História My prince is strange - Hwang Hyunjin - Jisung

                   S/N povs

Enquanto Hyunjin resolvia seus assuntos fora do carro real, eu me permanecia lá dentro, com medo do que estava lá fora. Não parecia nada bom, ele estava se alterando. Do carro, conseguia ouvir o que acontecia lá fora.

— O que você está fazendo aqui? – perguntou Hyunjin, firme.

— Não importa! – cuspiu uma voz masculina

— Claro que importa, Jisung! – Hyunjin gritou e depois soltou um suspiro de irritação. – Essas são as minhas terras, lembra? Arthsaenee é minha e você não pode cruzar a barreira!

— Tanto posso, quanto já fiz! – zombou Jisung. Jisung...? Não é o mesmo Jisung que eu conheço, não é? Não pode ser isso, o mundo não é tão pequeno.

— Pare com isso, cretino... – Hyunjin mal falou , ele estava muito tenso. – Olha, se você está aqui para me obrigar a me casar com a droga da sua irmã, então é tudo em vão. Não vou me tornar noivo da Seol-hee.

— Não é para isso que estou aqui. – ele riu com deboche. – Não espero que se case com ela. Ela é muito boa para você, só não consegue enxergar isso pois está apaixonada. – ri novamente. – Estou interessado no seu fracasso. Soube da sua fraqueza, Hyunjin. Eu gostaria de conhecer a bela dama que roubou seu coração.

— Você está muito enganado se acha que eu deixaria você chegar perto dela. – retrucou meu príncipe, hostil.

— Olha só! – ele gargalhou. – Ele está sendo protetor. Mas eu sei que não, você só estraga as coisas Hyunjin. Você é sinônimo de perigo e de morte.

— Cale a boca, Jisung!

— Você não me manda, príncipezinho. – ele ri irritantemente. – Eu vou tomar Arth de você, vou tirar de você o que mais ama... E assim obterei minha vingança.

— Isso não mudará os fatos. – Hyunjin falou mais suave desta vez, com a voz mais baixa. – O passado está no passado, você sabe.

— Mas a dor não. – ele retrucou. – A dor ainda se faz presente. O prejuízo ainda está estagnado em Gangseodam.

— Mas nada vai mudar, Jisung.

— Mas eu posso trazer a dor à você. E você saberá o que significa perder algo que você ama. – ele suspira. – Isso é tudo. Vim para avisá-lo sobre o que está por vir, se prepare. Ao contrário de você, eu não trapasseo ou me escondo.

— Diga o que quiser, mas eu não tenho medo dos seus ardis.

Ouço o som deles irem embora, alguns à cavalo, outros com seus Gyelyong's. Olho pelas cortinas e Hyunjin os observa partir. Ele se altera, cai no chão e começa a chorar. Chorar muito.

Sem pensar mais, pulo do carro real e corro em sua direção, me agacho e o pego em um abraço de conforto.

— Está tudo bem. Está tudo bem. – sussurro em seus ouvidos para acalmá-lo e ficamos lá por um bom tempo, até ele se sentir melhor.

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Na viagem de volta , ele não pronunciou nenhuma palavra. Nem eu. Pensei que ele precisava de espaço. Seu semblante ainda estava abatido e parecia estar em outro mundo.

Descemos do carro pois havíamos chegado. Jeong-in estava no jardim, esperando por nós com um sorriso no rosto. Mas ao ver o semblante abatido de Hyunjin e a minha preocupação, seu sorriso desapareceu e seu rosto se inundou de preocupação e confusão.

— O que aconteceu? – ele fica ao meu lado e sussurra.

— Eu não sei. – eu sussurro de volta.

Ele se dirige para Hyunjin que subia as escadas calado.– O que foi, cara?

— Apenas... – ele trava.

— Hyunjin, você...

— Não, eu vou para meu quarto. – me interrompe, com a voz firme. – Até amanhã.

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À noite, não consigo dormir. Estava inundada de pensamentos e perguntas. O que havia o deixado assim? Rolo na cama procurando por uma posição que me levasse para o sono. Não tive sucesso, pelo contrário, me assustei com barulhos seguidos lá fora.

Fui até a janela e abri um vão para que eu visse o que causara tais sons. Um Hyunjin histérico apareceu em meu campo de visão, ajoelhado no chão , arrancando todas as rosas do jardim com frustração. Ele grunia com dor e raiva. Pensei no que fazer, mas quando percebi estava calçando as pantufas e pegando um casaco para correr para o jardim e fazê-lo parar.