um sorriso. – Só me leva pra casa, tá?

- Foi mal pela parada que aconteceu, amiga da Sam. Desculpa mesmo. – Nolan veio me dar um abraço, e eu achei aquilo bem fofo. – Fica bem, tá? Deve ser uma merda passar por isso... – Ele coçou a nuca, sem graça.

- E é. Mas, ficou...tudo bem. – Respondi. – Obrigada pela preocupação, gente. De verdade.

Acenei pro Chaz e pra um outro cara que escutei ser chamado de Ryan por ele. Depois, entrei no carro e Sam logo deu a partida. A gente não conversou muito sobre aquilo e, só pra me distrair, liguei o rádio. Por sorte, tocava Ariana Grande.

Essa hora da madrugada sempre tocam as melhores.

- Amiga? – Samantha me chamou, me encarando pelo retrovisor. – É verdade que você conheceu o Drew?

- Ele me disse que o nome dele era Justin. – Rebati, inocente.

- E é. Mas é que o pessoal só chama ele de Drew. Ele detesta ser chamado pelo primeiro nome quando tá à trabalho ou não tem intimidade com a pessoa. Foi o que o Nolan me explicou.

- Ele só tentou ser legal. – Dei de ombros. – E se ele não tivesse aparecido...

- Não pensa nisso. Por favor! – Samantha suspirou. – E aquele filho da puta vai pagar pelo que fez. Drew mandou levarem ele pra empresa! – Ela disse. – Você sabe o que isso significa?

- Ele vai ser demitido?

- Tá mais pra ser decapitado. – Sam riu, baixinho. – Apenas saiba que isso de “ser mandado pra empresa” é uma coisa bem, bem ruim, na linguagem deles. Aquele otário se fodeu!

Apenas acenei com a cabeça e seguimos nosso caminho até a minha casa. Desci do carro e sorri pra Samantha, antes de entrar e fechar a porta. Fui na ponta dos pés até a as escadas e subi, sem fazer muito barulho. Meu pai e Holly já estavam dormindo pesado e dei graças à Deus por isso.

Estou tão sem saco que não ia nem conseguir fingir que a noite foi legal...

Me joguei na cama de vestido mesmo. Meu corpo todo estava tenso. Me enfiei entre as cobertas e escondi minha cabeça entre os travesseiros.    Peguei meu celular e respondi algumas mensagens.

O sono me pegou pouco antes do dia amanhecer.

XXX

- Dia seguinte. –

 

E lá estava eu, em mais uma aula de tecnologia da informação. O professor Lewis era até divertido, mas eu não estava no clima pra rir dar piadinhas dele. Anotei tudo que achei importante e sai da sala assim que o sinal tocou.

- Bom dia. – Cameron me encontrou no corredor para o refeitório.

- Bom dia, Price. – Forcei um sorriso, mas acho que não foi convincente o suficiente.

- O que aconteceu? Você parece meio triste.

- Não foi nada. Estou bem. – O encarei. – E você? Está ansioso para o jogo de sábado?

- Vai vir um olheiro do time Washington Redskins pra ver o jogo, então sim, tô ansioso pra caralho. – Ele riu de uma maneira que me fez rir também. – Pode ser a minha chance, Harper.

- Então, faça o favor de jogar como se a sua vida dependesse daquilo! – O incentivei.

- Tem muitos outros jogadores esforçados, tenho grandes concorrentes. – Cameron fez careta.

- Mas só existe um quarterback no seu nível de técnica e esforço. E ele é você mesmo. Não há com o que se preocupar, eu juro de dedinho, ok? – Pisquei, passando na frente dele.

- Harper White, você é maravilhosa.

- Eu sei! – Sorri, o encarando.

Pareceu até que o sol ficou mais brilhante com a maneira que Cameron Price olhou pra mim. Como se eu fosse a coisa mais interessante que aconteceu ali. Engoli em seco, devolvendo seu olhar.

- Você é tão bonita. Já te disseram isso? – Ele sorriu, de lado.

- Pra falar a verdade...me dizem isso todo dia. – Dei de ombros, brincando.

Aconteceu muito rápido pra se raciocinar. Cameron puxou meu pescoço com delicadeza e me beijou. Eu não tive reação, mas quase que como instinto, segui seus movimentos. Nem me lembro quando foi meu último beijo, pra ser sincera. Mas o dele era bom, muito bom...

Era delicado, ele parecia se esforçar pra não me assustar ou avançar o sinal. Eu gostei disso.

Senti sua língua pedindo passagem e eu cedi, me entregando. Apoiei minhas mãos em seu peito e suspirei com o quão gostoso aquilo estava sendo. Viajei por alguns segundos naquilo.

- Pra uma garota mal-humorada... – Cameron cortou o beijo, dizendo. – Você beija muito bem.

XXX

Ok. Talvez Samantha estivesse um pouquinho certa. Só um pouquinho.

Mas, talvez tenha sido só uma coisa do momento também. Eu disse o que ele precisava ouvir e isso o fez agir no impulso, por isso Price me beijou. Existem tantas possibilidades!

Só sei que foi um beijo bom.

Conversei pouco com Samantha hoje, já que tivemos aulas em lugares diferentes o dia todo. Samantha quer ser atriz e participa do clube de teatro de Seattle, então está ocupada quase todas as noites.

Estacionei o carro em frente de casa e fui andando até a porta, sem pressa. Fiz carinho na cabeça do Greg e segui para a cozinha, deixando minha bolsa no balcão. Holly estava lá, começando o jantar. E meu pai estava do lado, aparentemente no telefone com alguém.

- Cheguei. – Sorri, simples. Holly sorriu de volta.

- Que bom que chegou, Harper. Temos uma...coisinha pra conversar com você. – Minha madrasta sorriu de um jeito um tanto quando esquisito. Já desconfiei.

- E é coisa séria?

- Na verdade, é sim, filha. – Meu pai me encarou, desligando o telefone. – Eu estava conversando com uma enfermeira do Hospital de Baltimore. A mãe da Holly está infernada em estado grave. Ela sofreu um...infarto, hoje de manhã. – Marcus coçou a nuca, preocupado.

- Meu Deus! – Arregalei os olhos. – E como ela está?! Que horror!

A vovó Nancy é a pessoa mais doce do mundo.

Quando a Holly e meu pai se conheceram, numa viagem de trabalho dele pra Baltimore, ela foi a pessoa que mais me conquistou. Sempre me deu presentes legais e faz a melhor torta de morango do mundo. Ela é uma graça!

- Nada bem. – Minha madrasta suspirou. – Ela vai sair do Hospital em poucos dias, mas vai precisar de cuidados. E como Kimberly mora em Chicago, não vai conseguir ajuda-la. – Disse.

- E agora? O que vamos fazer? – Engoli em seco, nervosa. – Precisamos ajudar ela!

Os dois se olharam como se tivessem um segredo bombástico pra soltar me cima de mim.

- E vamos. – Marcus também engoliu em seco, olhando pra mim. – Nós vamos nos mudar pra Baltimore, querida. Já conversei com meu chefe do trabalho e ele concordou em me transferir pra sede de lá, pelo menos pelos próximos cinco meses. Holly vai precisar se dedicar à ela em tempo integral agora. Nancy mal consegue falar. – Meu pai negou com a cabeça, frustrado.

O que?

O que foi que eu acabei de ouvir?!

- Gente...eu não...não posso me mudar pra Baltimore! Eu tenho uma vida aqui! Faculdade, estou de olho em alguns estágios e Seattle é a terra das oportunidades para a minha carreira. Vocês sabem disso! – Respirei fundo. – Eu amo a vovó Nancy, mas não posso me mudar pra lá!

- Se tivesse feito medicina, teria oportunidades em qualquer lugar, Harper. – Meu pai rebateu.

- Marcus! Precisa respeitar a escolha dela. – Holly me defendeu. – Eu entendo o seu lado, filha. Juro que entendo, mas, no momento, eu não posso abandonar minha mãe quando ela mais precisa de mim!

- Eu sei. – Concordei, com a cabeça cheia de perguntas e desespero. – Mas, eu não posso ir com vocês, gente. Não posso largar tudo. Eu quero ficar. Preciso ficar. – Disse, decidida.

- E como é que você vai se sustentar, Harper?! Sua faculdade é em período integral, somos nós que mantemos a casa, pagamos pelos seus estudos! Pra se manter você precisa de dinheiro!

- Eu posso arrumar um emprego! – Retruquei meu pai. – Eu faço qualquer coisa que aparecer!

- Mesmo se conseguir, não vai ser o suficiente pra manter essa casa, sua faculdade e seus estudos. Nós não somos ricos, filha. Eu sinto muito. Mas, não posso concordar com isso. – Meu pai cruzou seu olhar com o meu, chateado.

Eu entendo o lado dele. Sei que vai ser difícil e realmente tenho medo do que possa acontecer daqui pra frente. Porém, eu vou lutar pela minha escolha e vou fazer o que precisar pra ficar.

- Eu vou ficar aqui, pai. Não se preocupem comigo. Já tenho vinte anos, posso muito bem me virar. Eu quero correr o risco, e se der errado, eu vou pra Baltimore. Só peço que me deem uma chance de tentar, ok? – Falei.

- Filha, eu não sei não... – Holly me encarou, preocupada. – Você nunca ficou sozinha assim!

- Pra tudo tem uma primeira vez, não é? – Forcei um sorriso. – E mandem lembranças pra vovó. Vou agora mesmo pro centro comprar um presente pra vocês levarem pra ela! – Pisquei.

Não deixei eles dizerem mais nada e corri para a porta da sala, a abrindo.

- Eu não vou pra Baltimore. Nem morta. – Rosnei pra mim mesma, indo até o carro.

Agora que lutei pela minha opinião, preciso lidar com as consequências dela.

Isso inclui alugar um apartamento, porque é óbvio que não vou conseguir bancar essa casa sozinha com um emprego comum, depois arranjar um jeito de pagar minhas próprias contas e provar pro meu pai que eu posso ser independente.

Porra...

Acho que não pensei tão bem assim, né?

 

 


Notas Finais


O circo fechou bonito pra dona Harper, hein?
E agora? Como que fica?

Beijinhos, amores.
Até o próximo capítulo!
<3333


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