História My Sister's Friend - Park Jisung - NCT DREAM - Capítulo 08

Fazia tempo que Jisung não tinha uma boa noite de sono, mas, quando abriu os olhos naquela manhã, sentiu-se estranhamente relaxado. Encarou o teto branco de seu quarto e não conseguiu evitar um sorriso ao se lembrar do que fizera na noite anterior. Quando olhou para o lado, S/N já não estava, então deduziu que ela já havia acordado.

Assim que se sentou na cama para se espreguiçar, uma forte dor nas costas lhe atingiu, por isso se levantou e arrastou o corpo esguio até o espelho na parede. Quando virou de costas, teve uma surpresa. S/N havia deixado vários arranhões ali.

— Ela não poderia ter se controlado um pouquinho? — Soltou um longo suspiro, pensando em como fará para mantê-los escondidos, e foi para o banheiro.

Após um longo banho morno, Jisung dirigiu-se para o quarto, onde terminou de se arrumar, e organizou as coisas espalhadas antes de sair. Abriu a porta na mesma hora que S/N saiu do quarto de Lisa, também vestida para ir ao colégio. Os olhares se encontraram e um sorriso cúmplice surgiu em seus lábios. Eles caminharam até a escada, parando um de frente para o outro.

— Bom dia, Jisung. — S/N sorriu ladino.

— Bom dia, S/N. — Estreitou os olhos e desviou o olhar para o andar de baixo, conferindo se não havia ninguém perto. Ao confirmar que está tudo tranquilo, puxou a garota pela cintura, colando seus corpos. — Obrigado pelos arranhões.

— Obrigada pelos chupões. — Rebateu, puxando a gola da camisa para mostrar as pequenas marcas roxas em seu pescoço. — Nem a minha melhor base vai esconder isso.

— Fico muito triste com uma notícia dessas. — Jisung sorriu largo, roçando o nariz no pescoço alheio.

— Acho melhor você descer, antes que a Lisa venha te arrastar pelos cabelos. — S/N alertou, empurrando-o levemente. — Ela queria te acordar hoje, mas eu não deixei. Disse que você estava reclamando do barulho que estávamos fazendo e não conseguiu dormir. — Deu um sorriso de canto. — Ela aceitou a desculpa, mas disse que era para eu te acordar antes de descer.

— Mas que merda, hein!? — Suspirou, colocando as mãos no bolso da calça.

— Agora vai. — Apontou com o queixo para a escada. — Te encontro lá em baixo.

Contra a própria vontade, Jisung desceu as escadas e logo as risadas escandalosas das amigas de Lisa invadiram seus ouvidos. Respirou fundo e entrou na cozinha, obtendo a atenção de todas para si.

— Ué, cadê a S/N? — Lisa indagou. O mais novo agiu com indiferença e se sentou em uma das cadeiras.

— Não sei. Achei que só faltasse eu para comer. — Deu de ombros.

— Estou aqui! — S/N finalmente apareceu. — Desculpa a demora.

— Hãn… você está bem? — Hana indagou.

— Sim. — Franziu o cenho, sentando-se à mesa. — Por que não estaria?

— Por que está usando esse casaco então? — Hana disse como se fosse o óbvio. — Nem está tão frio lá fora.

— Hãn... — S/N encarou Jisung, em busca de alguma ajuda. Ele apenas deu uma risada contida, enquanto enfiava um pão na boca. — Estou com muito frio. — Deu um sorriso em linha reta, servindo-se um pouco de café.

— Deve estar com febre, tadinha. — Ella fez biquinho, erguendo a mão até a testa da amiga, que levou sua xícara à boca, evitando dar qualquer outra justificativa.

— Duvido. Essa garota é a própria febre! — Lisa comentou maliciosa, fazendo S/N cuspir o café. Jisung estreitou os olhos, ouvindo tudo com atenção. — Aposto que saciar essa garota deve ser impossível!

— Lisa! — S/N a repreendeu.

— Que é? — Ergueu a sobrancelha. — O Jisung é homem e pode até enganar o papai e a mamãe, mas é óbvio que ele não é mais virgem. E digo mais! — Encarou o irmão, que engoliu em seco. — Já tem bastante tempo.

— Você é insuportável. — O garoto  bufou.

— Insuportável por falar a verdade? — Lisa sorriu, vitoriosa. Jisung colocou-se de pé, terminando de beber seu suco de laranja em um único gole.

— Estou indo para o colégio. — Avisou e não esperou por respostas. S/N o acompanhou com o olhar.

— Você também não acha, S/A? — Indagou para a amiga.

— O quê? — S/N franziu o cenho.

— Que o Jisung já não é mais virgem tem tempo. — Disse simplesmente.

— Ai, cala a boca, Lisa! — A garota revirou os olhos e Lisa gargalhou.

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O dia foi bastante tranquilo para Jisung, pois o professor que lhe daria aula no último tempo precisou ir embora mais cedo, então, ao invés de ir para casa, se reuniu com os amigos na quadra de esportes do colégio para treinar. Eles ficaram um bom tempo lá e só pararam quando o cansaço os venceu.

Era nítido o cansaço dos garotos e tudo o que eles mais queriam era ir embora para relaxar no conforto de suas casas. Porém, como em todo pós–treino, estavam reunidos no vestiário, fazendo hora para saírem juntos.

— Nunca fiquei tão cansado como estou me sentindo após esse treino. — Renjun suspirou amarrando os cadarços do tênis.

— Quanto mais cansado, melhor se sairá nos jogos. — Jaemin uma risada nasalada.

— Porra. Melhor morrer e nascer de novo então. — Haechan desligou o chuveiro, saindo do box com uma toalha amarrada na cintura.

— Sabe, não queria falar nada, mas... — Jeno estava com um sorrisinho nos lábios, enquanto passava desodorante. — Já viram aquilo? — Apontou com o queixo na direção de Jisung, que estava enxaguando os cabelos, de costas para os amigos.

— Uau! — Foi tudo o que Mark disse.

— Um tigre te atacou, foi? — Haechan estava espantado, assim como todos os outros.

— Tá mais para uma tigresa. — Chenle ergueu as sobrancelhas de forma sugestiva.

— Parem de me amolar, inferno. — Jisung desligou o chuveiro, enrolando-se na toalha.

— Por isso que ele anda tão focado no treino. — Jeno observou, enquanto abotoava a camisa de seu uniforme.

— Pois é. Anda se distraindo bem. — Renjun gargalhou.

— Mas, e aí? Quem é a garota? — Jaemin indagou, curioso. — Não vai me dizer que é…

— Não. — Jisung o cortou. — Já disse que não quero mais problemas na minha vida.

— Então quem é? — Jaemin estreitou os olhos, desconfiado. — Eu conheço?

— Acho que não. — O mais novo deu de ombros, passando desodorante. — É uma garota da turma B.

— E a S/N? — Chenle indagou e recebeu um olhar mortal dos amigos. Jeno deu um tapa nele, repreendendo-o.

— Fiquem tranquilos. — Jisung riu soprado. — Não estou mais afim dela.

— Assim? Sem mais, nem menos? — Haechan indagou com o cenho franzido.

— É. — Jisung deu de ombros, pegando sua roupa dentro da mochila. Os meninos se entreolharam, estranhando o comportamento do mais novo. — Tentar algo com S/N era… — Pensou. — Muito cansativo.

— Pelo visto essa tal menina da turma B mexeu contigo mesmo. — Jaemin comentou.

— Eu curto ela. — Assentiu.

— Que bom, então. — Jeno sorriu.

— Bom, eu vou nessa. — Jaemin avisou, colocando a mochila no ombro.

— Também vou. — Mark pegou sua mochila.

— Vamos deixar o arranhador de gatos para lá. — Chenle disse, fazendo todos gargalharem, menos Jisung.

— Vão encher o saco de outro. — Jisung bufou.

Jaemin saiu do vestiário acompanhado dos demais, que conversavam e riam de algo, não sabia o quê, pois não estava prestando atenção. Por mais que quisesse acreditar no melhor amigo, algo nessa história ainda não fazia sentido. Tudo bem que, já tem algum tempo que não ouve mais ele falar da garota, porém, ainda assim, ninguém supera tão rápido.

— Arranhador de gatos foi incrível, Chenle. — Mark recuperou o fôlego.

— Ele coçou as costas com uma gilete, isso sim! — Haechan comentou, gargalhando.

As risadas foram interrompidas quando S/N aproximou-se do grupo, fazendo Jaemin lhe encarar com atenção.

— Oi, meninos. — Disse com um largo sorriso no rosto.

— Oi. — Responderam em uníssono.

— Vocês viram o Jisung? — S/N indagou. — Lisa pediu para eu lhe entregar as chaves de casa, porque ele esqueceu. — Ergueu a mão com as tais chaves.

— Ele está lá no vestiário. — Jeno apontou para trás com o polegar. — Mas já deve estar saindo.

— Certo, vou esperá-lo na quadra então. Obrigada. — Sorriu, rodando o molho de chaves entre os dedos, fazendo todos lhe acompanharem com o olhar.

— Nem acredito que Jisung esqueceu S/N. — Renjun comentou quando a mais velha estava a uma distância segura.

— Pois é... — Jaemin estreitou os olhos. — Nem eu.

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S/N soltou um suspiro de alívio quando adentrou a quadra de esportes do colégio, ainda sem acreditar que os meninos não desconfiaram que as chaves não eram de Jisung, e sim, suas. Bom, foi um plano de última hora, mas acha que os despistou. Ela foi até a parte de trás das arquibancadas, onde ficava o vestiário, e abriu a porta lentamente, tendo a melhor visão de todas: Jisung estava penteando os cabelos de frente para a pia, apenas com uma toalha enrolada na cintura. A mais velha fechou a porta atrás de si e o garoto virou-se na hora.

Quando seus olhos se encontraram, um sorriso se fez presente nos lábios de Jisung, por isso ela se aproximou. Os braços do garoto envolveram a cintura de S/N, eliminando qualquer espaço, e ela avançou em seus lábios, iniciando um beijo lento, repleto de desejo. O membro coberto apenas pela toalha deu sinal de vida, fazendo a mais velha sorrir entre o beijo. Ela puxou o tecido de algodão e o jogou no chão para ter um melhor acesso ao membro de Jisung.

Começou a masturbá-lo com a mão, num movimento lento, enquanto se beijavam intensamente. O mais novo já estava bem sensível e não queria acabar com a brincadeira tão rápido, por isso, inverteu as posições, passando a ficar atrás de S/N. Ele a empurrou contra a pia do banheiro, enquanto suas mãos passeavam por todo o seu corpo, apalpando-a com vontade.

— Serei bonzinho dessa vez e não deixarei marcas... — Fez uma pausa, apertando a bunda alheia com vontade. — Visíveis. — Acrescentou, dando um tapa estalado na região. S/N arfou.

A mão de Jisung deslizou até o ponto de prazer da garota e começou um movimento circular, enquanto espalhava beijos molhados por seu pescoço. S/N revirou os olhos e debruçou-se ainda mais na pia, ficando bem empinada para Jisung, que decidiu aproveitar-se da situação e simulou uma estocada.

— Jisung, por favor. — Gemeu manhosa. Ele riu nasalado.

— O que você quer, noona? — Indagou, com uma falsa inocência.

— Eu quero… — S/N engoliu em seco, tentando não gemer com a atenção que recebia em seu clitóris. — Porra. Eu quero sentir você. — Choramingou.

— É? — Jisung aumentou a velocidade dos movimentos. — Mas o quanto você quer?

S/N abriu a boca em um perfeito “O” sem emitir som algum. Aquilo era tortura demais, porém, estava muito necessitada e não queria gozar daquele jeito. Acabou deixando um gemido escapar de seus lábios.

— Jisung! — Implorou, sentindo-se cada vez mais perto.

Quando a garota estava perto de ter um orgasmo, o mais novo se afastou e observou o corpo alheio sofrer com os espasmos. S/N estava tão entregue, que só percebeu o que Jisung iria fazer quando ele empurrou sua calcinha para o lado e enfiou seu membro lentamente.

— Porra! Você é sempre tão apertada. — Exasperou, conforme se movimentava dentro dela.

— Mais rápido. — S/N pediu, olhando-o através do reflexo no espelho.

Jisung obedeceu na mesma hora, intensificando a velocidade das estocadas. S/N mordeu o lábio inferior, numa tentativa de conter os gemidos, mas quando o mais novo começou a deferir tapas em sua bunda, ficou impossível. Sentia-se cada vez mais perto, e ele sabia, pois, agarrou os cabelos alheios, atingindo cada vez mais fundo.

S/N fechou os olhos com força e soltou um gemido alto, contraindo seu interior e apertando o membro de Jisung. Ela não durou muito e logo gozou, sentindo os espasmos se espalharem pelo corpo à medida que ele a penetrava.

Quando Jisung sentiu estar próximo, se retirou de dentro da garota e a puxou pelos cabelos, fazendo-a ficar de joelhos. Ele começou a se masturbar com a mão livre, enquanto S/N o esperava com a língua para fora. Jisung tinha os lábios levemente abertos quando gozou em jatos longos na boca da mais velha.

Ela engoliu todo o seu prazer e colocou-se de pé, limpando o canto da boca com o dorso da mão. Jisung sorriu, satisfeito, e a puxou pela cintura, selando seus lábios num beijo lento. Quando o ar fez falta, eles colaram a testa uma na outra, ainda se encarando e meio ofegantes.

— O que acha de sairmos hoje à noite? — Jisung indagou de repente. — Só nós dois.

— Está me chamando para sair, Park Jisung? — S/N ergueu uma das sobrancelhas, com um sorriso sugestivo nos lábios.

— Talvez. — Riu nasalado. — Você aceitaria se eu estivesse?

— Talvez. — O respondeu da mesma forma e Jisung riu, lhe dando uma sucessão de beijos rápidos.

Talvez eles façam bem um para o outro, mas é fato que, tudo o que começa errado, termina errado…

[...]