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História My Soundtrack - 2 Temporada - Amor falso


Escrita por: justineirajdb

Notas do Autor


Simmm... eu voltei. Eu sei, sei o quão estão decepcionadas, POR ISSO... Hoje, eu decidi libertar 3 capítulos novinho para vocês. O que eu não postei, e dois novos.
Mas antes... quero desejar Parabéns para uma leitora muito querida, a Hemilly. Baby, muitos anos de vida, que nessa nova fase da sua vida, seja tão divertida e maravilhosa quanto é a conta bancária da Amélia, e que você consiga um Steve na sua vida, porque de Justin o mundo está cheio, infelizmente com outra aparência. Muita saúde e felicidade... Feliz aniversário!

Fake love do Drake esquentando o capítulo.

Boa leitura <3

Capítulo 21 - Amor falso


Fanfic / Fanfiction My Soundtrack - 2 Temporada - Amor falso

Era tarde da noite quando eu, Lorenzo e Nancy estacionamos nossos carros na rua de trás na casa da amiga de Mary. Ela nos esperava com muitas rosas vermelhas ao seu redor, dizia está atarefada, e claro... nós corremos para seu socorro. O plano havia dado errado, até então. Acabamos nos atrasando, e com isso tínhamos 1 hora para arrumar o quintal da Vera - amiga da Mary-, e esperar os convidados surpresa chegarem, e ainda tinha mais… Os convidados. Eles haviam se perdido no caminho, e pelo jeito iriam se atrasar também. Podendo até chegar depois da Mary e perder toda a surpresa. E as crianças! Lisa e Dan tinham que está ali antes da mãe chegar, e pelo jeito o marido dela, Martin, não estava colaborando tanto assim. Ele até agora não havia chegado do serviço, e ele que a tiraria de casa, porém antes as crianças tinham que sair e vir para a casa de Vera para a surpresa. Estava tudo uma confusão!

- Amélia, pegou a bandeja com os salgados que eu te pedi? - perguntou Francis, irmão do Lorenzo.

- Sim. Está tudo aqui - respondi.

Já era quase 19h da noite e nada de algum sinal das crianças, ou até mesmo da Mary. Os convidados já haviam chegado, grande parte na verdade. Todos estavam apreensivos de  ter dado alguma coisa errada, e a festa no fim não ser mais surpresa.

- Los meninos ján están chegando - gritou Lorenzo assim que adentrou no quintal, provocando um certo alívio em mim, e na Nancy, que estava inquieta ao meu lado.

- Nancy, dá pra parar! Você está me irritando com essa inquietação. - digo já irritada.

- Ai Amélia… Me deixa - diz emburrando a cara.

- O que foi hein? Desde cedo você está assim, o que está acontecendo dessa vez? - pergunto.

- Quer saber mesmo? - pergunta arqueando a sobrancelha, mas antes de eu sequer responder, ela desembucha a falar e, com uma expressão tristonha já posso imaginar o motivo dessa carinha: homem.

- Sabe o Jack?  Nós estamos conversando, ele sempre sendo legal. A gente estava saindo e tudo, daí de uns dia pra cá ele vem me tratando mal. Meio que desprezando. Olha aqui, essa palhaçada - ela me mostra uma mensagem recente, onde ela o convida para sair e ele a responde com ‘tá pó, pode ser. a gente vê’ - E eu estava tão amarrada nele, estava tão afim… Homens, eu tenho que desencanar e virar lesbicar, isso sim!

- Quem sabe dá certo, né - digo rindo da sua aflição. Enquanto ela dizia tudo isso, a cada 5 segundos olhava para o celular, buscando uma mensagem do tal Jack.

- É impressionante, viu… Tantas formas de mostrar interesse e ainda existe gente babaca acreditando que desprezo é o melhor.

- Uma pessoa só despreza a outra por dois motivos: ou gosta e não quer gostar, ou não gosta e não quer dizer.

Ela olha para mim como se eu tivesse dito que ela ganhou na loteria, então abaixou os olhos para o telefone e retornou o olhar para mim.

- Você tem razão, vou abrir o jogo com ele. Afinal, ele não é o único homem que existe por aí, certo? Eu hein, ficar cobrando atenção para homem...

Levantou e saiu andando até um cantinho reservado, onde eu não duvido nada que ela vá ligar para o tal Jack e dizer poucas e boas.

E é aí que eu avisto Dan entrar todo tímido pelo salão. Algumas pessoas os arrastava para o cumprimentar, atrás avisto Lisa. Sorridente, com uma mulher a carregando pelo colo. Francis me dá um toque, e eu corro para os fundos para apagar as luzes de fora.

Andando pela casa da Vera, pude notar o quão ela gostava de rosas, a casa a cada cômodo tinha alguma plantinha, flores, jarros. Até que vejo um cara pulando a cerca da casa do vizinho, para a casa dela. Corro atrás da tomada que ligava as luzes da varanda, e dou de cara com o intruso.

- Que cena bonita, pulando o muro da cara dos outros, hein Policial Steve - digo o assustando.

- Agora é você que anda me seguindo - ele diz arrumando a roupa enquanto caminha até mim.

Não posso negar, ele tem charme. Steve vestia uma camisa social que realçava seus músculos, e isso quase, eu disse quase, atraiu minha atenção.

- Muito engraçadinho. Mas está atrasado. Afinal, quem te convidou? - pergunto curiosa.

- Acha que só você conhece a Mariane. Está enganada! - ele passa por mim, e apaga as luzes do lado de fora, me deixando no escuro.

 

[...]

 

- Shiiiiiiiiu…. ela está chegando.

Vera segura um bolo enorme nas mãos, enquanto os demais se encontram logo atrás. O quintal estava escuro, cada um tentando silenciar o outro a procura de silêncio, o que não fazia muito sentido. O carro de Martin havia sido estacionado a alguns minutos na frente da casa, e desde então todos estavam assim, esperando o grande susto.

Quando eu dei por mim, vi a porta do quintal sendo aberta por uma Mary nervosa.

- … Eu sabia que você estava aprontando comigo, eu sabia! Você voltou com ela né? Me diz! Eu devia ter colocado um fim nisso a muito tempo...

- SURPRESA!!!

Era uma competição. Eu sinceramente não sei quem estava mais sem graça, a gente, ou ela e o Martin. Estava na cara que eles estavam discutindo, ele querendo apartar a briga e ela brigando, claro… ela não sabia de nada. Mas esse era o X da questão, ela não sabia nada da festa, mas sabia sobre outra coisa. Martin havia feito algo que a deixou desconfiada, e estava claro como água que não era sobre a sobre a festa, era mais que a festa, era outra coisa, outra mulher por exemplo. Esse olhar da Mary caiu sobre nós, um olhar tão triste, que de repente foi substituído por um sorriso sem graça. E é claro que ela teve que deixar tudo de lado e sorrir, como ela sempre faz. Deus á abençoe.

- Como é que dizem os brasileiros? Ah é, segue o baile - Nancy sorri para mim e corre para cumprimentar Mary, como todos estão fazendo.

Eu fico só ali, na estreita. Observando o quão louco as coisas são. Ela, que sempre aparentou ter um casamento feliz, nunca mostrou ser uma grande farsa. Mas é assim mesmo, uma hora a cortina caí. E junto dela, as máscaras. Corro meus olhos pelo quintal buscando encontrar Martin, mas meus olhos focam em um par de olhos bem mais atraente e intrigante. Steve levanta as sobrancelhas como um sinal, e retribuí, pelo jeito eu não sou a única surpresa e sem graça aqui. Ainda teremos mais capítulos dessa novela, e há de ter.

 

[...]

Sobrinho de Lorenzo agitava o Quintal da Vera, enquanto os demais comiam, bebiam, conversavam e até dançavam. Avistava toda aquela festa dentro da casa de Vera, onde estava tudo mais sossegado. A Casa era perfumada, trazia um ambiente mais tranquilo do que do lado de fora. Mary conversava com suas amigas, e Nancy, bom… foi ‘discutir’ pessoalmente com o tal Jack, me deixando ali sozinha, nos comes e bebes da festa que insistia em tudo, menos em falar do que aconteceu a cerca de uma hora atrás.

Pela janela, eu pude avistar todos, inclusive o Steve. Ele estava junto com um grupo de rapazes, conversava animadamente com eles. O vi sorrir e fiquei maravilhada com seu sorriso, ele era um homem muito atraente. Até que seus olhos pousaram em mim, sai da frente da janela as pressas. Ai meu Deus, não me faça gostar da fruta venenosa do jardim, por favor.

Sem graça, e me sentindo um pimentão, me encostei na parede respirando bem fundo. Esse não é o momento de entregar seu coração, Amélia. Não é! Abri os olhos e caminhei apressadamente até a porta, para me distrair do lado de fora. Até que meu corpo tombou com um mais forte que o meu, me fazendo quase cair no chão. A sorte foi um braço forte, me segurar antes.

- Ai meu Deus… - digo agarrada ao ser que me segurava.

- Desastrada, Tá comprovado! - diz me soltando.

- Steve… - bufo. Ele permanecia me olhando, só que agora com um semblante divertido

- Passou quase a festa toda aqui dentro, tudo isso é por conta da minha presença? - ele pergunta se escorando no sofá. E eu me distraio olhando pro seu corpo… até o mesmo rasgar a garganta chamando me atenção, me trazendo de novo, a sensação de está com o rosto queimando.

- Hã… o mundo não gira ao seu redor. Eu só não estou com clima pra festa - respondo dando de ombro.

- Ah, claro… - o tom que ele usa acaba me irritando.

- Continua achando que é por sua causa? Meu Deus… Que ego! Mas vamos lá, me dá um palpite, Sr. Policial Sabe-Tudo.

Ele ri com o meu comentário, e eu me sento no sofá a sua frente. Pronta para escutar as teorias mirabolantes do Steve.

- Você está preocupada com alguma coisa. E também sem reação pelo o que acabou de acontecer- diz

Revi os olhos achando aquilo uma tremenda bobeira

- Estou preocupada com a Mary, é natural. Acredito que todo mundo está aqui está assim.

- Não digo só dá Mariane. Digo sobre você está me observando minutos atrás - coro - Pode falar, esse camisa me deixou muito bonito né. E ela tinha que me deixar assim, porque foi muito cara

- O salário de policial não é tão bom assim? - pergunto rindo

- Olha… Não é um dos melhores, poderia ser muito melhor. O que seria justo.

- Acredito que muitas coisas não são justas.

- Como o quê por exemplo? - ele se senta ao meu lado, curioso, aparentemente. E algo me diz, que não é só a curiosidade que o faz se aproximar assim.

- A vida é injusta, muitas vezes. - respondo

- Se alguma coisa estiver acontecendo injusta com você, eu posso te ajudar

- E se eu não for a vítima dessa injustiça? E se eu for parte dela? - pergunto

- Você não é - ele diz olhando bem pra mim.

Parecia ter certeza de que eu não faria nenhum mal a ninguém. E isso me quebrou bem lá no fundo, porque uma parte de mim faria sim. E ele não precisa saber disso, ninguém precisa.

- Eu sou a mocinha vítima de tudo, uma santa inocente - faço uma cara de pobre coitada que o faz rir.

- Naquele noite você não foi tão inocente assim… sabia?

Steve estava bem próximo de mim, eu podia sentir seu perfume. Eu não havia percebido, mas sua boca estava bem próxima da minha. Ele só queria a minha permissão. E como é que eu iria pensar com ele bem pertinho de mim?! Isso não é justo!

- Méliaaaaa… - me afastei do Steve e olhei para o lado, dando de cara com o Dan correndo, gritando por mim.

- Oi Dan

- Mandaram te entregar - ele me entregou um copo de whisky.

- Quem mandou me entregou isso? - perguntei pra Dan.

- O moço. Ele estava no portão.

- Que moço, Dan? - Steve estava ao meu lado, sem entender nada. E eu não estava muito diferente.

- Ele estava de capuz, ele só disse pra eu entregar isso pra ela - dito isso, ele virou as costas e saiu.

- Dan… - o chamei. - DAN!

- Eii, calma… Deve ter sido um colega seu. - disse Steve

- Eu não tenho nenhum colega! - coloco o copo na mesa e levanto-me aflita.

 

Só pode ter sido ele. Essa pessoa está testando meu raciocínio. Isso está me intrigando mais do que tudo. Respiro fundo e tento me acalmar. Eu não posso pressionar o Dan, não posso fazer isso com uma criança. Elas são tão inocentes. Eu tenho que descobrir isso sozinha. Eu vou acabar com ele do mesmo jeito que eu entrei nessa, sozinha.

- É bourbon, um tipo de whisky muito caro. - Steve cheirava o copo. Até que pega o guardanapo que tinha debaixo do copo.

- O que é isso? - pergunto me aproximando

- Uma mensagem

‘Para agitar sua noite…. Que será longa’

Meu coração para e minha boca seca. Confirmado. É ele.

- Quem enviaria essa merda para você? - pergunta Steve

- Eu já sei quem é - digo

- Quem é?

Não quero colocar o Steve no meio dessa situação. E mais que isso… Fazer ele cogitar que há algo de errado comigo. Porque o que eu mais quero é isso, que haja algo de errado comigo. Justo agora, justo quando eu estou recomeçando. Seguindo com a minha vida. Eu já sei o que ele quer, ele quer me ver destruída, longe de tudo isso. Isso tem que acabar HOJE!

Pego a minha bolsa e caminho até a porta. Mas antes, sinto o braço do Steve me segurar, impedindo-me de abrir a porta.

- O que está acontecendo, Amélia? Quem é esse cara? Me explica!

- Eu vou resolver isso - solto-me de seu aperto e abro a porta.

- Vou com você

- O que? - o paro - Não. Você vai ficar aqui.

- De jeito nenhum. Ta na cara que não é um amiguinho qualquer, olha pra você. É algo sério sim. E eu vou acabar com isso, é o meu trabalho.

- É o seu trabalho, mas eu não pedi a sua ajuda. Você vai ficar aqui, e eu vou resolver isso. Obrigada, mas da minha vida cuido eu.

Me despeço do pessoal, e caminho até o meu carro. Eu sei pra onde ir? É claro que não. Estou tão perdida. E tão nervosa. Sinto meu sangue quente correr pelas veias, e elas gritam de raiva. Eu não posso e não vou abaixar a cabeça. Seja lá quem for, está muito perto. Facilmente pode falar as crianças, com a Mary, Lorenzo, até mesmo com o Steve. É tão fácil fazer algo ruim contra mim. Eu só tenho que fazê-lo recuar, mostrar que eu também não estou para brincadeira. Que a Amélia não gosta nadinha disso.

Dirijo o mais rápido possível até em casa. Ele deve está lá. Me esperando. Pronto para guerra. No meio da estrada, tento frear o carro, mas ele não dá sinal. A velocidade está alta demais para o limite da estrada perigosa, e isso me apavora. E muito. Piso no freio, mas não dava nenhum resposta. Estava perdendo a direção. Meu coração estava a mil, e eu estava preste a morrer a qualquer momento em um acidente desastroso.

Completamente em pânico, eu começo a ficar ofegante, e o pânico toma conta de mim. Avisto um posto no meio da calçada e direciono o carro na direção. E seja o que Deus quiser.

 

[...]

Acordo em cima de uma bola gigante branca, da direção do carro. Meu peito e pulmão doía, e minha cabeça parecia que iria explodir. Sinto o cheiro de ferrugem forte, e noto que vem do meu nariz. Droga! Tento sair do carro. Minha perna estava doendo muito, e eu me sentia tão cansada e quebrada. Era como se eu estivesse em uma maratona. O carro não havia quebrado, ele bateu no muro de uma casa que aparentemente não tem ninguém. O Capo estava todo amassado, e o alarme do carro soava bem alto, fazendo minha cabeça doer mais e mais. Procuro meu celular em busca de ajuda. Até que vejo uma mensagem desconhecida. Clico na mesma e me deparo com a foto de uns fios cortados. São os freios do carro. A descrição não me surpreende. A“Surpresa!” deixou-me ainda mais zonza. mas isso não me impede de constar o óbvio, essa pessoa não só quer me ferrar, mas também quer me matar.

 


Notas Finais


Uau... Isso fico sério agora. Bem sério...

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Roupa da Amélia: https://weheartit.com/entry/294389315?context_set=107818807-fashion-for-me&context_type=collection

Música; fake love - Drake
* Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=OR8ixrIXpuY
* Spotify: https://open.spotify.com/track/5o2r7507gCOYdRMeR3noqZ


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