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História My salty passion - O amor tem gosto de bacon (Gijinka) - Quem eu era


Escrita por: SouTapioca

Notas do Autor


Estou indo passar o resto dessa noite e amanhã fora de casa e do meu PC, contra minha vontade :(
Queria ter finalizado mesmo esse capítulo, porém prefiro postar logo e depois postar a continuação dessa parte.

Capítulo 28 - Quem eu era


 

_Doritos_

Havia acabado de acordar e era apenas seis horas da noite da sexta-feira, ainda estava de cueca depois do banho e minha farda espalhada pelo quarto, junto com minha mochila, meias e tênis. E meias do outro dia também. Eu não costumava ser desorganizado, mas essa semana tinha sido mais frustrante e tensa do que as outras, o que me deixou sem paciência para conviver comigo mesmo e minhas próprias coisas.

Peguei o celular, ainda sonolento, e agradeci por sempre diminuir a intensidade da luz da tela antes de dormir, do contrário acho que teria incomodado meus olhos recém-acordados. Bom, não havia muitas mensagens, algumas nos grupos que eu raramente me importava em ler, a não ser que fosse algo muito importante ou fofocas, eu gostava de fofocas, o que me fazia sentir uma velha rabugenta. Por incrível que pareça, Nutella não mandou nenhuma mensagem, nem ninguém a não ser o Sensações avisando que iria passar em meu apartamento. Fazia uns quinze minutos, respondi que era tranquilo, mas provavelmente ele já estava no caminho, antecipando minha resposta.

Fui colocar uma roupa e não me importei em arrumar as coisas, ligando a televisão da sala e fechando a porta do meu quarto. Um jeito bastante simples de resolver meu desleixo.

- Eu trouxe bebidas – Sensações disse quando eu abri a porta para ele – espero que você tenha alguma coisa boa para beliscar.

- Hum... acho que tem azeitona na geladeira – eu sabia que ele não gostava muito de azeitona – mas se quiser pedir alguma coisa para comer, pode pedir, eu pago – provoquei.

- Cuzão como sempre – ele respondeu, levando as bebidas para a geladeira, ficando com uma lata na mão e me passando a outra.

- Obrigado, mas acho que o cuzão aqui é você.

- Por quê? – ele perguntou, sentando no sofá – ah, e já que você vai pagar vou pedir aquela pizza bem cara.

- Pra você ter vindo aqui numa sexta à noite, deve ter sido bem ruim a briga com a namoradinha, hum – me joguei no outro assento, prevendo que iria ter que ouvir suas reclamações.

- Acredita que ela está contanto até as semanas que estamos namorando? – ele perguntou, contrariado – Senn, hoje fazemos uma semana de namoro. Fofinho, hoje fazemos duas semanas de namoro – ele imitou a voz dela – cara, quem conta isso? É ridículo.

- Uma pessoa muito carente.

- Mas ela é linda, o que eu posso fazer? – suspirou.

- Talvez a irmã gêmea dela seja menos pior – sugeri, ele jogou uma almofada em mim – por que não? Não deixa de ser uma opção – dei de ombros, ele resmungou alguma coisa.

- Nem todo mundo é como você, Doritos. E quer saber, ainda bem.

- Você quer dizer que o mundo não aguentaria minha perfeição em dobro? Valeu, eu tô ligado.

Nós rimos juntos.

- Eu quis dizer que você não valoriza ninguém de verdade – Sensações se ajeitou no sofá – eu não reclamo porque já sei que esse é o seu jeito, mas eu te considero amigão mesmo, cara. Só que as meninas ainda não superaram sua suposta traição, embora elas tenham gostado das suas fotos sem blusa – ele deu uma risada.

- Ainda isso, pff – revirei os olhos – então vou falar para elas: superem.

- Você não devia fazer isso – alertou – mulheres são frescas, mas também sabem ser muito vingativas, eu acho. Bom, de qualquer jeito, você sabe que estou do seu lado.

- Valeu.

- Até porque nenhuma delas mora sozinha com um apartamento legal pra eu poder encher a cara – ele deu um último gole na cerveja, indo pegar outra na geladeira.

Um dia me disseram que nenhuma amizade era completamente sem interesse. Então eu escolhi sempre ignorar esse tipo de comentário.

- Traz pra mim também.

Beber nunca é uma boa opção quando você não está de bom humor, porque à medida que você perde a noção da porcentagem de álcool em cada latinha, aumenta a noção do quanto sua vida é fodida e você está na merda. Eu passei quase a semana toda sem falar com Baconzitos, e precisando aguentar um clima estranho com Ruffles, e quase não vendo a Nutella, e fazendo provas... Poderia acrescentar vários motivos, mas se algo recente me incomodava mais do que tudo, era a distância que eu, sozinho, não conseguia diminuir entre mim e o Baconzitos. Sempre que a gente estava junto, era por causa da Nutella, menos aquela vez que ele disse que veio me ver porque estava preocupado. E se não fosse verdade, então seria foda pra caralho. Por que eu sou tão bom em afastar as pessoas, e uma merda em me aproximar?

A gente já tinha bebido quase tudo que Sensações havia trazido, e quando voltei do banheiro, uma garota branca de cabelos longos e pretos estava sentada no meu sofá.

- Quem é essa puta? – perguntei, porque tudo que eu não precisava era de garota de programa no meu apartamento, a gente não tinha nem idade pra isso, merda! Mas agora começava a reconhecer a Coca-Cola, sem nunca saber diferenciar qual. Qual delas era a namorada do Sensações mesmo?

- Eu espero que você não se importe, eu mandei ela vir pra cá pra gente fazer as pazes – ele falou, tomando a frente, enquanto ela dava uma risadinha estranha, acho que ela também devia ter bebido alguma coisa.

- Nem fodendo que eu vou ficar ouvindo vocês treparem para fazer as pazes, caralho eu odeio minha vida – disse, apanhando o primeiro casaco que vi pela frente, vestindo-o.

- Para onde você vai? – ele perguntou, enquanto a doida da namorada dele tirava a blusa, deixando seus seios grandes e cobertos por um sutiã preto rendado à mostra, indo esfrega-los nas costas do Sensações, em contraste com a pele negra do rapaz.

- Você pode ficar aqui com a gente se quiser – ela sugeriu, rindo divertida. Não duvidei que fosse uma brincadeira com fundo de verdade. Sensações olhou para ela com uma expressão confusa e se tivesse sorte não iria se lembrar disso depois, eu olhei bem pra o rosto dela e realmente, devia ter percebido antes que ela parecia ser daquelas vendidas.

- Não ousem pisar no meu quarto.

Fechei a porta rapidamente, esperando não estar tão bêbado a ponto de não lembrar de chamar a diarista antes de voltar pra casa – eu vou andar sem rumo essa noite, caralho! – gritei para a porta fechada, em algum estágio desconhecido de embriaguez. Eu seria uma vergonha pra minha família se tivesse alguma.

Na esquina da minha rua, percebi que estava com pouco dinheiro e sem meu celular. Em nenhuma hipótese eu iria voltar pro meu apartamento. Quanto seria um táxi pra o bar mais próximo? Eles não iriam me deixar beber num bar, e depois eu também não teria como pagar as bebidas, se eu já paguei o táxi. Foda. Eu podia tentar pegar uma carona na beira da pista, mas algumas pessoas já me olhavam estranhas no meio da rua, isso não era uma bom sinal. Isso tudo é culpa do Baconzitos, porque ele é tão certinho e perfeito que não pode me procurar na escola? Talvez ele saiba que é bom demais para mim. Mas eu queria me aproximar! O que mais eu tenho que fazer para não ter que ficar dependendo da ajuda da Nutella? Eu não sou assim, de ficar dependendo de empurrão de amigos pra ficar com ninguém. Quero, vou. Simples assim. Se eu quero, eu vou. E eu quero, então eu vou. Eu vou!!! Porque eu quero, caralho!

- Táxi!

 

 

 

_Baconzitos_

Mais uma noite calma e estava alegre por poder conversar na frente da minha casa com Fandangos e Cheetos, como nos velhos tempos. Eles haviam feito as pazes, e a semana tinha sido bem tranquila. Parecia que aos poucos tudo estava voltando ao normal. Nutella só havia aparecido uma vez, ontem, na verdade, para falar do Doritos, como sempre. Conversar sobre ele me deixava nervoso, Doritos geralmente se mostrava como uma pessoa problemática e difícil, mas alguma coisa nele... Alguma coisa nos olhos dele, eu simplesmente gostava muito do olhar que ele lançava para mim as vezes, mas passar uma semana sem vê-lo me fazia esquecer um pouco esse sentimento, deixava meu mundo mais quieto, porém dentro de mim não estava tão tranquilo assim.

- Ba, preciso te dizer umas coisas – Fandangos aproveitou o momento em que Cheetos entrou para pegar uma sacola com salgadinhos de queijo antes de ir embora – era uma conversa que eu queria ter só mais você.

- Tudo bem – disse sorrindo, já desconfiava que seria algo sobre como ele voltou a falar com o Cheetos, ou até mesmo o motivo deles terem brigado, já que até agora nenhum dos dois havia me contado nada, principalmente Fandangos que era muito mais próximo a mim – quer contar agora? – perguntei, esperando que sua resposta fosse afirmativa, porém ouvimos uns gritos estranhos enquanto um carro branco se aproximava. O do interior se colocou na minha frente, como para me proteger daquela movimentação suspeita.

- Baconzitos! Baconzitos! – consegui distinguir a voz de Doritos gritando de dentro de um táxi – me empresta dinheiro, sua casa é muito longe – ele continuou falando alto, eu congelei. O carro estacionou perto da gente. Fandangos virou o rosto para mim sem entender o que estava acontecendo.

- Você tem dinheiro aí? – meu amigo preguntou, eu tirei a carteira do bolso, indo em direção a janela do táxi. O motorista disse o valor da corrida, e fiquei surpreso porque realmente tinha sido um pouco caro, mas ainda bem que havia economizado alguns almoços essa semana. Doritos desceu do carro, enquanto Cheetos saia da minha casa, pronto para se despedir, os dois se olharam e viraram a atenção para mim. Doritos estaria com uma roupa bem alternativa e despojada, se não fosse por um casaco vermelho, felpudo e feminino.

- Mas o quê...? – não consegui terminar a frase.

- Quem é esse? – Cheetos perguntou, segurando o riso com pouca maestria, Fandangos parecia muito chocado.

- Esse é o... Doritos.

Acho que os dois lembraram da conversa que tivemos semanas atrás, o que fez a expressão de riso e choque aumentarem, respectivamente.

- Ele está bêbado – o ruivo constatou o óbvio, mas que eu me recusava em acreditar. Doritos se aproximou de nós, apontando o dedo para o ar e reclamando.

- Bêbado? Eu não estou bêbado, eu estou ótimo, eu sei meus limites, ok? Nossa, está quente aqui – ele começou a tirar o casaco, me dando um certo alívio, já que sem o casaco feminino ele parecia um pouco menos alterado, eu o ajudei a tirar, segurando aquela peça espalhafatosa entre os braços.

- Bom, melhor a gente ir andando, Fandangos, tenho certeza que o Baconzitos vai dar um jeito nisso aí – o loiro sugeriu, ainda divertido. O outro olhou para mim contrariado.

- Tudo bem mesmo?

- É, pode ir – eu segurei o braço do Doritos, apoiando no meu ombro – eu vou levar ele para dentro e, sei lá, rezar pela alma dele – brinquei, na tentativa de me acalmar.

- Tenta sal grosso – Cheetos riu, se despedindo. Os dois me deram tchau e saíram rapidamente. Eu suspirei, enquanto ouvia Doritos reclamar sobre não estar bêbado e sobre putas de cabelo preto, alguma coisa assim. Era bem triste, eu não conseguia achar aquilo divertido como o Cheetos achava, também não queria sentir pena, mas de novo, era bem triste. E pensar que ele veio nessa situação para minha casa, me sentia também um pouco responsável, mas sabia que não era minha culpa.

- Fique quieto – eu pedi, arrastando ele da melhor forma que podia.

- Eu quero ver o aaaaaaaaar, da noite.

- Não dá pra ver o ar da noite, só dá pra sentir – argumentei, depois entendi que não adiantava falar isso para alguém que provavelmente só estava dizendo coisas sem sentido e absorvendo pouco do que estava ao seu redor – só vamos – suspirei.

Entramos em casa, eu o levei para minha cama e joguei ele lá da melhor forma que pude, ele se encolheu enquanto abraçava meu travesseiro, fechando os olhos. Respirei aliviado, talvez se eu tivesse sorte ele dormisse até amanhã e acordaria envergonhado e sendo o Doritos de sempre. A gente poderia até fingir que isso nunca aconteceu.

Fechei a porta do quarto, e ao fazer isso, tive noção de que o Doritos estava realmente bêbado na minha cama, numa sexta-feira à noite, aparecendo de uma forma estranha e inesperada. O que eu deveria fazer? Está realmente tarde para ligar pra Nutella, e incomoda-la... não era algo que eu queria, e talvez quando ele acordasse, ficasse aliviado por não ter causado ainda mais problemas nessa situação.

- Baconzitos, o que você está fazendo parado na porta do seu quarto? – minha mãe perguntou, enquanto passava para a cozinha, provavelmente indo pegar água. Talvez eu estivesse com uma cara terrível, mas tentaria disfarçar.

- Eu... esqueci o que ia fazer, mas acho que ia no seu quarto perguntar uma coisa – tentei disfarçar. Minha mãe ficou parada olhando para mim, como se sentisse que algo estivesse errado – o que foi, mãe?

- Eu estou esperando.

- O quê?

- O que você iria me perguntar.

- Ah! Sim... Bom... Eu... Queria saber... Se amanhã eu posso ir pra casa de um amigo. Eu esqueci de perguntar e como vai ser logo de manhã cedo eu pensei que talvez fosse melhor avisar agora.

- Hum... – ela pareceu pensar – era só isso?

- S-sim.

- Então tá certo, quer que eu te acorde?

- Ah, não! – falei rapidamente – eu coloco um despertador, valeu, mãe – entrei de novo no quarto, fechando a porta de chave dessa vez. Virei para a cama de novo, Doritos já estava todo espalhado no meu colchão. Isso não era bom, eu não tinha outro sobrando, e não podia ir dormir na sala. Pensei se aguentaria ficar acordado até Doritos despertar.

- Baconzitos – ouvi ele me chamar. Fui sentar perto dele na cama.

- Fale baixo, minha mãe não pode ouvir sua voz – pedi, ele podia não entender, mas não custava nada tentar.

- Eu peguei um táxi pra te ver – ele disse – eu peguei um táxi pra te ver – repetiu.

- Eu vi, até paguei o táxi – respondi.

- Dessa vez eu vim... sem precisar de nenhuma desculpa pra te ver.

- Você não precisava ter bebido pra isso.

- Eu sou um idiota, e minha cabeça tá doendo.

- Desculpa, eu não posso ir pegar nenhum remédio pra você – não podia dar de cara com minha mãe de novo, ele continuava falando:

- Eu me odeio, sabe? Eu faço essas coisas porque eu me odeio – ele parecia tão mal, falando essas coisas jogado na minha cama, com os olhos fechados e uma expressão dolorida – mas eu não quero que você me odeie também, o Ruffles me odeia.

- Ele não te odeia, vocês são amigos.

- Amigos – Doritos repetiu.

- Sim – confirmei – e eu também não vou te odiar.

- Eu quero te ver todo dia, eu quero conversar com você... todo dia – abriu os olhos, pelo menos um pouco, esticando a mão pra tocar no meu braço. Senti uma sensação estranha e quis que ele voltasse logo a dormir para não precisar ouvir aquelas coisas, não era certo deixar ele falando esse tipo de coisa naquela situação. Na verdade, nunca tinha visto ninguém assim pessoalmente, não sabia direito como agir. Eu via seu rosto, seu cabelo preto e laranja de perto, era ele, porém se fosse um encontro normal eu não estaria me perguntando qual seria a forma correta de agir. Resolvi que iria tentar fazê-lo dormir e se sentir menos pior do que provavelmente já estaria se sentindo.

- Vamos conversar todo dia, ok? Não precisa se preocupar, eu juro – disse, pois sabia que ele não lembraria dessa promessa amanhã. Ele virou para o lado, dormindo mais uma vez, talvez nem tivesse ouvido mesmo, mas pelo menos dessa vez sobrou espaço para mim na cama. Apaguei a luz e deitei ao seu lado, estava quente mesmo com o ventilador quase em cima de nós, o que me fez demorar para dormir, enquanto ouvia sua respiração pesada misturada ao som do ventilador, tão próximo de mim.

 

 

 

_Doritos_

Acordei com uma luz forte em cima de mim, o que não era comum, já que minhas cortinas eram grossas e escuras. Senti um cheiro familiar e algo macio raspando na minha mão, que distingui ser um cabelo castanho e encaracolado. Quando abri os olhos, quase caí da cama apertada, percebendo que Baconzitos estava do meu lado, dormindo numa posição desconfortável, com pernas e braços recolhidos. Tentei lembrar como isso seria possível, até que algumas memórias voltaram rapidamente, me fazendo sentir um peso na cabeça e na vista, arrancando-me um grunhido.

- Hum... – Baconzitos estava acordando, trocando de posição e virando-se para meu lado – o quê.... Do...dô! – ele falou um pouco arrastado, ainda sonolento.

- Ba... eu... – seus olhos abriram e encontraram com os meus, o que deixou ele com uma expressão confusa.

- Doritos! – ele levantou rapidamente, sentando na cama – meu Deus, que horas são? Você precisa ir, ou melhor, a gente precisa ir.

Olhei para o relógio na parede – calma, ainda são seis horas.

- Minha mãe não pode te ver aqui, temos que sair logo, você tem dinheiro pro táxi? Quer dizer, você não parecia ter ontem, eu também não tenho mais nada – Baconzitos falou rápido, o que me deu ainda mais dor de cabeça.

- Desculpa, Baconzitos, desculpa por te colocar nessa situação. Não precisa se preocupar, me dê cobertura que eu vou sair da sua casa e arrumar um jeito de voltar pra minha – disse, eu havia acabado de acordar mas já me sentia péssimo por ver como ele estava transtornado daquele jeito. Passei a mão no cabelo, ficando de pé próximo a cama – estou pronto para ir embora.

- Não! – o moreno protestou – não... eu... Não posso deixar você sair assim, talvez minha mãe saia para levar alguma encomenda. Até lá, você fica aqui escondido no meu quarto, só não pode fazer barulho.

- Tudo bem – assenti também com a cabeça. Percebi que a expressão do Baconzitos se suavizou, e eu me odiei um pouco por ele ter ficado tão tenso por minha causa. Ele ficava muito mais bonito quando sorria.

- Espero poder te compensar esse problema de alguma forma – disse, impulsivamente.

- Não precisa... Eu... – o menor puxou o ar, suspirando – eu estou bem. O pior já passou, que era minha mãe te ver daquele jeito. Você só tem 16 anos, que tipo de má influência você tem? Por favor, nunca mais faça isso.

Ele pediu, e mesmo que parecesse um velho me dando sermão, ao ver sua preocupação, eu realmente queria poder prometer aquilo para ele.

- Nunca mais – confirmei. Baconzitos sorriu, o que me deixou aliviado.

- Jura?

- Eu juro.

“Vamos conversar todo dia, ok? Eu juro."


Notas Finais


Estou morrendo de cansada, porém minha parte sem sono espera que todos tenham gostado do capítulo, mesmo que um pouco.
E me perdoem por qualquer coisa que não tenha sido do agrado de vocês.
Como sempre, sugestões etc etc etc aqui em baixo.
Obrigada pela companhia ♥


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