História Mysterious Love (Jungkook-BTS) - 77- Porque eu?

Pov's Jungkook

Se cada segundo longe dela resumisse o quão inseguro estou de tudo, agora seria o momento, mesmo empunhando essa arma, eu sou dos homens mais frágeis que existem, minha namorada, minha vida, está sequestrada por alguém, que o bem dela claramente não quer, e não posso fazer nada, não posso desamparar Jin nesse momento.

- Tudo bem cara, vamos pega-los, não se preocupe- disse Jin, batendo em minhas costas de leve, como se fosse só isso que me interessasse. 

- mire direto na cabeça, não quero que isso dure mais que o necessário. - assim que prontamente miramos, vi Hoseok levar Kimi por em corredor, ela não parecia querer muito, mas as escolhas dessa garota, não estavam nos meus planos acatar. 

Taehyung poderia por tudo a perder, por uma pirralha, que trai ele pelas costas? Sim, por isso mesmo, que não acho saudável ele participar disso. 

Assim que olhamos para baixo, um carro preto encostava na rua, vejo Hoseok largar Kimi, e ela fingir andar por aquela viela, a mesma anda e mostrava de longe de fazia parte de algo, ou que sabia de alguma coisa, anos de experiência nessa vida, faz qualquer pessoa do mal, ter carta branca de conhecimento sobre pessoas indefesas, e ela era uma delas no momento, tão obvia, se achando a esperta, assim que vi com cuidado que o carro abaixou vidro mirei meu sinalizador para dentro do carro, mas não encontrei nenhum rosto conhecido, o vidro baixou mais e pode se ver Somin, e ela estava bem, ao certo.

- Jin, você vê a Somin, daí? - cochicho um pouco alto, de lá não daria para ouvir. 

- Sim, ela está bem, aparentemente, está no colo de alguém. 

Noto Kimi, ir na janela do carro, pareciam ter uma conversa calma.

- eu preciso ir lá - diz Jin.

- não, pode ser armadilha, deixe ver o que ela irá fazer.

A porta se abriu, saindo de lá quem nos menos esperávamos, era Taeyeon. 

- é sua ex não é? a mãe da Somin?

- Sim. eu não acredito nisso. - vejo Jin abaixar a arma e sair do alto do prédio.

- vai a onde?

- resolver isso, se Taeyeon voltou, quer algo, não deixarei ela usar a Somin assim. 

Jin sai transtornado, Kimi com os olhos esbugalhados em sua face, denunciava ser uma criança na guerra de adultos, mas nada daquilo podia mexer comigo mais do que a minha amada, sequestrada e eu aqui, tenho certeza de que Jin não ficará bravo se eu partir atrás dela, aliás já descobrimos quem foi que sequestrou Somin, apenas segui ele, quando notei Hoseok e Jimin, rendiam Taeyeon, a segurando.

- Eu quero mais dinheiro! - ela exclamava com Jin, em gritos de desespero.

- Não terá nada, devolva Somin, você joga tão baixo Taeyeon. - Jin não estava dentro de si.

- Entregue a criança para ele - falo por trás dela. A mesma se apavora girando o corpo, com Somin e uma arma apontada para sua cabeça.

- Mais um passo e essa praguinha aqui morre- a própria mãe se referindo a filha assim. 

- Você não está em posição de escolher, faça algo e todos vamos te matar - Jin ameaça. não consigo acreditar nele fazendo algo assim, em frente a pequeninha.

- e irá traumatizar a sua filha?

- eu não quero saber, longe de você ela fica melhor- as coisas esquentavam, Taeyeon queria dinheiro, e Jin jamais aceitaria usar sua filha como moeda de troca, a qualquer momento alguma coisa pode acontecer. 

Apenas olho na direção de Kimi e Taehyung, Namjoon corresponde o olhar, eles entendiam a estratégia, teríamos que atirar, tínhamos que fazer algo contra isso, era muito mais extenso do que imaginávamos. 

Namjoon saiu caminhando pelas laterais, ele estava estranho, mas Jin já gritava com Taeyeon e Somin chorava, poderiam chamar a polícia, muito barulho vinha daquele beco, e todos nós não eramos amigos da polícia não.

Assim que Kimi e Taehyung se retiravam de fininho do local, notei SeokJin apontar a arma para cabeça de Taeyeon, corri da ponta onde estava me atirando sobre seus braços, mas já era tarde demais, o tiro havia sido disparado, cai no chão levando Jin comigo, assim que vejo os gritos, Kimi estava agarrada a Somin, a menina chorava intensamente, Taeyeon tinha seu corpo caído ao lado do carro, enquanto TaeHyung disparava 5 vezes contra sua cabeça, se o trabalho de JIn não estava finalizado Tae fez isso por ele, eu não queria defendê-la, queria poupar uma desgraça e se Somin fosse atingida, ela é só uma criança, me decidi ninguém mais irá se machucar por nossa culpa, não dessa forma, nada pode ser tão ruim quanto parece, mas pode se tornar.

- PORQUE FEZ ISSO? ESSA DESGRAÇADA QUERIA ME AMEAÇAR!

- PARA SEOKJIN, sua filha ... ela está aqui, e precisa de você. Está a assustando. - ele me olha, seus olhos já estavam vermelhos de tanto forçar ser forte, e não chorar.

Levantando em um susto, ele corre abraçando Somin, mas as mãozinhas da pequena nem davam para rodea-lo, eu queria um abraço daqueles, queria s/n comigo. 

Vou saindo do local, até Jimin segurar minha mão.

- onde você vai?

- atrás da s/n, acho que esqueceram que ela foi sequestrada.

- vou com você.

- você não vai! - forço a voz de ódio, Park sempre no caminho.

- eu vou, e não será você que me impedirá Jeon Jungkook.

viro as costas partindo para meu carro, não quero brigar com ninguém, não quero nada além dela, eu só quero ver seu sorriso mais uma vez, te-lá em meus braços, dizendo que me ama, que vai superar tudo comigo, assim que corro em alta velocidade, noto pelo retrovisor que Jimin irá mesmo me seguir, mas se toda ajuda for para o bem dela, eu irei aceitar, Jin estava agora com quem amava, poderia voltar para sua namorada, com sua filha, criar uma vida de verdade, longe de tudo isso, ao longo dessa história eu almejei tanto ter uma vida... normal!

- Tudo por culpa sua! - soco o voltante, lembrando de meus pais, da vida que levei, das escolhas que tomei, tudo pelo ódio, a vingança que cega, e te impossibilita de ver algo a frente do seu nariz, nada parece fácil, ainda mais com nós mesmos dificultando, mas você ainda vai me pagar!

Dobrei a esquina, eu tinha que achar o único policial que podia investigar toda essa situação por mim, que foi atrás e destruiu as pistas de Hoseok, e que agora terá que me ajudar com S/n.  J.seph meu velho amigo.

Estaciono em frente a delegacia dele, onde eu muito bem era conhecido, todos ficavam sobre as ordens dele, e jamais me fariam algo, meu conhecimento por toda Seoul, era grandioso, eu podia mandar em quem eu quisesse. Mas ainda assim não conseguia impedir, os perigos, que assolavam a minha garota.

Notei Jimin bater a porta de seu carro, e descer junto comigo.

- Você irá entrar em uma delegacia?

- Sim, não queria vir junto Park.

- você consegue achar ela, não necessita de denuncia. - apenas ri da ingenuidade do pobre Park, achando que eu faria isso.

- tenho um amigo aqui, preciso pedir ajudar, somente isso.

- eu não sabia que você, se envolvia com a polícia, é um traidor! - Jimin joga suas "verdades" em minha face, como se surtisse algum efeito, coitado mal sabe que nessa vida, até o ar que ela respira é porque eu permito, por carinho a s/n, e a nossa amizade, ele ficou tão doido por ela, que deletou toda amizade que tivemos.

O lugar bem iluminado, revelava policiais preguiçosos enquanto adentro, e todos tomam postura do nada, praticamente uns bobalhões.

- Olha senhor, o que faz por aqui?

- gostaria de falar com o J.seph? ele se encontra?

- no momento não, ele foi a uma ocorrência no centro, é alguma queixa?

- não, só queria falar com ele mesmo, obrigado avise que o Jeon esteve aqui!

Digo finalizando meu contato visual, com a pessoa a minha frente, a raiva era forte, mas eu tinha que fingir que não, sem a ajuda instantânea de J.seph tudo demoraria mais.

Viro as costas com meu cachorrinnho Jimin, em meu encalço.

- o que vamos fazer agora? seu amiguinho policial nem está aqui pra ajudar? porque não seguiu o carro? porque não fez nada? RESPONDE - ele tenta me dar um soco, e eu o seguro.

- Fale o que quiser, eu não vou perder meu tempo contigo, quero achar ela, Jimin suma daqui, vá achar ela sem mim, faça o que quiser, você nem esconde que quer a minha namorada, entendeu.

- eu não preciso ter o que eu já tive! 

Ele diz entrando em seu carro.

Mas as palavras dele me rondavam : Eu não preciso ter o que eu já tive!

Pov's S/n

Minha cabeça sangrava, mas um pano era molhado e passado no local, eu estava deitada em algo desconfortável, enquanto mãos ásperas limpavam aquilo, abri meus olhos, me deparando com um homem bonito, de aparência jovial, cabelos pretos me encarando, sua pele branca e um sorriso encantador, se não fosse as circunstâncias talvez conversaríamos em um bar, ele não fala nada com meu olhar sobre ele, continua fazendo o que estava.

- Quem é você?

- não se lembra de mim? que feio s/n, não lembrar dos amigos!

- amigo? não te conheço, confundiu, e porque estou aqui?-  sinto minha cabeça doer, e ele me senta na cama, onde eu estava deitada, suas mãos fortes me seguram, me lembro de tudo, e aquela mágoa do Jungkook surge, meus olhos enchem de água, eu estava correndo dele, daquela cena ridícula com aquela garota, que parecia uma menina muito nova, até mais que eu, as mãos entre laçadas, tudo me dava ódio, lembro do acidente, esse cara me atropelou.

- eu bati em você hoje, estava correndo entre os carros - ele sorri - mas no caso eu estava atrás de você, foi acidente mais bem sucedido que tive até hoje. Obrigado - ele falava em tom de ironia, e aquilo me dava Ânsia. 

- como assim, queria me achar, qual seu nome, pra que tanto enigma.

- não tem enigma nenhum, sou eu JB amigo do Jackson, sabe? ele anda meio afastado, e eu fiquei sozinho, até lembrar que você é o brinquedinho preferido do Jimin e do Jeon, e justo esse brinquedinho surgiu na minha frente, seria sorte ou não?

- o que fará comigo?

- te manter presa aqui... fazer eles acreditarem que te matei... matar eles, são possibilidades. 

- porque tudo isso?

- sempre odiei o Park, mas nunca encontrei nada que o destruísse, tolerei ele por tanto tempo, mas não é que uma fraqueza surgiu, e não só dele, mas de Jeon Jungkook também, é uma pena tão linda morrer cedo.

- Eu tô nem aí com aqueles dois, são falsos e malditos, faça o favor de me soltar, não significo nada para aqueles dois seres.

- pelo contrário, como você está enganada queria, você é tudo para eles, e isso é o que eu precisava, agora cale a boca e coma, eu trouxe algo para você, a ideia não é te fazer mal, mas sim a eles.

- eu quero minha vida de volta.

- assim que eu obtiver minha vingança você estará solta.

Ele sai do quarto, enquanto noto o local simples,  mas arrumada, eu não era nada de valioso para Jungkook ou Jimin, indiferente, JB não teria sua amada vingança, talvez se ele tivesse sequestrado a atual do Jungkook, fosse surtir mais efeito, tudo que quero é minha casa, minha vida, longe de tudo isso, que por opção entrei, se eu não fosse tão burra, teria terminado com tudo muito antes, e não estaria aqui agora, sofrendo nas mãos de JB, esperando que algo aconteça para a sorte de ser livre novamente recaía sobre mim.

Quanto mais, você foge da verdade, mais você se torna incapaz de supera-las

Encarar, é  ter a criação de uma nova força, que não será qualquer um que irá acaba-la. 

Lute por si mesmo, pois ninguém fará isso por ti.