Quando ouvi a voz de Hee no telefone, me dizendo tudo que havia acontecido em casa, a única coisa que fiz foi correr. Correr para meu ômega. Correr para minha mãe adotiva, afinal Hee é minha mãe, apesar de não ter me posto no mundo.
Quando acolhi os dois em meus braços, e vi que estavam bem, consegui ficar tranquilo.
Agora já era fim de tarde, meu ômega dormia abraçado a mim enquanto eu o observava. Só de pensar que poderia ter acontecido alguma coisa com ele... Sinto o sangue ferver!
Deixei meu pequeno na cama com todo cuidado para não acordar. Sai do quarto e fui rumo a sala. Quando cheguei, ouvi um cantarolar que eu conhecia bem, junto a um aroma delicioso.
Segui até a cozinha e vi Omma Hee derramando uma bela calda de chocolate em cima de um bolo, que eu suponho ser de cenoura.
-da para parar de namorar meu bolo- disse Hee risonha.
- ele parece delicioso! - digo.
- e está!
- eu quero um pedaço.
- assim que esfriar eu te dou filho- disse carinhosa.
- hum... Omma Hee?
- hum?
- obrigado. Sabe, por estar aqui- digo meio acanhado. Hee me olha surpresa e logo sorri.
Hee vem até mim e segura meu rosto com suas mãos delicadas.
- Jungkooki, você é meu filho- disse me olhando nos olhos- você pode até ter saído daquele monstro, mas você sempre será meu filho, meu menino!
- eu sei- digo meio emocionado por suas palavras.
- sabe, eu estou orgulhosa do homem que se tornou!- disse e vi seus olhos marejados- tenho orgulho de você meu menino!
E essa foi a gota d'água para que eu chorasse. Abracei Hee apertado, agradecendo a Deus por ter tido Hee comigo sempre.
- já chega querido, pare de chorar! - disse sorridente- você não é mais um alfinha com medo de escuro!
Sorri largo.
- está bem... Omma, eu irei para o escritório - digo feliz.
-está bem meu menino- disse e voltou a seus afazeres.
Fui direto para meu escritório, no intuito de tomar uma medida.
Uma medida drástica.
Peguei o telefone e disquei o número que eu precisava.
- alô? Jungkook meu, filho é você?
- Oi appa, como está?
- estou bem meu filho, mas o que aconteceu? Você não é de ligar- disse e eu Suspirei.
- sim, appa aconteceu...
- oque houve filho?
- Somin, pai, isso oque foi...
- oque aquela desnaturada fez dessa vez?- pergunto repentinamente mudando seu tom para o sério.
Suspirei e comecei a contar toda a história para meu appa. Assim que terminei, ouvi o mais velho rosnar baixo.
- Jungkook, prepare um hotel para mim meu filho, irei para Seul imediatamente- disse sério.
- não appa, o senhor pode ficar na minha casa... e obrigado por vir me ajudar.
- você é meu único filho, Jungkook. Minha obrigação e te ajudar quando tiver em apuros. E outra... Somin já estava me enchendo faz um tempo!
Ambos os dois rimos.
-bom, obrigado appa. Te espero.
- que nada meu filho. Amanhã antes do horário de almoço estarei aí. Estou ansioso para conhecer o ômega que abalou o coração de meu filhote - rimos
- você vai gostar dele! Bom... até appa.
- até meu filho. - encerrei a ligação.
Me senti mais aliviado de falar com meu appa.
Sai do escritório e fui direto para cozinha. Sorri ao ver os dois ômegas da minha vida se lambuzando de chocolate.
Meu ômega estava com uma linda cara de sono. Fui até ele é lhe beijei arrancando sorrisos de omma Hee.
O resto do dia aproveitamos conversando e comendo, no fim do dia apenas fomos descansar em paz.
[...]
No dia seguinte acordei com meu ômega me dando Beijos por todo rosto.
- que jeito maravilhoso de começar o dia- digo selando os lábios de meu ômega.
- bom dia para você também- me disse sorridente se debruçando sobre mim.
- oque foi, que acordou com esse bom humor? - pergunto.
- eu tive um sonho bom- disse sorrindo.
- ah é? E com que sonhou?
- se eu te contar não vai se realizar- disse e saiu de cima de mim- toma banho comigo?
- com todo prazer!
Acompanhei meu ômega até o banheiro, logo afundamos em minha banheira. Nosso banho se resumiu em alguns Beijos e carícias, mas nada demais.
Depois que saímos do banho, meu neném foi se vestir e em seguida ir ajudar Hee com o café. Acho tão bonito o jeito como se importam um com o outro.
Como iria ficar em casa para receber meu appa, resolvi vestir algo mais "despojado". Peguei uma calça jeans escura, e uma blusa de gola V e mangas compridas cinza.
Vesti meus chinelos e desci para o café.
Encontrei meus amores rindo na cozinha.
- do que riem está manhã? - pergunto me juntando a eles.
- coisas de ômega, amor - diz Jimin dando um olhar cúmplice para Hee.
- ué..
Os dois riram de mim. Nos acomodamos a mesa, que estava cheia de delícias por sinal, é começamos a comer. Hee nos contou como passou os dias em repouso, e ainda reclamou de ter que ficar parada. A mais velha e Jimin conversavam sobre receitas e eu apenas ouvia. De repente, a campainha toca.
- vou atender- disse Hee indo até a porta.
Ouvi uma voz familiar e eu e logo sorri. Meu pai apareceu na porta da cozinha com um sorriso no appa.
- não vai abraçar seu pai, moleque?- perguntou sorrindo.
Sem esperar fui até o mais e lhe abracei apertado.
- senti Saudades.
- eu também meu filho. Olhe para você! - me observou- já está um homem feito!
Sorri largo para meu pai.
Eu e meu pai éramos muito parecidos. A única coisa que nos diferenciava era seu rosto mais maduro e seus cabelos grisalhos.
- onde está meu genro?-perguntou alegre.
Me virei para Jimin. Peguei a mão de meu ômega e lhe trouxe para perto.
- esse é Jimin, pai. Meu ômega!
- p-prazer senhor! - disse tímido.
- me chame de Khan querido!- disse meu appa- quando me disseram que meu filho tinha sido fisgado pelo amor, eu não acreditei! Mas olha para você!
Jimin sorriu sincero.
- espero que cuide bem de meu filho, garoto. Meu garoto só finge, mas no fundo é sensível!
- Appa!-gritei constrangido.
- eu já cuido bem dele- Disse Jimin me surpreendendo.
Hee apenas ria da situação.
- é vice Hee?-pergunta meu pai.
-e-eu?
- sim... vejo que ainda continua encantadora!- disse meu pai sem vergonha.
- que isso...- disse corada. Agora quem riu foi eu. Jimin estava surpresa os encarando.
- oh, eu shippo!- disse meu ômega batendo palmas.
Continuamos a rir e a conversar.
Mas é como diz o ditado:
"Quando o tempo está bom demais, tem tempestade a caminho"
-ora, ora... O Alfinha resolveu chamar o papai?!- gritou Somin com seu veneno.
Agora o circo vai pegar fogo!
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