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História My Zone - Chapter Five


Escrita por: mandybouke

Notas do Autor


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Esclarecimentos por demora e oportunidade de me apedrejar nas notas finais.

A capa sou eu pra vocês.

Boa leitura.

Capítulo 5 - Chapter Five


Fanfic / Fanfiction My Zone - Chapter Five

O silêncio desagradável que nos rondava foi quebrado por um ronco nada discreto de meu estômago e amaldiçoei-me por ser idiota ao ponto de não ter comido nada.

— Fome? — JiHo perguntou me olhando em uma gentileza tão incomum. A última vez que o vira falar desse jeito foi no episódio com Jaehyo.

Espantei as lembranças daquela noite, sendo boas ou ruins eu achava melhor esquecer.

— O que você acha?  — não queria ser tão estúpido com Zico, eu via solidariedade verdadeira nele, mas nunca fui de baixar a guarda. Resolvi culpar a fome pela minha babaquice.

— Você é impossível. — resmungou, virando o rosto para o lado oposto e eu mordi o lábio. Como esse cara podia passar de tão dócil para irritadiço em menos de três segundos? Francamente. — Na minha mochila... — apontou para um dos blocos de concreto na outra extremidade do terraço, imaginei que ela estivesse atrás do mesmo. —... Está o meu lanche. Você pode comer, eu estou bem.

Como se eu fosse aceitar a comida desse monstro, nem fodendo que vou ceder aos favores do Zico. Seja apenas por uma droga de lanche ou não, eu me recuso a dever algo a ele.

Abri a boca para contestar, entretanto meu estômago foi mais rápido e repetiu a onomatopeia esfomeada de antes.

Zico sorriu como se dissesse “Seu trouxa” e ergueu a sobrancelha com aquele ar irônico típico ­– que, surpreendentemente, aos meus olhos o deixava muito bonito...

HEIN?!

A fome está me causando alucinações.

Senti meu rosto esquentar pateticamente apenas com o pensamento e me levantei, bufando alto. Ouvi sua risada irritante ao fundo e ignorei. Correndo até a mochila escura do outro.

Estava meio receoso do que poderia encontrar no meio de todos aqueles compartimentos fechados.

— Está no bolso da frente! — como se pudesse ler meus pensamentos, JiHo gritou e eu abri o mais próximo das alças. Enfiei a mão ali, mas infelizmente o ponto de referência dele era outro e eu abri o compartimento errado, não encontrando nenhuma vasilha que pudesse conter comida.

Reclamei pela minha própria enrolação e abri o outro bolso.

Durante o processo de pegar o lanche, deixei um pequeno caderno cair do bolso antes aberto. Meus olhos correram pela capa escura e brilhante. Parecia um tipo de agenda sofisticada. Mordi o lábio e não sei o porquê, mas abri o caderno.

A primeira página continha apenas alguns rabiscos perdidos e um aviso de “Não leia”. Sorri de canto, como JiHo é burro.

Não sei o porquê de continuar ali, mas logo precisei fechar o caderno.

Meu Deus, que susto.

— Ainda não achou? — sua voz soou próxima e só tive tempo de fechar sua mochila, sentando em cima do caderno para que ele não me pegasse no flagra.

— O que? — disse nervoso e toquei a vasilha sem querer, lembrando-me agora do lanche. Ergui-a e balancei no ar, torcendo com todas as minhas forças para que ele não tivesse notado. — Ah, achei sim. Olha... hahahaha. — ri nervoso e Zico estreitou o olhar.

Tive um calafrio quando ele se inclinou sobre mim, mas apenas fechou o outro bolso da mochila e deu de ombros.

— Come logo, você está enlouquecendo. — ditou e saiu de perto, voltando a se sentar onde estávamos.

Fechei os olhos e suspirei fraco, essa foi quase.

Eu deveria guardar o caderno de volta na mochila e fingir que nada aconteceu, mas eu sou um imbecil. E honrando meu título de trouxa da semana eu enfiei o “diário” no bolso interno do blazer escolar.

Isso não vai acabar bem.

Era o que uma vozinha irritante dizia bem ao fundo em minha mente, mas apenas a ignorei, voltando para o encontro de Zico com o lanche em mãos.

Sentei a mais ou menos um metro de distância, aproveitando a sombra que se fazia ali enquanto me esforçava para sanar minha fome com o sanduíche simplório.

Subitamente a lembrança de meu maior choque abateu-se sobre mim e engasguei de maneira nada discreta, tossindo repetidamente.

Os olhos arregalados de JiHo se voltaram para mim e senti sua mão bater levemente minhas costas.

— Devagar, idiota. — resmungou e me recompus como pude, pensando em como vocalizaria meus pensamentos.

— Acha mesmo que Jaehyo e eu já namoramos? — pronto, falei.

Me arrependi logo depois.

Não foi por mal, eu realmente estava curioso. Entretanto, digamos que se fosse Zico a comer o sanduíche a essa altura ele teria morrido.

Suas pálpebras se afastaram consideravelmente e eu temi que seus globos saltassem para fora. Ele mordeu a língua com força e senti que estava reparando muito em sua reação quando cheguei a notar sua respiração pesando.

Eu o deixei nervoso e obviamente vou me aproveitar disso.

— Fiz uma pergunta. — reforcei forjando irritação, eu estava á beira de um ataque de risos. — Não ouse desviar. Eu quero saber de onde você tirou isso e especialmente no que te importa.

Ele piscou, meio atordoado e pigarreou.

— Não sei do que está falando, Park. — Só pode ser brincadeira, pensei.

— Para de fingir, você parece uma criança.

— Criança? — riu-se e eu franzi o cenho. — Quem é a criança aqui? Além de ter vindo bisbilhotar o que não lhe diz respeito está sendo enganado pelo seu ego. — Admito que suas palavras quase me afetaram.

Me calei.

— Em primeiro lugar, quando viu que eu estava por aqui, devia ter sumido. Se fosse menos otário, não estaríamos presos e em segundo lugar... — sorrisinho filho da puta à la Woo JiHo — Não viaja, eu não me importo contigo a tal ponto. Você não é o centro do Universo, Park Kyung.

Como ele é venenoso, não acham?

Eu não estou louco, ouvi em alto e bom som.

Dei a última mordida no sanduíche e o engoli, deixando a vasilha de lado. Contei até três, limpando o canto de minha boca antes de voltar a encarar aquela anta.

— Qual o seu problema? — questionei inclinando-me sobre ele com raiva. — Você me odeia, mas resolve bancar o mocinho e me ajuda uma vez. Depois disso te vejo querendo matar BaekHyun no terraço e embora não admita, buscando saber sobre mim. Você é definitivamente perturbado.

Seus dedos envolveram minha gravata outra vez e eu fiz o mesmo por instinto. O maldito também se aproximou na intenção de me deixar com medo, algo que definitivamente não aconteceu, só que ele estava puto.

—Perturbado? — sibilou próximo ao meu rosto. — Então preferia ser estuprado pelo Jaehyo? Queria ser a vadia dele? — senti asco em seu tom e contorci o rosto em uma careta desgostosa apenas por pensar na possibilidade de... Argh! — Você é mesmo uma puta, não é?

Meu sangue ferveu ao ouvir aquilo.

Não vou aceitar dessa vez, estou cansado de ser paciente e racional.

Resumindo, já tá tudo fodido mesmo.

Ele me chacoalhou assim que baixei o olhar e eu puxei sua gravata já frouxa para perto.

Quase um rugido escapou de meus lábios quando ergui a mão, desferindo um soco em seu rosto. Zico que estava ajoelhado me empurrou contra o concreto apertando meu pescoço, mas fui rápido e ergui o joelho, atingindo em cheio seu íntimo.

Um urro dolorido de sua parte foi ouvido e aproveitei a deixa para inverter as posições.

— Vadia? — perguntei, puxando seu cabelo enquanto sentava sobre seu abdômen pronto para espancá-lo. Meus fios foram puxados por ele com força e grunhi, resistindo. — Seu desgraçado.

Rolamos novamente e no fim, eu continuava por cima, arranhando seu braço por não poder continuar com socos sobre ele.

Mal parei pra pensar que parecíamos dois animais raivosos, era a hora de colocar aquele idiota no lugar.

JiHo soltou meu cabelo e segurou meus braços, algo que considerei inesperado. Eu jurava que ele optaria por algo mais ofensivo, talvez me jogar do terraço, porém entre ofegos irritados de ambos, pronunciou-se.

— Cale a boca. Sabe que não adianta brigar agora. — me encarava como se eu fosse uma criança, todavia precisava concordar.

Estávamos presos ali. Mesmo que ele fosse um imbecil que merecesse SIM aquela surra, não custava nada adiar o conflito.

Assenti meio contrariado e aos poucos soltei seu cabelo assim como ele fez com meus braços.

Apoiei as mãos aos lados de sua cabeça, recuperando meu fôlego.

Desgrenhados e ofegantes a troco de nada, somos dois idiotas.

Subi meu olhar ao dele e por um instante não me importei de estar sentado sobre ele. Tampouco notava alguma coisa ao meu redor, como seus braços, segurando minha cintura com firmeza.

Odeio admitir que me perdi nos olhos escuros de JiHo. Perguntava-me tudo e ao mesmo tempo nada.

O que ele estava pensando? O que ele já pensou?

Uma sensação estranha tomou conta de mim. Avaliei seus traços como se guardasse cada um em minha mente até fazer a pior burrada da minha vida.

Olhei para sua boca.

Estava entreaberta e um pouco úmida. Zico tinha lábios fartos e, em meio ao meu caos interior, tornaram-se apetitosos.

Como eu disse antes, já está tudo fodido mesmo. Pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo eu me inclinei. Precisava prová-los, por mais que o arrependimento me matasse mais tarde, eu os queria com todas as minhas forças.

JiHo não se moveu, imaginei que estivesse perdido assim como eu.

Meu nariz já tocara o dele e um leve bico se formou tanto em minha boca quanto na dele.

Ele queria.

Oh meu Deus, ele queria.

Cheguei a ser preenchido de coragem e euforia, como se já o beijasse, estava tão perto.

Fechei meus olhos.

 

“(Do I wanna know?)

If this feeling flows both ways

(Sad to see you go)”

 

Meu celular tocou e ambos nos sobressaltamos.

Quero morrer, de verdade.

Pulei de cima dele nervoso e corri até o aparelho, visualizando o nome de Taeil na tela.

Atendi com as mãos trêmulas e a voz no mesmo estado. Meu rosto queimando.

— QUE MERDA VOCÊ FEZ DESSA VEZ?! — a voz do meu adorável colega soou e eu olhei discretamente para JiHo que estava em pé de costas para mim.

Talvez a pergunta correta seja: O que está acontecendo?

— Eu não sei... — respondi, falando mais comigo mesmo que com Taeil.


Notas Finais


Muito bem.
Alguém conhece o significado de bloqueio criativo?
Se sim, me perdoe.
Eu não vou abandonar independentemente da demora e... /seca as lágrimas.
Muito obrigada pelos comentários, cada um me incentivou.
Ignorem os vacilos e continuem dando amor à estória.

P.S.: OUVIRAM BERMUDA???? GENTE EU JURO QUE PERDI O CABAÇO DA ALMA COM AQUILO. E O DEAN AH MANO O DEAN...
DON'T SAKJDHSALKJHKLSAH MY ZONEEEE

P.P.S. : Eu repensei a fic e uma coisa 24/7 vai acontecer, quero todo mundo ansioso e com várias teorias pois sou dessas.

Até o próximo, forte abraço.


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