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História My only someone - "Sétimo Ato"


Escrita por: Thouka-chan e Oscarchorro

Notas do Autor


Ohayo!!!!

- O que você está fazendo aqui de manhã ? - pergunta para mim com cara de indignação.

-Bem, sabe quando o WIFI não tá' funcionando, e quando conseguimos temos que aproveitar...- respondo dando de ombros.

- Melhor para nós, vamos conhecer o Gostoso do Akashi, antes. - disse com um brilho nos olhos.

- Ok, espero que gostem desse Akashi...

-O QUE VOCÊ FEZ COM ELE? - disse gritando.

- Com ele? Nada. To com medo do que ele vai fazer com o Tetsu...- todos presentes me olham com cara de surpresa e eu deu um sorriso diabólico.

Yo pessoas, eu sei, eu sei. estou fora de hora. Não gosto disso também, porem como dito estou sem Internet, sem WiFi e isso é torturante.
mas deixar vocês sem capitulo, nunca!!!

Venham ler essa delicia de cap, me diverti muito escrevendo e estou cada dia mais gostando de escrever para 'cês.
Todos os favoritos e comentários incentivam muito.

Desejo boa leitura seus Safadenhos, e até lá embaixo!

Capítulo 7 - "Sétimo Ato"


Fanfic / Fanfiction My only someone - "Sétimo Ato"

“Seijuurou finalmente havia voltado.”

 

Esse pensamento não saia da cabeça do menor, mesmo em sua cama estando exausto e morrendo de sono.

 

“- Bem vindo Akashi-sama. Estávamos todos à sua espera.-“ lembrava-se que sua superior foi a primeira a cumprimenta-lo dando a iniciativa para que os outros também fizessem o mesmo. Claro, somente os mais velhos, e Kuroko não se encontrava nesse patamar, na verdade ninguém nunca o encontrava em lugar nenhum.

 

“- Obrigado Madame, mas gostaria que agora somente levassem as minhas malas e de meus acompanhantes para os quartos –“ havia uma gentileza em sua voz, e diferente dos demais que também tinham o acompanhado, ele era o único que não tinha um rosto exausto.

 

“- Akashi-sama, suas malas já estão no quarto. E de seus acompanhantes também. – avisou ao futuro soberano, pois os guardas, esses não estavam ali só de enfeite. Ele já tinham feito se trabalho.

 

“- Viu Seijuurou, tudo nos conformes e feito com eficácia antes mesmo de nossas ordens. É assim que quero um reino.-“ obvio que o rei iria gabar-se um pouco perante o filho.

Esse deu um acenar de concordância com a cabeça e logo insinuou um bocejo indicando que estava cansado ou fingindo para escapar de uma conversa com seu pai.

 

“- Vosso rei, estou cansado e tivemos uma longa viagem. Pretendo fazer as apresentações formais de meus acompanhantes e amigos amanha pela manhã. Mas por agora queria me retirar.-“ o ruivo falou indicando com o olhar para seus amigos que também concordassem  que estavam cansados o que realmente não precisariam fingir muito.

 

“-Sim, criadas.- chamou três garotas que estavam apostas do lado oposto ao de Kuroko que prontamente atenderam. – Acompanhe meu filho e seus acompanhantes até seus quartos.”

 

“-hai -“ falaram as três em coral e já se dirigiram as escadas, sendo seguidas pelo moreno, logo o provável secretario e mais distante Akashi. 

 

Era ainda muito cedo da manha para já começar o trabalho e o azulado deixou-se divagar um pouco mais.

Em quando os três novos moradores passaram a sua frente, mas claro. Nem notaram que estava ali.

Jamais negaria que mesmo com orelhas erguidas e bem postado, ainda continuava mais baixo que todos, porem uma tranquilidade lhe inundou naquele momento que o príncipe passou ao seu lado e pode comprovar que ele não era tão alto, que consequentemente isso lhe deu uma espécie de alivio momentâneo.

 

-Tetsu-chan, está acordado? – perguntou uma voz sonolenta na cama ao lado.

 

- Recém acordei minha mãe...- fingiu uma voz embargada, pois não queria dizer que acordou cedo por, talvez....ansiedade?

 

-Mentiroso, sua calda está balançando já faz mais de meia hora. – falou a mulher sentando-se na cama para melhor se despreguiçar.

 

 - E o que a senhora está fazendo acordada desde cedo hein?- perguntou em defesa para mudar de assunto, antes que esse fique perigoso.

 

-Com os novos empregados de Okinawa, chegaram mais duas para a cozinha, uma é razoável, porem, a outra, Aida Riko que...- fez uma cara de desgosto que kuroko chegou a dar um leve arquear de lábios. – Bom, terei muito que ensinar à ela.- e com mais disposição levantou-se da cama.

 

Comprovando que sua mãe havia perdido o sono mais uma vez por causa da culinária do castelo. Isso só a prejudicava, mas quem estava tentando julgar, ele também tinha perdido o sono por causa dos afazeres ou por causa de alguém do palácio.

 

(***)

 

Após já estar vestido, arrumado e ter tido uma de suas brigas diárias com seu cabelo, finalmente estava pronto para o dia agitado que viria.

 

Abriu a posta do quarto para sair, já sabendo que iria ser despercebido, uma figura de cabelos negros, olhos verdes penetrantes e corpo atlético lhe esperava na porta do quarto já vestindo as típicas roupas de um mordomo, ou seja, iguais há de Kuroko.

Se é possível um fantasma levar um susto, isso foi comprovado naquele momento. O azulado que nunca mostrava suas emoções, ficou paralisado por momentos, mas quem ou melhor o que o denunciou foi sua calda que mais ouriçada não tinha igual.

 

-Lhe assustei Kuroko-kun?- perguntou Reo olhando o estado do menor com um sorriso no rosto, parecendo que gostou do que acabou de proporcionar.

 

-N-não. –mentiu- Já está pronto? Assim não precisarei lhe acordar.- falou pegando sua calda e a alisando para que os pelos voltem ao normal.

 

-Não consegui dormir sabendo que hoje tiraria minha dúvida- terminou com um sorriso malicioso.

 

-Qual dúvi...- sua fala morreu assim que lembrou da conversa que tiveram sobre o Akashi ser gostoso e tals. Censurou-se por lembrar daquilo. “ e será que Akashi realmente não era?” pare Tetsuya, recomponha-se, pensou.

 

-Bom, vamos logo ao trabalho para Reo-kun tirar sua dúvida –Falou assim que comprovou que sua calda estava lisa novamente e partiu acompanhado do moreno rumo ao castelo.

 

-Uma coisa a mais Kuroko-kun, onde tomaremos nosso café da manhã? –perguntou assim que saíram dos dormitórios, o maior sentiu o seu estomago das sinal que estava vazio então decidiu perguntar. Foram por uma estrada de pedras que o maior não tinha percebido ontem à noite. Era um pequeno jardim comparado ao da frente, mas bem cuidado quanto. Olhando mais ao longe havia os estábulos, uma espécie de garagem para as carruagens reais e bem ao fundo tinha um lindo lago com inúmeras cerejeiras em volta dele, fora bancos e um barco, de acordo com que avistou.

 

-Nós fazemos todas nossas refeições em um refeitório que há no castelo, logo ao lado da cozinha, te acompanho até lá.- respondeu o menor andando retamente.

 

-Você não irá comer nada?- perguntou preocupado, pelo que aparentou na fala do menor, ele não comeria.

 

-Não costumo comer nada de café da manhã nem de janta- falou normalmente.

 

-Mas isso faz mal, por isso não cresce...- finalmente Kuroko encarou o maior, embora inda caminhando, e sua diferença de altura realmente era imensa. Então olhou para cima e esse realmente tinha uma cara de deboche. Segurando um riso e logo tapou a mão para que não saísse uma gargalhada. – Gomennn, haha...não resisti.

 

Sua calda estava balançando rapidamente, sinal que estava muito bravo, ninguém o chamava de baixinho a não ser sua mãe e... bem ninguém mais.

 

-Sim –falou serio, e com uma fingida indiferença- por que não vai tomar seu café da manhã já que chegamos à cozinha Reo-kun?

 

-E quem disse que não vou tomar? – respondeu retoricamente ainda seguindo com seu sorriso debochado.

Realmente ele não tinha percebido que já haviam chegado, estava pensando no menor com cara de bravo, não poderia fazer nada se esse não tinha sonso de humor.

Olhou ao redor e agora viu a baixa porta da cozinha aberta, adentrou local que ficava um degrau ao subtérreo e olhou as enormes construções de metal que sustentavam mais de seis panelas. E em uma sala ao lado tinha uma mesa de tamanho industrial de madeira rústica com bancos ao seu redor. Algumas cozinheiras e serviçais estavam à tomar seu café ali.

O moreno finalmente olhou para trás esperando encontrar o azulado lhe dando instruções e explicando, mas ele não estava ali, “parece que ele é um baixinho revoltado” pensava irônico.

 

Tetsuya aproveitou a distração do maior e saiu para o salão de entrada -ou sala do trono-, que ficava após o Hall. Assim que abriu a porta viu tudo já decorado, um imenso tapete vermelho ao meio que levava até os tronos.

Ao observar melhor deu-se conta que agora havia dois tronos, claro um maior que outro, o dourado e majestoso do rei e outro um pouco menor com vermelho e tons de madeira. Seguiu seu olhar e viu um aglomerado de criadas em murmurin constante, aproximou-se para ver de se tratava.

 

-Você viu o general da guarda? Ele é lindíssimo. Alem de musculoso- falou uma delas.

 

-Claro, quem não viu? – confirmou outra.

 

-Ele me deu bom dia, e ficou me olhando...- gabou-se abanando o rosto com a mãos.

E o voltaram a falar incessantemente. Kuroko ficou observando e escutando os comentários impróprios e sugestivos dessas.

 

Até que, sabia que ninguém notaria sua presença de não se manifestasse.

 

-Etto...-pigarreou –vocês não deveria estar fazendo suas tarefas?

 

-HAAAA- Kuroko já esperava isso, mas tinha que ser gritos tão estridentes? – nos assustou Kuroko-kun, não faça mais isso.

 

O menor suspirou e balançou a cabeça em negação.

 

-Desculpe-me mas...-foi interrompido.

 

- Já que está aqui fale. O moreno não é o mais lindo?- Por que ultimamente todo mundo estava perguntando isso à si? Pensava.

 

- Não, claro que o alto de cabelos verdes é mais bonitos e elegante. Você concorda comigo né’ Kuroko-kun? – uma garota baixinha lhe perguntava, contestando a outra.

Por que foi se manifestar, agora tinha enxurradas de perguntas que ele não responderia de jeito nem um.

De repente a porta abre-se em um estrondo com um moreno, alto com vestes da guarda entra junto de vossa Majestade, ambos esbaforidos.

 

- O que aconteceu? Ouvimos gritos – falou o guarda se manifestando.

 

-Foi culpa minha senhor.- ditou kuroko bem a sua frente se curvando.

 

-HAA...- outro grito fora ouvido. Agora do moreno, desde quando aquela garota estava ali? Espera, não. Não era uma garota.

O olhou de cima a baixo e comprovou que não era mesmo uma garota. Olhos azuis penetrantes, estatura baixa e por que diabos ele ainda tinha pureza? Quantos anos esse garoto tinha?

 

-Deveria ter imaginado que era você.- falou o rei com desdém, já conhecia a fama de seu mordomo, e isso muitas vezes causava confusão. Como esse caso. Dito isso deu as costas e saiu.

 

Com os murmurinhos cessados, o silencio reinou. E confessamos que aquelas criadas estavam mais agitas e segurando-se para não começar a interrogar o moreno tão clamado por elas. Claro que não se segurar por muito tempo.

 

- Como o senhor se chama? –perguntou uma delas.

 

-Ah, sim. Prazer, me chamo Aomine, Aomine Daiki.- falou e logo colocou as mãos nos bolsos das calças.

 

- Senhor Aomine, o senhor é mesmo general da Guarda?- perguntou a garota baixinha dando um passo a frente.

 

-Sim, e vocês são criadas né.- afirmou olhando as vestimentas cinzas das garotas.

-h-hai- afirmaram constrangida com o olhar avaliativo.

 

- Bom, não me importa. Ja né...- e saiu andando preguiçosamente pela porta de adentrou.

 

-Viu, se fosse o garoto de óculos não seria tão arrogante!- falou a que o defendia o esverdeado.

 

-Cala a boca que ele é muito mais gostoso, não acha Kuro...- todas viraram-se para onde achavam que ele estaria mas não estava mais.

 

Finalmente havia escapado daquela confusão desastrosa ha pouco. Seguiu caminhando rumo ha mesa de refeições. A porta estava aberta e quando chegou a ela viu o rei Masaomi sentado em seu respectivo lugar, a ponta e seu filho, Seijuurou sentado em outra, digo ponta tomando o café da manhã. 

Tinha que passar por ali, para chegar à cozinha, mas não queria ter que passar por ali. Não queria e... “ Que atitude é essa Tetsuya Kuroko?” sua mente o reprimia por estar evitando o inevitável. Se cruzariam uma hora ou outra. Por que não agora.

Adentrou a sala e pelos cantos passou, por sorte ou não, sem ser visto. Nem ousou olhar para a grande mesa, tinha até acanhado sua calda para não chamar a atenção, embora isso fosse inútil, ele nunca era visto.

 

-Riko-san! Isso está horrível, você tem que cortar os alimentos antes de coloca-los na panela.- ouviu sua mãe exaltando-se, coisa que nunca acontecia.

 

-Desculpa, madame Kuroko-san! – a garota de cabelos castanhos desculpou-se e colocou toda a comida no lixo.

 

-NÃO JOGUE NO LIXO!- falou tarde demais, a garota já havia despejado tudo que poderíamos chamar de comida na lixeira.-Não devemos desperdiçar, a muitas pessoas pobres no reino que necessitam de comida, mesmo sua comida.- explicou a senhora.

 

Kuroko passou pela porta do recipiente e colocou a mão no ombro da mãe.

 

-Acalme-se. A senhora não deveria se exaltar tanto- comentou com a mãe pois essa estava massageando a temperas.

 

-Tudo bem Tetsu-chan, não precisa se preocupar.- falou virando-se para o filho e lhe dando um beijo na testa.

 

-Com licença,-disse interrompendo a conversa dos dois e chegando ao seu lado- Quero pedir desculpas por isso. Vim para ser criada, mas puseram-me na cozinha, lugar que sempre evito. – com as mãos para trás e voz baixa em acanhamento.

 

-Tudo bem, o castelo está mesmo uma bagunça. Importa-se em ficar para lavar a louça então?- perguntou a mulher de cabelos azuis celeste para a sua aprendiz.

 

-Claro que não! Irei já lava-las.- se virou e foi até a pia que tinha uma pilha de pratos e panelas na fila para serem limpas. Mesmo com uma careta continuou.

 

-Viu, tudo resolvido. E agora, cadê suas incumbências Tetsu-chan?- perguntou apontando o dedo no queixo do azulado.

 

-Sabe, o salão já está arrumado, os quartos limpos pelas criadas então pensei em ajudar na cozinha.

 

-Hum, aqui não tem nada para você, por que não vai levar o jornal para o rei há mesa?- insinuou erguendo uma sobrancelha. Conhecia bem seu filho e se ele queria se encerrar na cozinha é por que ele estava evitando alguém.

 

E é claro que isso foi comprovado assim que viu a cara de desgosto do garoto, embora quase nunca tivesse expressão, não consegui evitar essa.

 

Um guarda que entrou no local já dizendo - O rei já terminou sua refeição, a mesa já pode ser limpa.- e após informar saiu pois sua tarefa momentania já tinha sido cumprida.

 

- Então eu irei tirar a mesa, tchau- e saiu deixando sua mãe para trás. Pelo menos conseguiu escapar das perguntas da mais velha.

 

Se aquela hora da manhã estava procurando o que fazer, durante todo resto do dia foi exatamente ao contrario. Encontrou Reo Mibuchi novamente, esse estava lhe procurando para mais informações e mesmo não muito contente, o ajudou e explicou como um bom mentor.

Conforme a tarde ia passando, as tarefas iam ficando mais corridas, os convites de confirmação que viriam há festa estavam chegando e era sua incumbência de abri-los e ver quem viria e não viria, fazendo uma lista de chamada com todos os nomes. Claro que o moreno o ajudou e muito, embora tivesse algumas brincadeirinhas peculiares próprias suas, era uma boa pessoa, ou aparentava ser.

 

Deram tudo duzentas pessoas, duzentas pessoas que teriam que servir e se submeter aos seus pedidos.  Claro que estava animado, mas já era dezenove horas da noite, estava começando a esfriar, pois sim era outono e isso era normal no decair da noite.

Dando permissão para o maior ir se trocar e também teria que vestir outras roupas, pois uma festa imperial não poderia ser com suas vestes de dia a dia.

Entregou a lista com nomes dos convidados há um guarda para entregar ao seu soberano e saiu para seu quarto.

 

Assim que entrou no quarto viu o conjunto de roupas dobradas excepcionalmente em cima da cama. Era o trabalho das criadas deixar os trajes ali e assim os vestiu.

 

Quando pronto no uniforme de Gala padrão, alisou o colete ao corpo, a camisa com bom caimento e digamos que a calça era justa preta. Quem dera usa-los todos s dias.

Abriu a porta do quarto e teve a depressiva lembrança do susto que levou com o Moreno lhe esperando, dessa vez quando abriu olhou em ambos os lados para se certificar que ele não estava ali.

 

O salão já estava movimentado, cheio de nobres, burgueses e ricos influentes bebericando vinhos, champagne e alguns água. A decoração terminadas, o tapete posto, uma mesa infinita de aperitivos e guloseimas para comerem a vontade.

Foi até uma mesa mais ao fundo, que era próxima aos tronos e percebeu que nem um dos donos estavam neles.

Pegou uma bandeja de taças de vinho, esgueirou sua calda e saiu a entrega de taças com a bebida.

 

(***)

 

Perambulando pelo salão, apertando mãos, recebendo cumprimentos dos convidados e alguns presentes,  Seijuurou não tinha realmente um rumo, talvez ficar à andar e reverenciar durante toda a noite seria uma boa ideia.

 

Pegando uma taça de champagne e bebericando foi a procura de seu secretario e amigo. Sabia que ele estaria já no salão pois esse nunca se atrasa, porem, com o amontoado de gente ficaria difícil de acha-lo.

 

Enquanto caminhava, o ruivo lembrava-se do começo da manhã quando, cedo, seu pai mandou uma criada lhe acordar para ir ao gabinete do rei, claro que ele já sabia qual seria o assunto e não o agradava disso.

Quando chegou lá, já vestido com os traje arrumados e muito bem dobrados do armário, até admirou-se que as criadas tiveram o cuidado de perfumar suas roupas com seu aroma favorito.

 Seu pai, sentado em uma cadeira confortável esfregava as temperas olhando alguns papeis que ainda o garoto não sabia sobre o que seria.

 

Claro que algumas perguntas foram feitas como: “como passou lá?” Se vossa majestade realmente se importasse, não teria mandado quem mandou para disciplina-lo.

“- Os cofres públicos estão lotados, porem nunca sei o que aquele rebeldes de merda estão pensando, tenho que me preparar para o pior. Se preciso, fugir.”- falou o rei, olhando diretamente ao filho.

 

“- E pretendes deixar o povo ao mercê desses hipócritas?-“ perguntou indignado com a atitude do pai.

 

“- Não seijuurou, deixarei se preciso, com você. Sei que Nayoro vem sofrendo com ataques rebeldes há muito tempo e o reino de Okinawa vem ajudando bastante, porei tenho que pagar por seus serviços.“

 

“- E o senhor espera que com minha chegada nós tenhamos mais chances que precaução?” – perguntou erguendo uma sobrancelha.

 

“- Sim, você não ficou lá por 10 anos para não aprender nada não é? –“ ditou o rei já elevando sua voz.

 

“- Não. Mas quero saber, e como o povo estas reagindo?”

 

“- Fica apreensivo, os prefeitos das cidades querem que marquemos uma assembleia para retratar os problemas nas províncias. Porem se mostrarmos que estamos comemorando o seu retorno, durante um tempo o povo esquece os seus problemas-“ deu uma leve risada no final da frase.

 

O garoto iria protestar, mas o rei o interrompeu com outra pergunta que o pegou um pouco desprecavido.

 

“- Por que de seus olhos estarem heterocromáticos?”

 

“-Aparentemente meu pai eu mudei. Com sua licença.-“ e deu as costas já saído sem esperar uma resposta desse.

 

- Ai está você Shintarou.- falou quando achou quem procurava.

 

O garoto que estava num canto com uma taça de vinho em mãos e olhar baixo levantou a cabeça imediatamente e viu quem o chamava.

 

-Lhe procurei, Mas não te achei e acabei por desistir.- falou mas até que parecia bobo falar que não achou um homem com roupa como um smoking banco e cabelos cor de fogo. Embora sua altura não ajudara muito.

 

- O que está achando da festa? –disse em um leve tom de ironia pois quem o acompanhava conhecia seus gostos.

 

- Está maravilhosa, mas acredito que você não esteja realmente aproveitando.

 

- Fique sabendo Shintarou, que estou sim.- deu um sorriso sarcástico.

 

-Clar...- foi interrompido um mordomo que chegou lhe oferecendo champagne- Não obrigado.- o respondeu.

 

- E o senhor Akashi-sama? Irá querer uma taça, ou algo a mais? –perguntou o mordomo moreno o encarando.

 

- Não irei querer nem um dos dois- respondeu encarando o mordomo descarado. Valente ousadia que tinha para insinuar isso.

 

- Bom, se quiser é só pedir. Com sua licença- e o mordomo de incríveis olhos verdes saiu.

 

-Parece que você terá com quem se divertir quando quiser Akashi.- o esverdeado ajeitou seus óculos lembrando da insinuação do outro.

 

-Não fale besteiras, como se eu quisesse me divertir com algum mordomo neste castelo - referiu-se ao outro e a todos com desdém.

 

- aceita uma taça de vinh...- o mordomo se interrompeu assim que o ruivo virou para ele.

 

Não poderia acreditar no que via, um garoto baixo, com cabelos e olhos inconfundíveis. Estava ele ali, lhe oferecendo uma taça de vinho.

Poderia mesmo ser ele, aquele que deixou sua amizade há anos atrás?  Se recompôs e aceitou a taça de vinho. O garoto ainda estava parado catatônico.

O ruivo viu a surpresa do outro e não é como se ele não tivesse surpreso também, não imaginava encontra-lo ali, ao seu dispor.

Resolveu tentar acabar com o estado do outro, pois percebeu que o esverdeado já tinha notado a tensão entre os dois.

 

- Ainda no palácio Tetsuya?- perguntou assim que pegou a taça de vinho e deu um gole nessa.

 

- H-hai, - não queria que sua voz vacilasse, mas ela o traiu.- peço licença par..

 

-Não à concedo.- disse sem delongas. Vendo o outro engolir em seco o mandado de seu soberano.

 

-C-como quiser, o que o Akashi-sama desejas mais de mim?- perguntou receoso, queria sair correndo o mais rápido possível.

 

O ruivo começou a analisar as feições do azulado que era mais baixo que si, corpo aparentemente esguio, pois não tinha como saber com essas roupas, porem o que chamou a atenção e quase sempre chamava foram às orelhas erguidas do mesmo tom do cabelo, de relance olhou para a calda baixa e comprovou a pureza desse.

Sinceramente, ele não acreditava que estava olhando o ex amigo, ainda mais como seu subordinado. “ Até que a volta ao reino não era tão mal assim.” Pensou e logo respondeu o garoto a sua frente.

 

- Desejo muitas coisas – falou com um leve tom se sarcasmo e malicia na voz, coisa essa que fez o azulado ter um leve rubor nas bochechas e fazer garoto de óculos arregalar os olhos, pois sim ele estava obervando calado a cena dos dois. –Mas por hora pode ir.

 

O menor acenou com a cabeça e saiu mais rápido possível com o coração falhando varias batidas no peito.

 

- O que foi esse ceninha  Akashi? – perguntou o maior indignado.

 

-Não vi cena nenhuma. Apenas o conheço, só isso.- falou dando de ombros.

Mas por dentro de si estava realmente animado, não parava de pensar e repensar que.

Primeiro: Tetsuya estava no castelo.

 

Segundo: Continuava puro e inocente, fazendo isso deduzir o obvio.

 

E terceiro e ultimo: Era mordomo e ainda por cima seu subordinado.

 

Não pode conter um sorriso no rosto, as feições diabólicas tomaram conta da face desse e nos lábios o sadismo predominava.

 

- Retiro o que disse Shintarou.

 

- E o que exatamente você retira?- perguntou

 

- Eu irei me divertir com alguns mordomos sim.


Notas Finais


Ja ne Minna! fiquem com esses pensamentos pecaminosos na mente. Kisus!

Atenção, não nos responsabilizamos por:

• Infância destruída;
• Perda da inocência;
• Depressão;
• Surtos emocionais
• Demora ao postar um capítulo;
• A escala de loucura aumentar;
• Perda da sanidade;
• Antissocialismo;
• Feições pelo BDSM <3

Agradecemos por ler a fanfic!

Até sexta que vem okay!


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