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História My Professor - Imagine Suho - EXO - 124


Escrita por: Juniverse

Notas do Autor


Oi manas!

Mais uma demora? Até parece que é novidade, mas agora eu não estou tendo tempo para nada. Eu chego em casa só quero tomar banho, comer e dormir.
Enfim... Aqui vai mais um capítulo. Desculpe os possíveis erros.

Boa leitura!

Capítulo 124 - 124


Fanfic / Fanfiction My Professor - Imagine Suho - EXO - 124

(S/n)’s Pov On 


-Vou precisar ir em casa pegar algumas roupas. – falei olhando a gaveta e vendo que já não tinha muitas peças para usar aqui. 

 -Mais roupas pra que? – perguntou enquanto terminava de se arrumar para ir ao seu treino. 

-Eu trouxe mais calças, preciso de shorts. 

-Eu te falei isso. 

-Eu sei que sim, mas eu não achei necessário na hora. 

-Teimosa! Quando pretende ir?

-Só vou terminar de arrumar a cozinha e vou. 

 -Não quer me esperar? Eu posso ir com você e te ajudar a trazer tudo. – terminou de calçar o tênis e ficou me olhando. 

-Não precisa, você vai estar cansado. – me aproximei dele – Eu vou rapidinho, e vai ser pouca coisa, não será uma mudança. – ele riu e segurou minha cintura. 

 -Tudo bem, mas se precisar de ajuda, é só me ligar que te encontro lá depois. 

-Pode deixar. – dei um selinho nele. 

-Agora eu preciso ir. 

 -Tudo bem, bom treino. 

 -Tenha cuidado. – ele me deu mais um selinho demorado e saiu. 

Terminei de arrumar a cozinha e olhei nos armários para ver se tinha os ingredientes para fazer o que eu queria para o jantar e vi que faltava algumas coisas, fiz uma pequena lista e guardei na minha bolsa e fui tomar um banho para sair. Vesti uma roupa bem quente, não estava mais nevando com tanta frequência, mas o frio ainda incomodava. Coloquei minha máscara de ursinho que ganhei do Channie junto com alguns outros mimos e sai colocando os fones para ouvir minha playlist.

O caminho até em casa foi tranquilo. 

-Senhorita? – Sr Bang me parou assim que entrei. 

-Sim? – perguntei tirando o fone e abaixando a máscara para falar. 

-Chegaram algumas flores esses dias, mas como a senhorita me pediu joguei todas fora, aqui estão os cartões. – Eram cinco, dessa vez até que diminuiu os números, já que faz dez dias que voltei de viagem. 

-Só esses? 

 -Sim, e esse ursinho de pelúcia. – ele me estendeu o Soohorang, mascote das olimpíadas de inverno. Era lindo adoraria ele de presente caso outra pessoa o tivesse me enviado. 

 -Pode dar para sua neta, eu não quero isso. 

 -Tem certeza? 

-Absoluta. – sorri e fui para o meu apartamento.

 Abri a porta e coloquei os cartões no bolso de trás da calça e fui para o quarto. Peguei minha mochila e juntei algumas roupas mais leves, dentro de casa não era tão frio para todas as calças e casacos que levei para lá. Deixei a mochila na cama e dei uma olhada na casa e vi que estava meio empoeirada e resolvi dar uma limpada nela. 

Quando terminei olhei pela janela e vi a vista do meu quarto. Não era nada magnífico, na verdade era um monte de outros prédios e uma pequena parte da praça que ficava de frente para meu prédio. Estava distraída quando percebi uma figura que parecia estar olhando na minha direção, ouvi o meu celular tocar e virei meu rosto, quando olhei de volta a pessoa não estava mais lá. Achei estranho e me lembrei de que em Pyeongchang aconteceu algo parecido. Mais um toque me distraiu novamente e fui atender. 

 -Já está saindo do treino? – perguntei ao ver que era o Baek me ligando. 

-Quase, ainda preciso de um banho.  

-Hum… – mordi meu lábio o imaginando suado com aquela roupa do treino. 

-O que foi? 

-Só estou pensando aqui em porque você nunca volta para casa suado e com a roupa de treino. – ele riu. 

-Não quero andar na rua fedendo. Fora que o short de kickboxing não é algo adequado para se usar na rua. 

-Aish! Acho que precisarei ir a um treino seu então. 

-Eu iria adorar a visita, e poderia te ensinar alguns golpes. 

-Aí eu já não sei. 

-Porque? Medo de se machucar? 

-Não. Até porque meu namorado sabe de um jeito ótimo de tirar minhas dores e hematomas. – ele gargalhou. 

 -Tem razão, mas eu iria adorar te ver com a roupa de treino. 

-Digo o mesmo sobre você. 

 -Irei providenciar essa roupa.  – balancei a cabeça, ele tem cada idéia – Mas você já foi para minha casa? 

-Ainda não, eu acabei ficando mais tempo para limpar a casa, mas já estou indo. 

-Quer que eu passe ai? 

-Não precisa, eu tenho que ir até o mercado antes, vai ser muito cansativo para você. 

-Tem certeza? 

-Absoluta

-Tudo bem, então te vejo em casa. 

-Até mais tarde. – coloquei o celular no bolso de trás da calça e senti os cartões, pensei em olhá-los, mas não estava a fim de ficar pensando nisso então os guardei em minha gaveta, quando o Luhan voltar eu entrego a ele, peguei minhas coisas e saí de casa trancando tudo. 

Coloquei meu fone e fui para o ponto de ônibus esperar o que me deixaria na porta do mercado. Por sorte ele não estava muito cheio. Fiquei olhando a janela e pensei nos cartões. Será que eu deveria ter olhado o que ele escreveu dessa vez? Não melhor não, o Luhan não está aqui e eu não quero incomodar as férias dele

Desci no ponto do mercado com algumas outras pessoas, peguei o carrinho e fui atrás dos ingredientes para fazer um escondidinho.

 Tirei um fone do ouvido para ouvir melhor o que estava acontecendo a minha volta. E sabe a sensação de estar sendo vigiada? Ela estava ali de novo. Olhei em volta e não vi nada, passei a prestar atenção em tudo a minha volta. Peguei tudo que queria o mais rápido possível e fui para o caixa. Chamei um uber e fiquei parada ao lado de alguns vendedores que ficavam do lado do mercado. O uber chegou e eu fiquei olhando a janela. Foi quando eu vi uma figura conhecida passar de carro na direção oposta. 

Não, o que ele estaria fazendo aqui? Eu devo estar louca, não pode ser ele

 Quando cheguei na casa dos meninos Baek já estava de banho tomado e jogando. 

 Viciado

-Já está no vício? 

-Era só para me distrair enquanto você não chegava. – ele veio me beijar. 

-Sei… – o olhei desconfiada e ele riu. 

-É sério. Eu já vou desligar. 

-Não precisa. Eu vou tomar um banho para preparar nosso jantar. 

-Vai precisar de ajuda em algo?

-Agora não, eu vou tomar um banho antes. 

-Eu sei. – ele sorriu malicioso. 

-Acho melhor você voltar para o seu jogo. – ele riu e pegou as sacolas da minha mão. 

-Deixa que eu levo para cozinha para você. – agradeci e dei um selinho nele antes de ir para seu quarto. 

-Porque parou de jogar? – perguntei ao entrar na cozinha e ver ele separando os ingredientes na mesa. -Porque vou te ajudar a cozinhar. 

-É sério, não precisa. 

-Eu sei que não, mas eu quero. – acabei por aceitar sua ajuda. Jantamos e depois assistimos um filme. 

(...) 

-O que você tem? – ele perguntou depois de voltar para cama – Eu fiz algo errado hoje? 

-Que? Claro que não. – lhe dei um selinho – Você foi incrível como sempre. 

 -Então o que aconteceu? Você parecia estar em outro lugar. 

-É só algo que está me incomodando.

 -E o que seria isso? – ele se ajeitou na cama se encostando na cabeceira. Não sei se devo o incomodar com algo que nem tenho certeza. – Fala (s/n), aconteceu algo? – me sentei na cama e puxei o lençol para cobrir meu corpo.

 -Lembra na nossa viagem que comentei contigo que às vezes eu me sentia sendo vigiada por alguém? – ele assentiu – Então, hoje eu tive a mesma sensação.

-Mas você viu alguém te perseguir? 

 -Ver eu não vi, mas quando estava em casa acho que vi alguém encarar a janela do meu quarto e depois pensei ter visto alguém quando estava vindo para cá. 

-E quem era? – me olhou curioso. 

-Não era ninguém, eu estava com medo e acabei imaginando. Só vamos esquecer isso. 

 -Eu não quero você andando sozinha por aí. Quando precisar ir até a sua casa me espera que eu vou com você. 

-E eu vou precisar ficar presa? 

-Não presa, mas não quero você se arriscando. Não sabemos se é apenas uma cisma sua ou se é algo real acontecendo.

-Aish Baek. Você está agindo como o Luhan. Querendo me prender em casa por causa desse maldito B.

 -Só quero te proteger. – ele fez carinho em meu rosto – E você não ficará presa em casa, amanhã mesmo você vai começar a ir aos treinos comigo.

 -Não sei se quero. – fiz um bico. 

-Não era você quem queria me ver com a roupa de treino?

 -Eu quero, mas não queria ter que treinar também. 

-Deixa de ser preguiçosa. Eu quero que você aprenda alguns golpes para se defender caso seja preciso. 

-Tudo bem eu vou. 

-Não fica emburrada assim. – ele me puxou para um abraço, só quero te proteger. 

-Eu sei disso. – me ajeitei em seu corpo.

 -Já falou com o Luhan sobre isso?

 -Não, ele está de férias e eu não quero atrapalhar ele. 

-Tem razão. – deu um beijo na minha cabeça. – Eu vou cuidar de você, não precisa ter medo.

 (S/n)’s Pov Off 

 Suho’s Pov On

 -Yah me diga porque mesmo escolhemos ser professores? – Chen perguntou enquanto estávamos os quatro guardando as coisas nos carros para voltar para casa. Nós voltaremos em duplas já que Luhan finalmente vai levar seu carro para minha, ou pelo menos por enquanto nossa, casa. Ao menos não terei que ceder meu carro a ele sempre que ele precisar.

 -Porque somos burros. Agora poderíamos estar curtindo mais dias de descanso e não voltando para o trabalho. – Sehun falou. 

-Acontece meu amigo que professores não são os únicos que sofrem com isso. Eu por exemplo já vou precisar trabalhar. – Luhan falou e fechou o porta malas.

 -Inveja de quem pode ficar por meses descansando. – Chen falou jogando a cabeça para trás. 

-Nem me fale. E você irmãozinho o que acha disso? 

 -Se eu pudesse escolher ficaria mais tempo em casa, mas no meu caso ainda tenho um tempo a mais para não fazer nada, então… – dei de ombros.

 -Deveríamos ter escolhido ser professores universitário, Chen. 

-Verdade. Seria bem melhor.

 -Não é tão bom assim.

 -Achei que você adorasse isso. 

-É eu adorava, mas agora é ruim, quase insuportável. 

 -Sinto cheiro de Jagi no ar. – o olhei feio – Acho melhor eu ir no carro com o Luhan. 

-Eu concordo. – Sehun falou.

 A viagem de volta com o Sehun foi boa, ao contrário do Chen e do meu irmão ele não tem o hábito de falar da (s/n). – suspirei – Como se fosse preciso alguém citar seu nome para que ela dominasse meus pensamentos. Mas o Sehun conseguiu me distrair disso por esse tempo.

-Obrigado pela carona. Mas pensa no que eu disse, o convite estará em aberto qualquer coisa me liga. 

-Como eu disse, essas coisas não tem mais a mesma graça para mim. 

-Caso mude de ideia é só me ligar. – ele fez uma referência e saiu. Continuei meu caminho para casa. 

Quando cheguei Luhan ainda não havia chegado. Aproveitei para levar as malas para o quarto e ir ao banheiro. Estava guardando as coisas quando Luhan bateu na porta do quarto.

 -Cheguei! 

-Você demorou. 

-Chen me fez passar em alguns lugares antes de deixá-lo em casa. – rolei os olhos – Vou guardar minhas coisas no meu quarto. 

Terminei de guardar tudo e desci para a cozinha, já estava ficando com fome. Olhei nos armários e não tinha muita coisa. Não havia feito compras já que iria viajar. Respirei fundo, preciso ir ao mercado amanhã.

 -O que tem para comer? – Luhan apareceu na cozinha.

 -Nada. 

-Vamos sair para jantar então?

 -Você paga?

 -Mal me mudei e já estou sendo explorado?

 -Luhan, você já está encostado aqui a um século. – ele riu.

 -Eu sei, mas só agora oficializei tudo. – balancei a cabeça – Tudo bem, eu pago. Mas eu vou escolher o restaurante. 

-Por mim tudo bem. Vamos em qual carro? 

-Acho melhor irmos de táxi. 

-Taxi? – o olhei confuso – Táxi para que? 

-Dá última vez precisei ser carregado para casa pela (s/n). – suspirei.

 -E para que você quer voltar a esse lugar? 

-Suho a comida é ótima e a caipirinha… - ele fez uma cara engraçada.

 -Só te digo uma coisa, se você começar a dar vexame eu te largo sozinho e volto para casa. 

-Você não teria coragem para tanto.

 -Não me subestime. – ele riu – Chame um carro que eu vou ao banheiro. – ele assentiu e pegou seu celular.

 Durante todo o caminho ele ficou me falando de como era o restaurante, e falou tão bem que nem chegamos e eu já estava com vontade de comer os pratos que ele elogiou tanto. 

-Mas esse lugar é longe. – falei ao descer do carro. 

-Eu sei, mas como eu disse vale muito a pena. – o segui para dentro do restaurante Copacabana Grill. Sentamos em uma das poucas mesas vagas e não demorou e uma garçonete veio nos atender. 

-Boa noite, pode nos trazer uma porção desses petiscos e duas caipirinhas, por favor? – ela assentiu e piscou antes de se afastar.

 -Parece que ela ficou de olho em você. 

-Pelo jeito as brasileiras gostam de nós. – ele piscou. 

-Idiota!

 -Mas eu estou em outra e você sabe. 

-A tal Lara. 

-Não fala dela assim. 

 -Desculpa Romeu. Quando vocês vão se encontrar? 

-Na semana que vem.

 -E vocês vão aonde?  

-Eu vou levá-la ao teatro. 

-Teatro? – franzi o cenho.

 -Acha meio sem noção? É que ela não me parece ser dessas garotas que não importa muito onde vamos porque no fim vamos terminar na cama. 

-E é isso que você quer? Uma forma de levá-la para cama?

-Não claro que não, só usei aquilo como exemplo. 

-Então está me dizendo que não quer ir para cama com ela?

 -Querer eu quero, é lógico, mas não posso simplesmente chegar assim nela. – a garçonete voltou e nos entregou nosso pedido, ficou o encarando com um sorrisinho enquanto ele pedia a nossa janta. 

 -Eu trago em alguns minutos. – falou e saiu, comecei a rir. 

-Será que ela ouviu? Ou pior achou que eu estávamos falando dela?

 -Eu acredito que sim. 

-Você fez de propósito não é mesmo? – continuei rindo. 

-É claro que não.

 -Babaca! – falou e comeu um dos petiscos que ele havia pedido. Iria tomar um gole da tal caipirinha mas ele me impediu. – Não tome um gole grande de cara, vá com calma. Tomei um gole daquilo e desceu rasgando minha garganta.

 -Isso é forte. – falei olhando o copo. 

-Agora você entende porque fiquei daquele jeito. – ele tomou mais um gole de sua bebida. -Quantos desse você tomou? 

-Não me lembro, acho que foram cinco. – ele apertou os olhos depois de beber mais um pouco – Mas hoje parece estar mais forte. – comi um pouco do que ele pediu. Não sei o nome daquilo, mas era gostoso – Mas voltando ao assunto, acha que vou parecer um idiota por levá-la ao teatro?

 -Não sei, sem conhecer ela não posso dizer. 

-Então acha melhor irmos ao cinema?

 -Porque não pergunta ela onde ela prefere ir?

 -Acho que farei isso. – conversamos mais um tempo e a comida chegou. – Tudo aqui é gostoso menos isso. – apontou para algo que nunca havia visto antes – Da outra vez que vim a (s/n) comeu basicamente tudo sozinha. 

-E o que é isso?

 -Farofa. 

-Ela sempre disse que isso é gostoso.

 -Para quem curte comer areia sim. – falou rindo.

 -É feito de areia? – perguntei confuso. 

-Não. – ele riu – Ela me explicou, mas eu esqueci. Prova, vai que você gosta.

 -Não é tão ruim. – falei ao experimentar. 

-Você é louco.

 Continuamos jantando e a comida, como ele me falou era realmente maravilhosa. Tomamos mais algumas caipirinhas e acho que passei um pouco da conta, mas no cardápio tinha uns cinco sabores diferentes e eu precisei provar tudo. Luhan não quis me acompanhar pois disse que alguém precisaria estar bem para nos levar para casa. O que foi bem inteligente da parte dele. 

Já estávamos dentro do carro voltando para casa, e por alguma razão que desconheço o motorista escolheu passar pelo bairro da (s/n). Senti um aperto no peito, como eu sentia saudades de vir aqui. Não só por ela, mas o Chanyeol e a Yujin também eram boas companhias. 

-Está chorando irmão?

 -Não. – falei virando o rosto.

 -Eu não acredito nisso. – ele começou a rir.

 -Não estou chorando Luhan. 

-Pode não estar saindo lágrimas, mas você sempre faz essa cara feia quando quer chorar. 

-Vá a merda. – olhei a janela. -Qual é… – parei de ouvir ele falar quando o carro parou no semáforo. 

-Luhan cala a boca. 

-Calar por que se estou falando a verdade?

 -Eu estou falando sério. Olha ali. – apontei em direção a calçada do lado oposto.

 -O que o que tem lá? 

-O Kai, ele está ali. – continuei olhando, mas ele havia sumido no meio das pessoas. 

-O Kai? – ele riu – Não viaja, ele está muito longe daqui. – o carro voltou a andar. 

-Eu tenho certeza que era ele. -Depois de oito caipirinhas eu não me surpreenderia caso você visse unicórnios. 

-Eu estou falando sério Luhan. Não estou tão bêbado – ele riu – Se aquele desgraçado tentar algo contra ela dessa vez eu o mato.

 -Irmãozinho acho melhor você se calar. – ele bateu em meu ombro – Chegamos. – falou abrindo a porta para mim, saí do carro tropeçando. – Hey me espera. – ele me alcançou e me ajudou a chegar até a porta – Não imaginei que você estivesse tão bêbado.

 -Eu não estou bêbado. – tropecei no primeiro degrau.

 -Estou vendo isso.

 -Idiota, eu sei o que eu vi. E você que diz querer tanto a proteger deveria acreditar em mim.

 -Ok! Irmãozinho, nunca mais deixo você beber aquilo, se voltarmos lá, você só tomará guaraná. – apenas o olhei de lado. Entramos no meu quarto e ele me sentou na cama e tentou tirar minha roupa – Tira a mão de mim eu posso fazer isso sozinho. 

-Não vai precisar de ajuda no banho? 

-Não! Sai do meu quarto. – briguei e ele saiu. Fiquei sentado na cama durante um tempo. O quanto eu não sei, já que acabei pegando no sono.

 Despertei com a respiração acelerada. Tive um pesadelo horrível. Nele eu tentava ajudar a (s/n), mas ela negava minha ajuda e acabava sendo atacada pelo Jongin e eu não pude fazer nada, apenas olhar toda a cena. 

 Me sentei na cama e me dei conta que não havia tomado banho ainda. Minha cabeça doida muito. Olhei em volta e só então me dei conta que a claridade no quarto não era apenas devida a luz que esqueci acesa, já que basicamente desmaiei ontem.

 Me levantei e minha cabeça parecia que iria explodir, fui ao banheiro e depois de lavar as mãos escovei os dentes. Sai do banheiro com a cara ainda amassada e fui atrás de um remédio para tentar diminuir minha dor. 

-Já estou terminando de preparar nosso café. – Luhan falou ao me ouvir entrar na cozinha – Nossa, você está acabado. E não tomou banho né? Eu deveria ter te dado banho a força.

 -Eu não deixaria. – me sentei e levei uma mão a cabeça e gemi de dor.

 -Como se ontem você tivesse condições de fazer algo. – foi até o armário e pegou algo, passou por mim e deixou a cartela de remédio na minha frente e depois me entregou um copo com água. 

-Ontem eu estava bem. – falei antes de tomar o comprimido.

 -Sim, estava ótimo. Tirando a fala enrolada, os tropeços, o choro ao passar pelo bairro da (s/n) e ainda teve as alucinações. – ele voltou para o fogão. 

-Eu não estava alucinando, eu sei o que eu vi. 

-Você se lembra do que disse ontem? 

-Sobre o que?

 -Sobre querer descer na casa da (s/n) e dizer que a amava?

 -Eu não disse isso. – me ajeitei na cadeira, senti minha cabeça latejar e ele riu.

 -E mais, disse que se ela se recusasse a te perdoar você iria acampar na porta dela até que ela te aceitasse de volta.

 -Você está inventando isso. – disse sem acreditar. Eu nunca diria isso. 

-Não estou nada.Você pediu para o motorista mudar a rota porque precisava ver sua Jagiya e depois falou aquilo. – o olhei sem acreditar – E se você não consegue se lembrar do que disse antes de cair no choro como quer que eu acredite que você viu o Jongin na rua? 

-Porque eu o vi, era ele passando na calçada, eu não estou louco.

 -Não estou te chamando de louco, mas Suho, o Jongin se mudou para Busan, e depois do que ele fez não acho que ele teria coragem de voltar aqui. – falou apagando o fogo e nos servindo os ovos mexidos que ele preparou. 

-Não só esteve como está aqui. Luhan eu não estou louco. Você sabe se ela já voltou? Você precisa contar isso a ela. 

-Eu não posso contar sem antes ter certeza se você realmente o viu.

 -Mas ela precisa tomar cuidado, você sabe o que ele fez na ultima vez que a viu.

 -Eu sei, mas também não posso deixar ela com medo a troco de nada. – o olhei com raiva, como ele não acredita no que eu digo. Porque eu inventaria algo tão sério? 

-Você vai ao menos procurar saber se ele voltou ou não?

 -Eu posso tentar, mas hoje é domingo não tem ninguém trabalhando lá. – respirei fundo. – Agora coma antes que esfrie. – falou antes de pôr a terceira garfada na boca. 

-Eu não estou com fome.

 -Mas precisa comer, ou sua dor de cabeça irá piorar. – rolei meus olhos e me forcei a comer um pouco – Me responde uma coisa, mas seja sincero. – o encarei esperando a pergunta – Porque tanto interesse em ajudar a (s/n)? Achei que a odiasse. – fiquei em silêncio por um tempo – Vai, me conta. 

-Eu prometi que não deixaria ele fazer mal a ela de novo.

 -Você quer voltar para ela não quer? 

-Não.

 -Mas você… 

-Uma coisa não tem nada a ver com a outra. 

-Não foi o que pareceu ontem.

 -Agora você acredita no que eu falei? – ele balançou a cabeça – Só avisa a ela. – me levantei.

 -Não vai terminar de comer? – apenas sai. Luhan não entende as coisas, o fato de não querer que ela se machuque não significa que ainda a quero. 

Me deitei na minha cama. Será que eu realmente disse aquelas coisas? Forcei minha mente, mas nada daquilo parecia real. A única coisa que me lembro é de ter visto o Jongin, mas será que o Luhan está certo e eu apenas fantasiei tudo aquilo? 

 -Aish! Maldita hora para ter ficado bêbado. – cobri meus olhos com as mãos. 

 Suho’s Pov Off 

 (S/n)’s Pov On

 -Você ficou linda nessa roupa. – Baekhyun falou ao me ver sair do banheiro vestindo a roupa de treino que ele comprou para mim. Era um short rosa claro com alguns detalhes cinza, e uma blusa do mesmo jeito. Eu havia conseguido enrolar o Baek por uns dias, apesar de que ele tenha me carregado com ele para todos os treinos, eu ainda não havia aceitado as suas aulas. 

-Não acha que esse short está muito curto? – perguntei me olhando no espelho. 

-Não, esse é o tamanho certo, para não te atrapalhar na hora do chute.

 -Você não está dando uma de malandro comigo não né? – me virei para ele que estava deitado em sua cama. 

 -É claro que não, se fosse assim não iria deixar você treinar em um local cheios de homens com essa roupa. 

-Você não faz o tipo ciumento.

 -Tem razão. Até porque eu só tenho ciúme de uma pessoa. – me aproximei dele. 

 -E quem seria essa pessoa? 

-Seo In Guk. – falou me fazendo rir. 

-Tem toda razão em ter ciúmes dele. Seria complicado escolher entre vocês dois. 

 -Tenho quase certeza de que seria trocado por ele, mas enquanto vocês estiverem distantes eu me garanto. – piscou para mim. comecei a rir. 

-Deixa de ser besta. – ele riu e pegou as luvas para colocar em mim – Precisa mesmo pôr as luvas? 

-Eu quero ver você com a roupa completa. – rolei meus olhos e estendi as mãos para ele que as colocou em mim.

 -Satisfeito agora? – perguntei o olhando.

 -Quase. Faz uma pose de início de combate. 

-Aish Baek, deixa de ser pervertido. 

-O que custa? – ele me olhou e eu o ignorei – Chata!

 -Tarado! – ele riu. 

 -Tudo bem. Então o que acha de aproveitar que você está vestida para aprender o básico? 

-Acho que a primeira ideia era um pouco melhor. – falei e ele riu.

 -Depois eu sou o tarado. Agora eu perdi a vontade, vamos a sua primeira aula. 

-Aish! 

-Dependendo do seu desempenho você pode ganhar algo. – ele me olhou sacana.      


Notas Finais


Gente desculpa a falta de resposta nos comentários, mas como disse eu realmente não estou tendo tempo para nada.

Espero que tenham gostado.
Beijos, amo vocês! ♥


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