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História My Zone - Chapter Two


Escrita por: mandybouke

Notas do Autor


Até que terminei rápido, não é mesmo?
A capa do chap é o céu que Kyung observa.
Que clichê, socorro
Boa leitura!

Capítulo 2 - Chapter Two


Fanfic / Fanfiction My Zone - Chapter Two

Por favor... Não, isso não.

Fechei os olhos e ouvi a porta ser aberta.

Um brilho estranho atingiu meu rosto, era outra lanterna.

Abri os olhos e foquei na pessoa que entrara no quarto.

— Mas que porra é essa aqui?!— perguntou/gritou furioso.

JiHo... Logo você.

Ótimo, agora Zico ajudaria Jaehyo, além de eu perder minha virgindade por meio de estupro será coletivo.

Desabei em pranto de vez, pedindo para qualquer entidade religiosa que me ajudasse. Eu preferia morrer a passar por isso.

Jaehyo parou o que fazia e encarou Zico, mas sem sair do lugar onde estava. Estou quase vomitando de nervosismo.

— Perguntei que porra é essa, Jaehyo! Responde! — JiHo fechou a porta e se aproximava, iluminando a nós dois.

Além de tudo isso, meu maior inimigo estava tendo a visão privilegiada do nível máximo ao qual eu poderia ser rebaixado.

Não podia mais controlar minhas lágrimas que apenas desciam pelas minhas bochechas, encharcando o pano que me amordaçava.

JiHo me assustava, pela primeira vez senti medo dele.

Não era a mesma pessoa com a qual eu discutia sempre. Nesse momento sua aura era a de um psicopata.

Pronto, ele subiu a escada, senti Jaehyo tremer entre minhas pernas.

Era agora, eles ririam e depois ambos abusariam de mim.

Deus, por favor, que Zico me odeie o suficiente para não querer me tocar.

— Me responde seu lixo! — a mão direita do Zico foi parar no cabelo de Jaehyo, puxando com uma força absurda, pensei que ele seria decapitado ali mesmo.

— Ah! — Jae urrara de dor — Me solta, Zico. — segurou seu braço.

Foi minha deixa para me afastar, encolhi-me no canto do colchão, contra a parede e soltei as amarras em meu rosto, observando estático a briga que começava.

— Você não pode me atacar, Zico, sabe o que acontece com você se mexer com o pessoal mais velho. Agora solta, caralho! — Jaehyo ficara com raiva.

— Acha mesmo que tenho medo de você, lixo? — Zico perguntou com um tom irônico, sem dispensar o típico sorriso lateral. — E te soltar? Não foi o mesmo que o Kyung pediu á você?

Caralho.

Foi tudo o que consegui pensar quando Zico simplesmente jogou o corpo de Jaehyo de cima da cama para o chão como se ele fosse feito de pano.

O baque das costas do mais velho foi alto e eu me perguntei se algum osso dele chegou a quebrar, logo descartando a hipótese, ele não gritou.

Antes que pudesse se sentar JiHo voltou a segurar seu cabelo, mas dessa vez foi para puxar o rosto de Jae contra o próprio joelho.

O nariz já era.

Parecia ter sangue no rosto de Jaehyo, iluminei ambos com a lanterna de Zico que ficara na cama e estremeci.

JiHo sentou sobre a cintura do outro e enchia sua face, já deformada pelas agressões, de socos. Cada um fazia um estalo mais alto.

— Seu maldito!... Como se atreve?! Eu vou te matar, vou te matar... Jaehyo, seu desgraçado. — Zico parecia resmungar consigo e foi ali que eu percebi que precisava pará-lo.

Não que eu estivesse com pena, jamais perdoaria Jaehyo, mas Zico estava em um estado tão grave que temi que ele realmente matasse o rapaz.

Desci do beliche em um salto e segurei o punho de Zico, olhando-o intensamente quando este voltou-se á mim.

— Me larga, Kyung! — bradou, puxando o braço, mas firmei o aperto.

— JiHo, para, você vai matá-lo.

— É o que ele merece.

— Você não é um assassino.

Certo, aquele imbecil não ia me ouvir.

Pessoas em pânico tendem a perder boa parte da consciência de seus atos e precisam ser surpreendidas para “acordar”.

Lera isso em algum lugar e decidi tomar a medida mais inesperada para todos nós.

Puxei Zico contra mim e o abracei firme, com toda a minha vontade.

Seus braços penderam ao lado do corpo e seus músculos relaxaram aos poucos. Suspirei, arriscando acariciar suas costas.

— Se acalme. — ditei em um sopro, evitando olhar para Jaehyo desacordado e cheio de sangue no chão.

Pelo menos ele respirava, né?

Mal percebi quanto tempo se passou desde que eu o abraçara, mas nos afastamos quando JiHo pigarreou.

— Vamos sair daqui, o cheiro desse lixo está me matando. — reclamou.

Eu contestaria o fato dele estar querendo mandar em mim, mas era a decisão mais sensata. Não sei o que faria se Zico o atacasse de novo.

Levantamos e o entreguei a lanterna.

— Vamos deixar ele aí? — perguntei, apontando pro garoto desmaiado.

— Sim, a gente sai e tranca a porta, depois cuidamos de silenciar esse imbecil.

— Certo.

Eu sendo compreensivo... Efeitos da ocasião.

Sequer esperei mais tempo, só queria tomar um pouco de ar, aquele quarto se tornara parte de um acontecimento horrível.

Saímos dali e com cuidado para não sermos pegos pelo inspetor fomos até o pátio.

Corri até a grama e me deitei sobre ela, respirando o ar úmido da madrugada.

Ignorei o fato das folhas irritarem minha pele ainda desnuda, fui tão apressado que saí apenas com a bermuda mesmo, prêmio de otário pra mim.

Olhei para o céu quase que completamente coberto de nuvens e um rosto conhecido apareceu.

— Você parece bem tranquilo para alguém que quase foi... é. — Zico se sentou ao meu lado.

— Lido de um jeito diferente com os problemas, talvez. — sorrimos e enfim eu me perguntei uma coisa.

Como JiHo foi parar no meu quarto, espancando Jaehyo á essa hora da madrugada?

— Como foi que... aconteceu? — Ele perguntou antes que eu abrisse a boca.

— O que?

— O Big Bang, Kyung. — ironizou — Tô’ falando do Jaehyo.

E esse coice, que desrespeito.

— Ah... Ele apareceu no meu quarto com medo do inspetor e eu o ajudei, ou seja, fui trouxa como sempre.

JiHo riu e pela primeira vez sua risada não me causou irritação alguma, era até... agradável?

Menos, você está nervoso Kyung. Zico continua sendo desprezível.

Um pouco menos, mas continua.

— Sim você foi. — franzi o cenho. — Mas ele conseguiu fazer alguma coisa?

Ok. Eu fiquei com vergonha pra caralho.

E mais uma ficha cai.

WOO JIHO VIU EM PRIMEIRA MÃO A BELA CENA DE EU SENDO SUBJULGADO POR OUTRO CARA.

Que maravilha.

— Foi mal, acho que você não quer falar sobre isso.

— Tudo bem, ele só estava tentando. Por sorte você apareceu. — me arrependi de dizer a segunda parte, mas mantive-me imparcial. — Aliás, por que você foi até lá?

— Como assim?

— Ah, você entendeu. O que estava fazendo pelo corredor e por qual motivo abriu a porta do meu quarto?

— Sobre isso, eu estava voltando de uma das reuniões com os garotos do segundo ano. — Zico mexeu nos bolsos e tirou um maço de cigarros dali, logo acendendo um e o tragando. Típico delinquente. — Ouvi seus gritos e ia ignorar, mas não sei o que me deu. Eu precisei abrir a porta.

Fiz sinal para que ele continuasse, deu mais uma tragada antes de prosseguir.

— Não sei se fico feliz por ter chegado á tempo ou puto por ter visto aquilo.

— Sobre você ter visto... Eu sei que a gente se odeia, mas será que poderia... Bom...

— Guardar segredo? — riu. — Não esquenta Kyungcuber. Não é como se eu quisesse que outras pessoas soubessem que o Jaehyo encostou em você.

O que ele quis dizer com isso?

Tá, eu tô’ ficando muito doidão mesmo, porque pra mim, é ciúme.

Garanto que a fumaça do cigarro tá me causando umas ideias absurdas.

Eu vou lá saber se ele não está fumando umas paradas ilícitas.

Me afastei por garantia.

Permanecemos em silêncio e JiHo começou a tirar a própria camiseta.

 

Cinco reações:

Sangue de Jesus tem poder.

 

Primeiramente:

Por que ele tá tirando a roupa? Que isso?

Segundamente:

Que abdômen, puta merda. Me sinto com inveja e meio... tentado?

Para de pensar bosta, Kyung.

— Veste. — jogou a peça em mim.

— Não precisa. — estendi de volta, mas ele recusou.

— Veste de uma vez. Você está claramente com frio, a grama vai te causar uma puta coceira e... Tem uma marca aí. — apontou para a região do meu peito com uma expressão que não soube identificar.

— Tá. — preferi não contestar, a noite foi cansativa pra ele também.

Vesti a droga da camiseta e mordi a língua para não admitir que tinha um cheiro bom.

Zico levantou, tirando um chaveiro do bolso e o jogou sobre meu colo.

— É a chave do meu quarto. Não tenho nenhum colega, passe a noite lá.

— Nem pensar, você tá maluco? — questionei. Só pode ser brincadeira.

— Cala a boca, Park. Como você é irritante com essa teimosia. — falou como se eu tivesse quatro anos de idade. Me senti ofendido — Eu vou para outro lugar, e antes disso vou ter uma conversa com Jaehyo para que ele nem sonhe em abrir a boca sobre a surra que tomou.

— Mais um motivo pra eu não deixar. — levantei, ficando cara a cara com o loiro. — Você vai matar ele de vez.

— Eu juro que não vou. Já me sinto melhor. Por favor, Kyung, faz o que eu estou dizendo.

Woo JiHo pedindo “por favor”. Quero gravar isso.

— Tanto faz, só não zoa minhas coisas, nem as do Tae.

— Não estou interessado nas suas revistas pornôs, Park. Muito menos nas tranqueiras do seu namoradinho. — pareceu citar Taeil com raiva. Me entregou a lanterna de antes, dizendo que iluminaria o caminho com o próprio celular. — No chaveiro tem um tipo de mapa até o quarto, não seja visto por ninguém.

— Você também.

Assentiu e me deu as costas, caminhando na direção dos quartos á oeste.

— Ah! Zico! — chamei-o, antes que se distanciasse muito.

— O que?

— Obrigado.

Sorrimos e ele seguiu seu caminho.

Me voltei para o chaveiro, tinha mesmo um desenho pequeno. Ele usava um mapa?

Que idiota.

Agora eu me dirigia para o quarto de Woo JiHo.

Caralho. 


Notas Finais


E aí?


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