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História Não é o fim, é apenas o começo! - 1 temp. - O Próximo Doutor


Escrita por: SrtaPoirot

Capítulo 16 - O Próximo Doutor


A TARDIS aterrissa em um beco qualquer.

“Venha, Rose! Está nevando!”

“Oooh, já é Natal de novo?”

Rose e Doutor andaram de mãos dadas pela rua cheia de negociantes e enfeites de Natal. Encantaram-se com o que viram. Vendedores gritavam. Crianças cantavam em coral. Só faltava ter certeza da data.

“Você aí, garoto!” O Doutor foi perguntar. “Que dia é hoje?”

“Vésperas de Natal, senhor!”

“De que ano?”

“É idiota ou algo assim?”

“Ei, só responda a pergunta!” Rose repreendeu.

“É o ano de 1851, senhor!”

“Claro, belo ano. Um pouco tedioso.”

“Já em busca de aventuras, Doutor?” Rose perguntou com seu sorriso de língua entre os dentes, o preferido dele. Quando ele pensou em responder, foi interrompido por gritos ao longe chamando seu nome.

“Doutor! Doutor!”

“Quem? Eu?” Um sorriso surgiu entre os dois e começaram a correr depressa em busca de quem gritou.

“Doutor!”

“Não se preocupe! Afaste-se!” Ele avisou a uma mulher negra que estava em frente a duas portas de ferro. “O que temos aqui?” As portas se mexeram, assustando-os. “Certo, entendi! O que quer que esteja ali é melhor sair!”

“Doutor!” A mulher gritou de novo.

“Ele está bem na sua frente!” Rose respondeu.

“Caramba, ela grita mais alto que sua mãe.”

“Estúpidos, quem são vocês?” A mulher negra exigiu.

“Eu sou o Doutor!”

“Doutor? Doutor quem?”

“Só o Doutor, e essa é Rose!” Ele afirmou.

“Olá!” Rose deu um aceno. As portas estremeceram novamente.

“Mas não existem dois de vocês!” Enquanto a mulher falava, um homem se aproximava às pressas pelo beco. “Onde você estava?”

“Não se preocupe! Afaste-se!” Ordenou o homem.

“Espere! Quem é você?” Foi o Doutor quem perguntou.

“Eu sou o Doutor! Só o Doutor!” Ele respondeu com um pouco de orgulho. “O único, sem igual e o melhor!” Ele piscou para Rose e estendeu a mão. “Rosita, dê-me a chave de fenda sônica!”

“O quê?” O Doutor ficou atônito.

A mulher negra, supostamente a Rosita, atendeu ao pedido. “Rápido, volte para a TARDIS!” O novo Doutor ordenou à ela.

“O quê?” De novo ele perguntou.

“Se o Senhor e a encantadora Senhora puderem se mover para trás... Isto é trabalho para um Senhor do Tempo!”

“O quê??” Era a única coisa que o Doutor de Rose conseguia dizer.

“Ele é você do passado?” Rose perguntou discretamente ao seu Doutor.

“Não.” Ele respondeu sussurrando. “Definitivamente não. Eu me lembraria de ser ele!”

“Então, onde eu estou?”

“Eu sei o que está pensando, mas eu nunca vou te deixar, Rose Tyler!” Disse suavemente “Mas um dia você vai me deixar.”

Rose entendeu o que ele quis dizer. “Doutor, nós temos que conversar sobre isso mais tarde.”

O Doutor ia responder quando as portas se abriram. Uma espécie de ‘monstro’ com cabeça de Cyberman rompeu de dentro do abrigo.

“Allons-y!” Os dois Doutores gritaram em uníssono apontando suas chaves de fenda sônicas para o Cybercoisa (claro que o verdadeiro Doutor deu um olhar torto para o suposto novo Doutor usando uma chave de fenda aparentemente normal).

Depois de Rose e Rosita terem salvado os traseiros dos dois homens utilizando um machado (isso porque o novo Doutor teve a ‘brilhante’ ideia de prender o Cybercoisa com uma corda e depois ser puxado por ele até o alto de um prédio, sendo, obviamente, seguido pelo Doutor de Rose), apresentações foram feitas.

“Quero apresentar-lhes Rosita. Minha companheira leal, sempre resmungando.” O novo Doutor disse.

“Elas sempre fazem isso!” O Doutor respondeu, mas percebeu um olhar mortal de Rose ao seu lado. “Então, Rosita?” Resolveu mudar de assunto. “Belo nome. Olá, Rosita!”

Ela só fez resmungar ainda mais, dizendo que iria se atrasar para um funeral.

“E quem são vocês exatamente?”

“Eu sou doutor também... Doutor John Smith! E esta é minha esposa, Rose... Smith.” Respondeu o Doutor. “Você não me reconhece? Nem reconhece Rose?”

“Não mesmo! Nunca conheci alguém com este nome. E adoraria ter conhecido sua senhora antes de ela tê-lo conhecido!” (isso foi um flerte do futuro Doutor?). Um rubor apareceu no rosto de Rose. ‘Típico...’ ela pensou.

“Mas ouvimos falar de você, Doutor. É uma lenda se me permite dizer!” Disse com orgulho o Doutor de Rose.

“A modéstia me impede de concordar, mas sim, sou!”

“Uma lenda com certas memórias faltando! Estou certo?”

“Como sabia disso?”

“Você se esqueceu de nós!” Rose apenas observava o rosto do possível futuro Doutor se entristecer.

“Grande parte de minha vida foram roubados de mim! Quando giro minha mente até o passado, não há nada lá!” Disse o futuro-Doutor.

“Desde quando?” Questionou o Doutor.

“Desde os Cybermen.”

Rose se inquietou quando ele disse ‘Cybermen’. Ela ainda não esqueceu a maior batalha de sua vida.

“Não acreditarão nisso, Senhores Smith, mas eles são criaturas de outro mundo! Caíam sobre Londres em um raio de luz.” O futuro-Doutor olhou para o chão com tristeza. “E eles me encontraram! Alguma coisa foi tirada, e algo foi perdido!”

“Perda de memória é algo perigoso. Eu realmente não deveria dizer nada! Uma palavra errada...” O Doutor falava, mas foi interrompido.

“Estranho isso! Eu falei de Cybermen vindos das estrelas e você nem mesmo pisca, Sr Smith!” O futuro-Doutor observou.

“O que Rosita falou sobre um funeral?” Rose desviou o assunto.

“Oh, o funeral! O funeral é às 2 horas!” O futuro se animou um pouco. “Foi um prazer, Srs. Smith! Não digam nada sobre isso!” Ele começou a correr.

“Oie, podemos ir com você?” O Doutor gritou.

“É muito perigoso! Tenho que manter a segurança da cidade sozinho! Ah, feliz Natal, Sr. Smith! E Sra. Smith!”

“Feliz Natal, Doutor!” Rose gritou e se virou na direção do Doutor. “Agora, você pode me explicar o que houve?”

“Eu não sei. Sinceramente, não sei o que aconteceu com ele... comigo! Mas vamos descobrir!” Ele respondeu e apontou em uma direção. “Vamos por aquele caminho.” De mãos dadas, foram investigar.

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“O falecido Reverendo Fairchild está deixando a sua residência pela última vez! Deus abençoe sua alma!” O futuro-Doutor comentou com Rosita ao seu lado. Observavam de longe um caixão sendo carregado e acompanhado por vários homens de preto. “Agora, com a casa vazia, eu devo entrar pelos fundos enquanto você volta para a TARDIS. Isto não é trabalho para uma mulher!”

“E quando salvei a sua vida? Era trabalho para uma mulher?” Rosita protestou.

“As companheiras do Doutor fazem o que o Doutor diz! Pode ir embora.” O futuro-Doutor respondeu com um pouco de frieza. Ele caminhou diretamente para a porta dos fundos do falecido. Com sua ‘chave de fenda’, ele tentou destrancar a porta, mas ela aparentemente se abriu sozinha.

“Olá!”

O futuro-Doutor levou um susto quando a porta se abriu e viu a figura falar com ele. “Como você entrou?”

“Porta da frente. Sou bom com portas.” Disse o Doutor.

“Essa é a sua chave de fenda... Doutor?” Rose apareceu por trás do seu Doutor e perguntou ao futuro-Doutor.

“Sim! Estaria perdido sem ela.”

“Mas isso é uma chave de fenda... e não é sônica!” Rose indagou.

“Bem..., ela faz barulho.” Ele deu umas pancadas na parede com a chave de fenda. “Isso é sônico, não é? Agora, já que estamos agindo como ladrões comuns, sugiro que revisemos nosso plano!”

Rose Tyler não estava feliz. O que era pra ser uma viagem de lua de mel se tornou, como de costume, em: o-Doutor-e-Rose-salvam-o-mundo-ou-uma-cidade. O maior mistério era saber como o Doutor do futuro perdeu toda sua memória do passado, até ser quase deixado de lado ao perceberem que estavam investigando assassinatos. O primeiro deles foi um professor de matemática chamado Jackson Lake (desaparecimento, na verdade). O futuro-Doutor explicou a eles os acontecimentos desde a chegada dos Cybermen. Respostas dadas graças à inúmeras perguntas que o Doutor original fazia.

“Eu estou contando tudo o que sei pra vocês! Por quê?” O futuro-Doutor questionou pensativo. “É como se vocês dois me transmitissem algum tipo de confiança!” Então ele olhou pro Doutor. “Você parece familiar, Sr. Smith. Conheço seu rosto, mas como?”

“Gostaria de saber! E noto que está usando um relógio de bolso.”

“Isso é importante?”

“A lenda diz que as memórias dos Senhores do Tempo podem ser guardadas em um relógio! Se importa?” O Doutor levantou uma das mãos pedindo o relógio. Rose imaginou um pouco de tensão se formando entre os dois. Obediente, o futuro-Doutor entrega o relógio de bolso nas mãos de Sr. Smith. “Dizem que se ele for aberto...” Com uma pequena pressão, o relógio foi aberto e peças voaram em torno deles, para a decepção de ambos. “Oh, talvez não!”

“É só decorativo!”

“Yeah, tudo bem, então! Infiltração alienígena, né?”

“Sim, procurem por algo diferente. Possivelmente de metal...”

“Você pode me explicar o que houve?” Rose sussurrou pro seu marido.

“Eu imaginei que ele pudesse ter utilizado o Chameleon Arch pra virar humano. Isso explicaria a falta de memória, mas me enganei.” Ele sussurrou de volta.

“E o que é essa coisa de Chameleon Arch?”

“É um equipamento dos Senhores do Tempo que reescreve toda a biologia do corpo, transformando-os em humanos.” Ele continuou sussurrando. “Agora, vou utilizar minha própria chave de fenda sônica pra apressar um pouco as coisas.” E ele utilizou por um tempo.

“Ei, shhh! O que foi esse barulho?” Perguntou o futuro-Doutor.

“Foi só... eu... assobiando.” Respondeu o Doutor.

“É... ele gosta de fazer isso de vez em quando.” Rose também disse, enquanto o Doutor realmente assobiava tentando fazer o barulho parecido. O outro Doutor balançou a cabeça.

“O que estará aqui dentro, eu pergunto.” O Doutor abriu o baú do qual estava falando. “Ooh, diferente e de metal. Você estava certo!” Seu eu futuro veio ver o que era. “Estas coisas são selos informativos!” Eles se olharam. “Quer dizer, eu acho! Se eu fosse você, diria que funcionam... assim!” o Doutor apertou um botão no fundo do material cilíndrico e uma série de imagens se projetou na parede. “Viu? Informações comprimidas. Estas são sobre a história de Londres, de 1066 até os dias de hoje! É um cyberdisco.” O casal Doutor/Rose observavam as imagens na parede, enquanto o outro Doutor se ajoelhava em meio a fortes lembranças.

O Doutor e Rose se abaixaram próximo a ele. “Você está bem? O que há de errado?” Perguntou Rose com um pouco de preocupação.

“Eu já vi um desses antes! Eu estava segurando este aparelho na noite na qual perdi minha memória. Na noite na qual eu me regenerei! Os Cybermen... eles me fizeram mudar!” Ele olhou pro Doutor. “E você estava lá! Quem é você?”

“Um amigo! Eu juro!” O Doutor não hesitou em responder essas palavras.

“Então lhe imploro, John. Ajude-me!”

“Ah, duas palavras que nunca rejeito! Mas esse não é lugar para essa conversa!” Disse o Doutor ficando de pé. “Fará mais sentido se voltarmos à TARDIS... sua TARDIS!”

“Talvez se procurarmos mais acharemos mais respostas ao que aconteceu aqui.” Rose concluiu e abriu todas as portas que encontrou pela frente para vasculhar. O Doutor fez o mesmo em sinal de aprovação. Mas quando ele abriu uma das portas, que parecia de um armário, Rose não pôde deixar de sentir medo e uma pontada de desespero.

“Ok, acho que deveríamos correr!” O Doutor anunciou. Claro que ele teve que puxá-la pela cintura. A julgar pela falta de reação dela, ele diria que ela ainda se lembra dos acontecimentos de Canary Wharf.

“Deletar, deletar!”

Eles correram pela casa, mas foram cercados quando mais Cybermen apareceram.

“O Doutor será deletado! Deletar, deletar!”

Continua...



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