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História Não me deixe - Juntos


Escrita por: Sabinefran00

Notas do Autor


Chegamos enfim ao penúltimo capítulo!! Espero que gostem!!

Capítulo 10 - Juntos


Parada lá, no meio do salão, eu ainda tentava entender o por quê, quando vim para cá, atrás de Levi, imaginava encontrar o mesmo homem que vejo em minhas memórias, imaginei que nos abraçaríamos e juraríamos amor um ao outro, como das outras vezes, mas ao invés disso, ele olhou para mim, e ao passar direto por mim e agir como se eu não estivesse lá é que me dei conta de ele, de fato, não era mais o mesmo, em seu olhar eu podia perceber nitidamente o quanto estava destruído.

Acompanho o seu andar até que se senta próximo a um riacho interno, que ficava do outro lado da construção, decido ir ao seu encontro, eu ainda possuía dez minutos lá, então não poderia perder tempo, me sento ao seu lado lhe chamando.

- Levi? – Nenhuma resposta. – Tsukuyomi? – Permanecia com o olhar vazia fixado em seu reflexo na água.

Sinto vontade de chorar, entendo sua dor, entendo porque esta em tal estado.

- Me perdoa...- Digo ao perceber que aquele não era mais meu Levi. – Eu sei que eu te destruí....você tentou se afastar tantas vezes e eu sempre insistindo para que você ficasse. Você queria me proteger mas eu sempre me colocava em perigo para saciar meu desejo egoísta de estar sempre ao seu lado....eu prometi a você que eu sempre voltaria, que eu nunca te esqueceria mas eu só percebi agora, nesse minuto, o que minhas ações inconsequentes fizeram a você, se eu tivesse te escutado, se tivesse te deixado ir você não estaria assim agora....

Minha constatação pesava em meu coração mas meus desejos egoístas sempre fizeram Levi entrar nesse loop infinito de vida e morte que é a existência humana e esse ciclo deveria ser quebrado, ele não era mais o mesmo, fui ingênua em achar que tantas morte não lhe afetariam, agora entendo que quem deve quebrar esse laço sou eu, por amor a ele não devo mais me lembrar.

- Eu...- Digo entre lágrimas enquanto ele continua totalmente inerte e sem olhar para mim. – Não voltarei mais...nem nessa ou em qualquer outra vida, me perdoe por tudo que eu fiz você passar. Eu te amo!

Coloco minha palma direita sobre sua bochecha, puxando sua cabeça para mim e dando-lhe um beijo em sua testa. Assim me levanto, permaneço com o meu olhar sobre suas costas enquanto volto para meu mundo.

- Mikasa....

--

- E então Mika?? Como foi lá?? – Sasha me segura pelos ombros.

- Acabou...Levi está livre agora....não voltarei a ir atrás dele, nunca mais.

- O QUE?! O que houve?? – Armin e Sasha perguntam.

Eu permaneço calada, por mais que essa fosse a primeira vez que vejo Levi nesta vida, o peso de nossas memórias me trazia uma dor devastadora, tudo que eu quero é chorar e apenas isso. Meu olhar se cruza com o de Hanji e não demora para que ela entenda o que aconteceu, ela sabia o estado do irmão e esperava que minha ida lá fosse fazê-lo voltar a ser o que era, mas o mesmo permaneceu totalmente alheio a mim, estava acabado, se Levi tem uma chance de se reerguer só conseguirá longe de mim.

Dois anos depois.

- Nossa Mikasa, você conseguiu vender todos os seus quadros e na primeira exposição!! Estou tão orgulhosa de você filha!!

- Obrigada mãe!! – Digo abraçando-a. – Eu também não esperava vender todos de uma vez só! Foi um ótima surpresa!

- Soube que quem comprou foi uma mesma pessoa, é verdade? – Minha mãe me pergunta.

- Sim, foi um bilionário francês, ele pediu para a sua representante comprar todos os retratos no leilão....- Suspiro, apesar de ter posto os retratos para venda, esperava que ao menos ficasse com algum.

- Isso é ótimo!! Talvez ele te divulgue ou lhe dê o seu tão almejado emprego de restauradora. – Comemora. – Vamos para casa??

- Me dá um segundo?? Te encontro lá fora. – Ela acente com a cabeça saindo.

Sozinha naquele salão com apenas a luz da lua adentrando pelas grandes janelas, eu apreciava pela última vez meus retratos, estes feitos para um amor que eu não queria mas que devia esquecer, minha dor ainda era grande mesmo após dois anos, só o que me confortava era que, talvez, livre de tudo isso, Levi estivesse conseguindo voltar a sua melhor forma, uma forma bem distante daquela que vi em seu templo, magra e com expressão sem vida.

- Lindos não é? – Ouço uma voz um tanto familiar ecoar atrás de mim. – Desculpa a demora, Mikasa.

Por mais que eu tentasse segurar, ao perceber de quem tal voz se tratava, era impossível conter minha lágrimas.

- Você...por aqui...- Me viro lentamente até estar cara a cara com o dono da voz. – Levi.

E lá estava ele, me fitava sereno e com um discreto sorriso em seu rosto, usava um terno excutivo, bem elegante por sinal, ele havia voltado.

- A dois anos atrás, você esteve em minha casa...- Diz andando em minha direção. – Quando eu te vi parada naquele corredor achei que você fosse uma alucinação, dentre as muitas que tive com você nesses últimos setenta anos, por isso não lhe dei atenção.. – Diz afagando uma mão em meu rosto.

- Eu --- Ele me corta posicionando o indicador sobre meus lábios.

- Nunca foi sua culpa, nenhuma única vez foi sua culpa. Se eu voltei, era porque te amava e ainda amo, mas se você acha melhor acabar com tudo eu não irei te impedir. Eu sabia o que poderia acontecer se nos envolvessemos e mesmo assim, cada minuto ao seu lado, mesmo aqueles que foram curtos, valeram a pena....- Ele diz enquanto o olho. – Eu não me arrependo de nada e nunca me arrependerei, eu quero estar com você, mas se sente que é mais feliz comigo longe e respeitarei o seu desejo...Mas, se ainda quiser estar comigo, saiba que, os próximos minutos que vierem, horas, dias e semanas, valerão, igualmente, a pena para mim, porque eu aprendi que cada segundo deve ser aproveitado.

- Levi....- Choro. – Mas se nós voltarmos eu vou morrer de novo, e isso nunca vai acabar! – Lamento.

- Sim, você vai. E em cada vida eu estarei esperando por você, eu prometo que nunca voltarei a te deixar. – Ela segura meu rosto com as mãos.

- Eu...- Engulo o choro. – Eu amo você e só queria te deixar por achar que lhe fazia mal!

- Me faz mal não estar ao seu lado. – Levi aproxima o rosto lentamente do meu, fechando os olhos a medida que nos aproximamos, sinto sua respiração em meu rosto até que finalmente nossos lábios se tocam num beijo doce e lento sinto a suavidade de sua boca e a gentileza em seus toque realizados pelas mãos que caminhavam pelo meu corpo.

- Vamos para o meu ateliê, lá é melhor. – Falo um pouco nervosa.

- Ta ok. – Ele estala os dedos e percebo que já estávamos no ateliê. – Podemos continuar? – Diz entrelaçando os braços em volta da minha cintura.

Só então percebo um sofá localizado atrás de mim, onde Levi me deita enquanto debruçava o corpo sobre o meu, encaixando-se entre minhas pernas.

Iniciamos mais um beijo, mais intenso e com desejo mas igualmente gentil, percorro com uma de minhas mãos pelas costas masculinas enquanto a outra se enroscava pelos cabelos negros repicados. Sinto seus toques em minhas coxas, cintura, abdômen até que um gemido me escapa ao sentir o aperto em meus seios, ainda cobertos pela blusa e sutiã. Volto minha atenção para os botões de sua camisa social enquanto Levi desferia beijos e mordidas na curva do meu pescoço, seu cheiro me entorpecia enquanto era enlouquecida por seus toques, nosso lábios se encontram novamente para mais um beijo, arfo ao perceber a mão do deus adentrar pela minha calcinha, enquanto estimulava com voracidade minha intimidade.

Inconscientemente, começo a rebolar meus quadris a medida que meu prazer aumentava e a percepção disso o faz soltar um risinho. Seu ritmo aumenta e minha respiração já estava totalmente desregulada, sua língua dançava sobre um de meus mamilos, que a essa altura já não havia mais nada cobrindo-os enquanto os dedos masculinos giravam vorazmente em meu intimo, cravo minhas unhas nas costas de Levi, que ainda usava a maldita camisa, ao sentir meu ápice chegar.

Enquanto ainda tentava controlar minha respiração, o deus se ergue sobre o sofá, tirando finalmente a camisa mas ao perceber que ele estava prestes a tirar as calças, coloco minhas mãos sobre as do mesmo, lhe dou um sinal com o olhar para que deixasse as coisas sob meu controle, e é exatamente isso que ele faz.

Abro a braguilha da calça lentamente, mas sem ouvir murmúrios de protesto pela lentidão exagerada, logo exponho o membro duro e latejante. Agarro-lhe com uma mão enquanto a outra lhe acariciava nas bolas, ao iniciar os movimentos de vai e vem ouço pequenos gemidos contidos, decidindo abocanhar-lhe de uma vez.

Chupando com intensidade, olho para seu rosto que estava voltado para o teto, já que havia tombado a cabeça para trás, lambo sua glande enquanto ainda realizava os movimentos de vai e vem, sinto que seus quadril começavam a se mexer sozinhos de maneira involuntária e assim decido aumentar o ritmo, ao encontrar seu próprio ápice Levi agarra meus cabelos com força enquanto ouço gemidos baixos.

Nos separamos, ele termina de tirar suas calças e eu minha saia, peço-lhe que deite, tendo meu pedido acatado prontamente. Sento sobre seu abdômen, enquanto acaricio a pelo nua de seu peitoral, Levi espalma uma das mãos em minha bunda me fazendo soltar um gemido que o agrada.

Me deito sobre seu peito, o atrito entre nossos corpos, o calor trocado entre nós, tudo aquilo tão almejado por nós dois estava finalmente acontecendo, beijo sua boca enquanto encaixava nossas intimidade. Sinto seu membro me penetrar e com isso solto um gemido, começo a me movimentar sobre sua virilha.

Levi posiciona suas mãos sobre meus quadris, intensificando a velocidade do ritmo das estocadas. Novamente, aperto sua pele com força ao sentir meu ápice me atingir, pouco minutos depois ele alcança o seu. Caio sobre o seu torso ofegante, onde ele aproveita para acariciar meu rosto juntamente, depositando um beijo na ponta do meu nariz.

- Amo você. – Ele diz me olhando ternamente.

- Eu também! - Beijo-lhe gentilmente.

Manhã seguinte.

- O que está fazendo? – Levi pergunta assim que acorda ao me ver sentada de frente para ele com um caderno de desenhos na mão.

- É que você estava dormindo tão sereno...não quis te acordar.- Olho para o caderno, levantando-o, em seguida, para que ele pudesse ver o desenho. – Gosta??

- Sou eu....dormindo. – Ele se senta no sofá em que dormia um pouco antes, pegando o caderno da minha mão. – Gostei sim. Você desenha tão bem...

- Eu faço o café. – Me levanto do banquinho em que estava sentada mas sinto um puxão em meu braço. – Aaah.

Caio sobre o sofá, Levi então, entrelaça suas pernas envolta de minha cintura enquanto me abraça com o queixo apoiado sobre meu ombro.

- Fica. – Ele diz manhoso.

- Ok. – Quem era eu para discordar? Acaricio seus braços e relaxo aproveitando aquele aconchegante abraço.

---

- Hm...parece que o meu filho estúpido voltou a estar com a humana....- Uma voz ecoa pelo túnel de pedra escuro.

- O que pretende fazer mestra? – Outra surge na escuridão.

- O que uma mãe e deusa da morte faz.


Notas Finais


E ai gostaram??
Nota: Até esse capítulo a estória está se passando em 2015! Terá uma nova passagem de ano no próximo!


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