História My teacher - Larry Stylinson - I Like Boys

Trisha

Mas onde já se viu, o rapaz faz uma bagunça na minha família e Zayn ainda tem coragem de ir atrás dele. É realmente um filho ingrato, depois de tudo que fiz, todo o esforço que tive e ele ainda não entende. Tudo que eu fiz e faço é por meus filhos, pra eles. Dizer a Zayn o quão irresponsável seria sair pra curtir com seus amigos foi uma forma de abrir os olhos dele para o perigo das ruas, ele me desrespeitar foi contra tudo que o ensinei e ainda por cima dizer que se relaciona com homens, eu não criei ele pra ser assim.

Mas foi justamente por não ter prestado atenção nesses detalhes que ele acabou tendo essa ilusão por esse garoto que o transformou em um rebelde que sai de casa como se fosse a coisa mais normal do mundo. Esse rebeldia fez com que minha filha viesse parar no hospital e eu sei o quanto assustador isso pareceu.

Eles odeiam hospitais, meus filhos, eles odeiam, o que eu fiz foi mandar o mal pra longe, mas como um viciado não percebe o quanto mal a droga lhe faz, Zayn foi atrás do garoto. Quando que aquele menino vai criar juízo?

— Tá ouvindo, mulher?

— Estou, é claro que estou, Yaser.

— Então vai logo assinar os papéis,vamos levar Safaa pra casa. Que horas o Zayn vai?

— Eu não sei, ele não disse. Vou assinar logo isso e vamos embora.

Harry

— Shh... – Louis sussurrou próximo a minha orelha direita. — Sem fazer barulho, amor. Essa é sua punição.

Nós estávamos na cama, ambos sem roupas, eu estava de costas para ele, mas ainda não tinha acontecido nada, ele apenas disse para eu tirar a roupa e ficar sentando nos calcanhares.

Ele chegou por trás, colando seu peitoral nas minhas costas, me fazendo arfar. Eu conseguia sentir sua ereção próxima as minhas nádegas.

Ele começou mordiscando o lóbulo de minha orelha, logo descendo e deixando beijinhos e chupões por meu pescoço, depois mordendo levemente meu ombro.

Depois ele empurrou meu corpo para frente, fazendo eu apoiar o rosto na cama enquanto ficava empinado pra ele. Senti ele mexer, e depois repentinamente ele introduziu um dedo em mim, me arrancando um gemido.

— Quietinho Sun, eu já lubrifiquei eles... – Ele diz isso e introduz um segundo dedo.

Logo ele está fazendo movimentos de tesoura, enquanto eu me seguro pra não fazer barulho, mas falho, soltando um gemido sôfrego. Seus dedos saem de mim e é substituído por seu membro que é introduzido sem aviso prévio, fazendo me lacrimejar.

— Oh Baby... Eu te avisei... – Ele disse vagarosamente.

Um soluço escapa de minha garganta. Louis fica imóvel por dois segundos, antes de acariciar meu ombro, e beija-lo.

— Sun, eu te machuquei? – Ele sussurra preocupado.

— Não...

— Ótimo! – Ele tira seu membro completamente pra depois coloca-lo de uma só vez, dessa vez aguentei em silêncio.

Ele puxou meu corpo para colar no dele, me estocando forte, enquanto eu apoiava minha cabeça em seu ombro e o sentia ir cada vez mais fundo e mais forte. Minha boca estava aberta, mas nenhum som saia dela...

Senti sem forças, meu corpo foi pra frente, fiquei deitado de bruços, mordendo as costas da mão para não gemer. Meu membro friccionando com os lençóis da cama, indo e vindo, assim como os movimentos de Louis.

Ele acerta a minha próstata, fazendo com que os dentes finquem mais ainda em minha mão. Depois de mais algumas investidas intensas, sinto os espasmos chegando, não demora muito pra me desmanchar nos lençóis, sentindo Louis vir logo em seguida.

- x -

— Vamos Sun, se não vamos perder a hora. – Louis diz pegando as chaves.

— Só vou pegar minha touca. Calma! – Voltei para o quarto em busca do acessório, meu cabelo hoje estava uma zona e nada fez com que ele se domasse.

Matthew havia nos convencido de deixar ele ir com Carter, eu não me opus mas Louis fez um pouco de drama antes de concordar, na verdade ele só estava brincando. Então temos que ir na frente, pois Louis não pode se atrasar.

Peguei a touca e arrumei meu cabelo ali, depois voltando pra sala e pegando minha mochila.

— Vamos, Honey... – Beijei sua bochecha antes de sair na frente.

O caminho até a escola foi em silêncio. Ao estacionar o carro, antes que eu saísse, Louis me desejou boa sorte e eu estranhei.

Adivinhem só? Louis passou teste surpresa, imaginem como a surpresa foi em dobro para mim, mas isso justifica o 'Boa Sorte' e a pergunta sobre eu precisar de ajuda a uns dias atrás. Surpreendente eu acho que não fui tão ruim, ao contrário de Niall que passou o intervalo inteiro se lamentando.

Apesar de Niall não parar de falar como lamentava não ter ao menos prestado atenção na última aula de Louis, e de como queria tirar uma nota boa, notei como Liam e Zayn pareciam distantes e ao mesmo tempo em um mundo só deles. Queria perguntar se estava tudo bem, mas demorei demais e tivemos que voltar a sala de aula. Contudo, Matt e Carter não se juntaram a nós no intervalo, mas tudo bem porque Matt me disse que aproveitariam a luz do sol.

As duas últimas aulas foram de lentas e tediosas mas ainda assim me esforcei pra prestar atenção, porque logo as provas cão chegar e eu odiaria ficar de recuperação.

Mal o sinal soou, o celular de Niall estava tocando, ele atendeu sem pressa alguma mas logo sua feição mudou, ele parecia nervoso.

— O que foi? – perguntei ao vê-lo meio que em choque.

— É do hospital... Eu tenho que ir pra lá, agora. – Ele saiu antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa mais.

Zayn

— Tu vai comigo ou não? – perguntei pela terceira vez.

— Eu não sei se é uma boa idéia... Eu quero ir, mas, e se as coisas não saírem bem?

— Tá, eu tenho que fazer isso.

— Eu vou com você. Eu vou te apoiar, assim como você sempre me apoiou.

Então seguimos para a casa de meus pais, bem, não é como se eu me sentisse mais a vontade naquela casa. Lá não é mais a minha casa.

Chegando lá, bati na porta e me surpreendo ao me deparar com meu pai na porta. Ele sorriu ao me ver.

— Estava me perguntando quando viria.

— Er... Eu queria ter vindo antes mas... A mãe está aqui?

— Vem, entra meu filho, ela está com a Safaa. Você também rapaz, entra, fica a vontade. Vou chamar a Trisha.

Ele saiu enquanto Liam me olhava de um jeito estranho. Ele parecia incerto.

— O que foi? – perguntei à ele.

— O seu pai nos tratou tão bem. Será que isso vai mudar?

— Não importa, se ele for contra eu vou entender e vamos continuar nos apoiando.

Ouvimos passos e eu não pude deixar de me sentir nervoso. Talvez isso seja uma das maiores coisas que já fiz em minha vida. Safaa veio correndo ao nosso encontro, abraçando Liam e eu ao mesmo tempo. Mas não pude deixar de reparar na cara de desgosto que minha mãe fez ao olhar para nós.

— Mãe, pai. Eu vim contar uma coisa importante pra vocês... Como vocês devem saber, esse é o Liam e bem... – Respirei fundo, senti Safaa segurar minha mão de um lado enquanto Liam segurava a outra. – Pai, eu saí de casa porque a mãe me bateu ao saber que eu gostava de homens, não homens, mas do Liam em específico, nós somos namorados. Eu não posso voltar para uma casa onde eu não sou aceito. Então, eu só queria dizer que vou morar com o Liam e... Bem, desde que nós respeitem, eu vou receber vocês com maior carinho.

— Eu vou visitar vocês, sempre. – Safaa disse, agora olhando para Liam também.

— Você não vai a lugar nenhum! – Minha mãe disse puxando Safaa para longe. – Você não vai, por que o Zayn não vai me dar esse desgosto! Se você fizer isso, pode esquecer de qualquer pessoa dessa casa. Esqueça Zayn! Esqueça que tem uma família. Eu disse que esse tal de Liam ia destruir nossa família e agora ele finalmente está conseguindo. Tá feliz agora?

Ela direcionou a pergunta a Liam e eu pude ver a mágoa e as lágrimas começarem a surgir em seus olhos.

— Mãe, a senhora não pode fazer isso com ele. Se quer odiar alguém, odeie a mim. O Liam é uma das poucas pessoas que me fazem estar de pé. Sinto muito se decepcionei, mas não vou mudar de idéia.

— Cala a boca, menino insolente!

— Trisha, para. Meu filho, eu não quero que você saia dessa casa. Você sempre será meu menino, jamais decepcionaria, mas...

— Eu não acredito nisso, Yaser!

— E eu não acredito que você não percebe o mal que causa ao nosso filho. Isso que você está fazendo é egoísmo! – Minha mãe se cala, ainda estática.

— Eu te amo, pai. – Abraço o mais forte que consigo. – Obrigado por não me odiar.

— Zayn, eu jamais te odiaria! Você é meu filho e eu te amo. Você tá precisando de alguma coisa?

— Não, eu só queria deixar as coisas as claras, não vim pedir nada. Eu vou esperar as aulas acabarem pra poder ajeitar as coisas.

— E até lá?

— Eu vou dar um jeito, não se preocupe.

— Você pode ficar aqui até lá, pegar suas coisas e até lá eu me acostumo com a idéia de que meu garoto virou um homem. Safaa precisa de você, e eu te garanto que não vai ser desrespeitado.

— Mas...

— Eu prometo. Conversa com seu noivo e depois me fala, tudo bem?