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História Namorada de Aluguel - Capítulo 57


Escrita por: eitaschreave

Notas do Autor


Olá meus amores, como vão?
Trago-lhes mais um capítulo, cheio de confissões.
Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 57 - Capítulo 57


   POV Narrador 

- Que casal maravilhoso!

Automaticamente, Maxon e America se separaram, e olharam para a porta de ferro do 'quarto', cujo lá estava Katherine Andersen, com suas madeixas morenas caída sobre seu enorme decote aparente. 

- Olá, queridos. - os cumprimentou, com um sorriso cínico estampado em seu rosto. - Vejo que estão confortáveis com a estadia. - observou, ironicamente. 

- Vadia. - America revirou os olhos, murmurando mais alguns 'elogios' à Andersen, que riu debochada. 

- Você realmente tem uma rotina intensa, Ames. -  ela ignorou o xingamento da ruiva, mudando de assunto. - De todos os seus amigos, você seria, de longe, a mais difícil de encontrar, afinal, ninguém sabe exatamente onde você está. - a morena atravessou o cômodo parando  na frente de Maxon, e acariciando seu rosto. - Quem diria, hein?  Que foi tão fácil assim, graças à seu namoradinho lindo. - sorriu, falsa. - Até que beija bem. - zombou.

America franziu o cenho, irritada e confusa. 

- Ela já sabe? - Katherine perguntou, provocativa, ao rapaz em sua frente, que trancou o maxilar.

- Eu sei sobre o quê? - a ruiva questionou, duvidosa, semicerrando os olhos. 

- Vai dizer para ela? Ou prefere eu faça isso por você? - Maxon balançou a cabeça, negando. America não precisava saber que ele e Katherine haviam se beijado. 

- Não faça. - ele pediu, juntamente com seus olhos, que imploravam para que ela não contasse o que havia acontecido. 

- O que está acontecendo? - America se manifestou, brava; odiava que as pessoas lhe escondessem algo. 

- Schreave e eu ficamos. - disse, simplesmente, com um sorriso satisfeito ao ver a expressão da ruiva. - Parece que ele tem queda por modelos. - provocou. - É uma pena eu não ser oficialmente uma. - riu, debochada. - E não brigue com ele, fez o mesmo com um tal de Nicholas, e, não se esqueça, fez coisa pior com o Leger.  - finalizou, saindo do local, batendo seus saltos no chão.  - Passar bem.

- Você ficou com Nicholas? - Maxon vociferou, incrédulo. - Eu não acredito, que nojo! 

- Ah, então você e Katherine ficarem é super normal? - rebateu America, nauseada. 

- Foi apenas uma vez! - contestou, defendendo-se.

- Comigo também! - se explicou. - E eu não sei o porquê de eu estar me importando com isso, muito menos sei por quê você está tão irritadiço. Eu sou solteira, posso fazer o que quiser, e o mesmo vale pra você!  

Maxon se manteve quieto, enojado. America e Nicholas? Era de se esperar, mas não necessariamente precisava acontecer!

- Esse filho é meu mesmo? - questionou, quebrando o silêncio.

Furiosa por ter recebido essa pergunta, a jovem desferiu um tapa cheio de raiva no rosto ferido de Maxon. 

- Pode julgar meus atos o quanto quiser. - bradou. - Mas não meu caráter. Eu não tenho motivos para mentir para você sobre isso. - e se deitou na cama, sentindo uma leve cólica. 

Maxon a observou, com uma mão por cima do local onde havia recebido o tapa, que por sinal, foi merecido. Como ele havia sido capaz de suspeitar de America?

- Me perdoe, Ames. - clamou, triste. - Eu não queria ter dito aquilo, - explicou, deitando-se ao lado dela, e se inclinou para o lado, olhando para ela, que estava de costas para ele. - Eu fiquei irado de ciúmes, me desculpe. 

America o olhou de relance, e apenas assentiu com a cabeça, aceitando suas desculpas. Maxon envolveu os braços na cintura da ruiva, e deslizou suas mãos levemente pela barriga - pequena, mas ainda assim, notável -, imaginando as características físicas de seus filho, ou filha. 

- Venham morar comigo. - chamou, deixando um beijo no ombro da amada. 

- O quê? - engasgou nas palavras, espantada. 

- Você, e o bebê. - sentou-se na cama, com dificuldade, e a encarou. - Eu quero que venham morar comigo. 

- Maxon, eu não sei... - hesitou, suspirando, também se sentando na cama, e fitou o teto, mofado. 

- Aceite, America. - entrelaçou seus dedos, e apertou sua mão fracamente. - Eu quero ser um pai presente; quero descobrir o sexo junto com você, sentir os primeiros chutes, ver os primeiros primeiros e ouvir as primeiras palavras. - declarou, fazendo com que America perdesse o ar, mesmo não sendo tão difícil de imaginar Maxon sendo pai, e, sem dúvidas, seria o melhor, quem quer que fosse seu filho, teria muita sorte de ter o mesmo sangue de uma pessoa tão gentil e inacreditável. - Eu não estou implorando para voltarmos; mas não pense que desisti, porque não; - confessou, enquanto um sorriso de lado surgia em seus lábios. - Estou apenas te pedindo para que eu possa acompanhar tudo isso. - acariciou os cabelos ruivos de America, à espera de uma resposta. - Então...

- Okay, - deu-se por vencida. - nós iremos. - riu, mostrando seus dentes perfeitos e brancos. - É tão estranho, sabe, dizer ''nós''. - murmurou, maravilhada. - Ainda não acredito que somos duas. - finalizou, mordendo o lábio inferior. 

- Duas? - Maxon perguntou, enquanto brincava com uma mecha ruiva dos cabelos de America. - É uma menina? 

- Eu não sei... Talvez... - fingiu estar pensando por alguns segundos. - Mas eu iria adorar, também, que fosse um menino. 

- Nós podemos providenciar um garotinha após ela nascer. - maliciou, com uma piscadela. 

America deu um tapa fraco no braço que Maxon, que gargalhou. 

- Por que fui tocar nesse assunto logo com você? - tapou o rosto com as mãos, reprimindo uma risada. 

- Porque você sabe que eu serei pai de todos os seus filhos. - respondeu, normalmente, fazendo com que America arregalasse os olhos.

- Okay... - na falta do que dizer, deu-lhe às costas, assim que deitou na cama. - Eu vou tentar dormir, boa noite, Maxon. 

                                                                                                              [...]

Há mais de duzentos e cinquenta quilômetros do cativeiro onde os dois estavam, os amigos e familiares de Maxon e America já estavam começando a suspeitarem dos sumiços, que já durava dezoito horas. 

- America disse que ia sair com Aspen, e quando chegasse, iria querer falar comigo. - Marlee contou. 

- Comigo também. - Celeste mencionou. - Tem alguma ideia do que ela queria falar? - indagou ao rapaz. 

- Tenho, ela me disse. - Aspen explicou. - E assim que viu Maxon saindo do bar, foi atrás dele, provavelmente para contar à ele. 

- Contar o quê? - o irmão mais velho da ruiva se manifestou, preocupado. 

- America está grávida. - o moreno respondeu, suspirando. 

Por um momento, todos os amigos de Maxon e America ficaram em completo silêncio, espantados. 

- Eles podem estar juntos, quem sabe, matando a saudade. - Celeste considerou, enquanto ninava o pequeno Eikko em seu colo. 

- Tenho certeza de que estão juntos, mas não nesse sentido, pois provavelmente, atenderiam nossas ligações. Algo de errado está acontecendo. - o moreno argumentou. - Você contatou seus pais e os de Maxon? - perguntou à Kota, que assentiu, respondendo:

- Sim, e eles já avisaram a polícia. A busca por Ames e por Maxon já começou, e não vão parar até finalmente conseguirem achá-los e acabar com quem fez com que eles sumissem. 


Notas Finais


Putherine ou VaKatherine reaparecendo na história, vish.
O que acharam?
Vejo vocês aqui embaixo, beijos e até o próximo capítulo.


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