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História Não é o que eu pensava (Bellow) - Viagem marcada



Capítulo 5 - Viagem marcada


Resumo da minha tarde: Almocei em um Fast food no shopping com as meninas, pedi o maior e mais caro sanduíche do menu. Pensei que não fosse conseguir comer pelo tamanho da coisa, mas na hora que o sanduíche chegou eu fiquei com medo de comer tudo numa mordida só, aquele sanduíche parecia de miniatura, isso sim.

Ah, paguei caro por uma soneca cara de duas horas, no cinema. As meninas queriam ver um daqueles filmes que classifico como “clichê adolescente” que eu não vejo graça, mas minhas sobrinhas e Pietra tanto adoram. Perla mentiu para mim, quanto a duração do bendito filme, não era um filme de 1 hora e 30minutos, a duração dele era de exatos 130 minutos (2 horas e 10 minutos).

Ou seja, Pietra foi pintar o maldito cabelo já era quase três da tarde. As irmãs de azul aparentemente já sabiam dos planos da prima, eu era apenas era um peão no plano delas. Não gostei dessa parte, segurei minha raiva para não brigar com nenhuma delas também. Porém, o ponto mais importante disso tudo, é que Pietra ficou realmente muito bonita de cabelo colorido, pareceu combinar com a aura alegre dela.

Saímos do cabelereiro já era 19 horas, White já havia me fuzilado com inúmeras mensagens e ligações não atendidas. Deixei Lapis e Perla em casa e segui rumo ao meu próprio funeral, na casa da minha tia. Como já era de se esperar, a mãe dela detestou e brigou comigo, ou melhor, ela também conseguiu arrancar da Blue o que havia acontecido comigo.

Agora resumindo minha desgraça: estava no escritório na casa da minha tia, ela fazia um monólogo tão longo, minha impressão era que já estava três horas naquela sala, mas ainda nem era oito da noite. Ela falava sobre Pietra, mas volta e meia ela tocava no assunto da “minha responsabilidade como Diamond”, e sobre a importância de ser uma das dirigentes daquela empresa.

Puff, como se eu não soubesse essa palhaçada toda.

—E como você pôde fazer isso, com MINHA filha... Sabe, que não quero que Pietra se meta com esse tipo de pessoas e... — A interrompi, estava cansada de só escutar.

—Ah, tenha dó White, Pietra é uma boa menina, não é porque ela pintou o cabelo que vai começar a usar drogas, beber desregradamente, fazer tatuagens e se tornar uma Hippie.

—Como você me garante isso? —  Perguntou minha tia.

Realmente, não tem como eu garantir nada sobre a Pietra, ela é muito imprevisível. Mas mantive firme minha postura, como se tivesse certeza do que dizia.

—Conheço ela, Pietra me conta coisas que não diz a você.

—Tipo o que?! — White cruzou seus braços.

—Ela vai fazer o papel principal na peça da escola — Disse levantando a sobrancelha.

—O que?! — White parecia indignada — Mas... Mas eu disse para ela não fazer isso.

—Tia, é o sonho da garota, não pode tirar isso dela.

—Por acaso, já viu os pirralhos que mexem com esse tipo de coisa na escola dela? — Perguntou White realmente séria — Eles sim são o tipo de adolescente que você me descreveu; maconheiros, delinquentes por opção. Em um colégio caro como o das meninas não era para existir isso.

—Não acho que seja para tanto — Arfei — São adolescentes, todos parecem estranhos demais, não quer dizer que sejam todos más pessoas.

—Minha filha será minha sucessora, não admito que se envolva nesse tipo de coisa.

—Táh — Falei demonstrando indignação — Mas segurar ela... Não irá mudar quem ela é, só irá atrasar o inevitável.

— Falou a mulher que nunca quis ter filhos — White falou rindo — Yana, te considero muito, sabe que eu te amo. Mas eu não pedi sua opinião quanto ao modo que eu crio ou educo a Pietra, ela é minha filha, sei o que faço com ela.

Olhei de forma fria e calma em seus olhos e tentei nem dar sinal de minha raiva, não iria dar mais motivos para ela usar contra mim. Fechei os olhos lentamente e abri na mesma cadencia, depois apenas acenei positivamente minha cabeça.

—Táh... Mas não diga que eu não te avisei quando ela se rebelar contra isso tudo — Falei enquanto me levantava — Agora, se me dá licença eu vou para casa, estou com fome.

—Ah, outra coisa, esqueci de falar... — White pôs-se na minha frente — Eu não ligo para quem você se relaciona, transa ou qualquer coisa do gênero. Mas eu não quero saber que você voltou a sair com aquela tal de Alexandrite, ela já causou estrago demais, não só a você, mas também a empresa.

—Eu sei disso... — Tentei não mostrar minha indiferença — Não precisa se preocupar, criei nojo daquela mulher, não quero mais nada com ela. Nem com as “outras” ela, que Alexandrite guarda dentro do peito.

— Tenho dó de você minha querida, já sofreu demais por essa mulher, não está na hora de seguir em frente? — Falou White mudando seu semblante sério para um bem calma — Você precisa de um novo amor Yana, arrumar um rapaz ou uma moça que te satisfaça não só na cama, mas no geral. Sei que você pouco se importa para as aparências, mas precisa escolher melhor quem se relaciona.

—Táh...

Não queria ficar falando daquilo, não me deixava confortável, apenas peguei minhas coisas e fui para casa. Dormi o máximo que podia, estava exaustava depois daquele dia e daquela conversa extenuante com minha tia. No domingo fiquei descansando em casa, tinha que arrumar minhas coisas para uma viagem que Pearl e eu iriamos fazer, havia um congresso que fui convidada a ir. Estava feliz, aquilo parece ter vindo numa hora tão boa, iria durar a semana inteira, teríamos que viajar para na cidade Montreal, no Canadá.

A Bombardier, que é a empresa que está promovendo esse congresso de Aviação e Tecnologia, me convidou como palestrante, quer dizer, na verdade vou fazer parte de um “papo de mercado” com mais duas mulheres donas de empresas de sucesso no ramo. Seria legal, pelo menos me senti horada com aquilo.

Olhei o e-mail da Bombadier e confirmei que o horário de abertura do evento era às 21 horas. Liguei para Pearl e mandei ela avisar meu piloto particular, iriamos sair mais cedo que o combinado, queria descansar um pouco antes do evento. Podíamos usar o jato das Diamonds para isso, mas não queria gastar nada em nome da empresa, afinal de contas, eu tenho um avião particular também, preciso dar umas voltas nele de vez em quando.

Meu avião é um bimotor turboélice executivo da Beechcraft King Air modelo c90gtx, claro, nem se compara ao luxo do Bombardier Global 6000 que minha tia comprou para nós no ano passado, mas eu gosto do meu avião mesmo assim. Afinal, não é todo dia que se encontra um avião inteiramente amarelo a venda.

Na manhã seguinte também procurei o médico da empresa para ele avaliar meu caso, mas você acredita que o cretino não quis me atender? Minha tia deu ordens para ele não falar comigo nesses três meses, só se estivesse realmente doente, passando mal ou algo do gênero.

Ela ainda me deixou escrito um bilhete com ele, que era para mim, no caso. Estava escrito em uma caneta prateada metálica, com cheiro de melancia:

“Sem trapaças, Yana Mellow Diamond”.

Quando saí da sala do médico, segurando o papelzinho que White me deixou, por coincidência esbarrei com Blue. Ela carregava uma papelada, pareceu surpresa ao me ver.

—White está nos boicotando — Mostrei o bilhete para Blue — Nem adianta tentar subornar o médico aqui.

—O que? Não entendi.

—Se você veio tentar ver seus laudos médicos, como eu fiz... A tia Blanca barrou isso, deu ordem para o médico não liberar a papelada.

—Que inusitado — Disse Blue — Eu não queria fazer isso, só quero pedir um sonífero para o psiquiatra... Tá difícil esses dias... Ando bem nervosa.

Evitei brincar ou chamar ela de “Doida”, afinal, não era apropriado e não tinha motivos para iniciar uma discussão naquele momento.

—Se você está nervosa, o que sobra para mim então? — Ri de forma contida.

—Não creio que seja o mesmo tipo de nervoso.

—Raiva é raiva, não importa o motivo.

—Sabe, eu estive pensando sobre sábado... — Disse ela me olhando de forma calma —Vamos esquecer o que aconteceu, não precisa pagar os estragos em minha casa....

—Olha, tecnicamente eu não lembro de nada mesmo. Mas sobre a fonte d’água eu já pedi para Pearl fazer o orçamento para mim, só que não vou estar na cidade essa semana, e não confio em entregadores... Posso te entregar ela semana que vem?

—Claro...Que pena que não vai estar aqui, iria pedir para olhar as garotas... Vou estar ausente uns dias também, tenho uns assuntos importantes a tratar na minha terra natal.

Aliás, nem faço ideia de onde Blue nasceu, igual eu já disse, a família dela é de origem muçulmana. É até comum ver ela usando lenço e algumas roupas e escondem mais o corpo, mas para ser sincera eu não acho que ela tenha uma religião, pelo menos, nunca vi ela impor isso as filhas.

—Boa sorte então, eu acho — Disse Blue antes de entrar na sala.

—Para você também... — Me virei — Espera...

—Sim... — Ela parou de abrir a porta — O que precisa.

Olhei em volta para ver se não tinha nenhum encrenqueiro, alguém que pudesse criar outro boato maldoso contra minha pessoa.

 —É verdade que dei em cima... — Disse sussurrando — Em cima de você quando estava bêbada?

— Sim — Ela fechou a porta e deu umas risadinhas baixas — Você disse algumas baboseiras, mas nada demais.

—Sério... Porque...  Não faz sentido eu ter acordado na sua cama, não acha.

—Yellow, você caiu lá com o sono, eu não consegui tirar. E verdade seja dita, tanto fazia para mim isso, sua presença lá não me impedia de dormir.

—Táh.... Eu acho.

Falei com certa indiferença, mas por dentro estava surtando... Porque essa doida insiste em me chamar de Yellow? Já pedi tanto a ela, e mesmo assim Blue não para, parece fazer por implicância mesmo.

Aff, que coisa irritante!

Enfim, voltando a minha viagem marcada... Eu ajeitei tudo o máximo que podia no escritório, depois peguei minhas malas e já deixei na porta, iria tirar uma soneca após o almoço e não queria esquecer nada quando Pearl chegasse, fomos de Uber até o aeroporto, meu carro ainda estava no conserto, tia Blanca iria pegá-lo para mim no dia seguinte para mim.

 Saímos 13:30 da minha casa e já estávamos dentro do avião às dez para às duas da tarde, chegaríamos às 19 horas (fuso horário local) se tudo ocorresse bem. Pearl parecia inquieta no caminho, nunca havia viajado com ela, mesmo trabalhando juntas esses anos todos. Acho que ela também estranhou isso, mas o fato era: eu queria ela bem perto de mim, queria vigiá-la de perto.

—O que foi Pearl?! — Questionei me reclinando em minha poltrona — Está me deixando nervosa com esse suor todo.

—Na na nada, my Di a a aa amond — Disse ela com dificuldade.

—Fale logo o que te incomoda.

—Nunca viajei de avião... Acho que tenho medo.

—O que?! — Disse incrédula — Trabalha na Diamonds Corpo já faz seis anos, e até hoje nunca viajou de avião? Isso é um absurdo.

—É que... EU TENHO MEDO!! Pronto, disse. Eu não acho que tenho medo, eu sei que tenho. Nunca consigo entrar num avião sem entrar em pânico, geralmente saio antes de decolar.

—Táh... Se tem tanto medo — Apoiei meu ombro a poltrona — Por que veio hoje?

— Não queria perder meu emprego... Justo agora que ganhei um aumento — Disse ela cabisbaixa.

Me levantei e fui até onde estava minhas malas, passei por Pearl séria, cara amarrada.

—Olha, essa é a maior besteira que já ouvi — Disse pegando uma sacolinha — Medo de avião, não é puramente medo da máquina, é medo de morrer. Sinceramente...Se for o dia, nada e nem ninguém vai evitar.

Lhe joguei o embrulho, ela abriu mais que depressa. Era um texugo amarelo de pelúcia, as meninas me deram no sábado, depois que souberam do fim do meu teclado amarelo. Disseram que era justamente para quando eu sentir raiva, era para eu abraçá-lo pelo visto.

Essa ideia sem dúvida foi da Pietra, é a cara dela essas besteiras, mas foram Lapis e Perla que compraram, enquanto eu estava no cabelereiro esperando terminarem de pintar o cabelo de Pietra. Não iria usar a pelúcia desse jeito, mas achei fofo, tanto que decidi levar o presente na viajem, iria me lembrar delas enquanto estivesse tão longe de casa.

—Obrigada... My Diamond — Disse Pearl abraçando a pelúcia.

—É só emprestado, isso foi um presente das minhas sobrinhas — Me sentei novamente em minha poltrona — Mas como disse antes... Quando chega o dia... Nada pode impedir. Veja meu pai, por exemplo. Ele teria que fazer uma viagem de negócios o dia que foi sofreu o acidente, perdeu o voo por um atraso de 1,2 minutos. Quando estava voltando para casa, o taxista que estava trazendo ele passou mal, perdeu o controle da direção, bateram de frente num caminhão que vinha na pista vizinha. Ambos morreram na hora.

—Ai, que coisa horrível... Foi algo tão...Estranho.

—Não há poesia ou luxo na morte, ela acontece, faz parte da vida.

—Meus pêsames, chefe — Pearl apertou o texugo amarelo —Mesmo que não tenha acontecido hoje, sinto muito pelas suas perdas.

—Táh... — falei de forma seca — Agora, se não se importa, eu queria ler um pouco, tudo bem?

Não queria mais falar daquilo, estava começando a mexer comigo aquela conversa, não queria nenhum sentimentalismo no momento, então desviei o assunto. O resto da viagem foi bem silenciosa, Pearl ficou abraçada com o texugo amarelo o tempo todo, eu fingia ler algo em meu Tablet, mas na verdade só estava olhando o nada, evitando trocar olhares com minha secretária. Porque dentro de mim, eu queria conversar com ela sobre minha sobrinha, mas não era a hora. Não deveria nem criar conclusões precipitadas sobre uma simples conversa que peguei pela metade, nem ser antiprofissional, mas estava sendo difícil esquecer tudo isso.

Quando chegamos ao aeroporto de Montreal já havia um carro nos esperando, a comissão do evento nos pagou quase tudo para estar. Enfim, não que eu precisasse disso, poderia muito bem custear minha viagem, mas ser paparicada as vezes é legal.

Acho que também levei Pearl para não ficar com aquela sensação de “estou roubando alguém”, pois me pagaram hotel, comida e me deram um passe VIP a todos os Blocos da exposição. Então paguei uma credencial também VIP para Pearl, só isso já foi uns 400 dólares, e era basicamente o aumento que dei a ela, gasto em seis dias de exposição (detalhe, não vou cobrar nada dela, já deixo claro).

Enfim, nos levaram ao hotel que ficaríamos hospedadas, achei meio medíocre para uma Companhia milionária, poderiam me oferecer algo melhor, tenho certeza. Havia duas camas de solteiro num quarto pequeno, um frigobar sem mantimentos, uma televisão velha daquelas de tubo e um banheiro até que de tamanho razoável. Ah, também não havia lugar suficiente para os blazers meus e da Pearl no armário espelhado, guardar as malas lá me faz lembrar a época que jogava Tetris naqueles Nokia de puxar a antena.

Claro, esse pequeno quarto é mais que o suficiente para nós duas passarmos esses dias, mas eu sinceramente esperava que a Bombardier fosse me oferecer mais pela nossa parceria de anos e contratos milionários que fazemos, sempre que renovo minhas frotas. Mas o que são alguns milhões entre amigos, neh? Pelo visto nada.

Depois de nos acomodarmos com certa dificuldade no quarto, tomamos banho e chamamos nosso segundo Uber do dia. Recusei o carro que queriam me dar para me locomover, não achei certo abusar assim da Bombardier, por mais ruim e de baixo escalão que fosse o quarto do hotel, não queria incomodar. Aliás, não aguento essa vida de ser transportada por estranhos, amanhã mesmo vou ver se consigo alugar um carro.

A cerimônia de abertura não teve lá grandes espetáculos, só executivos falando sobre negócios, coisa que eu ouço todo dia na Diamonds Corp. então foi bem chato para mim, Pearl já parecia empolgada com os estandes coloridos e o teto do lugar que imitava o céu estrelado.

A única coisa que me chamou a atenção foi um estande museu, havia algumas réplicas de aviões de guerra em escala de 3:18 e isso realmente me fascinou; meu pai e eu tínhamos coleções de tanques e aviões da segunda guerra mundial, todos de brinquedo, claro. Reconhecia todos, me sentia uma garotinha novamente, aliás, fiquei um bom tempo naquele estande, pelo menos até dar meia noite e fecharem o lugar. Não fiquei triste porque sabia que estaria aberto tudo de novo no dia seguinte às sete da matina.

Voltamos para o hotel morrendo de fome, Pearl estava tomando outro banho quando resolvi ligar para a recepção, precisava de alguma coisa para comer e era urgente, já havia acabado até as barrinhas sem graça que Pearl costuma comer. Mas a mulher da recepção não foi muito legal comigo.

—Boa noite, o que posso te ajudar? — Disse a recepcionista.

—É, boa noite... —Disse olhando a chave do quarto — Aqui é do 165. Tem algo de comer que pode ser preparado agora, para duas pessoas?

—Senhora, está anotado aqui em seu cadastro que não é autorizado serviço de quarto para os hospedes da Bombadier Air Company. Se quiser pedir algo vai ser por sua conta.

—Sim, eu já imaginava isso...Mas tem algo que pode ser feito? Estamos com fome aqui.

—Senhora já passou da Meia-Noite e nós só atendemos esse tipo de serviço até as 23 horas.

—Pago em dobro.

—Mas senhora... — A interrompi.

—Olha aqui, minha QUERIDA. Estou com fome, ficando possessa de raiva e.... Se você não der seu jeito e me trazer alguma coisa de comer para minha secretária e eu nos próximos vinte minutos, eu vou ter que descer aí e tomar uma providencia com o gerente... E a coisa vai ficar feia para a senhorita.

—Mas senhora, eu sou só uma recepcionista e não há ninguém na cozinha também. Eu estou sozinha aqui e... Eu nem sei cozinhar.

—Dá seu jeito...Meu recado já foi dado —Desliguei batendo o telefone do gabinete dele.

Quinze minutos depois chegou na minha porta duas tigelas de miojo para nós, eu não acreditei, aquilo era um insulto a minha inteligência. Junto vinha uma notinha, aquela porcaria havia custado 15 dólares cada.

—Que absurdo... Essa mulher está testando minha paciência.

Estava a ponto de explodir se não ligasse novamente para a atendente, mas Pearl já havia atacado sua tigela com aquela comida de preguiçoso. Não tinha mais o que eu reclamar, apenas aceitei e comi com boca ruim aquele macarrão pré-cozido com gosto de coisa sintética, meu estomago reclamava e meu ego pisava em mim... Me sentia um adolescente agora, e isso não era uma boa lembrança.

Espero que os outros dias não sejam tão estressantes como esse foi, só digo isso.... Mas quer saber, só de não ter que encarar a Blue essa semana, já me sinto mais aliviada.


Notas Finais


[Spoiler]....Ela vai ter que encarar a Blue sim...


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