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História My Sweet Little Cat ( EXO - Baekhyun ) - Explicações e testes ( part III )


Escrita por: BabyBaekhyun

Capítulo 14 - Explicações e testes ( part III )


-Lojas? - Kitty me respondeu, e não me respondeu ao mesmo tempo, e eu tomei a frente.

-Nós vamos ao médico… - olhei para ela com um sorriso fraco, e ela fiz biquinho, como uma boa gatinha mimada.

-Mas…

-Você não respondeu. - a interrompi mordendo meu lábio inferior.

-Ain…

Peguei o blazer de suas mãos com cuidado, e sorri para Kitty, que prestava atenção no que eu fazia.

-Vamos, coloque assim, huh?

Sussurrei enquanto colocava meu blazer em cima da sua cabeça, e a induzi a segurar o mesmo, como eu estava fazendo; mas antes de soltar, segurei o mesmo bem perto do seu rosto, a deixando fofa.

-Mas que coisa fofa de papai…

-Senhor Byun…

-Desculpa, me empolguei… - sussurrei sem graça e sem jeito, após parecer um bobo. -Mesmo que esteja em forma humana, você me deixa assim, ainda se parece com uma gatinha, e a mais linda que eu já vi.

A expliquei tocando a ponta do seu nariz, a fazendo piscar na hora, pelo susto. Em seguida, desci o degrau, e segurei seu braço, para ela não se desequilibrar.

Imagina se ela estivesse de salto?

-Nós vamos direto para o médico? - ela me perguntou simplista, e eu assenti, concordando com ela. 

-Mesmo que a chuva tenha parado um pouco, acho melhor irmos de carro. - comentei sugerindo algo, eu estava sim, deixando com que Kitty escolhesse, quero que ela se sinta bem. -É um pouco longe…

-Mesmo?

-Na verdade não… estamos em um ponto de grande movimento. - a respondi normalmente, voltando meu olhar para ela, e colocando minhas mãos nos bolsos da calça.

-Então…

-Tenho receio de chover mais… 

-Mas, e se demorar no médico? Pode ser que até a noite passe.

-Tem razão. - concordei por fim, limpando a gota de chuva que caiu em sua bochecha, e aproveitei para acariciar seu rosto. -Quer mesmo ir a pé? - a perguntei sem hesitar, eu não me importava ir a pé, ou não, queria que ela decidisse isso, não sei se ela estava acostumada, ou confortável em andar, principalmente em forma humana.

-Sim, e o senhor não se importa? - ela sorriu lindamente, e eu me apressei em respondê-la.

-De jeito maneira, eu não faço caminhada assim faz tempo. - a respondi logo rindo do meu comentário, que poderia ser desnecessário.

Ela pode achar que eu sou sedentário.

-Eu também…

Mordi meu lábio inferior, e toquei sua cintura, para podermos caminhar. Lembrei do nosso tempo juntos… pode ser que ela se lembre também, seria bom voltar nessa época. Eu acho. 

-Eu não te levei mais na rua, não é? - questionei me sentindo culpado. -Me perdoa? Eu estive muito ocupado, e…

-Está tudo bem, senhor Byun, eu entendo. - Kitty me interrompeu com a voz firme, me fazendo a olhar de relance.

-Eu te prometo, que você terá o dobro da minha atenção. - a avisei dando minha palavras, eu queria fazer isso, e precisava, eu não me via mais longe de Kitty.

-E porquê? - ela perguntou me olhando nos olhos, e eu parei de caminhar, assim com ela.

-Por que você é mais importante do que certas coisas… você é minha família, certo?

-Eu sou apenas um gato…

-Não, você é mais do que isso, meu amor.

Kitty sorriu graciosamente, e se aproximou de mim; por impulso a puxei pela cintura, a fazendo soltar um gemidinho gostoso.

Segurei sua nuca e a beijei com vontade, o que ela causava em mim? Será que isso é por ela ser híbrida? Sei lá… pode haver uma lenda relacionado a isso, a seus poderes e charmes fora do normal, que eu não saiba.

Nosso beijo estava tão bom, e pelo visto, Kitty estava usando sua língua a seu favor, ao meu também.

Ela passou no teste de beijar bem… mesmo que antes, eu os comparava como lábios doces como mel… agora, pareciam mais intensos, um sabor mais doce, talvez, o nome e sentimento seja o amor.

O amor, era mais doce que o mel? 

Mordi seu lábio inferior delicadamente, enquanto puxava seu cabelo com cuidado. Eu não queria me separar dela, cessar o beijo, porém, tínhamos coisas para resolver.

-Agora, precisamos ir… não sei se hoje pode fechar mais cedo… - sussurrei com dificuldade, rente a seus lábios, ainda com meus olhos fechados.

Eu podia sentir o gosto de seus lábios nos meus, e acabei mordendo o meu lábio inferior, logo os umedecendo.

-Será que está aberto? - ela perguntou preocupada, e eu assenti calmamente, abrindo meus olhos e respirando fundo, me afastando dela aos poucos.

-Sim, está… minha cunhada fez todos os procedimento lá, e eu sei que a médica atende todos os dias, porém, às horas, eu não estou lembrado. - a respondi calmo, logo rindo fraco, e coçando minha nuca, sem graça.

Até pelo olhar de Kitty sobre mim, ela parecia uma criança sapeca.

-Tem que comer mais peixe, senhor Byun.

-O que quer dizer com isso? - questionei rindo do assunto, eu sabia o que ela queria dizer. -Onde aprendeu isso?

-Sua sobrinha disse para mim…

-Para você? - questionei curioso, sobre como, e quando isso aconteceu.

A induzi rapidamente, a voltar a caminhar junto comigo, e ela o fez.

-Sim, ela se deitou do meu lado, e como eu estava com sono, ela disse... precisa comer mais peixe, ficar inteligente, bem…

-Queria ter visto essa cena… mas, Kitty, não se chateia com isso, ou coisa assim, huh?

A olhei de relance, passando a mão no meu cabelo, que estava levemente molhado, e logo o coloquei para trás. 

Eu fiquei um pouco afetado com o que ela disse, mas, Kitty não levaria isso de outra forma, sabe? Como algo que a magoasse, ela é bem inocente. Mesmo que minha sobrinha também falasse isso na inocência. Bem, as duas se entenderam...

-Não estou, mas continuarei comendo. - ela me respondeu com um sorriso fofo, bem animada.

-Por quê? Espero que seja porque gosta. - comentei com receio, e ela assentiu, mordendo seu lábio inferior em seguida, me olhando rapidamente com timidez, e voltando seu olhar para frente de imediato.

-Também…

-Kitty, você é inteligente, isso é algo de você, hmm… - comentei subitamente, tentando não deixá-la, sei lá, tristinha ou algo assim, e mesmo que não estivesse, seria bom que ela soubesse disso.  

Era um fato até.

-Penso até, em algo… - sussurrei pensativo, com um sorriso significativo, olhando para minha frente, vendo os carros de longe.

-O quê? - ela questionou me pegando desprevenido, Kitty me escutou?

Ah, claro… porque não?

-Depois de conto. - desviei meu olhar para ela, mordendo meu lábio inferior lentamente, e dei uma piscadinha para Kitty, que riu envergonhada.

-Vai me deixar curiosa?

-Essa é a intenção também.

A respondi rindo de leve, voltando minha atenção para frente; eu não tinha receio ou algo assim, afinal, eu sou o chefe. Se eu quisesse algo, assim seria feito.

-Acredito que você vai me ajudar bastante, principalmente, por estar ao meu lado. - comentei subitamente, pensando no quanto devo me segurar, ser paciente e etc. -Espero que não recuse a minha oferta.

-Sabe que não precisa de oferta, eu faria de qualquer jeito…

-Sim, mas, quero demonstrar minha gratidão, e além disso, é algo normal.

Assim que eu acabei de me pronunciar, fiz um gesto com a cabeça, para Kitty se aproximar de mim, mas não sei se ela vai entender.

-Huh?

-Chega mais pertinho de mim, Kitty, está muito afastada. - sussurrei com manha, e ela se aproximou de mim, o que me fez a abraçar pela cintura.

-Ah, desculpa, é que… o senhor pode não gostar que eu fique…

-Se você quiser ficar agarradinha comigo, não hesite, está bem?

-Tentarei. 

-Senão, eu que vou te puxar para perto de mim.

Sussurrei apertando sua cintura com cuidado, a fazendo morder o lábio inferior.

-Isso não vai prejudicar o senhor?

-Isso nunca me prejudicou… sempre me ajudou, se lembra?

-O senhor dormia perto de mim…

-Sim, e isso me deixava bem, eu me sentia muito bem quando acordava no dia seguinte.

Comentei pensativo, e me lembrei de um dia, que fiquei bem confuso… será que esse dia...

-Kitty, em algum dia desses… você se tornou humana, e estava comigo? Agora, estou me lembrando de um dia, que mexi meu rosto, e senti… cabelo… em meu pescoço, em meu colo, e não, seu pelo…

-Sim, senhor Byun… - Kitty me respondeu em um sussurro quase inaudível, e isso me fez repensar, será que ela conseguia se transformar quando quisesse? -A maioria das vezes, eu virava humana no meio da noite, mas quando estava dormindo. - ela explicou calmamente, e eu a escutava atentamente.

-Acha que pode ter controle com isso? - a perguntei interessado, e curioso, eu estava fascinado com Kitty, na verdade, desde quando tive certa noção que ela poderia ser uma híbrida, mesmo que seja incomum.

-Eu não... mas posso tentar. - ela me respondeu certa de si, e acabei virando meu rosto para si, após atravessarmos a rua, Kitty já estava me olhando, e sorriu envergonhada. 

-Irei ficar acordado enquanto você dorme…

-O senhor precisa dormir, tem que trabalhar, e…

-Hey, eu sou seu dono… você deve me obedecer. - a interrompi seriamente, usando meu tom de voz autoritário, e superior.

Kitty abaixou a cabeça e mordeu o lábio inferior.

Ela gostava disso? Ou, estava temerosa? 

Descobrirei isso mais tarde.

Eu não fiz isso para magoar, só fiz. Queria testá-la.

-Só assim que você me escuta, huh?

Comentei subitamente, desviando meu olhar de si, para a frente; faltava pouco para chegarmos, nós estávamos andando rápido, talvez, por conta da chuva, e do horário.

Bem, deveria ser assim… eu por conta do horário, e ela por chuva.

-Me pergunto, o quanto foi angustiante para você…

-Huh?

-Quando você virava humana… sentia frio, não?

Eu estava perdido em pensamentos, e não pensei duas vezes, enquanto isso poderia deixá-la mal.

-Sim…

-Por isso se escondia no porão?

Voltei meu olhar para ela, entristecido com sua resposta, ela assentiu calma, e seu sorriso, parecia ter desaparecido.

-Kitty… me desculpe… eu deveria ser mais cuidadoso. 

-Senhor… Byun… calma… - ela sussurrou me olhando nos olhos, mas logo parou, para encostar sua cabeça em mim, me fazendo sentir o quão amado eu era, por minha Kitty. -O que importa é que agora está tudo bem…

-Por que não contou antes? Não notou minha presença naquele dia? Não soube de nada?

-Fiquei com receio…

-Quero que me diga tudo que sente, tudo que te entristece, e o que te deixa feliz também, o que não gosta e o que gosta… por favor, me deixe fazer parte de sua vida também…

Eu estava angustiado, inquieto, e apenas com um beijo doce na minha bochecha, Kitty me acalmou; virei meu rosto para ela, e Kitty me roubou um beijo, me fazendo sorrir com apreciação. 

Ela aprendeu direitinho, não?

-O senhor não faz parte da minha vida… o senhor é a minha vida…

-Kitty…

A abracei por trás e beijei seu pescoço, conseguindo um riso gostoso de Kitty; sem pensar, a abracei com vontade, eu queria a abraçar, eu sentia… necessidade nisso.

Nunca abracei uma mulher de tal forma, não havia ninguém que me interessasse para tal ato. Eu achava isso fora de questão, algo tão fugaz, que chegava a ser desnecessário… mas, talvez fosse isso que faltasse à minha vida, o abraço da pessoa certa... abraçar quem eu amava… tê-la em meus braços.

-Você também é a minha vida… você me deu vida, uma vida de verdade, e digna. - comentei com meu coração disparando, como se fosse uma declaração, e de certo modo era. -Se não fosse por você, eu não teria mudado, não teria me tornado um homem de verdade… 

Kitty virou seu rosto, tentando me olhar; não deve estar entendendo o que eu queria dizer, devo explicar? Acho que sim, eu queria mostrar o impacto que ela tem em minha vida.

-Muitas pessoas, homens, e eu… pensamos que só o dinheiro traz a felicidade, poder… - comecei a explicar após suspirar pesado, e tentei me abrir com Kitty, como antes, ela uma gatinha que acompanhava nas minhas noites de dor, no chão da sala. -Eu pensava que um homem era chamado de “tal” por isso... e as mulheres deveriam ser minhas, e de um jeito ou de outro, mas não é assim… não mesmo… um verdadeiro homem, ama de verdade, chora, tem seus momentos de dificuldade. O homem…

Sussurrei com dificuldade, não conseguindo me referir a mim de tal forma, porém, acho que Kitty, até ela, entenderia o meu modo de se posicionar, eu estava tenso, com medo de ser julgado por ela.

-O homem tinha que saber, que seu dinheiro deveria ser gasto com outras pessoas, e não só para ele… para o egoísmo dele... e que encontramos a felicidade no pouco, e em pessoas, e não em bem material… as mulheres não deveriam ser tratadas como objetos, só para nos satisfazer. Não deveríamos achar que a vida gira em torno de nós, que a vida que achamos ser apenas nossa, é como pensamos e queremos... não deveríamos fazer as pessoas de degrau e nem nada, só porque temos um vazio no nosso coração… 

-Senhor Byun, de fato, o senhor mudou. - Kitty sussurrou fazendo meu coração se acalmar, eu achei que ela iria até se afastar de mim.

-E graças a você… 

Sussurrei a fazendo se virar para mim, eu queria olhar em seus olhos, mostrar o quanto ela significava para mim, mesmo que eu já tenha falado demais.

Agora eu entendo, que o amor e amar, nunca é demais, e que falar coisas assim, nunca parece ser o suficiente.

-Kitty, quero que saiba, que eu te amo muito, independente do que acontecer. - segurei seu rosto delicado, enquanto sussurrava para si. -Pode me entender, que meus sentimentos por você, é algo forte? - minha voz saiu por um fio, e ela assentiu, me olhando mansidão.

Ela… não estava com raiva, nem nada… 

E com uma vontade súbita, respirei fundo e engoli em seco. 

-Você me ama? 

A olhei bem no fundo dos seus olhos, implorando por uma resposta, mesmo que não fosse positiva, no entanto, eu estaria preparado para isso?

-Eu sinto sentimentos pelo senhor, que nunca senti por ninguém, sempre tive um enorme carinho, amor, afeto por si… e agora, está aumentando… isso é bom?

Sorri involuntariamente, com meu coração palpitando de alegria, e logo ri de leve, mordendo meu lábio inferior, assentindo vagarosamente como resposta.

-Demais…

-Então, isso é o amor?

Kitty sorriu animada, e eu acariciei seu rosto delicadamente, percebendo o quanto Kitty era linda por dentro e por fora, sem olhares desejosos ou algo assim, mas, um olhar que via amor. 

-Sim… isso é amar…

Após me pronunciar, senti pingos de chuva mais grossos sobre mim, e ri um pouco, notando que ela ficou tensa com isso. Segurei sua mão e entrelacei nossos dedos, correndo com ela.

Parecíamos jovens… se amando pela primeira vez… bem, talvez… acho que não estávamos tão longe disso, não é mesmo?

Logo entramos com calma no lugar, finalmente chegamos! Eu estava muito molhado, ela... bem… não muito, meu blazer sofreu em seu lugar.

-Vai junto comigo? - ela me perguntou preocupada, e nervosa, como uma criança que vai fazer exame de sangue.

Eu assenti sem hesitar, pegando o blazer de si gentilmente, e em seguida o torci, para tirar a boa quantidade de água. 

Kitty me olhava com atenção, ou devo dizer, Kitty olhava meu corpo com atenção?

Agora me apercebi, eu estava com a roupa colando em meu corpo.

Terminei de fazer o que estava fazendo, sem tirar meu olhar dela, e só agora que ela notou, que eu estava a observando. Kitty desviou seu olhar para o lado, e coçou sua nuca.

-Com certeza… irei junto com você. - a respondi de modo diferente, não só com o gesto de antes, mas com palavras, para talvez, a deixar mais aliviada. -Sei que minha gatinha não saberia se explicar, mas, não quero que fique envergonhada, nem nada, por favor.

Me virei para ela, a qual voltou sua atenção para mim timidamente.

-E esteja preparada, escute muito bem o que vai ser dito, está bem?

-Sim...

-Essa consulta é muito importante, para você, e para mim também… para nós…

Enquanto terminava de falar, ao dizer "nós", acabei pensando em um possível… filho...

-Então, quando o senhor disse que eu era a sua mulher, não era…

-Não… ainda mais agora… eu realmente quero que seja minha mulher, minha única mulher… - me aproximei de Kitty, sendo sincero em minhas palavras, beijando sua testa devagar. -Quero fazer planos com você, huh? Quero te amar a cada dia. - sussurrei após beijá-la, Kitty estava mais vermelha que um morango.

-O senhor sabe que eu preciso de mais conhecimento de tudo...

-Sim, mas, a partir de agora, sempre preste atenção, você está entre os humanos agora. - comentei de imediato, a abraçando de lado, para podermos entrar devidamente no lugar, já que estávamos na porta. -Resolveremos uma coisa de cada vez, não quero te assustar, te deixar mal ou coisa assim. Iremos seguir passo a passo.

Suspirei após comentar algo que me deixou tenso, eu de fato, estava começando minha vida do zero. Não era só Kitty que iria aprender… mas eu também. Iríamos aprender muito juntos, sobre uma vida de verdade, digna.

-O que será discutido ao entramos na sala, junto com a sua médica a partir de hoje, será algo sério, e o assunto que falamos antes, voltará, e mais explicado, consegue me entender?

-Sim, irei me atentar a tudo.

-Só não tenha medo, nem de mim, nem de nada do que poderá acontecer, quero que confie em mim.

-Eu confio, o senhor sabe disso.

Ela riu de leve, e eu a abracei mais forte, a fazendo encostar sua cabeça em meu ombro.

-Sabe, tenho medo de te perder…

-Não vai… e eu não quero… posso garantir o mesmo?

Kitty já parecia ter mudado, dava para notar… principalmente com uma pergunta dessa.

-Você me tem nas mãos, Kitty. - sussurrei com um sorriso bobo, umedecendo meus lábios só de pensar no que isso poderia causar. -Mesmo que me solte, eu não vou sair do seu lado. - comentei antes de apontar para o botão, que chamava o elevador.

Queria que Kitty fizesse isso… e ela levou um susto quando abriu a porta. Mordi meu lábio inferior, achando aquela cena extremamente fofa; ela levou susto, mas não se escondeu, isso era um bom sinal, huh?

Assim que o elevador abriu totalmente, entramos juntos. Kitty ficou olhando ao seu redor, e deixei ela apreciar, enquanto eu tentava descolar a minha camisa do corpo, mas era inútil. Notei seu olhar sobre mim, e eu levantei o meu olhar para ela, bem lentamente. 

Pensei no que estava a dizer, antes de entrar no elevador, e ri de leve, me encosta no corrimão do elevador, olhando Kitty bem em seus olhos, que agora, tinha parado de dar atenção ao meu corpo.

-Hmm… não acha diferente, é a primeira vez que o dono fica preso na coleira do seu gato. - sussurrei com certa provocação, sorrindo com malícia.

-Senhor Byun… - Kitty sorriu quase igual a mim, voltando seu olhar para sua frente.

Parecia madura suficiente, huh?

-Você me entendeu? 

-Sim… e pare com isso… estou no cio ainda.

Essa não… me esqueci disso! 

Calma, Byun.

Respira.

Vai dar tudo certo.

A médica vai agir de forma normal.

O que estou a dizer? Não sei como isso funciona devidamente. 

O elevador abriu, e eu a deixei sair primeiro; olhei ao redor e respirei fundo, não tinha… absolutamente ninguém, ou seja, seríamos os próximos a ser atendidos.

Isso me deixou tenso. Mas, antes, acredito que teria que fazer uma ficha, no entanto, como iria preenchê-la?

-Kitty, meu amor… sente-se ali, huh? - a pedi, olhando para uma das cadeiras, ali na frente mesmo.

-Ah, sim.

Ela concordou e foi até a mesma, eu aposto que ela está cansada, eu notava ela mexer as pernas.

Fui até a recepção, e disse quem eu era, a jovem recepcionista se lembrou… como não? Ela me cantou muitas vezes, e eu também a secava.

E agora, parando para pensar, onde eu estava com a cabeça? Acho que meu desejo por sexo, era maior que meu senso.

-Ela terá preencher esse formulário, e…

-Er… bem… tem como só informar a médica sobre minha vinda, e meu pedido?

-Mas…

-Ela não tem identidade, nem…

-Ela é de menor?

Assim que ela questionou, me senti sufocado, na verdade, eu nem tinha noção direito de qual era a idade de Kitty, mas, sei que a mesma não era menor de idade, lógica, e dedução, certas informações também… porém, eu me sentia pressionado.

-Você sabe que sou de grande importância para a doutora, huh? Ela não gostará de saber, sobre você ter me incomodado, e…

-Mas, tenho que pedir informações, como…

-Com ela eu me resolvo, certo? Apenas faço o que disse.

A olhei nos olhos firmemente, e ela engoliu em seco, tendo que fazer o que mandei; ela sabia que não ia mais longe que isso.

Eu estava calmo até demais… ainda...

-Sim, senhor.

Ela se levantou, e eu fechei meus olhos, agradecendo por ela aceitar, por ela não querer levantar a voz para mim...

De menor? Não… ela é apenas uma… híbrida… e...

Byun você está em uma situação delicada, não?

Me virei, e estendi minha mão para Kitty, que se aproximou de mim rapidamente, segurando minha mão, que logo entrelacei nossos dedos.

-Já vão nos atender. - a avisei calmo, e Kitty se encostou em mim, me fazendo acariciar sua cabeça com minha mão disponível. 

-Eu vou ter que dormir aqui?

-Não… 

Dava para notar o medo, e receio em sua voz, em si. Isso foi cortante.

Achei que ela queria ficar assim, nessa posição, só para falar o que queria, fazer dengo, ou alguns assim, mas… 

Também, era assim que ela ficava em mim, quando era uma gatinha.

-Huh? Gosta de ficar assim?

Sussurrei com um sorriso involuntário, e ela assentiu vagarosamente, se aconchegando mais em mim. Soltamos nossas mãos, já que eu sabia que Kitty queria fazer outra coisa, e rapidamente ela colocou sua outra mão no meu peitoral, parecia de fato, a mesma gatinha de sempre.  

-Kitty, teremos que arranjar um nomezinho, mais adequado para você.

-Mas eu gosto tanto desse…

-Deixa eu pensar, então…

A abracei pela cintura, e encostei a ponta do meu queixo no topo da sua cabeça, bem de leve. 

Era tão difícil, pensar com tanta coisa em sua mente.

-Você pode confiar em mim mais do que tudo agora? Não se sinta mal, está bem?

Kitty assentiu mais uma vez, me deixando inquieto. Eu não queria que ela agisse assim. Mesmo que meu lado dominante prevaleça. 

Afinal, eu não saberia se isso era mesmo confiança, ou só por ela achar, que teria que apenas obedecer a mim, sabe?

-Senhor Byun? - escutei a voz da recepcionista momentos depois, me chamando de longe.

-Vamos. - passei a mão nas costas de Kitty e ela se afastou de mim, segurando meu braço com calma. 

Espero que ela não perca essa calma.

Toquei a maçaneta e abri a porta minimamente, queria que Kitty entrasse primeiro, mas ela pediu com gestos que eu fizesse isso.

Entrei, e já fui recebido com um sorriso deslumbrante da médica, que eu conhecia bem.

Ela estava mais feliz do que antes.

-Byun! A que devo a honra?

Ela se levantou, abrindo seus braços para eu poder a abraçá-la. E eu fiz, mesmo que minha atenção estivesse para o lado de fora, por que Kitty não entrava? Fugiu?

-Como vai a senhora? - a perguntei cessando o abraço, e notei que ela olhou para o lado, fazendo a mesma ficar confusa. 

Que bom, ela ainda estava ali.

Olhei para o lado, mas Kitty não havia entrado, a porta que ainda estava aberta.

Ela estava definitivamente com medo.

-Vou bem, e… - a mais velha parou de falar e sorriu com apreço. -Que formosura é essa?

Agora sim, Kitty entrou, e logo escutei a porta se fechar.

-Essa é a S/n, minha companheira. - me apressei em dizer, com todo prazer e felicidade.

-Hmm… escolheu bem. - ela piscou para mim, e eu sorri ladino, feliz por esse comentário. -Venha, querida. - a mais velha chamou Kitty, que logo se aproximou do meu lado. -Sentem-se. - ela pediu gentilmente, e eu o fiz, Kitty também, logo depois, e por último, a mais velha se sentou.

-Obrigada.

Kitty agradeceu educadamente, eu me sentia um pai orgulhoso. Um dono feliz pelos modos de seu bichinho, de fato.

-Como se conheceram? - ela perguntou sorridente. 

-A senhora acredita, que desde muito tempo?

Olhei Kitty de lado, e ela mexia em suas mãos, mostrando o quando estava nervosa. Por impulso, toquei suas mãos, a permitindo segurá-la, e assim ela o fez.  

-Escondendo ela, Byun? - a mais velha se pronunciou, enquanto mexia nos papéis na sua mesa, logo rindo de leve.

-Ela se escondia até de mim. - comentei subitamente, rindo abafado, observando Kitty se envergonhar com o que eu havia dito.

-Que graciosa. - a mais velha comentou justo o que eu estava pensando, era tão claro quanto, ver a graciosidade de Kitty. -Vejo que está em horário de trabalho.

-Sim, mas, ela é mais importante. - a respondi sinceramente, voltando minha atenção para a médica.

-E o que os pombinhos vieram fazer aqui, huh? Mesmo que eu já tenha em mente o que seja. - ela desviou sua atenção para mim, prestando atenção no que eu falaria.

-Então… nós… tivemos relações sexuais.

-Byun…

Kitty apertou minha mão, mas sem me machucar, e eu mordi meu lábio inferior, nervoso também, porém eu não podia fraquejar em nada. 

-Não precisa se alarmar, querida. Está tudo bem. - a mais velha se pronunciou  calmamente, ganhando a atenção de Kotty, tentando aliviá-la, mas logo Kitty voltou seu olhar para mim, e eu assenti vagarosamente. 

-Está tudo bem. - sussurrei com um sorriso mínimo, e Kitty soltou minha mão, quero dizer parou de apertar a mesma.

Voltei minha atenção para a mais velha e suspirei, prestes a voltar ao assunto.

-E não usamos camisinha… foi a primeira vez dela, ela não fazia nenhum tipo de prevenção, nem nada. - comentei pensando bem no que iria dizer antes, e dessa vez, o que era mais certo, que eu vi acontecer, eu não conseguia falar. -Mas… ela tomou uma pílula do dia seguinte, hoje, mas não sei se irá funcionar. - eu quase gaguejei, foi difícil para contar porquê?

-Qual é sua idade? - ela perguntou calma, desviando seu olhar para Kitty.

Minha cabeça parecia estourar.

-Eu…

-Byun, ela é…

-Ela…


Notas Finais


Desculpe os erros T-T
e desculpa a quantidade, sério ><
E que eu gosto de falar ><
Eu queria deixar com mínimos detalhes, sabe? Eu acho que faz falta, pq perguntamos o como e porquê daquilo, e eu quero deixar direitinho :3
Desculpe mesmo, espero que não me matem e não fiquem tristes comigo ><
Porque........... vai ter mais uma part >< eu juro que é a última :3
Depois iremos para "Você está bem?" (nome do cap)
Até já já ❤️ Hello Kittys 🐱


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