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História Herald of the End - Prologo e Momentos de inquietação...


Escrita por: KoniconW

Notas do Autor


Este é o começo da obra a qual escrevo com tanto carinho.

Capa da obra: Akirah, escritor de snowman paradox e Lullaby Dark.

Capítulo 1 - Prologo e Momentos de inquietação...


O vento soprando sem rumo, não existe fauna, nem flora ao redor, existe apenas areia, rochas e um ser humanoide há minha frente perto de um penhasco, vestindo vários trapos da cor da areia, uma espada maior que seu corpo, o que é surpreendente, visto que ele é extremamente alto tendo dois metros de altura; se mostra distraído do mundo, olhando fixo a um ponto específico da terra.
          — Finalmente lhe achei, identifique-se, ser andarilho! — Digo fixamente ao ser estranho a minha frente, mas não houve nenhuma reação dele. — Ei, diga algo! — Ainda não se move. — Maldito! — Começo a correr para ele, usando meus dois martelos, para ver se ele faz algo.
          No exato momento em que obtive contato com minhas armas, ele sumiu, me virei e ele apareceu atrás de mim, quase caio com o susto, porém consigo me manter equilibrado.
          Por um momento, consegui ver seus olhos, nunca senti tanto medo, tendo em vista seu olhar intimidador, com os olhos brilhando um laranja forte, uma chama dentro de mim se acende, o fato de que apenas seu olhar já me mostrou ser muito poderoso e um grande guerreiro, me deixou com uma certo gostinho pela adrenalina que é lutar.
          — Ei, diga-me, quem és tu! — Porém, se mantém imóvel, quase que vendo através de mim, seus olhos expressam uma visão além, com uma mistura confusa de calma e medo, apesar da confiança claramente expressa também. Seu corpo grande já era visível, porém és magro o quanto dá, braços e pernas longas, dedos gigantes, uma barba longa. — P-por favor, diga algo. — Começa a se mover, lentamente, ele curva suas costas como uma corcunda, semelhante a um velho, coloca a mão em meu ombro direito, me empurra para trás lentamente, porém suficiente, para me fazer sentir uma lança atirada pelo ser mais forte do mundo, até porque, é possível que ele seja esse ser, mas apesar de tamanha força, consigo me manter no chão, depois disso vejo que ele se senta no chão.
          Ele se manteve olhando para o além daquelas terras desoladas, notei que ficar tentando confronto não daria certo, então decido ficar ao lado dele e fazer o mesmo, já entendi o que ele quer, serenidade, olhar fixamente para o nada, irei insistir nessa ação para obter as resposta do que quero.
(...)
          Durante um longo tempo, não consigo dizer quanto, mas senti passando devagar, acabei me acostumando, até que ele finalmente fala algo.
          — Desesperador, visão, destruídas, dia, unir, decadentes. — Diz o ser bizarro, falando coisas confusas, mas algo me diz que devo me manter quieto e olhando ao nada antes de falar algo.
(...)
          Mais um tempo se passa, ignorei o mundo a minha volta, adentrei a minha própria mente e comecei a refletir sobre minha missão, até que minha alma parece ter atingido uma nova forma de paz, respirando fundo e me focando no além, mas sem fechar os olhos. Os céus obtém a cor escarlate do sangue, mesclando com o azul da noite escura, criando o roxo; e o sol, uma esfera alaranjada, que se expande com uma linha pelos horizontes, se pondo, nos mantemos parados até então, até que obtenho outra resposta. — Veja, tempo, calma, a mente, esclarecer. — Depois de tudo isso e o que ele diz, eu me senti voltando ao mundo real novamente. Sua forma de falar é estranha, mas acredito que seja sobre mim.
          — Como assim?
          — Lagrimas, caem.
          — Que? — Percebi que estava chorando enquanto olhava fixamente para o pôr do sol.
          — Luz, bela, ceus, chamam, caos.
          — Tudo bem mas…
          — Silêncio, apreciar, mundo, fim, respostas, obter.
          — Apreciar, já apreciei demais…
          — Calma, respostas, obter.
          — Por que tu fala assim?
          — Linguajar, difícil, vocês.
          Começo a dar algumas risadas, ele não é tão horrível e bárbaro quanto imaginei ser, visto que todos meus amigos e guerreiros lendários que se encontram diretamente com ele, tiveram um final por aqui, por este motivo, essas terras são chamadas de “Cemitério das Espadas”, onde ocorre a luta final de um guerreiro. Sei bem ser esse lugar, pois as armas de meus amigos estão todas aqui. — Qual o seu nome?
          — Nome? O que, ser… Nome?
          — Uma forma a qual posso lhe chamar, um registro, uma identidade.
          — Conceito, nome, lindo, me chame… — Ele aparenta pensar em algo para o nome. — Senfrapopsen(1).
          — Que nome estranho, acabou me lembrando dos decadentes nórdicos.
          — Um dia, Decadentes, todos, ser. — Ainda é muito estranho o como ele fala tais coisas com facilidade.
          — Senfrapopsen… Não tem uma abreviação disso?
          — Popsen, Senfras, chame, eu, quiser.
          — Ah, entendi, Senfras, mas você pode me entregar algumas respostas sobre… perguntas que tenho?
          — Não, entrego, graça.
          — Ahn… como assim?
          — Saque, arma, lutar. — Ele começa a se levantar e andar para se distanciar da ponta do penhasco, que tinha uma espécie de arco natural de rochas.
          — Espere? Por que?
          — Você, respostas, quer. Perguntas, suas, sei. Mostre-se, digno, respostas, darei. — Ele começa a tirar sua espada das costas e pede para ficarmos em linha, ou seja, um duelo. — Ninguém, queda, quer.
          — Acho que dessa vez entendi o que tu quer dizer, espero que você não segure suas forças! — Digo isso puxando meus dois martelos novamente e apontando-os a ele.
          — Apresente-se!.
          — Lyuros, Dorogon Lyuros! 32 anos de idade e enviado de meu rei para lhe derrotar!
          — Lyuros… Já, nome, ouvi, guerreiros, decadentes, sobre, falavam.
          A minha missão é acabar com o atual caos nesse mundo, possivelmente causado por ele, apesar dele não parecer ser um ser que causaria isso sem motivo... — Então, essa distância está boa? — Senfras sinaliza um sim com a cabeça. — Tudo bem então, você vem? — Ele move a mão direita pedindo para que eu venha para cima. — Gostei de você, lhe farei ter a melhor luta de sua vida! — Grito sentindo que a melhor luta da minha vida iria começar, e talvez a ultima.
          Antes do arco de pedra, tem uma leve descida, ou seja, se eu me mover para lá, estarei em terreno baixo, o que não é uma boa. Como eu já vi antes, ele é rápido e forte também, é lógico que ele consegue balançar aquela espada muito rapidamente, mesmo sendo claramente pesada, minha armadura é leve, mas ainda resistente, porém duvido que alguém que já destruiu vários dos maiores guerreiros, também antes enviados pelo rei, não tenha cortado um alguém com armadura muito mais resistente que a minha. Meus martelos são bem pesados, o suficiente para que só apoie-os em uma superfície maciça de ferro eu já amasse o material, com minha força aplicada então, consigo quebrar as espadas com facilidade. Já sei o que fazer, decidi guardar um dos meus martelos e começo a correr até ele.
          Senfras começa a mover um passo para frente, movendo sua espada da esquerda para a direita em um timing exato, e como previ, muito rapidamente, mas ainda consigo ter tempo de reação, consigo me abaixar o suficiente para ela não passar raspando, quando eu me levanto, arremesso uma das facas que guardo, ela vai precisamente no rosto dele, isso é distração suficiente para eu correr de verdade sacando meu segundo martelo para tentar acerta-lo de verdade.
          Ele consegue se esquivar da adaga, mas consigo chegar perto o suficiente para acertar seu corpo, com o braço direito, da esquerda para a diagonal direita ao alto.
          Ele se move rápido com um amplo pulo para o lado, voltando a ponta do penhasco, mas no momento em que toca o chão, rapidamente pula muito alto, suficiente para dar um mortal no ar e ainda tentar me acertar com um movimento de cima a baixo de sua espada, quase não consigo me esquivar, o movimento dessa vez foi tão rápido quanto seu passo, usando a espada como catapulta, ele se joga ao arco de pedra, mas deixando a espada enterrada no chão.
          Quando entra em contato com o arco de pedra, na mesma hora da um impulso em minha direção, com a mão direita para tentar segurar minha cabeça, consigo esquivar, mas durante esse processo, Senfras consegue tirar a espada do chão com a mão esquerda, dando um giro para tentar me acertar diagonalmente com ela ainda no ar, consigo usar sua espada de plataforma e obter impulso para ele, assim acerto meu primeiro golpe com os martelos, diretamente na cabeça.
          Após esse primeiro acerto, ele tenta novamente me segurar com o braço direito, por sorte, minha aceleração estava alta, mas quase caio do outro lado, porém consigo me manter de pé, aparentemente consegui vencer essa primeira troca, ele não é tão rápido quanto eu esperava, mas ele se mostrou indiferente mesmo com uma martelada na cabeça, talvez eu tente acertar mais alguns golpes na próxima vez.
          — Oponente, forte, finalmente. — Diz Senfras apontando a espada para mim.
          — Igualmente, esta luta é a melhor que estou tendo! Fazia eras que não achava alguém a altura para lutar. — Até porque, Senfras matava todos os dignos de meu martelo antes de eu ter minha luta com eles.
          — Sinto, mesmo, sentimento, você. — Ele é claramente muito experiente, conseguindo usar várias ilusões ao meu olhar com sua espada não se limitando apenas a ela, estava com saudades disso.
          — E ae, vamos continuar ou irá me responder o que quero?
          — Continue-mos. — Senfras começa a correr até mim novamente, mas ele está muito mais rápido, ele corta o chão na parte em que sua espada passa, arremessando as pedras a mim, isso é uma clássica tática para enganar meus olhos, eu saberia agir contra ele caso não fosse um ser tão veloz.
            Decido me mover para a esquerda e conseguir ver o que ele tentou fazer, mas não o vejo, instintivamente, golpeio para trás, acreditando que está em minhas costas, mas nada, então com medo de que ele estivesse no alto, dou um pulo para frente, de fato, lá estava ele, no pulo, eu sinto seus dedos passando pela minha cabeça, novamente, consigo escapar, mas dessa vez ele esteve mais próximo, tento novamente me virar e acertar ele, mas acabei deixando minha guarda aberta, ele consegue segurar um dos meus martelos e tenta me acertar um chute que me jogaria para longe, mas eu solto o martelo em que segurou
            Começo a acertá-lo uma na perna, outra no tronco, cabeça, ele tenta rebater mas não consegue, acerto novamente e ele solta o martelo, pegando-o novamente, começo a bater ainda mais freneticamente, mas ele consegue achar uma brecha e tenta me acertar de baixo a cima com seu braço esquerdo com as garras de sua mão, um golpe tão forte que poderia arranhar um diamante facilmente, com sorte percebi o que ia fazer e consigo me esquivar, mas com o braço direito ele dá outro golpe, da direita para a esquerda, novamente consigo me esquivar, o mesmo não ocorre com próximo golpe, ele consegue segurar o cabo de sua espada e tirá-la do chão, assim me acertando e me jogando para longe e me deixando em terreno baixo.
            Meus martelos se mostram ao a distancia de sua espada até sua posição atual em direções diferentes, fazendo linha de certa forma com o arco rochoso.
            Começo a me sentir enfraquecido, cansado, sem energias, o que não é normal, em lutas onde se depende da resistência, eu sempre sou o último a cair, mas, esse sentimento só se fortalece a cada momento, como se minha energia estivesse sendo drenada e de fato está sendo, por alguns momentos, consigo ver os rastros da minha energia fluindo até ele.
            — Mi-minha força!
            — Apenas, nota, agora?
            — Droga…
            Infelizmente, vejo que não consigo mais lutar contra ele, obviamente eu não venceria tendo em vista que ele sempre se renovaria com minha energia, apesar da sequência que dei nele, nenhum dos meus golpes se mostraram efetivos, porém, digo a mim mesmo. — Não, eu não me renderei! — Meu orgulho é mais forte que minha mente.
            Quando me levantei comecei novamente a correr até ele, mesmo sem os martelos, ele acaba jogando-os para perto de sua espada, com sorte ainda tenho uma segunda adaga, quando chego a uma certa distância, tento arremessar a adaga em seu peito, e eu o acerto, mas ainda se manteve indiferente, correndo em minha direção.
            Quando me aproximo o suficiente dele o mundo ao meu redor começa a perder velocidade, sinto que consigo controlar meu corpo por completo, tudo fica mais lento, meus sentidos começam a se aguçar, tudo se torna mais visível ao meu redor, conseguindo ver a minha energia sendo drenada no ar, seu fluxo fica mais lento, até que param, apesar disso, eu só fico mais rápido, até que Senfrapopsen fica quase imóvel, ainda conseguindo se mover um pouco, vejo que não teria tempo mesmo com tudo parado, para pegar os martelos, decido atacá-lo diretamente.
            Um soco, nenhuma reação ocorreu nele ainda, dou um segundo, vejo que ainda nada, então começo a atacar ele várias vezes, não tenho tanta facilidade, tendo em visto que sou mais efetivo com os martelos, ainda assim persisto, três, quatro, seis, dez, dezoito, vinte e seis, estou acertando muitos golpes a ele até que tudo ao redor volta a acelerar, porém ao invés de voltar gradativamente, volta tudo de uma vez, fazendo que todos os socos que dei, tenham uma reação instantânea, fazendo-o voltar para a ponta do penhasco.
            — Incrível, controle, total, digno, é. — Ele ainda consegue se manter sem cair do penhasco. — Porém, lutar, mais, vamos. — Seus olhos, que antes tinham um brilho mórbido, começam a se tornar empolgados.
            — Vem pra cima. — Honestamente não sei o que aconteceu, apesar de já ter ocorrido comigo algumas vezes em situações como essa, mas era momentâneo, desta vez durou mais tempo, talvez 18 ou 20 segundos.
            Seu corpo começa a se mover ainda mais rádio, eu não me garanto em um mano a mano assim, então tento ir pegar meus martelos novamente, tendo de correr rápido para ele não me alcançar, consigo pegar o primeiro, porém o outro está lá do outro lado.
            Ele me alcança e vejo ele novamente direto os olhos, ele está diferente, está mais eufórico, até que toda aquela sensação de antes retorna, porém não fica tão lento quanto da outra vez. Senfras move a espada a fim de me acertar, mas tento aparar com o martelo, apesar de muita dificuldade, consigo, Popsen, tenta me acertar com o braço esquerdo, e com o braço que segura a espada, puxa para trás. Por algum motivo, o martelo se mantém emperrado, então deixo-o de lado desta vez e tento passar por ele o mais rápido que dê para pegar o outro martelo.
            Porém Senfras consegue me acertar com sua espada, me jogando ainda mais embaixo, vejo que o martelo saiu da lâmina e se encontra na frente do penhasco. Então, ele começa a correr em minha direção, sabendo que estou desarmado, ao menos isso que ele acha. — Soul burn! — Uma aura de garras vermelhas, grandes e translúcidas, aparecem em minhas mãos, mas uma grande dor, como se eu estivesse sendo de fato queimado, começa, mas este é um pouco do custo por esse poder, motivo de eu odiar usar, porém é meu último recurso.
          Eu e Senfras começamos a trocar golpes, ele com sua espada, e eu com minhas armas de alma, a cada golpe que se choca, grandes faíscas saem e começamos atentar nos golpear mais rapido, até que um som de metal se rachando atinge meus ouvidos, a espada de Senfrapopsen se racha ao meio, um pouco derretida.
          Dessa vez começamos um mano a mano, mesmo eu já quase babando de tanta dor que sentia, eu ainda não iria parar, por conta disso. — Esse é o custo… de usar uma fração de seu poder, não é mesmo? — Pergunto mentalmente a mim mesmo, e algo como um “sim” aparece momentaneamente em minha mente.
            Senfras continua a me atacar, porém meu corpo piora a cada momento, fazendo eu perder a consistência de meus ataques, de certa forma o mesmo acontece a ele, apesar de meus golpes não serem efetivos a ele, o seu ritmo decai drasticamente, até que trocamos o nosso último golpe, eu conseguindo rasgar boa parte de sua pele, e Popsen me jogando para longe e causando um impacto absurdo no meu ombro, deslocando-o.
            — Limite, atingido. — Senfras se mostra cansado, o suficiente para estar sofrendo por se manter imóvel.
            — Igualmente… — A partir disso desligo as garras, meu corpo começa a doer ainda mais, meu corpo começa a sofrer tanto que começa a se contorcer e começo a gritar.
            — Acalme, suas, perguntas, responder. — Senfrapopsen tenta se mover até mim, com muita dificuldade.
            — Como? — Eu tento me levantar do chão, com a cabeça doendo e sofrendo para conseguir, ainda me sentindo em fogo.
            — Ver, você, vai. — Ele chega mais próximo de mim, o mesmo eu tento fazer, até que ele estende sua mão para mim. — Unir, vamos!
            — Como assim?
            — Unico, corpo, mente, duas, só assim, responder, perguntas, consigo.
            — Que?
            — Corpo, atual, decadente, está, pouco, tempo, vida, tenho. Luta, teste, foi, para, saber, digno, minha, conciencia.
            — Três mentes… num só corpo?
            — Três?
            — Há apenas um jeito de responder. — Assim estendo minha mão até a ele, e no toque, algo estranho com meu corpo ocorre, parece que estou absorvendo-o, o corpo de Senfras, perde o brilho nos olhos e começa a se desintegrar levemente e ser levado para o vento, até que nada mais resta. Já meu corpo, começa a transbordar de poder, assim aliviando a dor, me sinto mais forte que nunca, e a pergunta já me vem a pergunta a minha cabeça — Por que você apareceu aqui, Senfrapopsen?
            —  Agora que consigo falar mais claramente, eu, Senfrapopsen, fui enviado dos céus, para avisar sobre uma futura catástrofe.
            — Catástrofe? Fala do… apocalypse?
            — Sim, o fim de toda a humanidade, e minha missão aqui é evitar isso de ocorrer, por isso precisava de um corpo humano para eternizar.
            — Esse fim está próximo?
            — Não, mas iremos viver até lá.
            — E quando será?
            — Daqui a 960 anos, em 2028, será onde tudo isso irá acontecer.
            — Entendi… mas, você foi suposto de causar um chaos onde muitos já achavam ser o fim dos tempos, como o fim dos Vikings e crises por todas as terras.
            — Ah sim, o mundo não está acostumado com um ser como eu, e eu também não estou acostumado com essas terras, por isso não estou nem perto de meu poder completo, mas dentro de um outro ser posso permitir isso aflorecer.
            — Entendi…
            — E uma pergunta minha agora… Como assim uma terceira mente?
            — Só vou lhe dizer uma coisa, aquelas garras não são minhas, é um pagamento de alma a um ser, logo não é um poder exatamente meu.
            — Incrível! Contato com o interior! Sabia que você seria o melhor para eu hospedar minha alma.
            — Bem, para onde vamos?
            — Apenas viva sua vida.
            — Até 2028 não?
            — Sim, até lá então até lá, estaremos prontos...

??/??/1068 - Cemitério das Espadas/Túmulo dos guerreiros, Inglaterra.

(Fim do prologo)

22/03/2019 - Iwakuni, Yamaguchi, Japão.

           —  Ei Kinyata, acelera o passo. — A minha melhor amiga, Yuri, que me chamou para comemorar a sua recuperação. Ela é uma garota muito bonita, usando uma meia calça junto de um short jeans que não cobre a perna toda, uma camisa de gola baixa, mostrando um pouco do peito. Ela tem uma pele levemente branca, que é relativamente bem comum no país onde nós vivemos e um cabelo preto curto que foi cortado recentemente com uma das mechas sendo vermelhas. Eu acho ela ingênua e extrovertida, o que faz a mesma ser um pouco previsível. Mesmo possuindo a minha idade, ela é realmente muito menor que eu.
           — Opa. — Depois de um tempo pensei se fazia uma pergunta em especial a ela, talvez estrague o clima — Nem parece que você acabou de sair do hospital Yuri. —  Eu digo, sendo covarde como sempre, preferindo não perguntar o que eu queria a ela.
           — A realidade é que você é muito desanimado com as coisas, explicando o porquê só eu converso com você.
           —  Isso é relativo. — O jeito dela é realmente único, ninguém conversa com essa honestidade toda comigo.
            — Como assim? — A Yuri se mostra um tanto confusa.
            — Da forma natural e alegre que conversa comigo, é apenas tu mesmo.
           — Acho que o mesmo posso dizer de ti. — Mas, pelo visto minha resposta foi obtida sem eu ter de perguntar, ela ainda me considera seu melhor amigo, mas não sei dizer se isso é real dela ou não, mesmo com essa honestidade toda.
           Até chegar à lanchonete fiquei em silêncio, pois quis deixar ela contemplando por conseguir voltar a andar novamente sem dores, em alguns momentos ela tropeçava e eu ajudava ela a não cair de cara no chão pelo descostume de andar pelo relevo irregular da cidade.
           Quando chegamos ao local, que era um estabelecimento rudimentar, mas fazia parte do estilo que era proposto, vinha um bom cheiro de carne grelhada do lugar. O estabelecimento tem uma grande distância entre a entrada e o fundo,  podendo caber bastante gente, algumas vezes ao ano eu costumo vir aqui.
           Fomos sentar no fundo e ambos pedimos a mesma coisa por ser algo barato, durante a espera eu penso em conversar com ela, mas nada me vem à cabeça.
           — Ei Kinyata, você está bem mais forte do que quando éramos mais novos. — Diz a Yuri com seu leve tom de interesse.
           — Uau, como adivinhou, doutora obvio? — Utilizei um leve tom de sarcasmo.
           — Mesmo com dois anos em coma e um mês na reabilitação, eu ainda te conheço há dez anos, e você era mais gordo, então só de olhar entendi. — Ela está se achando tanto que nem notou, nada mudou nela.
           — Ah, sim, eu não te disse que estou treinando?
           — Hmm… Não, mas agora fico imaginando o porquê. — Diz isso se questionando.
           — Caso você acertar eu te pago uma outra bebida que queira, tem três chances, se errar as três vai me dever um refri. — Dizendo isso na brincadeira voltando aos velhos tempos, realmente ela não mudou nada mentalmente desde aquele acidente.
           — Hmm, você quis ficar forte para... — Após um tempo pensando e coçando a cabeça com a mão direita e a esquerda debaixo do queixo em forma pensativa. — Ficar bonito e ter uma bela namorada!
                 — Não. — Não planejo namorar tão cedo se nem amigos consigo fazer direito.
           — Hmm. — pensa ainda mais e com um rosto de ainda mais dificuldade. — Já sei! Para se sentir bem consigo mesmo obter longevidade!
           — Hmm, não, última chance. — Minhas manias alimentares se mantém horríveis desde sempre… depois
            Não foi nem só seu crescimento, sua mente também parece que parou no tempo.
           — Hmm, então tu entrou no ensino médio um clube de basquete e precisou entrar em forma. — Dizendo com uma grande certeza na cara.
           — Acertou ou não acertou? Eis a questão... — Decidi executar um suspense bem grande. — E você... — Dando mais uma pausa de suspense, vendo a cara dela muito empolgada para saber. — Errou! Ta me devendo um refri.
           Ela suspira em forma de uma decepção. — Como que não era nenhum desses? Qual o motivo então? Se tem um motivo mesmo... — Ela realmente ficou deprimida por não conseguir.
           — Claro que tem motivo.
           — Conta?! — Os olhos de Yuri se enchem de uma curiosidade infantil que chega a ser fofo.
           — Não. — Quando disse isso, ela me olha com uma cara triste, visto isso eu imaginei que ela não gostou muito da brincadeira. — Como sempre, uma má perdedora hein, tudo bem, irei te dizer e tu não precisará comprar uma bebida pra mim, mas sim guardar um segredo a sete chaves, preparada? — No final das contas ela sempre ganha a guerra mesmo perdendo a batalha, uma fraqueza minha sobre ela? Talvez.
           — C-Claro! — Acaba me dando a resposta gaguejando de alegria, além de energética, sempre foi curiosa com tudo.
             No final das contas não fui eu que arranjei um assunto, mas sim ela.
           — Então tudo bem, irei começar. — Organizando os pensamentos na mente para começar a falar sobre. — Tudo começa quando…— Eu acabo sendo interrompido pela porta do estabelecimento sendo arrombada.
           Foi um estrondo gigante, quando fui olhar, vi um grupo de homens mascarados junto de um óculos de alpinista e uma toca. Um fuzil militar, mas apesar de uma arma poderosa, usam calças largas para permitir movimento aparentemente e uma jaqueta de couro preta com laranja, com um símbolo de algo que dava para a entender que era um olho. Mesmo com equipamentos tão amadores ainda sim parecem serem bem treinados.
           Um homem bem alto de moletom, com mangas erguidas com um emblema igual aos dos soldados e com uma calça esportiva; esse cara se destaca entre eles.
           — Lembrem-se da ordem de não matar ninguém. — O elemento notável disse isso em forma de comando aos homens e eles seguiram sem hesitar, agora me questiono quem seja esse chefe.
           Eles começam a fazer reféns e se dirigem para nós que estávamos mais ao fundo. O que esses caras querem fazer aqui? Qual o objetivo deles? Essas perguntas surgem em minha mente me fazendo hesitar um pouco, mas depois de alguns julgamentos eu decidi o que eu iria fazer...
           — O que você está fazendo Kinyata?! Não tem o porque reagir a um assalto normal, imagina isso que é quase uma operação.
           — Bem, ao menos poderei lhe explicar com ações o porquê do meu treinamento. — Não sei o porquê dela estar assim, é apenas legítima defesa.
           — Mesmo assim ninguém consegue bater de frente com homens treinados com fuzis. — abraçando meu braço direito para eu não fazer isso.
           — Você só vai entender vendo. — Comecei a me preparar para um impulso direto no cara que parece o líder, começo a respirar com mais foco, então em um passo para chegar lá, três homens me pararam, eles estavam indo com o cotovelo para me atordoar, apenas dei um passo para trás e acertei um golpe em cada, sem muita força, mas ele acabou fazendo um deles sair voando do estabelecimento, outro desacordado no chão e o último quase morto por ter sido acertado e colidido contra a parede a parede.
           — Hmm, ei chefe, alguém que esteja reagindo é para matar? — O aparente líder do esquadrão deve estar falando com um chefe a qual espera por uma resposta. — Ok ok então eu posso atirar, para não matá-lo mas sim, para incapacitá-lo de se mover? — Dá uma breve pausa. — Digamos que ele tenha derrotado três soldados bem rapidamente com golpes simples. 
           Em um movimento repentino com a cabeça, ele faz seu capuz cair, fazendo mostrar seu rosto, que é bem jovem, cabelo curto de cor escura, um de seus olhos é falso e parece o de um dragão em ficções, mas o outro é real e é um púrpuro claro, jurei que era impossível isso acontecer, mas ele é assim, estranho.
           — Ó, poderei intervir? Melhor seria fazer isso agora não? — depois dessa não vou perder tempo. — Ok, Soldados, fogo em quem for reagir mas...— consegui chegar a ele e ainda atacar. — ...não atirem para matar, e nem nesse cara, deixem que cuido do lixo para vocês. — Ele olha para mim com um rosto de desprezo, tentando me intimidar, mas consigo me manter.
           Minha mão atravessou ele, um líquido azul denso que lembra um gel de menor densidade saia dele quando eu o acertei.
           Senti um impacto muito forte na cabeça, era tão forte que eu não duvido que uma pessoa normal não estaria no mínimo com a cabeça a 15 metros longe do resto do corpo, mas consegui manter-me de pé, mesmo estando um pouco tonto.
           — Hahaha! Finalmente terei alguma ação depois de tanto tempo! — Começa a entrar em uma base semelhante a minha, porém com as palmas em concha e na linha do peito. — Pelo visto você não é apenas um maluco que reage a um ataque organizado. — Continuem a operação e levem os reféns para fora, não quero nenhum inocente morto.
           A partir disso começamos a trocar golpes, eu tentando acerta-lo e ele se defendendo facilmente com as mãos em concha, de repente ele se move como um líquido igual ao que saiu dele quando tentei acertar a costela dele, quando percebo sinto uma grande dor nas costas enquanto sou jogando contra a parede, porém dou um chute para a direção em que fui jogado, me impulsionando para ele, assim acertando o primeiro golpe, mandando-o para longe.
           — Wow! Que habilidade legal cara! É algo sobre manipular o vento ou gravidade? — Pelo visto ele entendeu que eu tenho uma habilidade, da mesma forma que ele então, a não ser que ele seja alguma forma sintética fora da minha compreensão, que honestamente eu duvido.
           — Errado.
           — Bem, já que é assim, lhe mostrarei o meu agora! — Ele afunda no solo como se estivesse se tornando um com, chega a parecer que ele está debaixo do solo, mas duvido muito como alguém conseg... — Te peguei. — Meu pensamento é interrompido por um golpe na costela sendo jogado contra a parede, mas diferente da outra vez eu não consigo retornar pelo ar, porém ainda me mantenho de pé, mesmo contra a parede sem eu conseguir ver ele, quando viro novamente ele retorna ao solo, vou correndo achando que ele quer atacar a Yuri que tentava resistir a um dos soldados.
           Me propulsiono até ela, que estava sendo forçada para ser feita de refém, consigo fazer um chute alto no soldado que estava forçando a Yuri, fazendo-o desmaiar e acertando uma parede que estava mais atrás.
           — Boa Kinyata! — Diz a Yuri após chegar atrás de mim, eu entro em uma base de defesa elevando meu foco. — Aliás, o que é ele, é algum tipo de alienígena que veio colonizar o mundo inteiro e você treinou para derrotá-los?
           — Não é contra alienígenas, e sim pessoas como eu, que treinaram incessantemente para obter poderes, aliás, esse cara queria saber o meu, bem, ele deve ser curioso, então vou dizer, consigo executar uma propulsão muito forte nas partes do meu corpo, assim me movendo além do que a física permite para um ser normal.
           O tal líder aparece na minha frente gargalhando. — De fato, é um poder muito legal, mas deve ter algo a mais, não tem como ser tão simples! E acho que você já entendeu o meu caro.
             Enquanto fala vai voltando a sua base original. — Tem certeza disso chefe? — Aparentemente recebeu um chamado do chefe dele para fazer algo a qual está me deixando receoso. — Bem, os reféns já não estão aqui, então acho que é uma boa mesmo.
           Ele puxa dois cabos de Katana, que são maiores do que as normais, onde elas tem uma parte mais lisa onde parece que se complementam. Entorno delas começa a formação de um líquido igual ao que saiu dele aquela vez criando uma coloração do azul mais transparente para um azul marinho quase preto, formando-se junto lâminas extensas a qual lembravam as barbatanas de um tubarão.
           Eram sabres grandes, aparentemente maior do que a Yuri, e ele entra em base com elas, segurando-as como se fossem adagas, mesmo elas sendo colossais. — Recomendo para que sua Amiga fuja daqui o mais rápido possível, caso não queira ela fatiada.
              — Hmm, vai fazer algo com ela?
           — Eu só tenho algo contra tu, mas nada contra ela, não sou um alguém que mata ou machuca quem não tem nada a ver com a situação.
           A Yuri começa a sair do estabelecimento seguindo o que o cara disse.
           — Cuidado Yuri, pode ser uma armadilha.
           — Poxa cara! Vai por mim, eu não quero machucar inocentes durante a luta.
           — Você que veio aqui querendo tacar o terror aqui, fazendo todos de Reféns.
           — Como eu disse, tem motivo. Estou dizendo, se ela não seguir o que eu disse ele será atingida sem eu querer, mas a escolha é dela, e não nossa, apenas dei uma recomendação.
           Começa a ir em minha direção, a lâmina que estava sendo arrastada pelo chão e que segura na mão direita contra mim, consigo desviar movendo o corpo para o outro lado
           Quando pisquei, vi que ele sumiu, decidi correr para frente imaginando que ele apareceria atrás de mim. — É realmente incrível… — Quando ouvi que veio da esquerda, dei um salto para a direita me virando por completo para ficar de frente a ele. Vi que ele estava sem o braço esquerdo, quando fiz isso, instantes depois senti um impacto nas costas. — ...O como alguém que me acertou um golpe… — Após eu ter sido acertado, fui arremessado para a direção da parede onde o soldado fiquei ao lado da marca que deixei na parede quando derrotei um dos soldados. —... Consegue cair em um truque tão simples como esse.
           Quando ele terminou a frase eu senti uma dor no meu braço direito na parede por eu ter tentando ficar de frente para ele, porém quando fiz isso fiquei de lado apenas. Acabei vendo um dos sabres que estava saindo de dentro de uma das mesas junto de seu braço esquerdo saindo da forma líquida para a original.
           — Sei que parece um clichê e vilão de ficção, mas eu fui rude em nem me apresentar, eu sou o sexto oficial da Nameless, Marco. — Esse Marco só pode estar de brincadeira comigo, eu achando que ele estava lutando sério quando trouxe sua arma, porém, ele só está me deixando ocupado para eu não atrapalhar o plano dele, ele até foi se apresentar ao invés de me atacar! E depois eu que sou o desrespeitoso de tudo. — Vamos, pode se apresentar, eu quero saber seu nome, para eu colocar em minha lista de derrotados após esta luta! — Ok, esqueça o que eu disse, ele está levando tão a sério que já está planejando como me enterrar. — Chefe? — durante a conversa dele o braço esquerdo foi voltando ao corpo dele junto de uma dos sabres. — Ok chefe, me exaltei um pouco, só um pouco mesmo. — Pouco? ele falou com um ódio que até o mais calmo dos corações palpitariam de medo.
           Usei toda minha força de propulsão para acertar na boca do estômago com o braço esquerdo, e consegui acertá-lo em cheio que foi arremessado por pelo menos 6 metros. 
           — Nossa, isso doeu de verdade. — Após isso cospe um pouco de sangue. — Acho que te subestimei um pouco, irei levar isso um pouquinho mais a sério.
           Quando caiu no chão afundou que nem da outra vez, agora que eu paro para pensar, “qual é o poder dele” a única coisa que me vem à cabeça é a passagem por objetos no geral, mas como que estou acertando os ataques é algo curioso, vi agora que a Yuri já não está aqui, então sei que também poderei abusar mais dos meus limites.
          Decido fazer uso de uma das minhas habilidades especiais que acabei desenvolvendo com esse poder — SPEED AURA! — Essa habilidade me permite um equilíbrio da propulsão extrema com o meu padrão, também aguçando meus sentidos. — Está na hora de irmos com tudo! — após um tempo de silêncio...
          — MEGALODON! — Quando ouço isso eu olho para trás e vejo Marco saindo do chão juntando as duas espadas formando uma outra de tamanho ainda maior do que aquelas lâminas colossais, tendo a lâmina realmente afiada, diferente da outra que mais parecia uma arma de contusão do que de corte. 
          A espada era tão grande que foi passando pelas paredes igual a uma katana de um mestre espadachin cortando uma cachoeira na velocidade do som, no momento entendi de verdade o que eu dizer com “irei levar isso um pouquinho mais a sério”, eu não tinha entendido da primeira vez e por e estou sofrendo as consequências de minha decisão.
            Nesse momento consegui ter um flash na minha cabeça de eu sendo cortado ao meio, naturalmente meu corpo agiu com um impulso arriscado para frente a fim de acerta-lo com toda minha força em uma base de boxeador, consigo me desviar.
            — PROPULSION HIT! — "Se eu acertar ele eu ganho com certeza, se com um golpe nem tão forte já consegui fazer ele cuspir sangue, isso vai estourar a cabeça dele" era isso que eu estava pensando, mesmo sabendo que não iria funcionar, já que logo após ele desviou do ataque que o acertaria.
            — HAMMER SHARK! — Quando ouço isso sou arremessado para trás sentindo uma dor significativa no estômago, vejo que ele me acertou com uma espécie de martelo gigante, mas mesmo com dificuldades consigo retornar em posição bem rápido.
           Propulsionando de lá pra cá, para fazer ele perder todo o contato visual comigo, mas foi eu que o perdi de vista, não estava mais ali, apenas, parei em base e comecei a me focar em meus outros sentidos. 
          Mesmo que com dificuldades, percebo uma forma desse líquido saindo que remete a uma geleia saindo do chão obtendo o formato de Marco, com uma das espadas saindo do outro lado do lugar, que era para onde eu ia, e essa forma estava virada para mim.
           — Te peguei! — Dando o Impulso para cima dele e executando um PROPULSION HIT nele, mas quando tento tocá-lo, ele esquiva-se para trás e é move para dentro da parte do soco uma das espadas com um giro me cortando, enquanto isso a outra parte do corpo foi se recuperando enquanto girava para me dar um outro corte.
         — Hmph, eu não preciso usar tudo para te vencer. — Sinto um calor como se estivessem despejando ferro líquido em cima da minha barriga e em uma linha diagonal cortando meu peito indo até o meu ombro direito, o como eu ainda consigo respirar fundo eu não sei, mas para não me fazer perder muito sangue, estou constantemente propulsionando-o para dentro de mim.
         Após isso fiquei parado por mais alguns momentos para me concentrar em fechar as feridas, ele desapareceu novamente, então eu ouço um som de algo emergindo, sem dúvidas é ele.
         —  MEGALODON! — A gigantesca espada retorna para me cortar, passando por tudo ao redor, eu consigo reagir saindo da área um pouco cambaleante, consigo ver meu reflexo como se fosse um reflexo d'água, vejo o Marco atrás de mim por esse reflexo sinto minhas costas sendo cortadas. — Mesmo sendo enganado pelo reflexo das águas, até que você deu para o gasto. — Após essa frase, sinto um flash de lembranças do passado em minha mente, pelo visto é isso que dizem de quando você está prestes a morrer, sua juventude passa por sua cabeça rapidamente, porém isso eu consigo detalhar perfeitamente.


Notas Finais


Decidi aplicar o Prologo junto do cap 1, pois eu fiz ele dps do cap 1, quando eu repostar em outro lugar eu deixo melhor isso, mesmo assim, espero que gostem (^▽^)


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