História My Police - Vamos pela janela

     Atualmente...

-THOR-Loki gritou o nome do loiro, que assim que ouviu a voz do moreno foi em sua direção subindo as escadas.

     Loki ouviu o som de algo rachando e se virou para trás a ponto de ver o teto ceder. Abriu a porta e se atirou fora bem no momento que o teto se chocou com o chão. Os orbes esmeraldas viram os escombros caindo em cima de Laufey. O loiro encontrou o moreno no chão e o chegou perto dele.

     Antes que Loki pudesse dizer alguma coisa braços fortes o rodearam e o ergueram, Thor saiu correndo vendo que o fogo já consumia boa parte da estrutura. O fogo crepitava logo atrás de si, assim que chegou na escada para descer viu que a mesma desabou. Procurando por outro meio de fuga, viu uma janela no fim do corredor.

     O moreno em seus braços arregalou os olhos captando a ideia do loiro, sacudindo a cabeça Thor o ignorou começando a correr pelo corredor desviando de pedaços de concreto que caiam. Quando estava a centímetros da janela Loki se escolheu em seus braços e ele saltou. Os vidros se quebraram quando seus corpos passaram e algo explodiu bem atrás deles.

    Sem tempo de olhar para trás o loiro viu a altura e viu que nada amorteceria a queda. Fechou os olhos abraçando o corpo magro de Loki contra o seu. Assim que caiu sentiu um pequeno impacto, por sorte na hora da explosão final passava um caminhão de mudanças que havia deixado um colchão de casal cair no chão e isso os salvou de um acidente mais sério.

-Você está bem? –Perguntou Thor soltando Loki, o mesmo assentiu olhando de volta para livraria agora destruída, uma lagrima escorreu por sua bochecha. Era como se a última parte de sua mão morresse.

-Vamos-disse Thor vendo que o outro ficaria mal olhando para aquela cena. Se levantou ajudando o outro, logo Heimdall se juntou ao casal e começaram a andar na direção em que Thor indicava.

Alguns minutos depois...

-Bem-Vindo a minha casa-disse o loiro dando passagem para Heimdall e Loki entrarem –eu tenho um quarto de visitas –se virou para Heimdall apontando para o quarto que iria dormir e depois se virou para Loki –Você pode dormir comigo, em minha cama.

     O de orbes esverdeados assentiu sentindo suas bochechas quentes. Thor sorriu segurando na mão do outro e começando a guia-lo para seu quarto. O loiro segurou a maçaneta da porta e logo em seguida a girou abrindo-a. Deu um passo para o lado dando passagem para o outro que logo entrou e começou a olhar o quarto com curiosidade.

-Pode deitar um pouco se quiser, irei preparar algo para nos comermos-disse Thor deixando o quarto e indo para cozinha.

     Loki se sentou na cama se sentindo meio estranho em estar ali, como se fosse um intruso. Balançou a cabeça negativamente e se sentou na cama do loiro, para tão logo deixar seu corpo cair na cama e assim deitar. Chegou perto do travesseiro que ali estava e o levou até suas narinas, deu uma fungada na fronha e sentiu o cheiro forte de Thor.

     Sorrio se deixando afundar no colchão. O cheiro era inebriante e o trazia uma sensação de paz e segurança. Coisa que só sentia com sua mãe. Mesmo que por tão pouco tempo ela estivesse do seu lado. Uma lagrima solitária desceu por sua bochecha ao lembrar-se de sua mãe. Queria que ela ainda estivesse viva e conhecesse Thor. Com certeza ela iria aprovar o loiro em sua vida

Em outro lugar, algumas horas depois...

-Então ele fugiu? –Disse o moreno terminando de comer, enquanto Jarvis retirava os pratos da mesa sem fazer barulho para não atrapalhar a conversa.

-Ele sabia que iriamos atrás dele, mas vamos conseguir pega-lo logo. Natasha e Clint estão tentando localiza-lo e o Wade chamou um amigo dele, Rocket se eu não me engano, ele nos ajudará com uma arma potente –disse Steve também terminado seu prato.

     O moreno assentiu, até que ele vagou seus olhos pela mesa até encontrar o outro moreno meio cabisbaixo, o mesmo apenas cutucava sua comida como o garfo de prata. Tony ficou olhando para ele por um momento, desde quando Peter estava dessa maneira?

-Ei garoto, está tudo bem? –Tony perguntou apoiando os cotovelos em cima da mesa, enquanto entrelaçava suas mãos. Steve também passou a olhar para Peter, que virou os orbes castanhos lentamente para os mais velhos.

-Não sei senhor Stark, sinto uma sensação estranha-disse Peter largando o garfo no prato e afastando o mesmo com a mão.

-Quer ir ao médico? –Perguntou Steve, Peter apenas negou com a cabeça. Jarvis voltou da cozinha com um pano de prato no ombro e se aproximou de Peter, tão logo tocando sua testa, medindo a temperatura da mesma.

-Com febre ele não está-concluiu olhando bem para o garoto de cabelos castanhos tentando achar algo nele.

-O que está sentindo? –Stark se levantou de sua cadeira e se aproximou do mais novo ficando ao lado de Jarvis, enquanto Steve fazia o mesmo e ficava perto de Tony.

-Eu não sei o que há de errado, apenas... apenas sinto algo estranho dentro de mim-Peter disse tocando seu peito e torcendo um pouco a camiseta vermelha que usava.

-Eu aconselho um banho relaxante-disse Jarvis tocando no ombro do mais novo que assentiu se levantando da cadeira e subindo para seu quarto. Deixando os adultos para trás.

-O que o Petey tem? –Disse Wade se aproximando de todos, enquanto o sangue fresco pingava de suas vestes.

-Wade, eu já falei para tomar um banho quando estiver coberto de sangue-Tony disse cruzando os braços, olhando feio para o mercenário que riu debaixo da mascará.

-Eu ia tomar, mas não encontrei nenhuma toalha no quarto-Wade se explicou apontando lá para cima, Steve se aproximou de Tony que ainda resmungava e lhe abraçou a cintura.

-Receio que a culpa seja minha, peguei todas as toalhas para lavar hoje-disse Jarvis pegando no prato praticamente intocado de Peter e o levando para cozinha.

-Está bem, eu me viro-disse Wade já começando a subir as escadas, as manchando de sangue também. Tony fechou mais ainda cara, logo em seguida bufando de irritação.

-Está tudo bem Tony-Steve disse perto de sua orelha o que causou um arrepio no moreno. –Por que não vamos deitar? –Sugeriu o loiro, Tony assentiu e ambos seguraram as mãos um do outro, começando a subir a escada.

     No banheiro...

     Peter cantava uma música aleatória, enquanto ensaboava seu corpo na banheira. Seus orbes castanhos estavam fechados, apenas sentindo a água quentinha em seu corpo. Sua cabeça descansava na borda da banheira e seus dedos batucavam na mesma no ritmo da música. Estava tão absorto em uma realidade alternativa que não reparou a porta sendo aberta.

     Wade entrou devagar dentro do cômodo e logo sentiu uma lufada de calor. Focalizou seus orbes no garoto relaxando da banheira e se aproximou do mesmo bem lentamente. Viu como Peter estava concentrado na música que tocava somente em sua mente. Se sentou na privada que estava com a tampa fechado e esperou.

-Como você está? –Perguntou depois de um tempo, Peter se assustou e acabou levantando da banheira com voracidade, mas devido a quantidade de água contida na mesma acabou por escorregar.

     Wade se levantou rapidamente e habilidosamente pegou Peter em seus braços fortes. Peter sentia suas bochechas quentes, primeiro por não estar trajando nenhuma roupa e segundo por estar nos braços do mercenário que sorria por debaixo da mascará.

-M-me p-põe no chão p-por fa-favor-pediu Peter corado sem encarar os orbes do outro que obedeceu.

-Desculpe lhe assustar Petey-disse Wade.

-Está tudo bem –Peter disse olhando para banheira decidindo se deveria voltar para dentro dela ou não.

     Decidiu que já havia ficado muito tempo na água, que agora já estava um pouco fria para si. Seus orbes castanhos vagaram pelo cômodo a procura de sua toalha vermelha, assim que encontrou a mesma a pegou e enrolou em sua cintura. Saiu do banheiro e foi para o quarto pegar uma roupa para vestir, sentia-se envergonhado com o olhar de Wilson sobre si.

-Então você está bem? –Perguntou se aproximando e sentando na cama do moreno, enquanto o mesmo olhava o guarda-roupa.

-Eu não sei, sinto algo estranho-disse Peter, finalmente o mesmo achou a roupa que queria. Uma camiseta fina azul marinho e um short curto vermelho. Estava com calor naquela noite, por isso optou por dormir com roupas finas.

-Entendi-disse Wade vendo Peter voltar ao banheiro para se trocar, assim que o mesmo voltou Wade começou a observar as coxas de Peter e sentiu uma vontade de aperta-las. Será que eram carnudas como imaginava.

-Licença-pediu Peter e Wade se levantou da cama, ficando de pé perto da mesma. O moreno ficou encarando o mercenário, percebendo somente agora que o mesmo não estava com seu uniforme, trajava apenas uma roupa de moletom e sua mascará.

-Por que não tira a mascará? –Perguntou Peter para o mercenário.

-Não gosto do que tem por debaixo dela-disse sincero e o outro assentiu.

-Não está com calor com essa roupa? –Perguntou Peter notando que o outro usava um moletom cinza, que parecia meio grosso.

-Um pouco-disse. Peter apenas assentiu.

-Se importa de sair? Eu gostaria de dormir-pediu o mais novo se ajeitando na cama.

-Claro, qualquer coisa é só chamar-Wade disse deixando o quarto, enquanto Peter assentia em concordância. Logo fechou seus orbes e o sono lhe tomou...

     Algumas horas depois...

     Peter começou a se revirar em meio ao lençol e ao coberto, gotículas de suor escorriam de sua testa e de sua boca saiam palavras desconexas. Estava tendo um pesadelo com Tony, Steve e Jarvis. Estavam em perigo e ele não podia fazer nada. A cada segundo dentro de sua mente seu corpo se debatia mais e mais, até que começou a gritar.

     Mas ninguém o ouvia, Jarvis dormia no mesmo corredor, mas seu quarto tinha paredes que ocultavam o som de fora. Tony e Steve dormiam em um sono pesado na cama de casal, vestindo basicamente nada. O único que conseguiu ouvir Peter gritando foi Wade, que estava no quarto próximo e que não tinha as paredes como as de Jarvis.

     O mercenário levantou de sua cama, achando que as vozes tinham gritado com sigo. Mas aquilo não era imaginação. Trajando somente uma cueca vermelha e sua inesperável mascará, ele saiu do quarto. Foi até o do moreno, abrindo a porta com força. Quase a quebrando e pôr fim a mesma tornou a se fechar.

     O mais velho se aproximou da cama do moreno, vendo o quanto o mesmo se debatia. Se sentou ao seu lado e lhe agarrou pelos ombros o sacudindo sem nenhuma delicadeza.

-Acorde Petey, isso não é real-disse para o moreno que aos poucos foi parando, abriu os orbes castanhos lentamente e Wade pode ver que o moreno chorava, enquanto respirava ofegante.

-Vem cá-Wade abriu os braços, logo abraçando o moreno. O rosto de Peter ficou no peito do maior que começou a fazer carinho em suas madeixas castanhas.

-Está tudo bem, foi apenas um pesadelo-disse se deitando com o outro sem se importar com o que trajava.

     Peter aos poucos foi se acalmando nos braços de Wade. Sua respiração voltou ao normal e o sono voltou a lhe consumir, estava tão confortável naqueles braços. Sentia que nenhum mal poderia lhe ocorrer, enquanto estivesse neles. Um pequeno sorriso brotou em seus lábios, enquanto se deixava guiar pelo mundo dos sonhos...

Algum tempo antes...

-Eu sei Steve, só que eu já falei que não quero manchas de sangue pela casa-disse Tony sentado na cama, enquanto se livrava de seus sapatos os tacando longe pelo quarto, Steve apenas ria do namorado, enquanto também tirava seus sapatos.

-Eu sei-Steve disse se sentando atrás de Tony, abraçando-lhe e dando um beijo uma sua nuca. Beijo que foi suficiente para arrepiar o moreno.

-Steve-chamou Tony se virando para o loiro e empurrando para que o mesmo deitasse. Assim que o fez o moreno sentou em sua cintura.

-Sim? –Disse Steve levantando a cabeça para encarar os orbes castanhos.

-Podemos inverter hoje? –Disse Tony e o loiro sentiu suas bochechas quentes com a ideia.

-A-acho que t-tudo b-bem-gaguejou o loiro envergonhado, fazendo o moreno rir nasalmente.

-Relaxa Ste, eu serei gentil-disse o moreno logo deitando seu corpo sobre o outro e logo beijando os lábios que tanto amava.

      Assim que as bocas se encontram as línguas passaram a explorar a boca alheia que lhes conhecia tão bem, Tony começou a sugar o lábio inferior do loiro, enquanto o beijava e o ouvia gemer baixinho. Quando o ar começou a se fazer presente ambos se separaram e deixaram um fio de saliva ligar ambas bocas vermelhas e inchadas.

     Tony depositou mais um beijo nada casto nos lábios do loiro e seguiu para seu queixo onde mordeu carinhosamente. Seguiu descendo pelo seu pescoço onde tratou de deixar belos chupões na pele de Steve, que sentia um pequeno incomodo crescer entre suas pernas. O moreno sorria, enquanto sugava a pele do loiro e o ajudava a tirar a roupa.

     Já sem camisa, resolveu tirar a sua também e assim que o fez voltou a juntar seus corpos. O moreno começou a apertar todos os músculos do peito de Steve. Eram perfeitos! Passou sua língua por todo o abdômen do mesmo até chegar em seu umbigo onde enfiou sua língua, simulando uma penetração o que fez Steve segurar um baixo gemido.

     Tony vendo que o amado já estava animado o ajudou a se livrar de suas calças e ficou analisando o membro ainda coberto pelo tecido fino da cueca que o loiro usava. O moreno lambeu seus lábios e logo passou sua língua sobre o local. Steve desta vez gemeu arrastado, querendo que Tony não o torturasse dessa maneira.

     O moreno parou e logo puxou a cueca do loiro para baixo a tempo de ver seu pênis saltando, completamente excitado. O gênio segurou o membro pela base começando uma masturbação lenta para depois colocar toda aquela carne dura na boca e sugar. Steve gemeu segurando o lençol entre os dedos.

     Tony começou uma vai e vem que aumentava e diminua a velocidade de ora em ora, o que estava deixando Steve louco, o mesmo pegou nos fios castanhos do namorado e começou a mover sua cintura contra a boca do mesmo em busca de mais contato. Tony por algumas vezes quase se engasgou com o pênis de Steve em sua boca.

      Quando sentiu seu ápice próximo, começou a estocar com mais velocidade na boca de Tony, mas o mesmo segurou em sua mão e a tirou de suas madeixas castanhas e parou com o boquete o que fez Steve fazer um biquinho frustrado. O moreno sorriu subindo em cima do loiro novamente, tudo para lhe roubar um beijo novamente.

     Steve gemeu durante o beijo se abraçando a Tony, sem que o moreno pudesse perceber, o loiro havia rolado na cama junto a si, fazendo o mesmo ficar em por cima. Steve já ia começa a marcar Tony quando o mesmo negou coma cabeça invertendo as posições e se levantando da cama.

     Por um momento o loiro achou que ficaria sozinho ali para resolver seu problema. Tony terminou te tirar suas roupas e foi para o closet onde pegou lubrificante, camisinhas e mais duas coisas que Steve não conseguia ver. Assim que voltou para cama se sentou perto das pernas de Steve e puxou as pernas grossas do mesmo para cima.

     O policial corou fortemente por estar exposto para Tony daquela maneira. Já o moreno não perdeu tempo em apertar toda a carne que encontrou até chegar nas nádegas fartas e lhes apertar com força para depois as separar, podendo assim ver o ânus rosadinho de Steve. O moreno começou a lamber o local, mas depois acabou enfiando sua língua.

     Steve gemeu alto por ser penetrado com o musculo molhado do outro e sem perceber rebolou para Tony, querendo mais contato. O moreno sem querer esperar mais abriu o frasco de lubrificante logo despejando todo o liquido na entrada de Steve. Depois lhe inseriu um dedo e viu o loiro ficar meio tenso com invasão.

     Para aliviar Tony começou a estimular seu membro e fez Steve esquecer do desconforto. Assim que achou que já estava bom inseriu mais um digito e começou a fazer movimentos de tesoura para alarga-los. Assim que inseriu mais um soube que o loiro estava pronto. Tirou seus dedos agora melados de lubrificante e enfiou algo que havia trazido consigo do closet.

-T-Tony o q-que é i-isso? –Perguntou Steve sentindo algo dentro de si, parecia uma capsula.

-Relaxe-disse Tony antes de apertar um botão do controle que estava segurando.

-TONYYY-gemeu alto, sentindo nas suas paredes carnais algo vibrar. Tony sorrio antes de fazer Steve voltar a posição normal e lhe penetrar lentamente.

     O loiro sentia um prazer com o vibrador em seu interior e tudo melhorou depois que Tony entrou, o vibrador foi parar em sua próstata lhe fazendo uma massagem. Steve sorria débil, o moreno começou a estocar aumentando gradativamente a velocidade ao passo em que os gemidos de ambos ficavam mais altos.

     Ambos já não conseguiam controlar estava tudo muito eufórico. Steve puxou Tony com seus braços fortes e começou a beijar e chupar aquela boca, enquanto as línguas se encontravam misturando saliva de ambos. Tony investiu ainda mais contra o corpo de Steve, sentindo o vibrador vibrar em sua glande.

     O suor já molhava seus corpos e a cama chacoalhava com violência contra a parede. Seus corpos vibravam de prazer e ambos estavam próximos ao Nirvana. Após mais uma vestida ambos gemeram em uníssono e gozaram. Steve gozou entre seus corpos os melando ainda mais e Tony gozou em seu interior o deixando mais lubrificado do que já estava.

     O moreno pegou o controle do vibrador e o desligou, com muito esforço saiu de dentro de Steve e viu o vibrador sair junto com seu esperma. Cansado e ofegante subiu para deitar com Steve que não estava tão diferente de si. Seguraram a mão um do outro sorrindo fracamente cansaço já lhes consumindo.

-Devíamos... inverter... mais... vezes –disse Steve ofegante e Tony assentiu alinhando seu corpo com o do loiro. Logo o cansaço tomou o corpo de ambos e dormiram juntinhos.