História Na lama pelo amor. - Casamento e problemas.

Fazenda da família Yoo - 15h00min:

  Nervosismo era o sentimento mais presente no coração do casal assim que Chae abriu a porta e ambas adentraram a grande casa, de fato não havia ninguém ali e nem pela fazenda, obviamente todos haviam ido até a festa de Nayeon. Por mais que tivessem esperado por tanto por tal momento, era inevitável sentir tal sentimento de nervoso, Chaeyoung nunca tinha feito nada ou visto algo, sabia sobre a parte da teoria, mas obviamente era bem diferente. Mina tentava parecer segura de si e de que tudo sairia bem, mas no fundo também estava meio sem rumo, sempre passava a impressão de que sabia como eram as coisas, mas a verdade mesmo era que não tinha lá aquela vasta experiência que alegava ter.

  Ambas de fato do tinham uma certeza naquele momento, a de que desejavam ficar juntas, fazendo a união perfeita entre suas almas, corpos e tudo que ainda faltava unir entre ambas. Criar uma sintonia única de batimentos enquanto seus corações batiam de emoção, de amor e paixão. Fazendo a melodia do ato que pretendiam praticar até o momento que lhes fosse permitido pelo destino que as cercava naquele mundo. De mãos dadas elas passaram pela sala e seguiram meio lentamente pelo pequeno corredor até chegarem ao quarto da Yoo mais nova.

  Foi nesse momento que uma sentira a mão da outra suar frio e uma leve tremedeira lhes percorrer, tais sensações não eram apenas devidas o nervosismo, as mesmas vinham por que para elas esse momento era mais do que especial, um momento que esperaram tanto e desejaram por tantas vezes concretizar, mas jamais o fizeram por não se sentirem livres o suficiente para isso. Chae soltou a mão de Mina e fechou a porta atrás de si, seu coração estava bastante acelerado naquele momento, Myoui não se encontrava diferente, era uma mistura de emoções que preenchiam seus corpos e ainda nem haviam começado nada.

  Chae engoliu seco e lentamente se aproximou de Mina segurando-a pela cintura trazendo a mesma para mais perto de si, a outra sorriu fechando os olhos e tombou a cabeça um pouco para o lado, com o isso cabelo também deslizou para o lado deixando a região do pescoço e ombro a mostra. Os lábios da coreana vagaram pelo lóbulo da orelha dela iniciando seu trajeto de exploração, seguindo lentamente pelo pescoço e deslizando pela clavícula. Suas mãos apertavam a cintura aos poucos subindo pelas laterais do corpo dela, Mina sentia como se seu corpo estivesse sendo ascendido aos poucos.

  Mina soltava suspiros baixos e meio timidamente começara a movimentar seu corpo, se esfregando contra ela, Chae sorriu sem graça por sentir seu corpo despertando tão facilmente conforme ela se movia, sua boca deixou um ultimo beijo pelo ombro da mesma e suas mãos a volveram lentamente. Mina passou os braços em torno do pescoço de Chaeyoung e esperou que ela fizesse o próximo movimento, não queria acelerar as coisas e acabar não aproveitando o suficiente. Chae lhe selou os lábios por alguns minutos e subiu as mãos pelo tronco da mesma, dessa vez levando consigo a blusa que ela usava, a japonesa afastou-se alguns segundos e arrancou sua blusa de vez antes de voltar aos braços dela, dessa vez sendo tomada por um beijo mais intenso onde suas línguas se encontravam...

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Festa - 15h20min:

  A festa continuava correndo tranquilamente, Tzuyu estava sentada com Sana conversando sobre coisas aleatórias, sobre musica e outras coisas do dia a dia mesmo, a Jeon até queria sentar com Momo e Dahyun, mas achara melhor evitar para que Sana não se sentisse chateada ou ficasse um clima meio estranho, pois Momo e a Kim estavam puro amor, então provavelmente Sana acabaria se sentindo mal. Tzuyu não queria que o sorriso tão lindo que ela tinha formado nos lábios sumisse, queria que ele durasse por toda a vida e esperava fielmente que um dia ele fosse direcionado apenas para si.

—Ei Tzu, aquela num é a Jessica, muié que o pai da Mina deu a mão dela? — Sana disse chamando a atenção da Jeon mais nova.

—Oshi cadê? — Perguntou ao voltar a si e Sana apontou na direção da mulher citada.

  Tzuyu arregalou os olhos, pois definitivamente se tratava da mesma Jessica que ainda tinha a mão de Mina, pelo menos até Chae conseguir o ultimo bezerro seria assim e o coronel não podia desconfiar que sua queridinha filha estava ainda com a coreana.

—Sannie, ocê espera euzinha aqui?

—Craru, mai aonde ocê vai? Acunteceu arguma coisa?

—Preciso de achar a Mina, pois ela e a Chae tão junto e vai dar ruim se Jessica ver.

—Ai é mermo, vai lá enton Tzu, enquanto isso vou lá falar cum as mãezinha. — Sana sorriu e as duas se levantavam.

—Certo, despois euzinha falu cum ocê. — Tzuyu beijou a mão de Sana e saiu dali atrás da amiga.

  Tzuyu procurou Chae por todos os lados, mas não conseguira achar nem ela e nem Mina, então decidira de ultimo recurso falar com as mães Yoo, provavelmente elas deviam saber de alguma coisa. Por sorte o casal mais velho estava bem tranquilo comendo bolo e rindo em uma mesinha de frente com o espaço para dança.

—Ainda bem que achei ocês dua. — Tzuyu disse ofegante ao se aproximar das duas que a olharam surpresas.

—Que acunteceu fia? — Jeong perguntou primeiro.

—Jessica acunteceu tia, a prometida da Mina esta na festa precurando por ela. Onde ela e a Chae tão?

—Cagou tudinhu agora Jeong... — Nayeon falou nervosa e Tzuyu ficou tensa. —A Chae e a Mina foram lá para casa.

—Mai fazer o que? — Tzuyu disse sem entender, porque elas iriam para casa em plena festa de aniversario.

—Ah minha fia, obviamente fazer as coisa que os jovem fazem sozinhus. — Jeongyeon respondeu calma e Tzuyu ficara sem graça. —Arguem tem que de correr lá e avisar elas.

—Euzinha mermo vou, a festa é da tia Nay enton fica chato se ocês dua saírem daqui.

—Vai enton fia. — Nayeon entregou a chave reserva para a Jeon mais nova e suspirou preocupada.

—Tumara que de tudo certo cuelha. — Jeongyeon resmungou enquanto elas observavam Tzuyu correr dali e Nayeon concordou.

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  Enquanto Tzuyu corria desesperada pela estrada de terra, Chae descia lentamente beijando as costas de Mina que ainda se encontrava em pé, os dedos da coreana desciam juntamente com a mesma arranhando de leve as laterais do corpo, chegando próximo dos seios já descobertos, restavam poucas peças no corpo de ambas. Porém tudo seguia tão lento que parecia que levariam uma eternidade para concretizar tudo, mas era bem assim que desejavam, pois na mente de ambas tal ato devia ser feito devagar, para que cada uma das sensações fosse ao máximo aproveitada.

  Quando tanto os lábios como as mãos alcançaram à calcinha dela, Mina sentiu um incomodo entre suas pernas, fora a ansiedade que estava sentindo. Chae sorriu e se levantou, Mina virou-se observando-a dos pés a cabeça, ela estava vermelha e com um ar de felicidade que Mina também estava. Não tardaram em novamente se beijar, iniciando enfim a trajetória até a cama, onde a japonesa teve seu corpo cuidadosamente deitado sobre o colchão e coberto pelo de Chaeyoung.

—Ocê é linda por demais da conta Minari. — Chae sussurrou ao seguir com seus lábios novamente para o pescoço dela, dessa vez mordiscando a pele e lhe arrancando suspiros mais longos, arrepios mais intensos.

—Ocê tumbém é Chae... — Sussurrou de volta sentindo a sensação gostosa de ter seus seios roçando com os de sua amada que ainda se encontravam vagarosamente cobertos pelo sutiã e também da boca quente dela deslizando tão maldosamente por sua pele.

  A empolgação de ambas era tanta que sequer deram-se conta de quanto Tzuyu adentrou a casa as pressas, a mesma nem se preocupou em procurar nos demais cômodos, fora diretamente até o quarto da Yoo mais nova, pois era obvio que ela e Mina estavam ali dentro. Ela pode confirmar assim que se aproximou o suficiente, os arfares, sussurros e juras de amor podiam ser perfeitamente ouvidos, Tzuyu quis rir e ao mesmo tempo não atrapalhar, mas infelizmente era necessário.

—ODEIO ATRAPAIAR SEJA LÁ O QUE OCÊS ESTÃO FAZENDU, MAS MINA SE TU NUM VORTAR PARA A FESTA AGORA VAI DAR UMA MERDA GRANDE. — Tzuyu gritou enquanto esmurrava a porta a fim de chamar a atenção delas rapidamente.

  Dentro do quarto elas não demoraram a ouvir, Chae saiu rápido de cima da japonesa e ajudou a mesma a se levantar, ambas se encararam com um desespero fora do comum e uma vergonha sem fim, agora sem a animação percorrendo suas veias, as duas estavam envergonhadas por se olharem seminuas. Elas apanharam suas roupas e se vestiram rapidamente, só então Chae destravou a porta e abriu a mesma dando de cara com a amiga que parecia ter corrido uma maratona inteira.

—Meu Deus, ocê veio currendo até aqui? — Mina perguntou ainda com as bochechas vermelhas.

—Craru né, a Jessica vorto da cidade e o seu pai deve de ter faladu para ela que tu estava na festança, então ela esta lá precurando ocê. — Explicou e Mina suspirou triste.

—Mai que merda, aquela peste tinha de vorta justo hoje e agorinha. — Chaeyoung esbravejou e Mina lhe abraçou.

—Tem pobrema num amor, nóis vai conseguir uma hora, num fique brava e tome um banho friu que ajuda a aliviar as coisa. — Disse e começou a deixar beijinho pelo rosto da mesma.

—Ai ocês me dão enjoo, é doce demais da conta para euzinha aguentar. — Tzuyu esperou elas darem mais um beijo e puxou Mina antes que elas se empolgassem. —Vamu logo Mina ou ocês duas num vão afogar o ganso é nunca nessa vida, porque o seu pai ai de matar ocês dua.

—Tchau amor... — Chaeyoung só teve tempo de falar isso antes de Tzuyu sair correndo dali levando Mina consigo. —Ai mai que droga, cumo é que euzinha fico aqui... Aquela peste devia de ter ficado onde tava.

  Chaeyoung tomou um banho e voltou até a festa, porém quando chegou lá infelizmente Mina já havia ido embora com Jessica, Chae suspirou pesadamente e ficou com Tzuyu e Sana para evitar ter que ouvir piadinhas de suas mães.

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Duas semanas depois...

Fazenda da família Song∕Hirai - 10h45min:

  Todo o local se encontrava enfeitado com belas flores, havia alguns bancos obviamente bem ajeitados para que todos os convidados pudessem sentar e aproveitar aquela cerimônia linda que em poucos minutos iria ser iniciada ali na fazenda. Talvez não estivesse tudo exatamente como um dia Dahyun havia sonhado que iria estar, mas a mesma se encontrava muito feliz enquanto terminava de se arrumar, fora que iria se casar com Hirai Momo, a mulher que estava apaixonada e iria ter um filho. A única coisa que infelizmente estava faltando era a presença de suas mães ali na festa, afinal suas amigas estavam ali e sua tia também, apenas elas não haviam aparecido até o momento e Dahyun conhecendo bem Taeyeon como conhecia, sabia que ela não iria vir e nem deixar Tiffany aparecer, mas ainda sim estava tudo bem para Dahyun.

  Do lado de fora da casa grande, Momo já estava bem arrumada no pequeno altar todo enfeitado por lindas rosas e outros tipos de enfeites, mas que também vinham da roça, pois tudo no campo era lindo. A japonesa estava um pouco nervosa, mas nada que lhe fizesse perder a cabeça e começar a chorando achando que Dahyun desistiria, a mesma apenas não aguentava mais esperar.

—Ei Momo, ocê tem que se arcamar ou vai acabar abrindu um buraco nu chão. — Chaeyoung falou ao se aproximar dela.

—Euzinha sei, mai é que eu num sei por que dizem que noiva atrasa é chique demais da conta, euzinha num achu, só serve para dar nervoso na gente. — Momo resmungou e suspirou longamente olhando brevemente para o juiz de paz.

—Tumbem achu, mai o que vamu fazer né? Mai sossegue que a Minari foi lá ver cumo que tão as coisa e daqui a pouco ela ta vortando aqui. — Chae deu uns tapinhas nas costas de Momo e sorriu.

  Não tardara para que Mina voltasse alegando que Dahyun já estava vindo e que ela demorara devido a um problema com o vestido por causa da barriga, Momo suspirou aliviada e esperou por mais alguns minutos. Seus olhos percorriam os convidados ali presentes, para si fora surpreendente ver que na segunda fileira estava Sana trajando um belo vestido e sorrindo enquanto falava com as mães e Tzuyu, Momo ficara feliz em ver que ela havia superado ou pelo menos estava tentando fazer isso da melhor forma possível.

  Quando a cerimônia enfim começara e Dahyun tomara seu lugar ao lado de Momo, a felicidade preenchera totalmente aquele ambiente, Kim não se importava mais se as mães haviam ou não comparecido, ela apenas conseguia se sentir feliz em estar tendo aquele momento com a Hirai. O vestido de Dahyun não revelava muito a barriga, então não ficara claro que ela estava grávida, apenas que talvez tivesse ganhado uns quilos a mais por estar morando com a família de Momo, a qual comia muito. Por fim o juiz realizara a cerimônia com tranquilidade, elas trocaram votos e alianças, até que por fim tudo fora encerrado com um beijo singelo dado por elas, nada muito empolgante, já que Dahyun se sentira enjoada com o perfume.

—Agora eu e amor meu já casamu, vamu tudo mundo comer, porque comer é vida minha gente. — Momo falou enquanto descia do altar com a agora Hirai Dahyun.

—Assim que se fala, partiu tirar barriga da miséria. — Dahyun falou animada. —Ei Momori, euzinha to muito da feliz sabia?

—Sabia, pois euzinha tumbem to feliz amor. — Momo sorriu e continuou a caminhar com ela até o espaço da festa.

  A tia de Dahyun colocara musica para tocar, as melhores que poderiam haver para tocar em festas de casamento, a maioria dos convidados fora comer, mas ainda sim tinha uns que preferiram dançar. O casal não se arriscara, pois Momo não queria pisar nos pés inchados de seu amor e Dahyun queria só comer e falar com as amigas, em especial Mina que parecia tão emocionada com tudo, ela não via a hora de que fosse sua vez. Então enquanto Momo fora fazer algo que não citara o que era, Dahyun seguiu até a mesa onde Mina e Chae haviam se sentado com as anciãs da família Yoo, Coronel Myoui não havia vindo e Jessica tão pouco, por não ser nem amiga de ninguém e não querer atrapalhar Mina, o Coronel só era chato mesmo.

  Enquanto Dahyun ria e se divertia na mesa com Mina e as Yoo, Momo caminhava sorrateira sendo cumprimentada por algumas pessoas que lhe paravam no caminho, até finalmente alcançara seu objetivo e com sutileza tocara o ombro. A pessoa virou-se para ela surpresa e deu um fraco sorriso, estava feliz, mas era complicado sorrir largamente ainda.

—Obrigada por ter vindo palito de dente. — Momo disse sincera e Sana colou a nuca se sentindo meio sem graça.

—Ah que isso. Parabéns pelo casamentu e o bebê, pelo jeito broxa ocê num é. — Disse em um tom levemente divertido.

—Mai me conta ai, cumo que vai a vida? Ocê já cumeço a se preparar para o ano que vem na feira ou tem pensadu em outras coisa? — Momo puxou tentando continuar ali conversando com ela.

—Tenhu pensadu em outras coisa, passadu mai tempo cum a Tzuyu, a nossa amizade anda mai forte do que nunca. E tumbém percebi que ocê sempre sorbe mai da Dahyun do que euzinha, ocê e ela se amam faz tempu né... — Sana resmungou enquanto seu olhar estava fixo em um ponto.

—Oia Sana isso é bão demais da conta e descurpa mais ocê ai de concorda que a gente num sabe dizer quem o coração da genti vai escoier. Mai euzinha achu que ocê tem razão, Dahyun e euzinha nos amamos a bastanti tempu.

—E cumo ocê entendeu qui ela e ocê se gostavam? Cumo ocê entendeu?

—A genti cumeça a reparar sabi? Euzinha sei o que a Dah quer só de oiar para ela e ela para mim? Isso é de tanto que nóis se oia sabi, se repara mai nas coisas e no jeitu da pessoa. — Momo tentou explicar. —Ocê esta mermo bem cum tudo as coisas?

—Sim, euzinha estou bem. Num se prercupe Momo eu... — Sana começara a falar mais não pudera terminar por se sentir com raiva do que seus olhos estavam presenciando ao longe. —Momo, ocê permiti que euzinha bata em arguem na tua festança?

—Se for por uma boa causa sim, vai fundo. — Momo disse oferecendo o rosto e achando que Sana pretendia lhe bater. Porém a Minatozaki sairá ali indo rápido até onde Tzuyu estava, ela não podia acreditar que novamente Elkie estava faltando com respeito com ela. —Oshi, nunca tinha visto a palito de dente com esse olhar...

  Nesse momento Dahyun assustou a japonesa ao abraça-la por trás. Momo sorriu e se virou para ela ficando de frente, mas ainda mantendo o abraço.

—De quem e que olhar ocê esta falandu? — Perguntou curiosa.

—Da Sana, ela tava olhando para a Tzuyu do mermo jeito que euzinha e ocê nos olhamo. — Explicou e Dahyun não hesitou em sorrir.

—Fico feliz de ver que as dua tão se entendendu. É uma coisa para lá de boa né Momori?

—Cum certeza. Mai que tar nóis ir dança um tiquinho? — Momo deixou um beijo pela testa dela e sorriu boba.

—Hm... Vamu, mai despois eu queru cumer aqueles bolinho de peixe que minha tia trouxe.

—Cumbinado.

  O casal fora dançar, enquanto isso Sana seguiu até onde Tzuyu estava, a mesma não sabia de onde tanta raiva estar surgindo, mas ela simplesmente não conseguia continuar vendo Elkie encher a paciência de Tzuyu com investidas pervertidas e idiotas, ela queria matar a mesma se tivesse chance, porém não queria causar barraco no casamento. Ao se aproximar ela agarrou Elkie pelo braço e mesmo com os protestos ela começou a puxar a mesma para fora da festa onde as pessoas não pudessem reparar no que ela pretendia fazer, a única a ir atrás for Tzuyu preocupada com o que estava acontecendo.

  Ao chegar atrás do local onde ficavam as vacas e era bem longe do espaço da festa, Sana soltou o braço da outra e acertou-lhe o rosto com um forte soco de esquerda, porém dessa Elkie não cairá no chão, ela aguentara o impacto e fora logo revidando, Sana levara um forte de direta contra a boca, mas assim como a outras também não se deixou abater revidou e com uma sequência de soco e chute. Tzuyu dessa entrara no meio para que aquilo não se estendesse mais, ela afastou Elkie e segurou Sana.

—Euzinha já avisei ocê para num ficar tentando fazer coisa que a Tzu num quer, ocê respeita ela ou euzinha sempre ei de te enfiar a mão nas fuça. — Sana esbravejou enquanto limpava a boca, estava sangrando um pouco.

—E eu já falei para ocê que eu faço o que eu bem quiser, mai por agora eu vou-me embora, mai da próxima vez eu ei de acabar com as tuas fuça Minatozaki. — Elkie falou ajeitando as roupas e também limpando a boca machucada.

—Porque ocê num tenta agorinha, euzinha vou fazer ocê engolir seus dentes. — Sana tentou avançar nela, mas Tzuyu continuou a lhe segurar impedindo uma besteira maior.

  Sana suspirou ao ver Elkie indo embora dali e Tzuyu enfim lhe soltou, Sana pensou em muitas coisas, mas a principal fora que a outra precisava voltar para a festa ou Somi e Jihyo acabariam dando por falta e ficariam preocupadas com a mesma.

—Euzinha vou ali pegar argo para ocê limpar esse machucado e despois a gente pensa em argo para dizer para alrguem que preguntar. — Tzuyu começou a falar e Sana negou com a cabeça.

—Euzinha vou me ajeitar e ocê vorta para a festa, despois nóis cunversa. — Disse simples e Tzuyu suspirou.

—Mai ocê esta machucada por minha carsa, preciso de ajuda ocê Sannie. — Disse manhosa e foi à vez da japonesa suspirar.

—Vou fica bem, vai lá e despois cunversamo. — Sana falou saindo de perto dela e indo atrás de algo para dar uma ajeitada na bagunça em seu rosto.

  Tzuyu pensou em insistir um pouco mais, porém Sana parecia irredutível e não queria começar uma discussão com a mesma por causa disso, fora que ela novamente havia sido sua heroína ou Elkie com certeza teria lhe obrigado a fazer alguma coisa.

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Estrada de terra - 17h30min:

  O restante da festa fora um perfeito sucesso, Momo e Dahyun seguira para a cidade passar uns dias sozinhas comemorando a união, os demais convidados seguiram para suas casas, Tzuyu depois de insistir muito conseguira convencer Jihyo a lhe deixar voltar com Sana um pouco mais tarde, pois queria conversar com ela e falar sobre o que havia acontecido. Somi não queria muito, mas como Jihyo a insistira também cedera e procurara dar um voto de confiança de que Sana acompanharia sua filha até em casa novamente.

  Por isso agora as duas estavam caminhando em silêncio pela estreita estradinha de terra que levava até a fazenda das Jeon, Sana havia dado um jeitinho em sua boca e conseguira alegar ter caído.

—Queria te pregunta uma coisa Tzu. — Sana quebrou o silêncio ao falar e ambas pararam.

—Pergunte Sannie.

—Porque ocê continua cum a Elkie mermo ela sendo desrespeitosa cum ocê? Achu que ocê devia de cumeçar a se dar mai valor. — Sana falou com um tom mais duro, ela só queria o melhor para aquela que considerava sua melhor amiga.

  Tzuyu se surpreendeu bastante e soltou uma risada melancólica, o que deixou Sana levemente confusa.

—Ai Sannie, achu que euzinha nunca vou me valorizar, é argo que no momentu euzinha num me vejo fazendu. — Falou meio cabisbaixa e sorriu fraco se sentindo uma idiota.

—Nada dissu, ocê tem que se dar valor sim Tzu. Ocê é uma muié incriver que merece coisa mior do aquela sem vergonha da Elkie. — Sana disse e logo segurou ambas as mãos dela, tentando fazê-la lhe encarar, se aproximar.

—Ai Sana quem é que vai dar valor para euzinha? Ocê? Porque ocê nunca fez isso, pois enquanto euzinha ficava atrás de ocê demonstrandu meu amor, ocê ficava iguar uma cadelinha atrás da Dahyun enquanto euzinha fazia de tudo, demonstrava tantu o meu amor por ocê, enquanto que ocê nunquinha notou nada, nunca mi enxergou. Euzinha sou uma idiota por ter ficadu tantu tempu atrás de ocê nunca ter sido notada, enton num me venha falar de valor Sana. — Tzuyu dessa elevou seu tom de voz e se soltou das mãos de Sana começando já a se afastar, estava se sentindo mal, seu coração doía as lagrimas faziam-se presentes nos olhos da mesma.

—Carma Tzuyu. Vamu cunversa direito, vem aqui — Sana tentou se aproximar, mas Tzuyu a empurrou sentindo as lagrimas finalmente molharem seu rosto já.

—Sai de pertu de euzinha Sana, me deixa... Precisu de ficar sozinha um poucu... —Tzuyu falou e logo saiu correndo dali em direção a sua casa que não estava tão longe.

—Tzu espera... — Sana falou correndo atrás, mas desistira ao vê-la passando pela porteira principal.