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História My Wolf (Imagine Yoongi) - Capítulo 15


Escrita por: Astrid_Arendell e Yoongi_Aegyo

Notas do Autor


Oiii gente, olha quem tá de volta no são joão.
Espero q esteja tudo bem com vcs, e aproveitem para ler esse cap q ta bem legal.
Oq S/n aprontou dessa vez? kkk
Bjos e boa leitura<3

Capítulo 16 - Capítulo 15


Abrir meus olhos e observei a claridade entra pela varanda do meu quarto, tirei o cobertor de cima do meu corpo e me levantei, estava com a mesma roupa que tinha dormido. Olhei em volta em busca de Jimin ou da tal garota, mas não havia ninguém no quarto. Ouvir um barulho de aspirador no closet, sem pensar direito andei em direção ao mesmo e abrir a porta branca que dava acesso, minha empregada estava lá aspirando o chão, parecia concentrada em seu trabalho, me aproximei dela com calma e toquei em seu ombro. Ela se assustou e virou se afastando para trás.

—Alteza, que susto. Desculpe não ouvir o senhor chegar, precisa de algo? —perguntou tentando se recompor, ela sorriu gentil para mim esperando minha resposta, minha cabeça doía só em pensar em retribuir o sorriso gentil dela. Pensei no que eu queria, me lembrei de um certo moreno.

—Meu irmão! Ele está bem? Já acordou? —perguntei afoito me aproximando dela, ela levantou as mãos tentando me acalmar e me pediu para sentar no puff do closet— Ele acordou? Ahh essa dor de cabeça está me matando...

—Sinto muito, alteza. Seu irmão ainda está em sono profundo —respondeu abaixando a cabeça, parecia triste, olhei fixamente para um canto do closet com as imagens do meu irmão presa em minha mente.

Vi ela se afastando de mim, deixando o aspirador encostado na porta, e indo ao quarto voltando em seguida com um comprimido e um copo de água. Ela estendeu em minha direção, fique em dúvida se aceitava – podia ter algo naquela água –, mas por fim resolvi aceitar ao sentir latejar a parte frontal da minha cabeça.

—Sinto muito que o senhor desconfie de mim, alteza. O que fiz ontem a noite foi errado, mas fiz pensando no senhor —falou me olhando pegar ainda com dúvida os dois objetos de sua mão, enquanto eu tomava ela continuou— Se quiser explicações pode perguntar ao senhor Jimin, ele ainda está no castelo, estava esperando o senhor acordar.

—Como? Jimin está aqui? Quanto tempo eu dormir? —perguntei a olhando, ela suspirou antes de se afastar e pegar o aspirador— Lisa, o que vocês colocaram para eu dormir?

—Sinto muito, alteza. Jimin pediu para que eu fizesse isso —disse se virando para mim e se curvando, suspirei antes de saber as horas que perdi dormindo— O senhor dormiu 20hs seguidas.

—Não acredito nisso. Porque Jimin fez isso?? —falei abaixando a cabeça e colocando as mãos no rosto suspirando, olhei para ela esperando uma resposta. Ela pegou o copo em uma das minhas mãos e me observou.

—Não sei como alteza, mas senhor Jimin foi avisado que o príncipe estava fazendo o interrogatório dos prisioneiros —respondeu de cabeça baixa, parecia envergonhada— Disse que estava tentando salvar a irmã dele.

—Espera! Como você sabe que S/n é irmã de Jimin? —perguntei a olhando, queria ver sua reação, ela ficou em choque, mas tentou disfarçar me dando um sorriso e olhando para o copo em sua mão.

—Enquanto o senhor estava dormindo, fiquei conversando com ele —após dizer isso olhou para mim novamente sorrindo, ela parecia nervosa, já que sua respiração estava acelerada e ela não me olhava nos olhos. Alguma coisa ela estava escondendo— Deseja algo mais, alteza?

Sem falar nada me levantei do puff, ela levantou a cabeça interessada em saber o que eu iria fazer em seguida. Passei por ela indo à porta, mas antes que eu saísse do closet me virei para olhar para trás. Ela estava esperando meu comado.

—Escolha uma roupa para mim. Vou visitar meu irmão —falei antes de me virá novamente e sair porta a fora.

Fui ao banheiro já retirando minha roupa e entrando no chuveiro, abrir a torneira e deixei a água quente levar todas minhas preocupações naquele momento. Precisava pensar no meu irmão. Ele precisava acordar de um jeito ou de outro, e eu faria de tudo para salvá-lo.

...

Abrir a porta do quarto do meu irmão sendo surpreendido por uma mulher me olhando surpresa, assim que me viu Anne sorriu para mim e se virou novamente de costas, estava arrumando algumas flores num jarro. Olhei em direção a cama e observei meu irmão do mesmo jeito que da última visita, parecia tão calmo, tão tranquilo. Se não fosse pelo aparelho respiratório e a máquina de batimento cardíaco ao lado de sua cama, parecia somente que ele estava dormindo.

Me aproximei da cama, peguei sua mão pequena em comparação com a minha e olhei para seu rosto, seu rosto corado tinha sumido dando espaço para um rosto pálido e sem vida. Suspirei e ajoelhei no chão, colocando minha cabeça apoiada em sua mão, num gesto carinhoso. Sentir uma mão passar em meu cabelo, levantei a cabeça e olhei para Anne.

—Quanto tempo está aqui? —perguntei me levantando do chão, ela me abraçou – tomando cuidado com sua barriga – carinhoso, parecia querer levar todas minhas preocupações daquele abraço. Quanto tempo eu não recebia um abraço como aquele?

—Passei a tarde com ele, agora no turno da noite o soldado Jung vem cuidar dele —respondeu se afastando, ela se aproximou da poltrona e se sentou olhando para o jarro de flores em cima da mesa— Trouxe algumas flores para ele, espero que goste delas quando acordar.

—Ele adorava ficar no jardim, dizia que o cheiro das flores o acalmava enquanto estudava. —disse sorrindo, em minha mente passava cada imagem dele sorrindo e acenando para mim do jardim, enquanto eu ficava preso no escritório— Acha que ele vai acordar? Sinto falta dele.

—Ele vai acordar, Yoongi. Tenha fé —respondeu me olhando, ela voltou seus olhos para o corpo deitado na cama e suspirou, seus olhos estavam cheios de lagrimas— Entendo sua dor. Mesmo não tendo passado tanto tempo com ele, ele se tornou uma pessoa especial para mim.

A olhei e vi ela me encarando, ela sorriu para mim e se levantou, me abraçou se despedindo. Mas algo estranho aconteceu, em meu ouvido sussurrou algo que provavelmente ninguém deveria saber.

—A irmã do Jimin ainda está no castelo e está em perigo. Vá para o jardim, no lago.

Ela se afastou sorrindo carinhosa para mim, disse um “se cuida” e saiu do quarto, como se nada tivesses acontecido. Estava acontecendo alguma coisa naquele castelo e eu iria descobrir.

...

A cada passo que dava cada vez mais me aproximava do jardim, a tempos não conseguia pisar naquela área, não por falta de tempo, mas por medo de não ser bem visto pelos súditos. A neve cobria tudo, quase não conseguia ver o caminho que levava para o fundo do jardim onde se encontrava um lago – Tae a usava para ler na primavera, onde o castelo ficava muito animado por conta das festas – que por incrível que pareça, não estava congelada.

Suspirei e me aproximei do lago, sentando em um dos bancos cobertos de neve. Relaxei e fechei os olhos, muita coisa estava acontecendo e eu não tinha ideia de como iria funcionar depois que me tornasse rei, mas de uma coisa tinha certeza: não iria me casar com Yumi.

Sair de meus pensamentos ao ouvir passos, arrastados por causa da neve. Me levantei rapidamente e me escondi atrás de uma árvore que estava perto do banco, tentei ficar parado me encostando levemente no trono, quando me lembrei: as pegadas. Rezei para que fossem para o banco do outro lado, ouvir a respiração de duas pessoas e logo vozes preenchiam o silêncio. Reconheci uma das vozes.

—Por que me trouxe até aqui? —ouvir a voz de S/n, e rapidamente me afastei do tronco, virando e abaixando, espiei com cuidado. S/n estava com roupas de frios de cor escura e estava acompanhada de um soldado— Pensei que Jimin estaria presente.

—Não se preocupe, logo ele estará junto a você... —ouvir o soldado dizer se aproximando da garota, que assustada se afastou do mesmo.

Tudo foi muito rápido, quando percebi o soldado agarrou os braços da garota e com uma das pernas deu lhe uma rasteira, ainda sendo segurada pelos braços ela caiu no chão perto do lago. O soldado tirou uma algema do bolso e prendeu as mãos da garota que se debatia, ele se levantou segurando a parte da corrente nas algemas e a puxou indo em direção ao lago. Ela se debatia e gritava – seus gritos pareciam gemidos de dor, parecia estar cansada – enquanto era arrastada até o lago.

Estava em choque e tentando descobrir quem era o soldado, e não conseguia mexer um músculo. Mas percebi que eu deveria fazer algo ao perceber suas intenções, o soldado se abaixou novamente e puxou pelo cabelo a garota que gritava e tentava dá pontapés. Ele a virou e empurrou sua cabeça para baixo, forçando contra água, ele estava tentando afogar S/n. Eu não deixaria isso acontecer.

Me levantei e corri em direção ao soldado, o empurrando para longe da garota, puxei os braços de S/n e puxando para fora do lago. Ela se virou para um lado tossindo água, a mesma estava com frio pois estava tremendo e seus lábios estavam ficando roxos. Enquanto tentava levanta a garota do chão coberto de neve, não prestei mais atenção ao soldado, logo sentir as consequências da minha irresponsabilidade: sentir o antebraço do soldado em meu pescoço, me enforcando. Soltei a garota e tentei puxar seu antebraço para longe do meu pescoço, não funcionou, ele me puxou para cima – estava de joelhos ajudando a garota – e me empurrou para o lago.

O lago não era tão fundo, mas mesmo assim ser jogado de vez na água no meio do inverno era assustador. Mal coloquei a cabeça para fora d’água em busca de ar, sentir um corpo sendo jogado ao meu lado, passei a mão tirando o excesso de água em meus olhos e olhei para meu lado esperando vê a garota voltando a superfície.

Não foi isso o que aconteceu. Olhei para frente, o soldado não estava mais lá, iria me preocupar com ele depois. Sem pensar muito, mergulhei de volta no lago no mesmo lugar onde o corpo foi jogado. Tentei enxergar naquela água escura, mas não conseguia vê nada apenas pequenas bolhas de ar saindo do fundo para a superfície, segui o pequeno rastro de bolhas e logo vi uma sombra no fundo. S/n estava desacordada e de sua boca não saia mais bolhas, tinha que agir rápido.

Puxei a garota pelos braços – com as mãos ainda presas pela algema – até a superfície, mesmo estando fora d’água ela não estava respirando, entrei em pânico. Passei meus braços pelo pescoço e pelas pernas da garota e a carreguei para fora da lagoa, calmamente coloquei ela no chão coberto de neve e aproximei de sua boca tentando ouvir sua respiração. Não estava ouvindo nada!

Me afastei e respirei fundo antes de inclinar sua cabeça e elevar seu queixo, segurei o ar e tampei suas narinas antes de me aproximar de sua boca aberta e soprar o ar para dentro vendo seu peito inflar. Repetir o processo. Ela não estava reagindo e eu não sabia mais o que fazer.


Notas Finais


Oiiie, oq acharam?? Se tiverem gostando compartilhem e favoritem a história.
Muitas coisas ainda estão por vim...
Bjos e até a proxima.


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