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História Nada é Clichê - A Situação


Escrita por: Koha

Notas do Autor


Foi um parto escrever esse capítulo, espero que gostem

Capítulo 25 - A Situação


Eu sou um idiota.

Não consigo parar de pensar no quanto sou idiota. Esse tempo todo, desde que notei aquela porra da carro me seguindo, achei que fosse coincidência; depois, foi fácil demais apenas acreditar que era o ex-namorado abusivo de Sakura.

Como não pensei que estava ligado àquela família?

Na sala, vestido apenas com uma calça moletom, ando de um lado para o outro várias vezes, com o celular colado na orelha. Antes de sair do quarto, verifiquei várias vezes se Sakura estava dormindo.

Foi externamente difícil fazê-la dormir depois da conversa que tivemos ontem à noite. Eu não a culpo porque, embora Sakura sempre tenha deixado claro que não estava interessada nas merdas que deixei na Austrália, ela estava terrivelmente envolvida nelas agora.

— Bom dia, docinho. — sua voz é arrastada quando atende e ela solta um bocejo despreocupado. — Estava mesmo esperando a sua ligação. Sua namorada te contou que nós nos conhecemos?

— Por que está fazendo isso?

Conheço Hana o suficiente para saber que não adianta fazer rodeios. Preciso ser direto, manter a calma e não imaginar ela caindo dos estúpidos saltos dela a todo momento.

— O que exatamente eu fiz?

Mas é impossível manter a calma com essa mulher descarada!

— Não se faça de sonsa, eu sei que foi você que destruiu a sala da Sakura. Então me fala: por quê?

— Não posso assumir responsabilidades que não são minhas, docinho. — ela usa aquela porra de apelido, o qual muitas vezes me chamou entre sussurros e gemidos. — Mas você sabe porque estou aqui, Sasuke. Você precisa voltar e consertar a bagunça que fez.

— A bagunça que eu fiz? — rio, passando a mão pelos fios escuros do meu cabelo. — Que tal arrumar a frase, Hana? Você é tão culpada dessa bagunça quanto eu.

Ela fica em silêncio, provavelmente pensando no quanto estou certo. Mas Hana é do tipo de mulher que acredita que pode consertar tudo apenas porque ela pode.

Não se pode consertar o coração de uma mulher traída pelo noivo e pela mãe no dia do casamento.

— Hayley está muito mal, Sasuke, ela sente a sua falta. — sua voz está mais suave, mais baixa. — Você precisa voltar e se casar com ela.

— Nem fodendo. — dou risada, mas estou nervoso, porque Hana não está fazendo um pedido. — Quero dizer, seu marido tem consciência do que você anda fazendo? Até onde eu sei, você não queria esse casamento tanto quanto eu.

— Isso quando eu acreditava que você estava apaixonado por mim. — suspira, com certo drama na voz, me fazendo rolar os olhos. — Mas nós sabemos muito bem que não era para ser, Sasuke. É por isso que você precisa se casar com a Hayley.

— Então, tudo bem não me casar com sua filha desde que eu ficasse com você? — ela não responde, o que me irrita. — Foda-se as duas, eu já tenho namorada.

— A Sakura? A garota que apanhou do primeiro namorado e foi cruelmente rejeitada pelo cara que gostou depois disso? — há malícia e diversão na sua voz, me fazendo estagnar no lugar. Ela realmente estava seguindo a Sakura. — Como será que ela se sentiria sabendo que o atual namorado fez com a noiva o mesmo que Naruto fez com ela?

— A Sakura sabe muito bem que eu não sou um santo, Hana. Aonde quer chegar?

— No ponto em que Sakura tiver provas o suficiente de que você só está usando ela, como fez com a Hayley. Pode falar, eu conheço você. Ela é tão interessante quanto a Hayley era a princípio, certo?

Balanço a cabeça várias vezes, querendo apagar o som de sua risada da minha voz.

— Uma garota pura, virgem e tímida. Era um jogo interessante, pra você, atrair aquela garota doce que Hayley era a princípio. — ela continuou, fazendo a bile no meu estômago se revirar. — Então, você conheceu a mãe dela, casada com um empresário rico, mas ignorante. Foi divertido pra você transar com as duas no mesmo dia, Sasuke?

— Cala a sua boca. — rosno, batendo minha testa na parede e fechando os olhos com força. — Você sabe que Hayley não era Santa Maria mãe de Deus e você muito menos, já que foi bem fácil te levar pra cama mesmo sendo o noivo da sua filha.

— Não importa, já que mesmo sendo namorado da Sakura, você não tem muito crédito, certo? — ela solta uma risada desdenhosa, me fazendo apertar os dentes com força. — Não importa o que você diga, Sasuke, uma mulher que sofre decepções amorosas como a Sakura, nunca volta a recuperar a confiança em homens como você.

Aperto a minha mão em punho, sentindo muita raiva, tanta que meu corpo treme. Odeio essa mulher, odeio ainda mais ter me envolvido com ela, mas não posso chamá-la de mentirosa.

Sakura não saberá lidar com isso.

— A Sakura não tem nada a ver com essa merda.

— Não têm, ainda. Posso esquecer dela se você voltar e arrumar essa bagunça toda. — ela mantém a voz controlada, mas posso sentir que está se segurando para não gritar. — Caso contrário, juro por Deus que farei com que essa garota prefira ver o diabo a você. Ou você acha que ela aceitará tranquilamente o fato de você só estar com ela pelo interesse no jogo que criou quando recebeu aquele soco dela? Eu até confesso que ela ganhou meu respeito quando fez isso, mas não importa: você é o noivo da Hayley.

Aperto o celular na minha mão, quando ela desliga a ligação. Respiro várias vezes, mas não sinto que estou mais calmo, muito pelo contrário. Ando algumas vezes, impaciente, antes que jogue o celular na parede.

Há dois anos, quando conheci a Hayley na faculdade, era realmente interessante o quanto todos queriam ficar com ela, mas não conseguiam se aproximar. Mais interessante, fora ter sido tão fácil para mim atrai-la com olhares e sorrisos e palavras certas.

Para o azar de Hayley, seu tipo preferido de homem eram os cretinos. E eu estava lá, pronto para ser exatamente isso.

Meu relacionamento com Hayley começou com um flerte, evoluiu para um namoro e posteriormente para um noivado. Não houve qualquer momento em que eu tenha me arrependido de sair com outras garotas, ou que tenha pensado em parar de sair com Hayley, era tudo divertido demais.

Hayley acreditava que eu a amava, e isso me divertia, pelo menos até eu entender que isso era um jogo tanto para mim quanto para ela.

Mesmo assim, ainda era empolgante. No único momento em que acreditei estar indo longe demais, foi quando acabei me envolvendo com a sua mãe atenciosa e cheia de olhares furtivos. Hana era linda e atraente e eu gostava da sensação que tinha quando pensava em levá-la para a cama, no mesmo teto que seu ignorante e ridículo marido.

Então, eu fiz. E não me arrependeria, caso não tivesse que ir embora da Austrália para não sofrer a ira de Dale Garfield, mesmo que sua família tenha abafado totalmente o caso. Dale tem uma arma e a usa constantemente e Itachi, sabendo disso, preferiu precaver do que remediar.

Agora, no entanto, sinto mesmo o arrependimento. Quando penso em Sakura, em como ela se sentirá quando souber sobre isso tudo, sinto vontade de vomitar.

De fato, tenho que correr até o banheiro para deixar toda a minha bile na privada. Tremo um pouco, com os ombros se movendo, enquanto quase deixo minhas tripas nessa porra.

— Sasuke? — ouço a voz de Sakura atrás de mim, então me deixo sentar no chão quando a vontade de vomitar passa. Fecho a tampa da privada e dou descarga, antes que ela se aproxime mais. — Não me diga que está doente de novo?

— Não, provavelmente foi algo que eu comi. — continuo mantendo meus olhos fixos no chão, até ver seus pés descalços e encarar seu rosto confuso me olhando com certa atenção. — O que foi?

— Não é normal vomitar desse jeito. — ela pondera, então se abaixa e toca minha testa com as costas de sua mão direita. — Não está com febre, mas pode ser outra coisa. Já pensou na possibilidade de estar grávido?

Eu franzo as sobrancelhas, encarando seu rosto com seriedade. Então, ela solta um barulhinho pelos lábios, numa risada baixa e deliciosamente descontraída.

— Sempre quis dizer isso a um homem, você precisava ver a sua cara. — ela morde o lábio inferior, balançando a cabeça. — De verdade, eu preciso me preocupar?

— Não, não precisa. Eu tomo anticoncepcional e minha menstruação está em dia. — rolo os olhos, quando ela ri de novo de sua piada infame e sem graça.

— Que bom. — ela suspira, quando se levanta e encara meu rosto com uma careta — Sou muito jovem para ser mãe.

— Você quer mesmo falar sobre filhos? — pergunto, dando um sorriso de canto quando seu rosto fica pálido. — Porque, por mim, tudo bem. Na verdade, eu quero ter tr...

— Esquece! — exclama, me interrompendo. — Não precisamos falar de filhos, tá bom? Eca, isso me dá calafrios.

Solto uma risadinha, me levantando para ficar maior que ela. Sakura cruza os braços, me encarando descaradamente. Essa garota só pode ser de outro mundo.

— Que dramática.

Eu a abraço pelos ombros, dando um beijo no topo da cabeça dela apenas para que meu nariz se esfregue nos fios com cheiro de morango. Sakura abraça minha cintura, de uma forma meio carinhosa, o que me surpreende: desde quando ela é assim tão vulnerável?

— Promete que não vai ser um desses caras idiotas de filme clichê?

Eu franzo as sobrancelhas, então solto um suspiro:

— Quê?

Ela se afasta, inclinando a cabeça para cima, para me olhar com seus grandes olhos billabong.

— Do tipo que prefere que a merda seja jogada no ventilador, do que ser corajoso e sincero. Não vou prometer que vou entender todos os motivos que te levaram a fazer sei lá o quê na Austrália, mas eu garanto que é muito melhor que eu saiba por você.

A compreensão de Sakura me comove, e me dá ainda mais certeza de que eu estou loucamente apaixonado por essa mulher. Talvez não seja meu carma gostar dela, talvez seja meu carma não merecê-la e ter total consciência disso.

Se eu tivesse aprendido com os meus erros, eu a deixaria, mas eu sou egoísta demais para fazer isso eu mesmo. E embora as palavras de Hana estejam permeando a minha cabeça sem parar, preciso ter um minuto de benevolência e ser sincero com essa garota, que não está me pedindo muito.

— Você quer saber o que eu fiz na Austrália, certo?

É claro que Sakura não quer saber o que eu fiz na Austrália, mas ela não pode ignorar a precisão disso. Então, resignada consigo mesmo, ela balança a cabeça.

Em silêncio, eu pego a sua mão e a levo para a sala vazia. Sakura não diz nada, mas me observa como um filhote curioso. Por falar em filhote, Kit-Kat provavelmente percebeu que estou prestes a fazer uma grande revelação e correu para o colo de Sakura.

Esse cachorro parece que gosta de assistir momentos críticos em que eu esteja envolvido.

— O que houve com o seu celular? — pergunta, quando nota o aparelho quebrado no chão, com as sobrancelhas franzidas.

— Fiquei irritado depois que fiz uma ligação. — eu suspiro, sentindo meu estômago doer com um sentimento de medo. Acabei de convencer essa garota que nós podemos dar certo juntos, e estou prestes a estragar tudo. — Eu tinha uma noiva, na Austrália.

Os olhos de Sakura ficam enormes e, sentada no chão de frente para mim, ela começa a ficar inquieta. Quando ela está nervosa, fica mexendo numa mecha de cabelo.

Bom, não é tão ruim.

— Achei que você nunca tivesse tido uma namorada, quem dirá... — ela para, piscando com surpresa. — Uma noiva? Caramba, é essa Hayley?

Balanço a cabeça, fixando meus olhos em seu rosto pasmo.

— Você abandonou ela, então?

Balanço a cabeça de novo, então ela balança os ombros, olhando para o chão e fazendo carinho no Kit-Kat.

— Isso é... horrível. — e murmura, tão baixo que eu gostaria de ter imaginado. — Mas não é a única coisa, certo?

— O noivado era real, para a Hayley. Ela estava preparando todo o nosso casamento, enquanto que, do meu lado, nem Itachi sabia disso. — solto uma risada baixa, sem humor, sentindo uma sensação ruim de culpa. É como se essas lembranças não fossem minhas, me envergonham e humilham. — Foi estúpido ter continuado algo que eu não estava disposto a cumprir, mas era cômodo e... divertido.

— Divertido?

Há um tom baixo de espanto e mágoa na voz de Sakura.

— Se tornou ainda mais divertido quando eu comecei a fo... transar com a mãe dela, Hana. — quando digo esse nome, os olhos de Sakura ficam ainda maiores e ela leva a mão a boca, provavelmente porque se lembra da mulher do estacionamento. — Dale, o pai de Hayley e marido de Hana, nos pegou poucos dias antes do casamento que eu estava disposto a estragar, só para me divertir ainda mais. Passei alguns meses em outra cidade, porque Itachi tinha medo dele fazer algo. Tanto medo que resolveu me mandar para cá em seguida.

— Itachi sabe sobre todas as outras coisas?

— Sim, menos a parte do noivado. Ele acha que eu estava ficando com mãe e filha ao mesmo tempo, mas não sabe da proporção desse relacionamento, porque não contei. Dale também não, porque é um homem ignorante, mas muito rico e presa muito pelo nome. Ele tem medo dessa história vazar e manchar a reputação dele como homem. — dou de ombros, me sentindo exausto, principalmente porque não faço ideia do que Sakura está pensando. — Fala alguma coisa, por favor.

Não posso culpar o silêncio dela, uma vez que fui muito objetivo com a minha confissão. Se não fosse assim, eu certamente não teria coragem o suficiente e olhando seu rosto perplexo, minha vontade agora é de falar que tudo não passa de uma brincadeira.

Mas eu não quero esconder nada de Sakura. Não mais.

— Eu não sei o que dizer, Sasuke. Eu estou... pensando. — ela fala, com a voz baixa e os olhos perdidos.

— Hana quer que eu volte para a Austrália, para casar com Hayley. — consigo a atenção dela quando digo isso, então continuo. — Tenho quase completa certeza de que foi ela quem fez... tudo isso.

Olho ao redor da sala vazia, então para o rosto de Sakura, que está pálido.

— Ela quer que você case com a filha dela depois de foder com você?

Eu solto uma risada baixa, meio nervosa, quando me levanto do chão porque não consigo mais ficar parado.

— Você ouviu o que eu falei? — balanço a cabeça, sentindo vontade de vomitar de novo. — Isso tudo é culpa minha, Sakura. Coloquei você em perigo!

— Ela confessou mesmo? — pergunta, ainda na defensiva, como se não acreditasse.

— Não, mas não precisa. Não é à toa que eu sabia qual era o carro quando você me contou sobre a história do estacionamento. — novamente, solto uma risada nervosa, me sentido exausto. — Ela sabe tudo sobre você, sobre o que fizemos...

— Ela colocou câmeras aqui? — ela se abraça, junto com Kit-Kat, então olha ao redor. — Ela pode mesmo ter feito isso?

Respiro, confuso, sem saber o que fazer. Se eu apenas não tivesse sido um babaca estúpido...

— Não sei.

Ela está pensativa, com os lábios comprimidos e bem inquieta. Sakura em silêncio é algo realmente assustador, mas eu tento manter minha paciência, preciso fazer isso antes de me jogar no chão e implorar que ela não me deixe.

— É engraçado até. — ela ri, com os olhos enormes, deixando Kit-Kat no chão e andando em círculos. — Eu cheguei a cogitar um assassinato, mas não pensei que pudesse envolver uma mulher num nível tão alto de intimidade. Na verdade, é muito engraçado.

Suspiro, inquieto.

— É agora que você grita comigo, diz que sou uma escória e me manda ir embora?

Ela me encara, pensa, então balança a cabeça meio confusa.

— Não quero gritar, também não quero te xingar, embora você mereça porque, nossa, você é um cretino do caralho. — ela ri de novo, provavelmente porque me xingou quando disse que não queria. — Mas eu também não quero que você vá embora, mesmo sentindo que deveria querer.

Eu franzo as sobrancelhas, pasmo porque não esperava isso. Talvez Hana esteja errada, no fim, e Sakura pode sim me compreender.

Percebo que, ao menos, ela me deu uma brecha.

— Eu sou um cretino do caralho a maioria das vezes, Sakura. Sou o pior deles com você, às vezes, mas juro que tudo o que disse em relação aos meus sentimentos por você é real.

Minha confusa namorada parece estar ponderando várias coisas ao mesmo tempo, o que é um bom sinal para alguém que teve duas decepções amorosas e dolorosas.

— Quero conhecê-la.

Então, tudo parece ruir como uma torre de cartas caindo. Franzo as sobrancelhas, encarando seu rosto cada vez mais determinado e não gostando disso.

— Conhecer quem?

Eu sei muito bem de quem ela está falando, mas preciso ouvi-la dizer.

— Hayley, sua noiva.

Aperto as mãos em punho, fazendo uma cara feia para ela. — Ex-noiva.

— Não posso simplesmente decidir o que fazer sem ver os dois lados da história. — ela me ignora, balançando a cabeça várias vezes a medida que fala. — Dessa vez, quero ser racional. Ouvi sua parte da história, mas quero ouvir a parte dela.

— Não vou deixar isso acontecer.

Definitivamente, Sakura não pode conhecer Hayley, não quando aquela família é mestre em manipular as pessoas.

— Se você quer ter alguma chance de ficarmos juntos, se gosta de mim de verdade, me dará o que peço. Não posso tomar uma decisão em base do que você me disse, Sasuke. Preciso ver o... estrago... que você fez.

Não é como se eu tivesse alguma chance de persuadi-la quando Sakura decide fazer algo. Não sinto que isso será algo bom para o nosso relacionamento, mas como posso negar que ela tenha tudo o que quer para poder ficar comigo?

Ou me deixar, de vez.

— Se você achar que o estrago é muito grande, então...

— Eu não sei, exatamente, o que vou fazer. — ela suspira, se aproximando de mim e colocando suas mãos no meu rosto. — O que eu sei é que gosto tanto de você, que quero tentar entender a situação antes de tomar uma decisão porque, se fosse qualquer outra pessoa, eu não iria tão longe assim.

Lavando em consideração que essa é uma das coisas mais adoráveis que ela já me falou, eu tento compreender a situação da mesma forma que ela. Sakura está lidando com essa situação de uma forma madura e racional, se eu apenas conseguir mostrar a ela como posso ser bom e como a situação não é tão ruim...

Tudo pode ficar bem, certo?

— Que bom que já temos passagens para a Austrália. — ela sorri, então se afasta. — Precisamos ir para o campus, tenho aula daqui a pouco. Pode fazer o café?

Balanço a cabeça, mesmo que ela já tenha sumido pelo corredor. Muito embora tudo pareça ter sido fácil demais, quando eu estava muito nervoso em relação a Sakura saber sobre Hayley, sinto que o pior ainda não passou.

De fácil, essa situação com certeza não será nada.


Notas Finais


Sabemos muito sobre o que rolou na Austrália, mas teremos muito mais detalhes agora que nosso casal vai para a Austrália.
Hayley aparecerá no próximo capítulo?
O que Sakura decidirá quando conhecê-la?
E Hana, será que ela têm razão? Nós vimos nesse capítulo que a Sakura surpreendeu ao tentar lidar com a situação de uma forma racional. No lugar dela, eu não faria isso shshahahssh

Bom, até mais pessoas


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