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História My Professor - Imagine Suho - EXO - 139


Escrita por: Juniverse

Notas do Autor


Já é domingo certo?
Não perco o hábito de postar de madrugada, então aqui o capítulo como prometido.

Obrigada por serem compreensiva. Se o App deixar respondo alguns comentários depois, mas sou mesmo muito grata pelo carinho de vocês.

Boa leitura!

Capítulo 139 - 139


Fanfic / Fanfiction My Professor - Imagine Suho - EXO - 139

– Quando você chegou? – perguntei com a mão no peito pelo susto de me deparar com ele depois de entrar no quarto e vê-lo sentado na cama. 

– Eu já cheguei há um tempo, estava na sala com o Channie. – ele falou coçando a nuca. 

– Eu não estava falando nesse sentido. – segurei o nó da toalha enrolada em meu corpo – Só me assustei porque não  ouvi você entrando – peguei a minha roupa que estava na cama.

– Hum… – ele me olhou – Vai voltar para o banheiro? 

– Eu iria me vestir lá. Mas se quiser usá-lo pode ir. – ele agradeceu e foi para o banheiro. Me sentei na cama e fiquei encarando a porta até ouvir o chuveiro ser aberto. Suspirei antes de me vestir. Sai do quarto e fui para sala.

– Que carinha é essa? – Yujin perguntou. Me deitei no sofá apoiando a cabeça em seu colo. 

– Nada não. 

– (S/n) você não vai roubar meu lugar, pode saindo. – Channie falou ao voltar para sala. 

– Não estou vendo seu nome aqui. 

– Deixa ela, bebê. – ele respirou fundo. 

– Dessa vez eu deixo. – sorri.

– O que vamos jantar hoje? – ela perguntou.

– Não sei. 

– Não está com fome? – Channie perguntou.

– Não muita.

– Eu tô com fome, mas não quero cozinhar.

– Podemos sair e jantar fora. O que acham? – Yujin se animou com a ideia.

– Não estou muito a fim de sair, mas se quiserem ir tudo bem.

– Podemos pedir e comer aqui mesmo. 

– É até melhor, não precisamos enfrentar trânsito. Eu vou ligar para o restaurante. – recebi um carinho dá Yujin. Baek chegou na sala e se sentou com o amigo. Durante o jantar não conversamos muito, não demorei para deitar, estava cansada, havia arrumado tudo durante a tarde. Depois de um tempo Baek chegou e se deitou a meu lado. Me deu boa noite e se virou para o lado oposto. 

(...)

– O que o Channie falou com o Baek? – perguntei a Yujin enquanto estávamos sozinhas na nossa mesa, esperando eles se juntarem a nós.

– Do que você está falando? 

– Ele passou o domingo todo com cara de culpado e querendo ficar perto de mim e desde então não me deixa mais sozinha. 

– Achei que fosse isso que você queria.

– Não quero que ele fique perto de mim porque mandaram ele fazer isso. Dava para ver que ele não estava confortável com aquilo. 

– Ele não estava lá obrigado.

– Não foi o que pareceu. Então me conta, o que o Channie falou para ele?

– Eu estou falando a verdade, se ele fez algo eu realmente não sei. – suspirei – Não acha que você está fantasiando isso?

– Eu o que?

– Antes você achava que ele estava longe demais, agora acha que ele tá perto demais. 

– Você tá insinuando que o problema sou eu? 

– Não disse isso, mas não vi nada de estranho com o Baek.

– Eu não estou louca, ele tá estranho.

– E aí o que faremos hoje? – Channie perguntou assim que chegou a mesa.

– A tarde tenho treino, então seja o que for, precisa ser a noite. – Baek falou antes de comer.

– Eu pretendo não fazer nada.

– Preguiçosa. 

– Sou mesmo. – mandei língua pra ele, continuamos conversando até voltarmos para nossas salas. Fui avisada pelo professor que o reitor queria falar comigo depois da aula. 

(...)

– O que o reitor queria? – Yujin perguntou quando me aproximei deles. 

– Avisar que a competição está chegando e eu devo me informar com o Suho sobre nossa preparação. – suspirei. 

– O que foi? – Channie perguntou. 

– Eu não queria participar dessa vez. – fiz um bico. 

– Medo de perder? 

– Não. – dei de ombros – Apesar de que é um bom prêmio em dinheiro para o vencedor. Mas sinceramente, não estou muito animada para isso.

– Por causa do Junmy… Ai! – Channie gemeu após tomar uma cotovelada da namorada.

– Não. Eu só não queria ter essa responsabilidade. 

– Você é super inteligente, não deveria se preocupar. – Yujin falou.

– De qualquer forma já fui inscrita, então não tem como voltar atrás. – dei de ombros – Vamos? – olhei para o Baekhyun, que ficou em silêncio o tempo todo.

(...)

– O que você está estudando? Não temos nenhuma prova amanhã ou coisa do tipo, né? – Baek falou ao sair do banheiro, vindo em minha direção.

– Não, estou apenas me preparando para a competição.

– Mais trabalho pra você, 

– Infelizmente… Já vai para o treino? 

– Vou. Até mais tarde. – ele beijou minha cabeça e saiu. Voltei a estudar, fiquei a tarde toda no quarto. Quando saí vi que o casal estava arrumado. – Vão aonde? 

– Cinema. Quer ir com a gente? 

– Não quero ficar de vela. 

– Não ficaria de vela, e só ir com o Baek. – Channie disse óbvio, neguei com a cabeça.

– Acho melhor deixar os dois a vontade no encontro.  – falei tirando um fio de cabelo da blusa dele. – Vocês pretendem assistir qual sessão? Não está cedo demais? 

– Nem tanto. Já são quase oito. 

– Isso tudo? Nem vi a hora passar. – cocei a cabeça. 

– Você parece entrar em transe enquanto estuda. – ele riu – Mas respondendo sua pergunta, estamos apenas esperando o Baekhyun chegar para irmos. 

– Ele já deve estar chegando, vocês podem ir. 

– Não podemos deixar você sozinha.

– Está tudo bem. Eu vou ficar trancada aqui, ligo para o Baek e pergunto se ele já está voltando. 

– Não sei se devemos. – Yujin falou. 

– Podem ir, é sério não quero que se prendam aqui por minha causa.

– Tem certeza? – Channie perguntou.

– Ligue para ele se isso te deixa mais tranquilo. – ele pegou o celular e ligou para o amigo,que disse já estar chegando em casa – Eu não disse, vocês podem ir. 

– Tudo bem, nós vamos, mas tenha cuidado, deixe tudo trancado. 

– Eu sei. – falei sorrindo, levando os dois até a porta enquanto eles repetiam o que eu deveria fazer – Se divirtam. 

– Trancou a porta? – ele falou do outro lado.

– Já tranquei. – respondi e ele tentou abrir a porta e viu que estava fechada. 

– Cuidado. – Yujin falou.

– Amamos você. 

– Também os amo Channie, agora vá. – falei rindo. Fui tomar um banho para quando o Baek voltasse eu propor que saíssemos para comer algo. Estava terminando de me maquiar quando ouvi a porta da sala ser aberta. Fui conferir quem era, e ele já fechava a porta.

– Nossa, que linda! – falou me olhando – Qual o motivo da produção? 

– Tava pensando em irmos comer uma pizza, o que acha?

– Vamos sim. Deixa só eu me trocar. – concordei e fui para o quarto junto com ele para terminar de me arrumar.

(...)

Fomos a uma pizzaria e depois de comer, fomos para uma praça que ficava perto da casa dele. Estávamos andando lado a lado, então peguei sua mãos e entrelacei nossos dedos, ele ficou olhando por um tempo, mas não soltou. 

– Vamos comprar algodão doce? – pedi depois de ver um senhor vendendo. 

– Hum… – fiz um beicinho fazendo ele rir – Ok eu compro pra você. 

– Obrigada. – sorri animada, e fomos comprar. Depois sentamos em um dos bancos e ficamos em silêncio enquanto eu comia – Quer um pouco? – ele negou.

– Vamos voltar para casa? 

– Ok. – nos levantamos e caminhamos em silêncio. 

 – O que você tem? Está tão quieto hoje. – perguntei depois que chegamos em casa.

– Estava pensando em uma conversa que tive com o Chanyeol.

– Algum problema? – o olhei.

– Em parte sim.

– Se quiser conversar comigo, talvez eu possa ajudar. – ele sorriu nervoso – O que foi?

– O problema é esse. – ele passou as mãos pelo cabelo.

– Não entendi. – juntei as sobrancelhas.

– Deixa pra lá, é besteira minha. Vamos deitar? – perguntou se levantando do sofá.

– Não, se o problema sou eu. Eu quero saber. – falei segurando seu braço. 

– Não disse que o problema era você.

– Você nem precisava dizer. Acha que eu não vejo?

– Do que você está falando? – o olhei óbvia.

– Acha que não vejo o quanto você mudou comigo? 

– Eu não… – suspirei.

– Baek eu não sou burra. Eu vejo que você tem feito de tudo para me evitar e está sempre dando indireta de que não aguenta mais ficar do meu lado. – senti uma lágrima rolar – Eu só não sei o que fiz de errado para você não me querer por perto. – ele voltou a se sentar e limpou a lágrima que caiu, mas outras rolaram, e eu limpei. 

– Não chora, por favor. Você não fez nada de errado.

– Então por que você me afasta sempre que eu tento me aproximar? 

– Não quero que você se culpe por nada. O único errado nessa história sou eu.

– Eu não acredito. O que você pode ter feito de tão errado assim? – o olhei triste e vi seus olhos cheio se culpa e tristeza. 

– Eu fui egoísta, só pensei em mim e estraguei tudo.

– Do que você está falando? – meus olhos se encheram de lágrimas.

– Fica calma. Não quero que chore por mim. – ele limpava minhas lágrimas em vão. 

– Você me traiu? É isso?

– Não, claro que não. Eu não seria capaz de fazer isso com você. Mas isso não diminui o que eu fiz. 

– E o que você fez?

– Eu confundi meus sentimentos. Eu achei que eu poderia te fazer feliz, mas hoje não tenho certeza disso.

– Como não? É claro que você me faz feliz. 

– Sim, eu faço. Mas até onde essa felicidade vai? 

– Não estou te entendendo.

– Eu andei pensando muito em tudo que passamos nesse tempo que nós conhecemos e… – ele parou de falar e ficou olhando nossas mãos dadas.

– E? – ele voltou a me olhar e sorriu.

– Eu percebi que por mais que seja incrível estarmos juntos não é a mesma coisa. – eu continuava o olhando sem entender – Eu já vi seu olhar apaixonado, e por mais que você tente, não é a mesma coisa quando você olha para mim.

– Você está querendo dizer que eu não te amo? Porque você está enganado, eu te amo sim, sempre te amei e sempre irei te amar.

– Eu sei que sim. Não tenho dúvidas disso. Como também é incontestável que eu te amo. 

– Então porque você está fazendo isso? – passei a mão por meus olhos – Se nos amamos qual o problema em estarmos juntos? 

– Eu tenho medo desse amor se transformar em raiva e mágoa.

– De onde você tirou isso?

– Como eu disse, eu sei que nos amamos, que somos capazes sim de fazer o outro feliz. Que poderíamos nos casar, ter filhos e isso seria perfeito. Mas então um dia, talvez vinte ou trinta anos depois, quando olhássemos para trás e nos déssemos  conta de que fizemos a escolha errada, todo amor se transformaria em mágoa. Então um dia acabaríamos odiando um ao outro. E eu não suporto essa ideia. – seus olhos se encheram de lágrimas.

– Mas isso não passa de suposição sua. Nada garante que isso vá acontecer. 

– Sei que não, mas eu vejo a forma que você me olha. E é impossível não notar a diferença. Por mais amor e desejo que seus olhos transparecem por mim, dá para ver que falta algo. E eu não estou te culpando, acontece comigo também, isso é algo que vai muito além de nós dois.

– Você está viajando. – limpei meus olhos.

– Estou? – ele sorriu e ajeitou meu cabelo – (S/n) eu vi você namorar três vezes antes de finalmente ser minha. E você nunca olhou para outro como você olha para ele, e comigo não é diferente. Eu sei que você me ama, mas não é aquele amor.

– Você não pode afirmar o que eu sinto ou deixo de sentir nem por você nem por ninguém.

– Nisso você tem razão. Mas você nem mesmo consegue ser honesta com seus sentimentos, como pode ter certeza de que eu estou errado?

– Não sei do que você está falando. – limpei meu rosto.

– Viu só? Mas eu também demorei a entender o que sinto. Por isso fiquei estranho, infelizmente te fiz sofrer no caminho, não era isso que eu queria. Antes eu achava que só seria feliz se fosse seu amor, e que apenas eu seria capaz de te fazer feliz, mas agora entendo que esse não é meu lugar em sua vida. Por isso acho que devemos terminar. 

– Eu não quero te perder. – voltei a chorar – Eu não vou suportar ficar sem você de novo.

– Quem disse que você vai me perder? 

– Você disse. – ele riu e segurou meu rosto me fazendo olhar em seus olhos.

– Eu nunca irei sair do seu lado, eu te prometi isso não prometi? 

– Mas você disse…

– Eu só disse que agora eu sei que fomos destinados a sermos amigos e você pode ter certeza que eu jamais irei te abandonar, pelo contrário, estarei sempre a seu lado para te amar, cuidar e proteger. – o abracei forte e fiquei chorando, ele fez carinho em meu cabelo – Você não vai parar de chorar? – neguei escondendo meu rosto no peito dele.

– Eu fui uma namorada tão ruim assim? – ele riu e me fez voltar a olhar para ele.

– Você foi a melhor. – ele me deu um selinho demorado fiquei o olhando surpresa – O que foi?

– Se eu soubesse que teria que terminar nosso namoro para ganhar um beijo carinhoso desse, já teria feito isso antes. – ele riu. 

– Você é única, sabia? – voltou a me abraçar – Olha pra mim. – me ajeitou para olhar para ele – Você entendeu tudo? – neguei com a cabeça – O que não entendeu?

– Você não está fazendo isso por causa do Suho, está?

– Claro que não, estou fazendo por nós dois. Não me perdoaria se um dia você olhasse para mim com ódio por uma escolha errada em nossa juventude. Entendeu? – suspirei.

– Um pouco, mas eu vou. – ele fez carinho no meu rosto. 

– Me desculpa, não queria fazer você sofrer. Foi por isso que demorei tanto a ter essa conversa, mas acho que só piorei as coisas.

– Não se culpe. Eu só quero que você reforce a promessa que nunca vai me abandonar. – ele sorriu e cruzou seu dedo mínimo com o meu.

– Promessa de dedinho. – sorri. 

– Que assim seja. – tentei sustentar o sorriso, mas virou um lábio triste e voltei a chorar, ele me abraçou.

– Não faz assim se não eu vou chorar também. Nós não havíamos combinado que voltaríamos a ser apenas amigos se um dos dois quisesse isso? 

– Quem foi o idiota que inventou isso?

– Hum… você? – ele falou rindo, bati nele.

– Jura que não vai se afastar de mim e não vai mais me tratar com frieza?

– Eu juro. – voltou a cruzar nossos dedos – Eu só estava fazendo aquilo porque tinha medo da sua reação. Desculpa por ter sido um idiota com você.

– Tudo bem. 

– Agora me dá um sorriso. – ele pediu sorrindo, fiz um beicinho – Isso não vale. 

– Estou triste demais para sorrir.

– Não faz assim. 

– Estou falando sério.

– Não quero você triste. Vamos me dê um sorriso. – ele começou a me apertar, me fazendo cócegas. Tentei segurar suas mãos, mas não consegui e comecei a rir. 

– Chega, por favor. – pedi segurando as mãos dele.

– Pronto, eu tô satisfeito por enquanto. – ele mexeu no meu cabelo – É bom ter tirado esse peso das minhas costas. – ele falou sorrindo, forcei um sorriso. A porta da sala se abriu. 

– Chegamos, dá para parar de reclamar agora? – Channie falou ao entrar – E aí gente?

– Amiga vou te falar, você se livrou de uma. Channie escolheu o pior filme possível para assistirmos. – Yujin falou enquanto tirava sua sandália – Pera aí, você estava chorando? Aconteceu algo? – olhei para o Baek e ele assentiu.

– Nós não somos mais um casal. – ele falou.

– O que? – ela perguntou surpresa.

– Finalmente criou coragem. – Channie falou – Espero que o clima entre vocês melhore agora. – ele se sentou no sofá.

– Alguem pode me explicar o que está acontecendo aqui? – Yujin nos olhava confusa.

– Isso que você ouviu. Nós dois concordamos que somos melhores como amigos do que como casal. 

– Mas como isso aconteceu?

– Eu te falei que tinha algo acontecendo, não falei?

– Sim, mas não imaginei que as coisas estavam nesse ponto. 

– Nem eu.

– Como você está com isso?

– Triste, mas tudo bem. Eu vou superar. – forcei um sorriso – Agora terei meu amigo de volta, já que nós últimos dias nem isso eu tinha mais.

– Desculpa mais uma vez. – ele pediu juntando as mãos.

– Está tudo bem, eu já disse. – pisquei para ele. 

– Como serão as coisas agora? – ela perguntou. 

– Como sempre foram. Quero dizer, com exceção de que não darei mais em cima dela. – sorri fraco, e ganhei um beijo no rosto.

– Eu achava vocês dois tão fofos juntos. 

– Eu também, mas somos melhores como amigos, certo? – ele deu a mão para eu bater, sorri e bati.

– Certo. – me levantei – Agora vou preparar minha cama, boa noite para vocês. 

– Como assim? 

– Acho melhor eu voltar a minha condição de dormir no colchonete. – ele iria contestar, mas não deixei – Tudo bem.

– Antes de dormir você não quer me ouvir falar sobre o filme? – Channie me olhou.

– O que a Yujin disse ser péssimo? – ele abriu os braços óbvio – Não obrigada, mas tenho certeza que o Baek está curioso. 

– Eu estou? – ele me encarou, pisquei para ele e fui para o quarto rindo, mas quando sai da vista deles suspirei e entrei no quarto. Peguei as cobertas e apoiei na cama, me abaixei no chão e senti as lágrimas voltando a meus olhos, mas as limpei quando ouvi a porta se abrir e puxei o colchonete. 

– Não acredito que você deixou o Channie falando sozinho. – falei sem olhar.

– Ele está lá com o Baekhyun..

– Ah é você. 

– Quer ajuda com isso? – neguei com a cabeça – E conversar sobre o que aconteceu? 

– Não tem nada para ser dito, nós só terminamos. – juntei os ombros e mais lágrimas caíram. 

– Vocês ou ele terminou?

– Faz diferença? 

– Oh amiga. – ela me abraçou, à apertei no abraço chorando – Por que você aceitou isso se não era o que você queria?

– O que eu poderia fazer? Era nosso combinado, eu não posso controlar isso.

– Era por isso que você não queria se envolver com ele, né? – assenti. 

– Eu tinha medo de fazer isso com ele e acabou acontecendo ao contrário. 

– Que ironia, não?

– Nem me fale. – limpei meu rosto – Mas eu vou parar de chorar. 

– Qual foi o motivo dele fazer isso? – ela se sentou na cama e eu comecei a forrar o colchão.

– Ele não quer que a gente se odeie no futuro.

– Oi? – ela me olhava confusa.

– Para resumir, ele tem medo de que a gente se arrependa de termos ficado juntos e nosso amor se transformar em ódio.

– Pensando por esse lado ele está certo. – a olhei – Imagina, formar uma família com ele, mas um dia se dar conta que não era com ele que aquilo deveria ter acontecido? 

– Pode ser. O negócio é que dói do mesmo jeito. 

– Veja pelo lado bom, vocês ainda são amigos, não é isso que importa no final? 

– Claro. – peguei meu pijama e comecei a me trocar. Yujin ficou me olhando. 

– Quer dormir comigo hoje?

– Não precisa, eu fico aqui. 

– Tem certeza?

– O Channie não vai reclamar?

– Ele não tem que falar nada. 

– Então eu aceito. – ela sorriu – Mas e se o Baek achar que estou com raiva?

– Você está? – neguei – Então pronto. Ele sabe que você precisa de um tempo para se acostumar com a ideia. 

– Mas e o Channie?

– Dorme com a gente ou vem pra cá. 

– Você deveria ter dito isso antes que eu começasse a arrumar tudo. – ela riu. 

– Desculpa. Vou falar com ele, pode indo para o quarto se quiser. 

– Pode me trazer um pouco de água, por favor?

– Claro! – ela sorriu e saiu do quarto. Fui para o quarto do Channie e me deitei na cama, fiquei olhando o teto pensando em tudo que ele me disse. Até que a porta do quarto foi aberta.

– Chega para o lado que eu vou deitar desse lado. – Channie falou, me empurrando para subir na cama.

– Cadê a Yujin? 

– Foi buscar sua água.

– Desde quando você sabia disso?

– Faz um tempinho. – falou olhando o teto – E eu insisti para ele contar de uma vez, mas ele ficou enrolando com medo de te fazer mal. Mas acabou fazendo de todo jeito. – ele fez um bico e virou o rosto para me olhar – Como você está agora que sabe a razão dele estar estranho?

– Já estive melhor, mas vou superar. 

– As coisas vão melhorar agora, você vai ver.

– Assim espero. Pior que não ter um namorado é não ter um amigo. – ele pôs a mão sobre o peito.

– Eu não conto? – ficou me encarando.

– Você entendeu o que eu quis dizer. – empurrei ele que sorriu. Yujin chegou com minha água. 

– Bebê, vou te perguntar uma coisa e espero que você seja sincero. – ela me entregou o copo, bebi enquanto prestava atenção nos dois.

– Pergunta.

– O Baek não tem segundas intenções com esse término, têm? – ela olhou desconfiada.

– Que tipo de intenções ele teria?

– Não sei, talvez outra garota em mente. – apertei meus olhos.

– Claro que não. Ele só achou que o melhor para eles era o término. 

– Está sendo sincero? 

– É claro, sabe que não sei mentir pra você.

– Eu acredito nele, o Baek não é esse tipo. Se esse fosse o motivo ele me diria.

– Viu? – Channie olhou a namorada.

– Agora se o casal me permite, eu vou tentar dormir. – Boa noite. – ganhei beijo dos dois. 

– Boa noite. – eles foram para o banheiro se trocar antes de se deitarem comigo. Fiquei por um bom tempo acordada pensando, até que cai no sono. Na manhã seguinte, quando levantei o café já estava posto. 

– Bom dia! – Baek me cumprimentou com um beijo no rosto – Fiz especialmente para você. – ele me mostrou o prato com algumas panquecas. – sorri.

– Obrigada! Mas não precisava desse trabalho todo. – ele sorriu.

– Não foi um trabalho. 

(...) 

– Por hoje é isso. Entreguem seus trabalhos e estão liberados. Menos você, Yujin. – Suho falou finalizando sua aula. Nos olhamos confusos. 

– Entrega o meu? – Baek pediu.

– O meu também. – entregamos nossos trabalhos a ela. 

– Compra o mesmo que vocês forem comer pra mim.. 

– Pode deixar. – saímos da sala juntos.

– Sabe o que ele quer com ela? 

– Não faço ideia. – dei de ombros. 

– O que vai comer hoje?

– Tava pensando em Jjajjangmyun. 

– Boa. Vou pedir um também. 

– Cadê a Yujin? – Channie perguntou ao se aproximar de nós. 

– Ficou na sala. O Kim quer falar com ela. – Channie arregalou os olhos.

– Será que ele já sabe de vocês? 

– Como ele poderia saber? – perguntei sem entender a lógica dele.

– Tem razão. O que será que ele quer?

– Deve ser algo sobre a matéria dele. – fomos para fila comprar nossa comida. Já estávamos sentados quando ela chegou com uma cara séria.

– O que foi? Por que você está com essa cara? – Baek perguntou. 

– O que ele falou para te deixar assim?

– Era sobre o stalker. – soltei os hashis.

– O que ele fez dessa vez? – perguntei.

– Mandou mais um cartão dizendo estar feliz por você ter se afastado do Suho e que agora só faltava se livrar do Baek, mas ele sente que o momento de vocês está próximo. 

– Quando esse inferno vai acabar? – respirei fundo.

– Como ele sabe que ela e o Baek...? – Channie perguntou.

– Não, ele não sabe. Ele só acha que isso está perto de acontecer. Provavelmente por ver que vocês estavam estranhos. Ele deve ter percebido.

– Você contou ao Kim que terminamos?  

– Não, porque? 

– Se ele quer que isso aconteça para se aproximar, então precisamos fingir que ainda estamos juntos.

– Mas se ele percebeu que estávamos com problemas, como faremos isso agora que estamos separados? – o olhei. 

– Atuando. – juntei minhas sobrancelhas, ele sorriu – Desculpa por isso. 

– Pelo que? – ele me beijou. Um beijo como a tempos ele não me dava, me pegando de surpresa. 

– Eu te amo! – ele falou mais alto do que de costume e me deu alguns selinhos. Escondi meu rosto envergonhada, quando vi que algumas pessoas nos olhava. 

– O que você está fazendo? 

– Quero que ele pense que estamos bem juntos, isso pode desestabilizá-lo. – falou sorrindo e mexendo no meu cabelo 

– O miserável é um gênio. – Channie falou.

– Agora sorria e me dê um selinho. – fiz o que ele pediu.

– Hey casal, vocês estão em um local público se contenham. – Gikwang falou ao passar por nós. 

– De onde ele surgiu? – Yujin perguntou.

– Vai saber. – falei e olhei para o Baek – Você tinha razão.

– Sobre? – ele me olhou confuso.

– Sermos melhores como amigos. – falei a última palavra mais baixo – Até o beijo é melhor. – ele riu e me empurrou pelo ombro antes de me dar mais um selinho.

– Acham que ele pode estar por aqui? – Yujin perguntou, olhamos discretamente em volta e a maioria das pessoas estavam distraídas e não prestavam atenção em nós.

– Se ele estiver, espero que tenha entendido o recado. 

– Obrigada por isso. – falei próximo a seu ouvido e beijei seu rosto, ele sorriu.

– Eu disse que iria te proteger. – ele sussurrou em meu ouvido – Agora vamos comer antes que esfrie. 



Notas Finais


É isso. Se tiver alguns erros de digitação desculpem, eu revisei, mas pode ter passado algum ><

Posto o próximo em breve.
Beijos ♡


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