História My Neighbor (Imagine Kim Taehyung) - Traição

Tudo estava pronto, o taxista já nos aguardava lá fora, com a ajuda do meu pai desci minhas malas que duplicaram. Comprei tanta coisa, e nem era minha intenção. 

Já Jasmine, estava voltando pra casa com quatro malas a mais. Seu bom gosto atacou junto com o senso de moda, tadinho do meu pai que bancou tudo, seus cartões terão uma bela fatura no final do mês.

— Jasmine, vamos! — essa é a terceira vez que a chamo. 

Peguei meu celular e vi a hora, se partirmos agora, terei tempo pra relaxar antes do baile, e quem sabe finalmente preencher a ficha que Jimin mandou. 

Depois do que Yuqi me contou, estou um pouco receosa, preciso que ela entre em contato comigo antes de eu fazer qualquer coisa, a última coisa que quero é ter algo com meu ex novamente. 

Me sentei no sofá e vi papai se aproximar do carro carregando uma mala enquanto o taxista colocava a outra no porta-malas. 

— Querida, você viu Jungkook? — perguntou a esposa do meu pai. 

— Não o vi. — desliguei o celular e deixei no canto do sofá — Ele não foi surfar? Está cedo. — era exatamente seis da manhã. 

— Bem lembrado. — sorriu gentil voltando pra cozinha — Quer comer algo antes de ir? O vôo será longo. 

— Não se incomode, vou comer algo no avião.

— Ok. 

Fiquei de pé e fui para o segundo andar, se Jasmine demorar mais pra arrumar suas malas, vamos perder o vôo. 

— Jasmine vamos se não— minha boca foi tapada com uma mão, fui segurada por trás e puxada para um quarto. 

— Fica quietinha — sussurrou no meu ouvido — Eu não vou fazer nada — mordiscou minha orelha. 

Jungkook não sabe reconhecer quando perde? O que esse cara quer? 

— Você foi muito má comigo _____, nenhuma mulher nunca ousou fazer comigo o que você fez. 

Me apertou com seu braço erguendo minha cabeça para cima me fazendo encarar o teto. 

— Você não sabe o que provocou… — esfregou o nariz no meu pescoço — Agora eu te quero como nunca quis alguém. 

Engoli em seco. 

Todos os pêlos do meu corpo estava arrepiados, Jungkook me causava isso. Ele poderia ser um vadio, não valer nada, sem vergonha, criança e muitas outras coisas baixas, mas era impossível negar o fato que ele mexia com meu corpo e com meus sentidos. 

— Eu sei que você ainda me quer — ele abaixou o zíper lateral do meu short — E sei que mexo com você de uma forma surreal — com a destra ele invadiu o meu short, tentei impedir, fugir do seu abraço, mas tudo ficou difícil quando ele me pressionou contra a porta e ficou por trás de mim — Eu não vou fazer nada, nunca ficaria com você contra a sua vontade. — puxou meu short pra baixo fazendo o mesmo cair no chão — Eu vou apenas te enlouquecer pra garantir que você voltará para sentir o meu pau grosso entrando e saindo da sua bucetinha. 

Ele finalmente tirou a outra mão da minha boca.

— Jungkook… o que você vai… 

— Shii, sem perguntas. 

Ele trancou a porta, me pegou no colo e jogou na sua cama.

— Você foi muito má comigo rebolando em mim daquela forma, me deixando duro e depois me fazendo passar a noite algemado — riu de canto — E ainda fez minha mãe acreditar que eu dormir com uma prostituta aqui. — se aproximou e parou entre as minhas pernas — Agora você vai sentir um pouco do seu veneno. 

Ele segurou nas minhas pernas e me puxou pra beirada, rasgou a minha calcinha, pegou os trapos e colocou no bolso da calça. 

Quando eu menos percebi, ele passou a língua de uma vez nos meus lábios grandes, foi  aí que percebi como eu estava sensível, um gemido baixo e sôfrego saiu da minha boca.

— Docinha como eu imaginei, e está tão molhadinha. 

— Eu não posso deixar você fazer isso — tentei me afastar 

— Por que não? O que você perde?

— A minha dignidade? 

— Não se preocupe com isso bebê, você não vai se arrepender — me chupou novamente mas dessa vez friccionou a língua no meu íntimo. 

Meus braços fraquejaram, suspirei fundo pra não gemer alto quando senti sua língua trabalhar maravilhosamente bem na minha intimidade.

E como se ela não fosse suficiente, ele adicionou dois dedos de uma vez, tapei minha boca para que ninguém ouvisse nada, se não, eu estaria em uma grande encrenca. 

Sou a menininha inocente do papai, não posso deixar ele pensar o contrário.

— Jungkookie…

Sua língua provocou meu potinho mais sensível, o que causou um formigamento, se ele continuasse assim que iria gozar logo. 

— Para… — pedi sôfrega.

— Parar agora? — soprou na minha intimidade, deixou os dedos trabalhando e levantou o olhar para me encarar — Tem certeza que não quer gozar na minha boca? 

Sorriu largo me encarando.

Maldito sorriso. 

Desviei o olhar para um canto qualquer, ele não perguntou mais nada e voltou a me chupar.

A intensidade e os movimentos me enlouqueceram, eu estava quase lá, faltava pouco, apertei os lençóis com força e rebolei na sua boca. 

Jungkook parou por um momento e me dei uma mordida na minha coxa direita, mordi os lábios com força para conter um grito.

— Um presente pra você. 

— Eu vou te matar. 

— Até parece — riu.

Mais umas chupadas e lambidas dele foram o suficiente para me fazer gozar. 

Ele lambeu todo o meu líquido, deixou um beijinho, em seguida se afastou. 

— Eu não devia ter feito você gozar, mas quando comecei, eu não queria mais parar, você é viciante. — ditou com a voz rouca.

Ele fez um bom trabalho, mas, se eu fosse comparar com o Taehyung… Jungkook não chegaria aos seus pés. 

Acabei de ganhar um oral do tatuado, mas o moreno que tem uma anaconda entre as pernas não sai da minha cabeça. 

Me levantei da cama e andei até meu short que estava no chão próximo a porta. 

— Por sua culpa vou viajar sem calcinha. — me vesti rapidamente.

— Pelo menos isso.  — andou até mim — Quando a gente se encontrar novamente, será você quem irá implorar por mim _____. — ri na sua cara. 

— Você está se achando demais Jungkook. — o encarei

— Quem rir por último, rir melhor — ditou com um sorriso de canto e me roubou um selinho. 

— Tanto faz. Não vai ser como você quer. — lhe dei as costas e girei a maçaneta da porta.

— Me aguarde _____, eu ainda você te ter sentando no meu pau. 

— Tics. — abri a porta e sai a fechando rapidamente. 

— O que você estava fazendo no quarto do Jungkook? — quase congelei. 

— Oi papai — sorri doce — Estava apenas me despedindo, ele me chamou e se desculpou comigo, outra vez.

— Ah, nem me lembre disso, vamos descer, sua irmã está lá embaixo te esperando.

— Vamos — o abracei de lado — Foram ótimos dias papai, obrigada por ter nos recebido. 

— Eu que agradeço meu anjo, eu amo vocês duas, e espero que venham me visitar mais vezes. 

— Farei o possível. 

Ao descer, encontrei minha irmã mandando mensagem pro Yoongi, nos despedimos de todos e partimos rumo ao aeroporto. 

Foram dias interessantes, não posso negar. Conhecer Jungkook me trouxe um quê de desejo, repulsa, desejo de novo, e vontade de sentar naquele pau. Eu não presto e ele é muito pior.

Sinceramente, espero não encontrá-lo de novo, sinto que ele ainda pode me trazer problemas, e ainda fui burra por deixá-lo me chupar, mas já tá feito, não tem mais como voltar atrás. 

Tudo que eu quero é voltar pra casa e encontrar o meu moreno, fazer um boquete gostoso naquele pau e dormir agarradinha nele.

Que saudade do Taehyung. 

Taehyung On

Girava o copo de uísque lentamente, o atraso do Namjoon estava me deixando muito impaciente. Ele quer sair da Company e não me revelou o motivo, hoje ele vai entregar os papéis do contrato cortando todo o vínculo que ele tem conosco.

Estou muito chateado, não quero aceitar. Tem que ter um motivo, ele ama isso aqui, sair do nada é muito estranho. 

Coloquei o copo sobre a mesinha de centro e me levantei, peguei o celular que estava no bolso da frente da minha calça e o desbloqueei com a minha digital. 

Não havia nenhuma mensagem dele nem ligação, muito menos da pessoa que estou a dias sem notícias, _____. 

Aquela garota sumiu e não me dar mais notícias. Beleza, não temos nada sério, então ela não tem porquê me dar satisfação de nada, mas eu vou mudar isso. Foi exatamente com essa intenção que eu me mudei pro condomínio dela. 

_____ será a minha mulher. 

Deixei o celular sobre a mesinha de centro, batidas foram feitas na porta, me aproximei da mesma e logo a abri.

— Namjoon, finalmente.

— Taehyung, desculpa, meu pai me procurou pra falar algumas coisas e acabou levando mais tempo do que eu gostaria. — dei espaço para ele entrar na sala.

— Tudo bem, mas a nossa pequena reunião terá que ser mais rápida, tenho que ir na casa da minha irmã, meus pais chegaram em Seul hoje, quero ir vê-los.

— Ah, não se preocupe, aqui está a pasta, tudo está assinado, só falta a sua assinatura para se tornar oficial, depois tu me manda uma cópia. 

— Namjoon — pronunciei sério, fechei a porta e andei rumo a minha mesa — Somos amigos não? 

— Claro que somos, por que está perguntando isso? — se aproximou e sentou na cadeira de frente pra mim.

— Me diga, por que vai sair da Company? E não venha com a estória de que não gosta mais disso, que não é verdade. 

— Não se pode esconder nada de você não é — riu de canto.

— Não mesmo. — me sentei o encarando. 

— Tudo bem. Você se lembra da _____? 

— _____? A sua ex noiva?

— Sim. 

— Vocês voltaram? 

— Ela não quer me ver nem pintado de ouro. — negou com a cabeça — Mas já se passou bastante tempo que nos separamos, e eu sei que fui alguém importante pra ela, por isso eu...estou disposto a tentar reconquistá-la.

— E pra isso você não quer ter mais nenhum vínculo com a Company. 

— Exatamente. A _____ nunca ficou sabendo desse lugar, e nem do meu passado aqui enquanto namorava com ela.

— Espera — engoli em seco — Você estava namorando com ela quando começou a se envolver com a Company? Você a traiu? 

— Na época eu era imaturo e queria todas, não pensei bem nos meus atos. 

Não posso acreditar nisso. Uma raiva começou a crescer em mim, como ele pôde fazer isso com a _____? Namjoon nunca a mereceu e mesmo assim a teve, enquanto que eu a amei em segredo durante muito tempo mas me afastei quando soube do relacionamento deles. 

Não posso acreditar que ele a traiu dessa forma. 

— Foi na época que eu estava no Canadá? — o perguntei fingindo não está interessado.

— Sim sim, nessa época. Vocês fundaram a Company mas depois você foi passar uma temporada no Canadá. 

— Entendo. Mas você gosta dela? Pra está largando isso.

— Isso tudo é muito mais complicado Tae. Meu pai quer que eu me case, e a _____ é a nora perfeita. Linda, inteligente, bem sucedida, gostosa — riu

— Então tudo não passa de negócios?

— Sim, mas casar com ela não é nenhum sacrifício, apenas preciso ser um bom moço por um tempo e depois volto a rotina. 

Namjoon, como você pode ser tão deprimente? Nunca esperei isso de você, irmão. 

— Já que você tem tudo planejado, só posso te desejar boa sorte não é?! 

— Sim, mas não se preocupe, farei algumas visitas. — sorriu na tentativa de me confortar. 

—Assim espero. — fiquei de pé — Se precisar de mim, não exite em me procurar.

— Claro — ficou de pé também — Até a próxima. — apertamos as mãos.

— Até. — sorri. Em seguida ele saiu da sala indo embora. 

Desmanchei meu sorriso deixando meu semblante sério.

— Se você acha que vai machucar a minha ____ mais uma vez você está muito enganado Namjoon, se depender de mim, você não tocará nem em um fio do cabelo dela, e isso é uma promessa. 

Continua…