História Não está no meu sangue - Roupa.

-Sim! -respondo e coloco o sinto.

Shawn e eu vamos o caminho conversando, até chegar na casa dele.

Ao chegarmos, subimos para o quarto dele e nos deitamos.

Sinto meu estômago roncar e olho para Shawn.

-Não escutou isso né? -pergunto tentando disfarçar para não comer.

-O que? Seu estômago? Escutei, e você vai comer agora. O que está afim de comer? -perguntou mexendo no meu cabelo.

-Hum. Não quero comer. -falo abraçando ele.

-Mas vai, vamos! -ele fala se levantando e me puxando.

-Não quero! -rosno.

-Vem! -ele fala me puxando mais forte dessa vez, me fazendo ficar de pé.

-Tá! Quero batatinha. -falo me arrastando para sair do quarto.

-Sério? Já ta bem tarde. Mas tudo bem. -ele fala me seguindo 

...

Shawn faz batatinha frita e como tudo com ele.

Agora estávamos no quarto dele e já iam dar três horas da manhã!

-Por que você ainda estava acordado na hora que eu respondi a mensagem? -pergunto bocejando.

-Eu estava jogando. -ele fala e eu reviro os olhos.

-Aff. -falo.

Ele ri.

-Vai dormir. -ele fala.

-Vai também. -falo me virando em sua cama, ficando de costas para ele.

Sinto a cama se mexer, e logo Shawn estava colado ao meu corpo, acariciando minha coxa.

-Pare com isso. -falo me arrepiando totalmente e sentindo seu membro rígido em minha bunda.

-Vamos. Só uma vez. Vai. -ele sussurra no meu ouvido.

Me viro para ele e o beijo, em um sinal de sim. Shawn começa a me puxar mais pela coxa, me fazendo ficar em cima dele.

Tiro a blusa dele, jogando-a em algum lugar do quarto. Começo a beijar seu abdômem, descendo os beijos até a calça moletom que ele estava, logo tirando a mesma.

Shawn fica somente de cueca e inverte as posições. Ele começa a me beijar ferozmente, até começar a descer os beijos para meu pescoço e deixar alguns chupões ali.

Ele leva sua mão até minha blusa e a tira, revelando meu sutiã e em seguida , meus seios, na qual ele logo começa a chupa-los, me fazendo me contorcer e com que eu leve minhas mãos até seus cabelos sedosos.

Puxo de leve seu cabelo e abaixo um pouco a  cabeça dele, em sinal de que ele deveria tirar logo meu short. E é isso que ele faz, tira meu short e em seguida a calcinha, beijando minha intimidade.

Começo a me contorcer mais em sua cama quando ele começa a me chupar. Shawn sobe de volta e se apoia em um braço, com o outro ele abre uma gaveta de seu criado-mudo e começa a procurar algo. 

Ele acha e me revela uma camisinha, pego-a de suas mãos e inverto as posições novamente. Fico por cima dele e desço meu corpo até seu membro, onde tiro sua cueca, em seguida a camisinha do pacote e a coloco em seu pênis com a boca.

Shawn se contorce um pouco e logo fica por cima de mim quando coloco a camisinha. Ele me beija um pouco mais, até ele entrar dentro de mim.

Abro minha boca em prazer, porém, me recusava a gemer por vergonha. Shawn esconde o rosto em meu pescoço e se movimenta mais rápido dentro de mim.

-Shawn eu... estou perto. -falo tentando não parecer um gemido.

-Eu também. -ele fala acelerando mais os movimentos.

-Pronto. -falo me sentindo mais leve.

-Eu vou até eu gozar. -Shawn fala.

-Sim. 

Sinto a respiração dele cada vez mais ofegante em meu pescoço e me arrepio um pouco.

-Gozei. -ele avisa.

-Tão direto. -falo quando ele sai de dentro de mim e se deita ao meu lado.

Sorrio e ele sorri de volta. Deito minha cabeça em seu peito e ele me envolve em seus braços.

Fecho os olhos e o abraço mais.

...

Acordo com um beijo, que suponho que seja de Shawn. Quando o beijo acaba, o olho para confirmar se era ele.

-Você é tão linda. -ele fala colocando uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.

-Ridículo. Você que é. -falo acariciando seu rosto. -São que horas?

Ele pega seu celular e me mostra. Ainda era cedo, mas eu não tinha roupa para usar. Faço uma cara feia e fecho os olhos novamente.

-O que foi? -ele pergunta rouco.

-Não tenho roupa para usar. -lembro.

-Você pode usar alguma roupa minha! -ele fala sorrindo.

Olho para ele e sorrio de volta.

-Elas ficaram frouxas em mim. Me deixa na casa da Fran que eu pego uma roupa dela. -falo me levantando.

-Agora? 

-Sim, depois você volta pra casa e se arruma. -falo como se fosse óbvio.

-Hum, tá. -ele fala se levantando.

Coloco a roupa que eu estava antes de ele tirar tudo e procuro meu casaco.

Shawn se veste também, mas não as roupas moletom de ontem, ele estava usando uma bermuda preta com uma blusa verde.

Nós descemos as escadas em silêncio e vamos para o estacionamento dele.

...

Chego na casa de Fran e ela ainda dormia. Tia Clarinha dormia também. Entrei porque Hans abriu a porta.

Vou para o quarto de Fran e me jogo em cima dela, que logo acorda.

-Bom dia luz do dia. -falo indo para o seu lado sem tirar a perna de cima dela, juntamente com um sorriso.

-Humm. -ela murmura e abre os olhos. -Tira essas pernas pesadas de cima de mim. -ela fala olhando diretamente para minhas pernas em cima dela.

-Depois que tu acordar. -falo.

-O que tu tá fazendo aqui uma hora dessas? -ela pergunta se sentando e tirando minha perna.

-Eu dormir na casa do Shawn. E não tinha roupa pra usar na escola lá. Então vim pra cá pegar uma roupa tua. -falo sorrindo.

-O que tu foi fazer na casa do Shawn? -ela pergunta sorrindo malicioso.

-Isso que você tá pensando mesmo. -falo rindo.

-E foi bom? -ela pergunta maliciosa.

-Muito. Agora vou tomar banho. -falo me levantando para fugir do assunto.

Pego uma toalha e vou para o banheiro.

...

Pego uma das únicas calças que Fran tinha, pois ela tinha muito mais shorts, e uso com uma blusa preta que eu havia dado a ela há anos.

Pego um sapato preto com branco dela e arrumo o cabelo. Ao acabar vou ver o que ela acha e o que ela usava.

Estava usando um sapato da adidas florido, com um vestido vermelho ombros a mostra.

-Está bom? -perguntamos na mesma hora nos olhando.

Demos uma risadinha e à analiso.

-Está linda. Tá provocando de mais o Cam ultimamente. -falo rindo.

-Humm. -ela fala dando um sorriso. -E você também está linda. Mas acho que ficaria mais se tu usasse um baré. -ela fala e pega um preto, que tinha um desenho de batimentos cardíacos.

-Tá vou usar. -falo e pego-o da sua mão.

Me troco e me olho no espelho. É, até que fiquei mais bonita assim, mas tinha um problema.

-Fran, acho que não vou usar. -falo mostrando para ela de volta. 

-Por que não? Tu tá linda In! -ela insiste.

-Porque fica colado em mim, mostrando meu bucho. -falo fazendo biquinho.

-Tu vai usar ele sim. Tem nem bucho ai. -ela fala.

...

Entramos no carro de Hans e Fred. Eu sabia que me arrependeria de ter entrado aqui depois.

Vamos o caminho escutando rádio e conversando. Fico alisando meu cabelo o tempo todo, para me distrair do cheiro ruim.

-Por que esse carro cheira tão mal? -tomo coragem de perguntar.

-Porque um dia, uma travesti entrou no carro e ficou passando um perfume horrível. Nós tentamos desenfetar mas o cheiro so piorou e ficou assim, e acredite, o cheiro está melhor do que antes. -Hans responde.

Dou um tremelique com essa história.

-E por que uma travesti tava aqui dentro? Ué. -Fran pergunta.

-Porque nós estávamos dando carona pra ela. -Fred fala.

-Ele teve um caso de uma noite com ela. -Hans fala rindo.

-Égua. Se tu queria transar era só arrumar uma namorada e transar a hora que quiser. E gratuitamente claro. -falo rindo.

-Lá vai a outra! -Fran fala rindo também.

Eu já havia tido essa conversa com Fran. Eu a convenci a se casar ou namorar por sexo bom e gratuito.

Solto uma risada ao lembrar disso e chegamos na escola.

Fran e eu vamos para nossa sala e conversamos um pouco com Ale e James, eles estavam ficando bem próximos.

...

A aula de inglês começa e eu enrolo um pouco, até acabar mexendo no celular. 

Eu estava com o celular entre as pernas olhando o instagram.

-Sua louca. -China sussurra. Ela sentava ao meu lado as vezes.

-Sou mesmo. -sussurro de volta sem a olhar.

Escuto alguém limpar a garganta perto de mim, e levanto o rosto.

E ali estava a professora de inglês na minha frente, me vendo mexer no celular. Não me senti em um enrascada, não queria assistir a essa aula mesmo.

-Já estou indo pra diretoria. -falo me levantando e sorrindo.

Saio da sala e desço direto para diretoria, ao chegar, sento-me em um sofá que tinha lá e espero dar o toque para a próxima aula.

Até que vejo uma figura sentada do outro lado da sala me observando, Matheus.

Sorrio e o chamo para sentar ao meu lado.