1. Spirit Fanfics >
  2. Não me catives- Temporariamente em Hiatus >
  3. Raposa

História Não me catives- Temporariamente em Hiatus - Raposa


Escrita por: tkmoods

Notas do Autor


Quem é vivo sempre aparece e quem nasceu para ser trouxa...affz
Me ausentei por um tempo devido a estar trabalhando hehe
MAS MEU SANDO DENGUINHO QUE EU AINDA NAO ACREDITO QUE VCS ME FAZEM A AUTORA MAIS FELIZ DESSE SPIRIT.

300 favs quem diria que um dia chegaria nessa marca, fico extremamente agradecida pelo carinho e por saber que gostam dessa história kkk
Obg mesmo e me desculpem pelos erros de pontuação que deve ser exorbitante nesses capítulos sem betagem kkk

Capítulo 9 - Raposa


Sabe aquele momento em que você sonha que está caindo no mais profundo abismo? Já sentiu aquela sensação de medo, pavor total, existem vezes que até mesmo dormir se torna tenebroso para aqueles que em uma constante atividade neural sonham com afogamentos, com quedas em abismos totalmente negros e profundos, sem ter uma ideia de quando finalmente chegará ao fim de tudo aquilo e por motivos como estes se prendem a remédios que em sua grande parte os destroem de dentro para fora lhes causando sequelas quase incuráveis, doenças que afetam sua correntes sanguínea e distúrbios psicológicos difíceis de serem tratados quando o paciente foge do médico como o diabo foge da cruz.

Naquele momento Jeongguk se sentia obsuleto, um mero objeto em desuso,  ultrapassado, antiquado, arcaico. Aquilo que ao longo do tempo vai sendo substituído por algum outro item mais avançado, se sentia vazio conforme as vozes que o chamavam pareciam se distanciar com mais velocidade. Sentia aquele fúnebre escuro lhe cobrir por completo a cada movimento de sua mente defeituosa, voltava-se para tempos remotos de uma infância conturbada, onde ninguém lhe amava como ele amava os outros.

Mas quem poderia amar uma criança defeituosa? Era assim que ele enxergava sua situação, em primeiro deveria ter sido abortado por sua mãe que logo desistiu da ideia, em segundo veio o nascimento precoce aos seis meses e com isso o resto de sua formação em uma incubadora que o aquecia e o mantinha vivo. Talvez SeokJin o amasse mais que a si mesmo, vendo ali naquele mar de memórias que o amigo mais velho era o único que de fato se importava se o estavam alimentando e cuidando em seu tempo de incubadora, talvez devesse ter sorrido mais enquanto criança e ter feito menos birra para com o jovem garoto. Sim, não podia negar que desde muito jovem considerava Seokjin um irmão, mesmo este não sendo seu sangue.

Se via preso em algo que não gostaria de ver, não gostaria de lembrar. Mas existe um fato irrefutável sobre como a mente humana se torna a parte mais traiçoeira que existe do ser humano, aquela parte que assim como pode bloquear memórias também as pode trazer de volta não importante muito se é algo necessário ou não. Poderia em sua maior parte doer e até mesmo causar uma sensação sufocadora para aquele que estivesse travando uma batalha contra seus demônios internos e se deixando ser dominado pelo medo.

jeongguk poderia não ouvir assim os chamados daquele que logo depois de seu precioso Seokjin – como costumava chamar mudamente é que em uma lógica nunca deixaria o mais velho saber de tal coisa – fora a única pessoa que mostrou preocupação para consigo, estava perdido em um sono barulhento demais para qualquer pessoa conseguir até mesmo respirar. Via sua mãe, via seu pai é acima de tudo se via perdido entre latarias é muito sangue em uma estrada, lembrava-se do fatídico dia que se via totalmente sozinho em meio a estrada.

As lágrimas caiam em seu rosto tanto infantil quanto juvenil, lembrava como Seokjin lutou com garras e dentes para conseguir sua guarda, como a vida fora dura com os dois meninos e como comer durante os dias se tornava cada vez mais difícil. Nunca esqueceria do dia em que seu precioso anjo adoeceu o deixando assim temer perder mais alguém, Jeongguk era apenas uma criança com um grande relatório de perdas em sua curta vida. Pela primeira vez se pôs a fazer algo que em outro momento não o faria, correu atrás de alguém que pudesse lhe ajudar.

jeongguk implorava por comida enquanto trabalhava demais nas ruas para conseguir meros 10 mil won, sua ingenuidade cativava os CEOs do hospital que aceitaram tão pouco dinheiro como pagamento do tratamento de Seokjin, durante um mês pessoas de poder observavam o quão determinado era o pequeno rapaz de pouco mais de cinco anos.

jeongguk era cativante!

E por mais que a infância não durasse muito para alguns, para aqueles amigos, irmãos e fiéis companheiros para a vida a infância delas demorou a passar, a vida boa que tantos falavam demorou a chegar e com Seokjin completando seus dezenove anos veio o que Jungkook tanto almejava, parar de fugir do orfanato para ficar na casa de seu hyung. Foram crianças guerreiras, todavia, a justiça conseguiu impedir Seokjin abdicar o direito da guarda de seu pequeno irmãozinho, lhe faltava estabilidade financeira.

Mesmo sendo uma luta contra o tempo, o Kim conseguiu um trabalho, não era um dos melhores, porém o pagava muito bem. jeongguk não gostava daquilo, sabia que Seokjin era bonito,  sabia que seu hyung tinha nascido para ser reconhecido pelo mundo mas o que ele podia fazer além de chorar calado sempre que o mais velho chegava machucado ou mancando de mais uma sessão de fotos? jeongguk não reclamava, mas sentia as dores daquele que fazia de tudo para lhe proteger, afinal eram a família um do outro.

As inconstâncias do trabalho eram algo que Seokjin não reclamava, não falava para ninguém sobre ou se sentia no direito de dizer que estava sofrendo. Sabia que os ossos do ofício lhe deixariam exausto em algum momento, estava ficando cada dia mais insuportável aguentar abusos, mas ele encontrava um alívio sempre que deixava suas palavras fluírem em um simples pedaço de papel, é mesmo não sabendo que seu bem mais precioso lia o que escrevia, ele fazia questão de deixar sua dor naquele pequeno diário que escondia atrás da cama.

Abril

Sessão de fotos

Olhando de fora parece que tenho tudo sobre controle, que vivo da melhor forma possível, porque minhas fotos estão bem editadas, tiradas em lugares maravilhosos, e um sorriso brilhante marca cada uma delas.

Felizmente meus demônios não estão marcados em minha pele, ou escritos em caixa alta que tudo isso é apenas fingimento por minha parte. Estou feliz de que ninguém possa vê-los, que meu sorriso parece sincero, afinal quem gosta de falar sobre seus problemas internos?

Mas, esse é o meu desabafo, eu tenho ansiedade.

No começo eram apenas preocupações comuns, pensamentos se embaralhando. Minha família me ensinou que pensar é uma das maiores dádivas que temos, e eu sempre gostei de pensar, pensar antes de agir, pensar antes de falar, pensar em todas as possibilidades e horas dormidas antes de levantar da cama.

Era reconfortante planejar tudo em seus mínimos detalhes, mas esse pensar demais começou a se transformar em horas sem dormir. A noite é o momento perfeito para sentir medo de momentos futuros, de planejar desculpas para não encontrar seus colegas, e também de sentir raiva de erros que cometi, e que ainda posso cometer.

Me prendi nesses pensamentos a ponto de chorar por não ter entendido a matéria da prova de física do terceiro ano, para logo em seguida brigar comigo mesma por ser tão burro.

A ansiedade faz parecer que cada miligrama em meu sangue está correndo a uma velocidade absurda. A batida do meu coração cada vez mais alta pulsando dentro dos meus ouvidos, como um zumbido constante.

E sem que eu perceba estou sacudindo minha perna, rangendo os dentes, criando batuques velozes e sem sentido com meus dedos em qualquer superfície próxima.

Eu evito contato visual, não porque o que a pessoa está falando é entediante, mas porque todos os sons a minha volta são altos demais para me concentrar em apenas um, torcendo para que ninguém note o quanto minha voz está mais afetada que o normal, ou que eu perdi a habilidade de soar confiante.

Queimava meu cérebro, criando todas as piores possibilidades para qualquer coisa que possa acontecer, e essa merda nunca acaba, não importa o quão longe eu corra, ou imagine meus pés mais rápidos do que os ponteiros do relógio que insisto em olhar a cada cinco minutos, como se isso fizesse o tempo passar mais rápido, só para que eu possa me esconder no quarto de novo e resolver todos os problemas pensando neles até quase entrar em pânico.

Na maior parte do tempo não existe problema. Nenhum caso de vida ou morte, ainda assim qualquer pequeno erro que cometi em todos meus anos de vida parece insuportavelmente grande, capaz rouba horas do meu sono.

Existe uma incessante voz no fundo da minha cabeça que vive a repetir quanto sou um fardo pra todos, que não importa o quanto me esforce jamais serei querida pelas pessoas.

Então deixo de fazer coisas que antes me traziam alegria, invento desculpas para não ter que sair da cama, me afasto dos amigos e família. Às vezes pode parecer que não tenho sentimentos, o problema é que tenho, muitos, e sinto todos ao mesmo tempo.

Alguns dias são ruim, a ponto de não ser capaz de conversar normalmente com minha melhor amiga, outros são tranquilos, onde não preciso repetir em frente ao espelho "vai ficar tudo bem" pelo menos vinte vezes ante de escovar os dentes pela manhã.

Tudo segue assim, dia após dia, variando como uma montanha russa sem fim, são apenas dias afinal.

jeongguk não sabia ao certo o que sentir com tudo aquilo que lia, não sabia se era correto chorar mais uma vez enquanto devolvia o pertence de seu hyung de volta ao lugar ou se corria daquela casa atrás da única que pessoa que ainda existia para si, já não era mais um adolescente. Não era mais uma criança que necessitava de cuidados é muito menos um indigente que dependia do dinheiro de seu hyung deveras protetor.

Ah, Seokjin se tornará alguém com responsabilidade paterna cedo demais, deixando de sair com amigos, namorados e até mesmo deixando sua vida sexual para trás para poder cuidar de seu pequeno irmão. A situação desses cuidados chegaram a se agravar no momento em que fora descoberta a leucemia, Jaeongguk se lembrava de mais noites incontáveis de choros inacabados, de pedidos vergonhosos para não serem despejados e demais trabalhos demorados como modelo. Seokjin estava cansado e Jeongguk estava exausto por ser um fardo.

Talvez eu tivesse sendo um fardo desde o início” pensou ao se lembrar como fora a época da descoberta da doença, não para si, mas para o mais velho.

Como tudo tem seu tempo e às vezes até para a melhor, o de  Jin logo chegou com a atenção da mídia, trabalhado até fora do país como modelo internacional. Com o afastamento de seu hyung, a única pessoa que Jeongguk via como família, suas notas escolares despencaram, enfrentando muitos problemas na escola e com seus colegas, sua má alimentação e sono desregulado o fizeram ficar indisposto, irritadiço, causando desmaios frequentes, que ele só deixava passar, se negando a visitar algum médico.

Porém com os desmaios frequentes o corpo docente da escola ligou para o responsável pelo aluno. Seokjin largou todo seu contrato e sua agência em meio a alta temporada de outono/inverno embarcando no primeiro avião em direção a Coréia. Graças a sua volta apressada o rosto do modelo e seu irmão estampavam várias revistas e jornais de fofoca, com os rumos mais ridículos possíveis.

Desde o possível novo namorado até o marido escondido da mídia, Jeongguk se sentiu culpado pelos rumores na época.

Jin levou Jeongguk para ser examinado por completo, mesmo com o mais novo em seu ouvido afirmando que estava tudo bem. Os joelhos de Jin foram ao chão, inundou a sala de espera do hospital com lágrimas, chorando alto como uma criança assustada, não era possível que aquilo estivesse acontecendo com eles. O laudo que a enfermeira o entregou está amassado por entre os dedos longos, com a palavra "leucemia" em negrito.

Seokjin cresceu rápido demais e Jeongguk mais rápido ainda, teve sua fase rebelde, teve sua descoberta mas aos vinte anos já era formado, aos vinte um já tinha carreira de professor e aos vinte e dois voltava para o hospital.

Quando acordou em um quarto de hospital com um médico lhe olhando, Jeongguk não sabia ao certo o que tinha acontecido. Não se lembrava da noite passada com todos os detalhes, sabia que tinha saído de casa para encontrar o irmão e depois somente se lembrava da alta claridade e de uma buzina.

jeongguk observou bem o rosto daquele médico, esse que lhe parecia um tanto familiar. Talvez fossem os olhos curiosos demais para suas respostas na ponta da língua, quem sabe o sorriso quadrado, mas Jeongguk não se esqueceria fácil daquela voz, foi aos dezesseis anos que conheceu.

Mas ao que parece ele não se lembrava de si, também já se faziam sete anos desde que vira o jovem rapaz chorando nos braços do irmão em uma sexta feira qualquer, mesmo aquela não sendo a primeira vez. Mas a dor parecia predominar da vida de Jeon, de todos os modos possíveis. — Jeongguk lembrava-se que naquela época o rapaz carregava fios ruivos adornando sua cabeça, um olhar mais carinhoso que o de agora e se perguntava o que tinha mudado. Taehyung era tão gentil.

Era uma dia de semana qualquer quando Jeongguk o viu pela primeira vez, entrando em sua casa com um sorriso retangular no rosto e cadernos debaixo do braço. O jovem Jeongguk observou Taehyung estudar com seu hyung por toda uma tarde, totalmente encantado com qualquer gesto que o futuro médico fazia.

Ele não entendia esse calor dentro do peito, ou as mãos suando quando os olhos de Taehyung pousavam em si. Ainda era novo demais para reconhecer que havia se apaixonado.

Ainda era novo demais para entender como os jovens adultos vivem, Taehyung é dez anos mais velho e mesmo na época da faculdade já via dificuldades, Jeongguk sabia bem do motivo de lembrar mais das lágrimas que dos sorrisos, passou mais tempo chorando que realmente sorrindo desde que o mundo é mundo e ele entende o que é dor.

Quem sabe um dia ele volte a sorrir, não que sua mente quase que debilitada e afetada pelo uso constante de medicamentos pesados o ajudassem muito, mas quem sabe uma dose de esperança o fizesse acreditar que a vida reservava algo melhor para si? Talvez um amor escondido pelas dobras do tempo.

¶NMC¶

Taehyung poderia ser o mais discreto médico que residia pelas alas daquele enorme hospital, mas as horríveis lembranças de ser chamado às pressas para o quarto do garoto que a pouco confessou amar batiam em sua latejante memória de modo intenso, talvez tivesse se importando demais com um diagnóstico ou quem sabe até mesmo com um único paciente.

Jimin o alertara que deste caso boa coisa não sairia, talvez ter insistido de modo nada calmo para assumir o papel de médico responsável por um garoto problemático tenha tido lá suas segundas intenções, mas no momento Taehyung não conseguia se acalmar de modo algum. Sentia medo de perder mais alguém especial, mesmo que YoonGi não tivesse de fato morto, mas fora alguém especial em sua vida e agora Jeongguk estava nela, lhe tomando como um único suspiro.

Taehyung estava mais entregue que o normal em algo que sequer tinha começado, em sua cabeça sabia bem que o Jeon era um garoto atrevido, sem papas na língua e com uma personalidade um tanto quanto forte e decidida, mas era isso que fazia o garoto mais intrigante, especial e até mesmo fascinante em seus olhos.

Ah, Taehyung não devia ter se deixado encarar tão fácil por belos olhos, por um sorriso sacana e que muita das vezes era fofo quando o mais novo não maliciava as situações mais inesperadas possíveis, se deixou levar por um pedido. Taehyung cedera a um mísero pedido muito fácil e pela primeira vez concordava com Jimin, talvez Yoongi não fosse para ser seu pois o destino guardava o melhor para anos mais tarde, mas o destino não avisa em que situação Taehyung encontraria aquele que iria lhe arrancar gargalhadas ao entrar em sua sala e acertar um peso de papel na cabeça do ex, muito menos que Taehyung iria gostar de ser provocado por um rapaz em roupas hospitalares e com a bunda de fora.

Era exatamente como a frase da raposa para o pequeno príncipe, tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas, Jeongguk era o príncipe de Taehyung, exatamente o mesmo final e o Kim nem precisava reler o livro para saber como as coisas acabariam.

Em todas as situações, seria triste do mesmo modo.

— Descobri seu pior problema Taehyung.

—Qual seria? — A interrupção de seus pensamentos de fato não fora prevista, mas por um segundo se permitiu entrar na brincadeira do amigo que provavelmente estava cansado de todo o clima melancólico – não só o natural que o hospital costumava emitir. – que Taehyung estava a esbanjar desde o momento que soube do súbito ataque de Jeongguk.

— Eu iria sugerir que você fosse foder. — recebeu uma bola no estômago devido a fala inapropriada, mas pouco se importou no momento. — Ora homem, deixe-me continuar minha fala de extrema importância para sua vida medíocre. — ralhou. — Mas levando em consideração que aquele que você queria foder está em uma situação delicada, vamos maratonar uma série ruim de romance adolescente enquanto comemos algum doce e você aproveita a situação para chorar enquanto eu acredito que foi um cisco no seu olho. Bela solução para os problemas não acha?

— As vezes me pergunto como você é um pediatra, Jimin você notou que está sugerindo que eu saia do hospital e deixe um paciente na mão de um médico qualquer? — Perguntou indignado, o que de fato estava, em todos os seus anos vivendo ao lado do Park nunca esperou que o rapaz mais velho viesse lhe dar alternativa tão ridícula quanto àquela.

—Tae, você precisa descansar!

— Eu estou bem.

—Óbvio que não está, você mal come, mal prega esses malditos olhos para dormir! — Pela primeira vez desde que entrara no sala do mais novo Jimin se permitiu sentar, respirar e levar os dedos indicadores as têmporas – como se aquele pequeno ritual de massagem fosse lhe ajudar a lidar com a crise de infantilidade que Taehyung faria no momento em que resolve lhe jogar a verdade toda na cara. — Escute bem Taehyung, você mesmo sendo o ótimo médico que é, também precisa de momentos para pensar. Sei que deve ter sido difícil admitir estar apaixonado por alguém que sabe bem que está sem seu leito de morte….

— Ele vai sobreviver Jimin…

— Você é médico Taehyung, não uma força divina capaz de curar alguém que um câncer terminal.

— Os tratamentos estão surgindo efeito…

— Pare de mentir para si mesmo e para o garoto, todos sabemos que as drogas somente estão agravando a situação, sabemos bem que o fígado dele está comprometido e que seus rins estão começando a apresentar falhas...— respirou fundo levando as pequenas e fofas mãos até seus fios. — Taehyung, pare de se enganar. Pare de tentar ocultar a verdade, sei que é dolorosa e não sei como me sentiria no seu lugar, mas porque não aproveita para fazer esse menino feliz enquanto ainda resta tempo para vocês dois? Pare de tentar fazer algo que não pode Taehyung, você não é Deus, se é que ele existe!

Com um leve levar deixado na testa de Taehyung, Jimin deixou a sala. Está a cansado demais para ver seu amigo definhar aos poucos pelo hospital, já está a na hora de mostrar a verdade que o outro tanto queria omitir. Jimin apenas se escorava na parede ao lado da porta de Taehyung quando ouviu o mais novo xingar, quando ouviu algo ser quebrado e quando finalmente ouviu o choro baixo do outro lado da madeira compensada. Era algo doloroso demais para alguém suportar, pior ainda era assistir e não poder ajudar com absolutamente nada.

“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.

O Pequeno Príncipe


Notas Finais


Eu sinto muito se alguém chorou, mas eu estava devendo uma explicação sobre quem é Jeon Jeongguk na história e espero que vcs tenham entendido um pouco mais sobre esse garoto corriqueiro cheio de marra.

Kiss da Dana e nos vemos em breve


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...