História My Sweet Letters - I wanna Know...How are you?

Métropolis High——12:00 p.m

Conner batia o pé freneticamente por baixo da mesa da escola. Já se passará dois meses desde sua mudança para Métropolis, dois meses desde que começará a se comunicar com seu amigo através de cartas secretas, mas hoje ele estava disposto a conhecer o tal amigo. 

Garantiu de colar o envelope na porta de seu armário, e hoje pela primeira vez iria no ensaio da banda do colégio como seu amigo vivia lhe dizendo para fazer. 
 

Quando o sinal finalmente tocou, ele se levantou antes de todos e saiu, rapidamente da sala. Correu para o ginásio e se sentou no melhor lugar, um lugar onde pudesse visualizar todos que ensaiavam. Aos poucos os membros foram chegando, caminharam ate seus vestiário e pegaram seus instrumentos antes de voltar pro meio do ginásio e iniciar o ensaio.

Os olhos de Conner corriam a multidão tentado encontrar qualquer um com a expressão facial que o denunciasse. Mas todos pareciam incrivelmente concentrado, especial a tal Megan Morse, a favorita da sala e da escola. Ele revira os olhos, detesta pessoas certinhas, mas havia algo em Megan que a tornava tão atraente quanto irritante. 

Balançou a cabeça despistando esse pensamento, já quebrará uma promessa fazendo um amigo, não poderia quebrar outra ficando interessado numa garota. Os minutos passaram e o ensaio acabou, nenhum dos ali presente parecia suficientemente apressado, muito pelo contrário todos caminharam tal tranquilamente pra sair quanto caminharam ao entrar. 
 

Ao ver o ginásio vazio ele se levanta jogando a mochila nos ombros e bufando angustiado por não ter visto ou tudo ao menos um pista de quem poderia ser seu correspondente. Ele caminhou em passos arrastados até seu armário, mas não pode evitar de sorrir ao notar o sumiço de sua carta. 

Rapidamente abriu o armário e dele cairá mais uma carta. Ele a recolherá do chão e a guarda-lá em sua bolsa, junto de seus últimos materiais. Após fechar o armário ele caminhou para fora da escola, ansioso pela carta.

Trevis: Como vai o SuperBoy?

Conner: Como vai o babaca?

O louro soltou ar pelo nariz, como quem achasse graça quando na verdade estava visivelmente enfurecido pela respira que ganhou.

Trevis: Que cartas são quelas que deixa na porta do seu armário? 

Conner: Não são da sua conta! Tente roubar uma e eu te parto em dois.

Trevis: Somos três contra um, acha que pode com nós?

Conner abriu um sorriso sínico. 

Conner: Três? Tá mais pra um só!

Ele apontou para os capangas de Trevis que saíram rapidinho dali, não estavam afim de continuar apanhando. 

Conner: Você tá sozinho Trevis! Me deixa em paz ou te acerto pior que da última vez. 

Ele saiu andando, cheio de marra, e caminhou até sua casa. Onde ao entrar viu a super-produção da mãe.

Conner: Vai sair mãe?

Louis: Vou sim querido, finalmente consegui  uma entrevista de emprego e preciso estar lá em trinta minutos. 
 

Ela caminhou até ele e lhe depositou um beijo na bochecha. 

Louis: As panelas estão em cima do fogão, ainda estão quentes, mas sinta-se a vontade para re-aquecelas. Volto uma duas e meia.

Conner: Tá mas e a....digo, e o bebê?

Louis: Pode tomar conta dele por mim um pouco? Kara está no trabalho assim como seu pai. 

Conner: Oi?! Eu cuidar daquela bola de baba? 

Louis: Não seja mal Conner, eu não vou demorar e não se preocupe em breve contrataremos uma babá.  Tchau querido, tenho que ir, cuide do seu irmão.

Ela saiu apressada pela porta.

Conner: Mas...droga!

Ele jogou a mochila num canto qualquer sentindo o rosto se aquecer de raiva. Caminhou até a sala e viu aquele treco sentado diante da TV vendo um programa de criança idiota. Ele foi até a cozinha e se serviu, por algum motivo não conseguiu simplesmente se trancar no seu quarto para comer, e tão se sentou na mesa.

Enquanto comida ouviu uma voz ecoar da sala. Ele olhou na direção do sofá, apesar de não ver nem o topo de sua cabeça, era possível ouvir a risada de John a quilômetros. A medida que os fantoches se atrapalhavam na TV as risadas aumentavam, até chegar num ponto onde Conner já sorria inconscientemente diante do doce barulhinho feito pelo irmão mais novo.

Ao terminar de comer, se levantou e lavou seu prato. Foi até seu quarto e pegou um short samba-canção e uma toalha. Decidiu banhar no banheiro do corredor e de porta aberta, sem nenhum motivo específico, claro!

Banhou mais rápido que o normal é se trocou em menos de dois segundos. Voltou a sala e retirou a carta da bolsa, sentou-se no sofá ao lado de John e abriu o envelope.

E aí, como vai? Ainda odiando seu irmão? Olha sei que disse que não queria falar sobre mas só preciso que lembre que ele é só um bebê e tudo isso é uma fase e passa, tente ser paciente e dar a ele o carinho e atenção que só o irmão mais velho é capaz de dar.

Mas enfim, ontem meu tio tentou cozinhar uma lasanha, ele é ótimo na cozinha! Com coisas como arroz e feijão e miojo, algo fora isso já está além de sua compreensão e capacidades culinárias. Resumindo, um desastre ocorreu! A cozinha ficou suja do chão ao teto, sem contar no cheiro de queimado que inpesteou a casa, enatai nos limpamos tudo e pedimos pizza, hahahaha.

Ainda estou pensando em iniciar minhas aulas de Boxe, vou está tarde fazer uma aula experimental. Caso eu goste, continuarei, caso contrário to fora! Acho que é isso por ora, escrevo mais depois, juro!

Ao terminar, ele já mantinha um pequeno sorriso nos lábios. Não importa o quão curta fosse a carta, sentia-se feliz apenas de recebe uma todos os dias. 

Sentiu algo em sua coxa e ao olhar pra baixo viu John apoiando-se com as mãos na coxa de Conner, o encarando com aqueles grandes e brilhantes, olhos azuis.

John: Bu...

Conner: Que? Ta Com fome?

John: Buuuu

Conner: Não falo seu idioma, foi mal!

O pequeno se atreveu a subir no colo do irmão e colocar a mão em seu rosto.

John: Buuu...Bu Con.

Conner: Espera, eu? Eu sou Bu?

O pequeno sorriu e bateu palmilhas.

John: Buuuu!

Por algum motivo essa cena aqueceu o coração de Conner que se manteve impassível enquanto tentava não apertar o garoto. 

Conner: Ta na hora de sua mamadeira. 

Ele colocou o garoto no sofá e se levantou indo até a cozinha e começou a preparar a mamadeira. Algo dentro de si, disse para olhar para o sofá, e ao fazê-lo viu John se jogando do encosto do sofá em direção ao chão. 

Sem saber como, Conner foi rápido o suficiente para pegar o garoto antes que batesse com tudo no chão.

Conner: John! Você tá bem? Se machucou?

Sua preocupação sanou quando o mesmo começou a rir. Conner bufou.

Conner: Vou te manter bem por perto agora! 

Ele voltou a cozinha com o pequeno no colo, terminou a mamadeira e de ao pequeno que tomou tudo em alguns goles. Os dois voltam ao sofá e Conner inicia sua campanha num jogo de console. 

Sem que Conner visse, John acaba ou dormindo em seu colo e logo depois sua mãe chega.

Louis: Como ele ficou?

Conner: Bem! Vou fazer dever.

Se levantou desligando tudo e entregando o dorminhoco a sua mãe. Ao chegar no quarto, Conner reviveu esse dia na mente, e havia sido muito bom, até mesmo a parte de cuidar de John, viu que ele não era tão mal assim.

Continua...