Pov. Jungkook
Toda mãe se preocupa com seu filho. Tudo bem, não todas. Há aquelas que por fatores exteriores ou interiores não desenvolvem esse sentimento. Porém, em sua maioria, mães e pais se preocupam com seus filhos. São um ser vivo que criaram e amaram, gastaram seu tempo e cuidaram durante anos. Mas, para mim, a mãe do Taehyung estava preocupada demais. Principalmente porque ele não era mais uma criança e sim um adolescente de dezessete anos.
Até poderiam dizer que quando se trata de um adolescente se deve preocupar ainda mais, porém, não era comum pais chorarem porque seu filho de quase dezoito anos sumiu por um dia. Fariam um escândalo e tapas de amor seriam dados, mas lágrimas não eram comuns. Como alguém que já sumiu por dois dias aos dezesseis, sei bem do que falo.
A senhora de aparência cansada ainda abraçava o garoto de fios caramelados, e derramava rios de lágrimas.
Me aproximei com cautela, me permitindo interromper esse momento que eles viviam para perguntar algo.
— Com licença?— minha voz soou em meio aquele silêncio estranho.
Eu podia enxergar alguns olhares de pena e dó por entre alguns policiais, o que me confundia e incomodava também.
Os olhos molhados e em um tom castanho quase mel, me fitaram confusos. Seus dedos que apertavam o tecido do suéter de Taehyung, aos poucos o soltou.
— Sim jovem?
— Omma esse é o Kookie!— Taehyung me interrompeu, animado, impedindo que eu me apresentasse devidamente.
Em passos ágeis ele veio em minha direção e me abraçou como se eu fosse um ursinho de pelúcia, apertando os braços finos ao redor da minha cintura. Ficando embaixo dos meus braços, ele sorria tão largo que seus olhos brilhantes se tornavam linhas adoráveis.
— Taehyung!— ela exclamou em tom de repreensão, parecendo tensa.
— Omma ficou brava com Tae-Tae?— perguntou sem jeito, formando um bico choroso nos lábios e um semblante tristonho.
— Você não deve fazer isso com as pessoas Tae. — a voz suave da mais velha respondeu em um tom doce.
Meu cenho se franziu, analisando a relação entre ambos. Não era de se surpreender que Taehyung agisse como uma criança, já que sua mãe o tratava como uma. A forma como o garoto parecia se tornar ainda mais infantil à frente da mais velha me incomodava. Em verdade, havia muitos detalhes sobre o garoto mais novo que me deixava confuso.
— Não se preocupe, eu dei para ele essa intimidade. — eu intervi sutilmente, sorrindo ao ver os olhinhos do ômega brilharem empolgados.
— Oh... sim... é... Bem, deixa eu me apresentar. Que falta de educação a minha. Eu me chamo Lee Minah. — murmurou um pouco atrapalhada, curvando sutilmente sua cabeça em comprimento.
— Eu me chamo Jeon Jungkook, prazer.
Sorri gentil e fiz uma reverência em sinal de respeito ao cumprimentar a ômega mais velha, que sorriu tímida, fazendo um sinal para que eu erguesse meu tronco.
— O prazer é meu querido.
Em seus lábios, um sorriso amável, esse sorriso que me lembrava muito o do Tae, iluminava seu rosto. Ela me encarou por alguns segundos, antes de desmanchar seu sorriso aos poucos, tomando uma expressão mais cuidadosa e séria.
— Jungkook-ssi, posso lhe chamar assim?
— Claro Lee-ssi.
— Como achou meu filho? E por que apenas o trouxe até a delegacia hoje?— questionou desconfiada, me analisando com seus olhos profundos.
Arfei surpreso com a pergunta direta, fitando o menor ao meu lado por alguns segundos. Juntei minhas sobrancelhas, em dúvida sobre como deveria responder aquilo.
— Bem, eu o achei em um beco enquanto voltava para casa depois da faculdade. Só o trouxe hoje por causa de algumas ocasiões que ocorreram. — respondi por fim, omitindo os detalhes.
Planejava conversar com calma e sem pessoas à nossa volta. Eu teria que contar à mulher o que aconteceu, mesmo que fosse algo que não era da sua conta, Taehyung ainda era menor de idade. Eu tinha 22 anos e havia ajudado um garoto de 17 anos no cio, de acordo com a lei isso não seria um crime.
Isso porque quando se tratava do cio, as autoridades apenas interferiam quando o ômega declarava não ter consentido que tal alfa o ajudasse, casos assim raramente aconteciam. Fosse por geralmente os ômegas buscarem por qualquer coisa que os ajudassem, ou fosse porque muitos tinham medo ou vergonha de declararem contra esses alfas.
Contudo, eu acreditava que as idades importavam sim. O problema é que não consegui lembrar da moral e do senso quando estava com aquele garoto de pernas abertas para mim com seu ômega enlouquecendo meu alfa. E eu odiava como isso soava, eu deveria controlar aquele meu lado. As vantagens de um lúpus era exatamente isso, o controle sobre meu lobo. Eu ainda não entendia como perdi o controle.
—Hum... e que ocasiões seriam essas?
— Poderíamos conversar em outro lugar? — desviei o assunto, olhando para os policiais que nos assistiam com olhos curiosos.
— Oh sim, claro. — murmurou sem graça ao notar os oficiais, sorrindo tímida.
— Omma, Tae-Tae quer ir pra casa!
O Kim entrou no assunto, com um bico emburrado e uma faceta irritada. Suas mãos com dedos longos agarraram meu braço, e ele colou nossos corpos, usando meu ombro de apoio para sua cabeça.
— Mas Tae, a omma tem que conversar um pouco com seu amigo.
O olhar paciente e doce exalava uma calma e quentura que percorreram meu corpo de uma forma suave. Pisquei entretido entre a dinâmica deles, mais uma vez estranhando o comportamento infantil do adolescente.
— Mas o Tae-Tae quer ir para casa omma! — exclamou manhoso.
As orelhas dele começaram a se tornar vermelhas e logo o som alto dos seus pés se chocando ao chão foram ouvidos. Os lábios bonitos estavam franzidos, assim como sua testa e sobrancelhas.
Chegava a ser engraçado como seu rosto seria intimidade daquela forma se não fosse os olhinhos cintilantes e os pés e mãos inquietos. Mas ainda era muito estranho, ele já não estava grandinho para fazer cenas como aquelas?
— Não tem problema, podemos conversar na casa da senhora. Se a senhora não se incomodar.
Me pronunciei por fim, silenciando o mais novo que sorriu satisfeito.
— Certeza? Moro em um bairro um pouco distante.
— Está tudo bem.
— Eba! Então vamos! — a voz grossa e profunda soou animada e alta.
O ômega deixou que sua presença tomasse o local, exalando o cheiro doce e cítrico de morango com caramelo. Ele segurou minha mão e da sua mãe também, nos puxando para fora da delegacia entre pulinhos e tropeços desajeitados.
Pegamos um táxi para a casa da Lee, que mantinha seus olhos de águias sobre mim e seu filho. Taehyung se mostrava confortável, sempre mantendo suas mãos em mim e sua mãe parecia notar isso. As expressões doces e gentis, aos poucos, se transformavam em olhos desconfiados e ansiosos.
Quando descemos do táxi me vi em frente à uma típica casa americana. Isto não é algo tão comum na Coreia do Sul, mas era comum nessa região em que eles moravam. Era realmente um bairro mais distante do centro comercial, e também pequeno, mas não era tão longe de onde eu morava.
Entramos em silêncio e Taehyung apenas se despediu com um aceno antes de correr para seu quarto. Lee Minah me guiou até a sala com um sorriso de lábios cerrados, indicando o sofá assim que entramos no cômodo. Quando estávamos ambos acomodados no estofado de tom claro, uma faceta séria dominou seu rosto.
— Pode falar agora Jungkook-ssi.
— Bom Lee-ssi…
— Não precisa me chamar assim, pode me chamar por Minah-ssi, por favor.
— Ah, tudo bem. Bem, Minah-ssi, eu encontrei o seu filho em um beco quando estava no meu caminho de volta para casa, como havia te dito anteriormente. Ele não me parecia bem e quando o cheiro forte dele tomou conta de tudo ao redor eu entendi o que estava acontecendo…
Engoli em seco, apertando meus dedos em meus joelhos. Assisti a mais velha respirar fundo, seus olhos gentis sendo nublados por uma nuvem de preocupação.
— E-Ele entrou no cio? — murmurou com a voz fraca.
Eu via em seus olhos uma fagulha de esperança de que minha resposta fosse não. O que me deixava ainda mais curioso e confuso. O cio dele deveria ter vindo a muito tempo, ela já deveria esperar que algo assim chegasse.
Umedeci meus lábios, assentindo com um aceno. Senti minhas orelhas e bochechas esquentarem com seus olhos tão firmes, parecendo enxergar meus maiores segredos.
— V-vocês…
— Eu o ajudei ontem.— respondi rápido, abaixando meus olhos.
Ouvi o arfar surpreso e trêmulo da mais velha. Eu continuava confuso, mas ao ver sua reação ao reencontrar o mais novo, já imaginava que ela provavelmente teria uma reação mais forte ao descobrir o que aconteceu.
— B-Bem… eu entendo que o Tae tem apenas dezessete anos, m-mas eu não fiz nada contra a vontade dele!— me apressei em afirmar isso, a fitando nos olhos para uma resposta mais firme. — O lobo dele estava… bem, a senhora sabe, no cio e influenciou o meu. Acabei não pensando bem sobre a situação em um todo. Sinto muito.
Curvei meu tronco, em pedido de desculpas. Sentia um nervosismo estranho percorrer meu corpo. Estranhamente, eu sentia que precisava que ela me perdoasse, para que pudesse ver Taehyung novamente.
Senti o toque suave em meu ombro e ergui meu tronco, a olhando em expectativa.
— Eu entendo. Fico aliviada que o Taehyung não tenha caído nas mãos de uma má pessoa em um momento sensível como esse. Você foi responsável o bastante para conter o cio dele em um momento de controle, isso me mostra que você realmente não fez nada por mal.
Arregalei meus olhos surpreso, confuso sobre como ela sabia o que eu tinha feito. Céus, os ômegas daquela família vão dar um nó na minha cabeça!
— Querido, eu sou uma ômega… e uma velha. Sei como as coisas funcionam. — disse em um tom humorado, rindo sem jeito.
A acompanhei com um riso acanhado, ainda a observando. Mesmo que ela disfarçasse bem, eu ainda podia enxergar em seus olhos a ansiedade.
— Bom, agora que terminamos, posso ir vê-lo?— perguntei sem jeito, sentindo uma euforia desconhecida em meu interior.
— Jungkook-ssi. — a voz doce disse baixo, mas audível para mim.
— Sim?
— Obrigada... não volte a vir atrás dele. — ditou firme, me olhando com pesar.
Arregalei meus olhos, ofegando alto. Meu coração batia forte e desenfreado, sentia meu sangue correr rápido pelas minhas veias. Meu lobo se agitou em meu interior, querendo impor sua presença enquanto se devorava agoniado.
Por que ela estava me pedido aquilo? Era um pedido ou uma ordem? Eu tinha dito algo errado? Foi por que tinha o ajudado no cio? Mas não tínhamos controle total sobre nossos lobos!
Minha cabeça pesava e meus ouvidos zumbiam. Um sentimento estranho se apossou do meu peito, apertando meu coração quando a ideia de não ver aquele sorriso doce apareceu na minha mente. Eu não conseguiria, era para ser só uma ajuda, sim, mas tanto eu quanto meu alfa estávamos apegados demais. Taehyung já estava apegado demais para eu sumir assim. Eu tinha prometido! Eu o prometi não ir embora!
— Você quer o que?! — gritei instintivamente e me levantando bruscamente.
Minah me encarou assustada, entreabrindo os lábios surpresa e indignada antes de se levantar calmamente.
— Jungkook, não volte a se aproximar do meu filho. Taehyung cria vínculos muito facilmente e sei que logo o deixará de qualquer forma, então... o deixe agora que doerá menos para meu Tae.— ela disse com a voz trêmula, mesmo que tentasse soar firme.
Lágrimas involuntárias escorriam pelo seu rosto de expressões cansadas, que logo foram recolhidas pelos dedos finos. Seus olhos profundos me imploravam de forma silenciosa.
Tê-la me fitando daquela forma era angustiante, porque eu não entendia seus motivos. Como ela tinha tanta certeza que eu iria me afastar? Ela não me conhecia, mas conhecia o próprio filho, ela devia saber o quão incrível era aquele garoto.
— Não vou abandoná-lo!
— Você não vai abandoná-lo, você ao menos o conhece para definirmos isso como abandono garoto!
A encarei magoado, sentindo um bolo se formar em minha garganta. Era verdade, ela estava certa e sendo racional, mas de uma forma incrível, aquelas palavras tinham doído como se tivessem sido ditas pela minha própria mãe.
— Deixar ele é a mesma coisa que abandoná-lo e eu não vou fazer isso! — respondi de forma gritada, mesmo que aquela frase não fizesse o menor sentindo.
— E por que não?— a mais velha gritou de volta, parecendo perder completamente a compostura. — Você o conheceu ontem, por que age como se o conhecesse há anos? Não tem nenhuma ligação com ele! Não quero ver você perto dele! Não quero ver ele sofrer!
— Não vou fazer ele sofrer, eu gosto muito dele! Ele me cativou de uma forma magnífica, seu jeito ingênuo de ser me encantou e me fez me interessar por ele como nunca ninguém fez! Por que você na-
— Você só quer usar ele para tornar sua vida mais interessante e quando outros aparecerem você irá deixá-lo! — ela me interrompeu com gritos, dando dois passos em minha direção.
Seus olhos firmes e a confiança em sua voz me irritavam. Ela não tinha direito algum de me julgar como alguém tão superficial.
— Como pode ter tanta certeza? Como pode dizer essas coisas como se ele não fosse bom o bastante? Eu prometi para em que iria ficar e vou cumprir minha promessa!— respondi no mesmo tom, a fitando irritado.
Cerrei meus pulsos, me mantendo no mesmo lugar. Não iria avançar sobre a ômega e pretendia me afastar se ela chegasse mais perto, meu lobo estava perigoso demais para eu arriscar.
— Prometeu não ir embora? Você nem o conhece e promete coisas assim? Essa é a prova que apenas quer iludir ele é brincar com seus sentimentos!
— Eu nunca faria isso! Pare de me acusar assim!
Como ela pode me acusar dessa forma? Porque age como se eu fosse um maníaco que vai brincar com ele como uma marionete?
Eu podia ver o desespero nas ações da mulher enquanto ela chorava sem se segurar. Senti minha raiva diminuindo ao ver a fragilidade da senhora. Eu tinha que me ficar calmo e conversar direito, tentar entendê-la e fazer ela me entender também.
Planejava pedir para conversarmos com mais calma, até escutarmos gritos repentinos vindo lá de cima.
Taehyung, foi a primeira coisa que veio à minha mente.
Nós dois corremos em direção de onde vinha os gritos, subindo as escadas entre tropeços e pés rápidos. Ao chegar no quarto bem decorado, me deparei com uma cena agoniante. Minah não parecia surpresa, apenas apreensiva, o que me deixava ainda mais confuso, sempre confuso.
Taehyung se encontrava no canto do quarto, se debatendo e gritando sem parar. Ele chorava, soluçava, berrava e puxava seus cabelos. Suas unhas arranhavam onde podiam, fossem seus braços, mãos, pescoço, têmporas ou bochechas.
Prendi o fôlego com força, não sabendo como reagir ou o que fazer. Mil perguntas se passavam na minha cabeça, mas nenhuma tomava forma ou voz. O alfa dentro de mim se contorcia ao ver o ômega se machucar e parecer tão quebrado.
— Calma Tae, a omma está aqui…— disse a voz doce de Minah, se aproximando devagar. — Ei Tae calm-
Minah foi interrompida por um tapa de Taehyung que a derrubou. Arregalei meus olhos, assim como ela, que se afastou assustada. O tapa não havia sido proposital, ele apenas se debatia, parecendo querer afastar algo, ou alguém
— Não! Sai sai! Não! Para! Para! Sai de perto! Sai! — a voz grossa gritava embargada e com falhas, prolongando algumas sílabas.
Não estava pensando muito bem, então decidi fazer o mesmo que Minah, e me aproximar com mais cautela. Quem sabe eu não consigo o tranquilizar um pouco?
Me aproximei aos poucos e segurei seu rosto suavemente, o fazendo me encarar e ignorando os chutes que me acertavam de raspão, assim como algumas unhadas e tapas.
— Calma, estamos aqui, eu e sua mãe queremos seu bem. Calma, tá bom? — pedi sutilmente, com carinho e suavidade enquanto tentava encarar seus olhos.
Por fim o Kim parou e apenas me encarou. Seu olhar era diferente de qualquer outro que havia me dado antes, era vazio, não tinha luz. Era quase como se Taehyung não estivesse ali, como se não houvesse nada dentro dele e apenas um vácuo enorme possuísse aquele corpo. E de repente seu brilho voltou com seu olhar inocente também, cintilando como diamantes antes dele me abraçar apertado.
— Kookie!— exclamou assustado e trêmulo.
— Calma, tudo bem?
— Aham…
O peguei no colo e o mesmo enrolou suas pernas em minha cintura, com seu rosto se afundando na curvatura de meu pescoço. O levei em direção da cama e então notei o olhar surpreso de sua mãe. Mas ela tentava esconder, para não assustar Taehyung, uma seringa. Talvez se eu não estivesse analisando sua reação e comportamento, também não teria percebido aquele detalhe.
Deixei o mais novo em sua cama e o cobri até a cintura, beijando os fios castanhos e macios. Me afastei com um sorriso gentil, porém quando ia me virar para sair, senti sua mão segurar a minha com força o bastante para me parar. O olhei curioso, voltando a me sentar na beirada da cama, esperando por uma explicação.
— Kookie… fica comigo. — ele pediu mais como uma ordem, me fitando com aqueles olhos de corsa profundos como os da mãe.
— Tae tenho que continuar a conversa com sua omma, não terminamos ainda.— reforcei a última parte encarando Minah, para que entendesse que não iria desistir do Tae.
— Por favor Kookie.— murmurou manhoso, com seus olhos brilhantes. — Fica?
— Tudo bem. Podemos continuar mais tarde. — Minah interviu, com seu sorriso calmo e olhos preocupados.
— Está bem. — concordei hesitante, fitando-a desconfiado.
Me sentei ao seu lado e cobri minhas pernas, assim como as dele estavam cobertas, e Taehyung se aconchegou em meu peito. Minah saiu do quarto em passos lentos, as mãos ágeis e habilidosas para esconder o objeto de plástico descartável. Iniciei um cafuné nos fios claros do pequeno ômega, que a cada dia estava virando minha vida de cabeça pra baixo sem perceber.
Continua...
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