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História My real Me - Não toque seu Coração


Escrita por: HaruHaruSan

Notas do Autor


Oieee, voltei galera!
Espero que gostem!

Capítulo 2 - Não toque seu Coração


Fanfic / Fanfiction My real Me - Não toque seu Coração

POV´S Amya

Andava pensativa pelo jardim, já se passou uma semana desde a última vez que encontrei meu pai. Nathaniel apenas me disse que seriam assuntos pendentes com o reino vizinho... Enquanto isso tenho ajudado a conzinhar, limpar, entre outros afazeres.

– Amya! – Olhei para trás procurando quem me chamava, era minha mãe.

– Sim, diga mamãe. – disse sorrindo

– Você sabe que não pode me chamr assim em voz alta! – disse me repreendendo, mas sorrindo depois. – Enfiim, rei Loenard mandou uma carta para cá e pediu para que te mudássemos para um dos quartos principais. – Ela disse andando, fazendo sinal para que eu a seguisse.

– O que? – disse perplexa – Por que diabos ele faria tal coisa? – disse contestando

– Sinceramente, também não entendo, mas não devemos contestar! – Ela entrou nos aposentos internos do castelo, onde eu pude ver meus pertences sendo levados para um dos quartos destinados à realeza. – Sua majestade ordenou também que você se vestisse propriamente para a ocasião. As roupas estão sobre sua cama, uma empregada te ajudará a se vestir.

– Ocasião? A qual ocasião ele se refere? – Perguntei atordoada já entrando no quarto.

– Sem especificações. – Ela disse fechando a porta do quarto e indo embora.

Dentro do cômodo espaçoso notava-se grande luxiosidade e poder. Contava com uma grande cama de casal no centro do quarto, bancos e sofás acochoados espalhados por sua extensão, além de uma pentiadeira e uma varanda que tinha vista para o jardim. Sobre a cama as peças das roupas que eu deveria vestir, que uma empregada já estava prontamente organizando.

Durante toda a arrumação eu estava aérea, a criada ajeitava todas as peças que deveriam complementar meu traje e, sinceramente, a única parte que me incomodou foi a sessão de tortura, quer dizer, amarração do espartilho em meu corpo. Logo eu já estava sentada e me olhando no epelho da pentiadeira e tendo meu cabelo arrumado.

Gostaria que não, mas o único pensamento que passava pela minha cabeça era descobrir o porquê de tudo isso, nunca antes eu havia sido tratada tão bem, muito menos a mando de Sua Majestade...

– Vossa Alteza está pronta. – A servente disse se afastando e dando espaço para eu levantar. – Seu pai a espera no salão principal. – Ela se curvou

Não tive tempo de perguntar, e acredito que nem mesmo raciocinei... Era a primeira vez que via aquela senhorita no castelo, e o tratamento dela para comigo foi um tanto quanto exagerado em formalidade, mas ignorei.

Sai do quarto e desci as escadas com a lacaia atrás de mim, me dirigindo ao Salão Principal, não podia negar o nervosismo e a apreensão, mas a curiosidade era claramente maior. Chegando ao local de destino, avistei meu pai com sua esposa e seu filho na mesa, com a presença de um homem alto, dotado de brilhantes olhos azuis e cabelos negros, trajava roupas aparentemente da nobreza e sorria enquanto conversava com Leonard.

Me aproximei da mesa, quando o homem que servia os pratos anunciou meu nome. Olhei-o com estranheiza, nenhum dos empregados são conhecidos meus...

– Sua Alteza Amya Foucher se apresenta para noite. – Ele disse afastando uma cadeira ao lado de meu irmão e de frente para o convidado.

“Foucher? Por que ele acresecnetou o nome da família real ao meu nome?” – pensei confusa, me sentando a mesa.

– Quando disse que sua filha era belíssima, não imaginei que fosse tanto Vossa Majestade. – O homem em minha frente disse, levantou-se e foi em minha direção, curvando-se, segurando minha mão e beijando-a. – Boa noite vossa alteza, meu nome é Armin Riviere e é um enorme prazer conhecê-la, Amya Foucher. – Ele ficou ereto novamente sorrindo, ainda segurando minha mão.

– O-o prazer é todo meu. – Abaixei o olhar quando ele soltou minha mão e voltou ao seu lugar.

Meu olhou para mim de relance, logo retornando seu olhar para Armin.

– Eu nunca minto príncipe Armin, minha filha é portadora de uma beleza infinita que acredito ser de seu agrado. – ele disse e tomou um gole de seu vinho. Pude ver “príncipe” Armin sorrindo e também tomando vinho.

Depois de alguns minutos, o prato principal foi servido e todos comeram em silêncio, todavia, eu podia perceber alguns olhares de Armin e de meu pai para mim.

(...)

A refeição havia acabado e os pratos recolhidos. Ansiava por uma explicação, mas tinha receio do que poderia surgir. Meu pai logo resolveu se pronunciar.

– Acho que darei um tempo para que vossa alteza conheça mais minha amada filha, mas primeiro gostaria de conversar com ela sobre algumas coisas. – Ele sorriu amarelo, ninguém em sã consciência consideraria aquilo como um sorriso amigável, mas acredito que naquele ponto, era mais uma questão de respeito.

– Mas é claro. – ele sorriu da mesma forma de volta. Armin se retirou do local, abotoando sua camisa e indo em direção ao jardim, mas antes de sair pela porta falou uma última vez. – Estarei esperando no jardim. – E sorriu mais uma vez, mas dessa vez para mim, um sorriso que aos meus olhos, não era falso. Assim que foi embora e a porta estava fechada, meu pai se levantou.

– Não ache que você se tornou minha filha, acabou que sua existência se tornou extremamente útil para mim. – Ele se aproximou. Pude captar rapidamente o olhar de meu meio- irmão sobre nós com apreensão, enquanto a rainha se mantinha indiferente. – Você irá se casar com Armin Riviere e irá trazer mais prosperidade ao nosso reino.

– O que?! – arregalei os olhos, levantando bruscamente da cadeira e levantando levemente meu tom de voz.

– Como você ousa levantar o tom de voz pra mim garota?! – ele se aproximou de mim. – Ponha-se no seu lugar! Fadinha imunda, agora que você tem alguma utilidade não se ache muito. O príncipe nem cogita na possibilidade de você ser mágica, se ele soubesse te mataria! – ele bufou – Nem ouse falar um “A” sobre sua situação! Não seria tão complicado para mim, sabe? Te matar e me fazer de coitadinho, mas eu estou te dando uma chance de ser utilizada. Faça jus às oportunidades que eu te dou. – Eu abaixei a cabeça. – Agora vá! E não estrague tudo!

– Sim, Vossa Majestade. – Eu disse passando por todos e indo em direção ao jardim. Encontrei rapidamente Armin sentado em um dos bancos, me juntei a ele esperando que ele iniciasse a conversa.

– Então... Você gosta do jardim? – ele perguntou olhando para mim. Nós estávamos iluminados por apenas alguns postes com lamparinas, então podia ver pouco de seu rosto.

– Sim, é um dos meus lugares preferidos do castelo. – sorri timidadmente. – E Vossa Alteza? aprecia dos jardins de vossa habitação? – perguntei normalmente

– Sim, aprecio muito. – ele riu. Olhei-o confusa. – Você não precisa ser tão formal comigo, ocupamos o mesmo espaço hierárquico afinal.

– S-sim, é verdade. – preciso tomar cuidado com esse tipo de coisa.

– Então... Poderia me explicar o porquê de uma pricesa como você não ser tão facilmente mostrada a público? Eu não fazia ideia de que o Rei Leonard possuia uma filha, mais velha inclusive. – ele perguntou.

– Ahhmm... – Ah meu deus – Superproteção eu diria... – Não consegui ver sua reação,se ele acreditou ou não. Preciso me tirar do assunto – Ééé... As notícias correm rápido pelo castelo e eu fiquei sabendo que você não aprecia muito os seres mágicos, existe algum motivo? – Silêncio constrangedor... oh meu deus, o que eu fiz

– Seres mágicos assassinaram minha mãe, apenas isso. – Ele sorriu, um sorriso de dar arrepios, a noite escura destacava o branco dos dentes e era possível sentir o ódio emanando em seu ser. – Uhmm, acho que está ficando tarde, deveríamos ir dormir. – Ele se levantou e eu levantei atrás dele... Com certeza estraguei tudo. – Vamos, eu te acompanho até seu quarto, o meu a criada já me informou a localização. – Apenas condordei e começamos a andar lado a lado, como a quietude nos rondado, era possível escutar o vento fazendo as folhas balançarem enquanto caminhávamos, o que fazia a situação ainda mais constrangedora.

Não sei se por costume ou simplismente estupidez, me dirigi ao meu quarto usual, já adentrando na cozinha, contudo, percebi meu erro tarde.

– Princesa Amya. – escutei ele me chamar – Não querendo questionar seus conhecimentos sobre seu próprio castelo, mas acredito estar indo na direção errada.

– Oh! – me vi já no interior da área de trabalho. – Esqueci-me de falar-te que gostaria de pegar um copo d’água para levar ao meu quarto! – Peguei um copo que estava sobre a bancada e sorri.

– Ah! – Ele olhou para os copos. – Poderia fazer o mesmo?

– Claro, sinta-se a vontade! – Ele pegou um copo também e eu enchi ambos com água da jarra que estava posta sobre a mesa do local. – Agora podemos ir. – Dei um pequeno sorriso e sai na frente, não conseguindo nem mesmo perceber uma reação de resposta.

Subimos as escadas em silêncio com nossos copos em mãos e logo chegamos a minha porta primeiro.

– Chegamos. – disse parando em frente a minha porta. – Obrigada por me acompanhar. – Disse me curvando e dando minha mão a ele.

– Não é nada. – Ele disse dobrando levente os joelhos.

Desfisemo-nos do cumprimento e eu entrei no quarto simultaneamente com o momento em que ele saiu andando pelo corredor. Eu estava cansada e ainda deveria retirar toda essa roupa. Felizmente, a servente cujo nome descobri ser Clara, já estava no quarto com um banho quente para mim, além de me ajudar a remover as vestimentas.

(...)


Notas Finais


O que vocês estão achando?
Esse é só o começo ein


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