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História Não me acenda. - Finalmente


Escrita por: CannabisCS

Capítulo 2 - Finalmente


Fanfic / Fanfiction Não me acenda. - Finalmente

Está frio, acho que ainda estou no chão da cela. Me levanto dolorosamente, claro, devido eu ter dormido no chão. Faço uma nota mental de pedir carinhosamente para aquele imbecil do Tomas me jogar na cama em vez do chão.
Olho pra fora e não tem ninguém, digo, ninguém aqui porque todo esse lugar é guardado por guardas armados. Eles sabem que somos perigosos mas é só um disparo de tranquilizante que não conseguimos nem pensar direito.
Será que as armas deles são diferenciadas?
Como uma flecha um pensamento me vem: Dante quer me dominar e eu tenho pouco tempo pra fugir.
Devem estar se perguntando: mas Damin você está aí a dois anos porque quer fugir só agora? Pois bem, eu não sei, talvez seja que minha onda depressiva que durou dois anos tenha passado e agora eu quero sair daqui e encontrar meu pai. E outra, não quero trabalhar para esse cara fazendo o mal. Eu fui preso e julgado, mas lembrando que eu não sou o culpado, nunca fiz nada ilegal nem pretendo fazer.

De repente sinto uma pontada no ombro e meus sentidos falham, eu caio de bunda no chão e o ajudante a mais alguns homens entram na cela . Enquanto eles me arrastam Dante aparece , minha visão é turva mas posso ouvi-lo corretamente.

- Damin! Você parece ótimo assim como a notícia que vou te dar: hoje é o dia que você passará a me obedecer. Sabe, eu fiquei a noite toda desenvolvendo este "remédio" que vai curar sua teimosia. Hahaha!

- Não, não! Ia ser na próxima semana!  -eu disse

- Sou ansioso... Coloquem ele na cadeira e saiam. Esse momento eu quero que apenas eu esteja presente. Se funcionar vou usar em mais outros.

Ouvi os passos de todos saindo e o silêncio reinou, mas na minha mente tudo estava barulhento. Olhei para o lado e consegui ver a imagem borrada de Dante, ele estava de costas para mim, acho...

Comecei a ver umas coisas se mexendo na minha frente. Legal além de dopado agora estou tendo alucinações. Essas coisas começaram a tomar forma, e formaram uma silhueta. Estava confuso, e muito, a silhueta era feminina, eu vi.
Apesar da minha visão toda errada, ela era o meu foco é conseguia vê-la perfeitamente e foi então que reconheci minha mãe. Ela sorriu pra mim e me estendeu a mão.

-Vamos filho.

Eu não estava acreditando, cara, estava me sentindo criança novamente. Me levantei meio tonto ainda, eu olhei para os meus pés e vi que eles deixavam pegadas coloridas. Que viagem!
Peguei a mão de minha mãe que ainda me sorria terna, ela foi me guiando.

Eram muitos os corredores, alguns momentos ela dizia para eu me esconder, ou então pra eu parar de rir, porque eu estava feliz como uma criança brincando de esconder. Em nenhum momento eu tirava os olhos dela. Ela estava ali comigo!

Quando eu me dei conta estávamos parados, de frente para uma porta.
- Filho vá, não posso ir mais.
-Mas mãe...
- Ei! Sem pestanejar.- ela me sorriu mais uma vez e ela me deu um beijo na testa.

Eu entendi o recado. Empurrei a porta e a luz do sol me cegou por um momento. Sai correndo todo bobo , com as pernas meio moles ainda, e dei mais uma olhada para trás e ela já não estava lá.

O lugar onde é feito as experiências ficava numa ilha, disso eu sabia, então era só eu ir pro mar. Nadando era arriscado, vai que a ilha é isolada e a próxima terra a vista fosse a milhares de quilômetros.

Ainda correndo olhei por todos os lados procurando qualquer tora que fosse que desse pra eu boiar na água. Eu já estava chegando no mar e nada de madeira nenhuma. A prisão já estava longe mas eles já devem estar me procurando, tenho que me apressar.
Quando vi ao longe um bote, cheguei perto e ele estava todo quebrado mas já bastava.
O empurrei na água e subi no bote. Não tinha remo então coloquei minhas mãos na água e esquentei meu corpo até a água começar a borbulhar e impulsionar o bote.
Fiquei apenas olhando a ilha ficando cada vez mais longe ate que o efeito do  calmante voltou, já não conseguia enxergar direito o corpo ficou pesado e mole e já não conseguia raciocinar direito novamente.
E para melhorar o bote começou a se desmanchar, literalmente.
Foi tudo muito rápido pra mim é quando dei por mim eu estava apenas boiando em cima de uma tábua comprida do bote e .... Escuridão.
   


Notas Finais


Hehe
Hj à tarde posto a continuação.


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