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História Não odeie Park Chanyeol - De volta à capital


Escrita por: Hohopelandy

Notas do Autor


Hello~~~
Estou postando capítulo durante a tarde, novidade, eu sempre posto durante a noite. Mas esse capítulo já estava pronto desde segunda mas minha beta não quis corrigir. Então lindinhos, eu venho aqui pedir a alguém que já tenha experiências com betagem para que se torne minha beta nessa reta final. Eu também queria falar sobre o atraso na notificação, alguns leitores não receberam notificação no horário da postagem. Não sei se é problema do site. Essa semana eu comecei a escrever a ABO mpreg que vocês pediram, não sei quando vai sair mas aguardem.

Capítulo 27 - De volta à capital


         
Eu ainda estava um pouco surpreso com a chegada do Chanyeol, ele realmente superou minhas expectativas, que não eram muitas, devo dizer. Mas agora, tenho a certeza que ele realmente mudou e está realmente levando esse “relacionamento” a sério. Eu tive algumas dúvidas no início, mas quem não teria, certo? Tudo que ele fez por mim em boa parte da minha vida foi me humilhar. Então, agora, ele realmente é uma nova pessoa. Acho que ele começou esse processo de mudança quando me pediu perdão, eu vi sinceridade em seus olhos como eu vejo hoje em dia.


E agora ele está aqui na minha casa, conheceu as mulheres mais importantes da minha vida e praticamente disse que pretende me pedir em namoro. Eu quase morri quando ele disse aquele “Ainda”, ele quase me matou, juro.


Posso dizer agora que estou vivendo um dos momentos mais felizes da minha vida e espero que daqui para frente tudo possa ficar muito melhor.


Chanyeol dormia no colchonete que estava no chão, quando eu percebi que ele tinha pegado no sono eu fiquei o encarando durante uns bons minutos. Me lembrei da época que achava ele feio quando dormia, eu estava totalmente errado e eu sabia disso mas não queria admitir que ele era perfeito até mesmo dormindo. Eu amadureci e agora não tenho medo de assumir meus próprios pensamentos.


Mas uma coisa eu ainda concordo, Chanyeol ronca. Não tão alto, mas às vezes chega a me dar um susto, penso que talvez ele esteja morrendo sufocado. Ele me disse um dia que era estresse e talvez seja isso mesmo.


Depois de encarar aquele homem maravilhoso que estava dormindo ao meu lado eu acabei pegando no sono.


“A luz vermelha iluminava seu rosto de traços fortes e bem definidos, seus olhos se fixaram aos meus como se eu fosse uma presa prestes a ser devorado por seu predador. Era tudo muito quente, o calor exorbitante seria um incômodo se não fosse tão prazeroso.

Chanyeol estava no meio das minhas pernas, ainda vestido ele aliou suas mãos sobre minha calça, suas mãos a desabotoou com habilidade, e descia o zíper tão devagar e calma que me deixaram ansioso para o próximo passo...”


Abri meus olhos um pouco decepcionado apenas com a imagem do teto na minha frente. Me virei para o lado e dobrei as pernas sentindo uma fisgada forte ao fazer o movimento. Eu estava sensível e muito duro. Me deitei reto na cama novamente, sentindo short apertando meu membro e dando uma fixação nada apropriada para o momento. Chanyeol estava do meu lado! Ai que vergonha.


Eu posso resolver isso rapidinho. Ele não precisa saber e aliás, Chanyeol deve estar no seu décimo primeiro sono, ele não vai ouvir nada. E do jeito que ele é nem vai perceber nenhuma movimentação estranha por aqui. É isso! Eu vou acabar logo com isso.


Olhei para ele só para confirmar minhas dúvidas, ele estava dormindo. Ótimo, sem medo nenhum, reparem o sarcasmo, eu deslizei minhas mãos pelo meu tronco até chegar naquela parte tão necessitada. Suspirei ao fazer um carinho na minha virilha, não soou audível o suficiente para acordá- lo, então apenas continuei.


Coloquei minhas mãos embaixo do meu short e prendi os lábios com os dentes evitando fazer mais barulho. Abaixei o short com agilidade para permitir melhor meus movimentos e toquei em meu membro pela primeira vez, estremeci com o toque frio da minha palma no órgão quente, meu membro já estava um pouco molhado, consequência do sonho nada apropriado que tive.


Passei os dedos pela cabeça do pênis e espalhei melhor o líquido, com a outra mão apertei as minhas bolas me dando mais prazer apenas com os toques sutis. Mas eu estava precisando de mais, eu queria mais.


Peguei com firmeza na base e apertei e fui descendo fazendo os movimentos de sobe e desce, subi com a outra mão e adentrei minha blusa apertando meus mamilos.


Não era a primeira vez que eu fazia isso, na verdade não consigo nem contar quantas vezes já fiz isso. Eu já sabia os pontos estratégicos do meu corpo e os locais que me davam mais prazer.


Continuei os movimentos com as mãos até soltar uns resmungos. Merda, isso não era para acontecer. Agora, eu não consigo mais parar. É tão bom que eu tenho que chegar lá. Continuei até sentir um afago carinhoso nos meus cabelos e ouvir uma voz rouca ao pé do meu ouvido.


– Eu posso te ajudar – Eu tinha sido pego e foi inevitável que eu não levasse um susto.


– Você não está vendo nada, eu não estou fazendo nada – Eu já disse que fico nervoso quando sou pego fazendo o que não devia? Então, estou dizendo agora. Meu coração martelava pesado dentro do meu peito e minha respiração estava descompensada.

– Eu já te observo a alguns minutos, eu sei o que você está fazendo – Ele continuou com a carícia em meus cabelos, o sopro quente da sua voz me deixava excitado – Eu posso te ajudar Bae, deixa eu te ajudar... Hum? – Eu continuei com meus olhos fechados, aquela situação era muito constrangedora para mim. Mesmo que eu quisesse a ajuda dele, eu negaria só por estar constrangido – Eu sei que você quer Bae. Não precisa ficar envergonhado, não há motivo para você ficar com vergonha de estar com o seu Chanyeol – Enquanto uma de suas mãos continuava no meu cabelo a outra foi descendo até chegar em meu membro por cima do short e ele começou a apertar fortemente entre seus dedos, aquilo foi uma surpresa. Abri meus olhos e os olhos de Chanyeol me encaravam com luxúria – Só basta você querer. – Ele apertou novamente meu membro.


– Chan! – sussurrei contra seu rosto de um jeito meio manhoso, ele apertou seus dedos nos meus fios e virou minha cabeça para encarar meu rosto.


– Isso Bae, geme assim para mim – Ele sussurrou contra meus lábios e deu alguns selinhos antes de começar um beijo lascivo, ele estava me provocando e eu sabia disso. As línguas dançavam entre nossas bocas, o gosto era indecifrável e o sentimento era apenas um: Desejo.


Ele me deseja tanto quanto eu o desejo. Não há mais significados para essas simples palavras.


Ele rapidamente findou o beijo deixando um gostinho de quero mais, ele subiu em cima da minha cama e colocou a coberta em cima de si o tampado por completa da minha visão.

– O que você está fazendo? – Eu ia continuar questionando até sentir ele puxando meu short o descendo pelas minhas pernas até tirar completamente – Chan, o que você vai fazer? – Ele colocou a cabeça para fora da coberta.


– Eu vou resolver isso para você, só se preocupe em não fazer muito barulho. Lembre-se que ainda estamos na sua casa e sua mãe está no quarto vizinho – Eu concordei com a cabeça meio hipnotizado com a visão linda do Chanyeol, ele me deu mais um selinho e voltou para a direção do meu quadril se cobrindo novamente.


Eu respirei fundo e me ajeitei melhor na cama, suas mãos afastaram minhas pernas e massagearam meu membro.


– Não sabia que você gosta de dormir sem cueca – sua voz saiu abafada, mas pude sentir um tom de malícia.


– É mais confortável sem... – sussurrei pesado, suas mãos circulavam minha virilha, senti algo macio dando pequenos selos por ali e pude julgar que eram seus lábios, aquilo estava me deixando louco. Chanyeol me deixava louco.


Logo em seguida pude sentir algo molhado, não resisti a curiosidade e levantei a coberta tendo a vista mais excitante que já vi em toda minha vida. Chanyeol lambia minha virilha e às vezes dava uma mordidinha fazendo um espasmo agradável no meu corpo.


– Está bom assim Bae? – mordi os lábios e assenti – Você é tão lindo... – passou sua mão pelo meu tronco e eu respirei fundo novamente – espere só eu colocar minha boca nessa coisinha linda – Ele ergueu meu membro e deu um selo na cabeça, eu prendi um gemido com os dentes – É gostoso não é? – assenti rapidamente – Quer que eu faça de novo? Vai ter que pedir – Ele deu um sorriso de canto e deu uma lambida rápida pelo meu membro.


– Droga, Chanyeol! – falei baixo mas o suficiente para ele me ouvir.


– Eu não ouvi um pedido – olhei para ele e mordi com força o lábio antes de falar.


– Eu quero de novo, faz de novo Chan – minha voz saiu mais manhosa do que eu queria, mas isso pareceu funcionar mais ainda quando Chanyeol soltou o ar prendendo os dentes, o que fez parecer mais um gemido. Ele colocou a boca na cabeça do meu membro e depois desceu com tudo rapidamente quase me fazendo gritar, tive que segurar o grito colocando minhas mãos sobre a boca. Tudo que eu nem os queria naquele momento era minha mãe aparecendo na porta. Ele repetiu o mesmo movimento anterior, e de novo o mesmo movimento – Porra. Assim, assim, Chanyeol – eu não conseguia mais controlar meu vocabulário, ainda mais quando isso dava um gás para Chanyeol. Ele tirou a boca do meu membro e respirou fundo, ele estava suando e seu cabelo começou a colar em sua testa.


– Você não sabe quantas vezes eu sonhei em te ver entregue desse jeito a mim – Ele subiu um pouco e agarrou meu pescoço começando outro beijo que foi imediatamente correspondido – Eu gosto muito de você, muito mesmo – passou as mãos tirando meus fios do meu rosto.

– Eu também gosto muito de você – dei mais um beijo nele e voltei a falar – me faz gozar, por favor – Não me pergunte da onde saiu essa coragem pois eu também não sei, Chanyeol deu um sorriso mais ainda.


– Pode deixar! – Ele voltou para posição anterior e bateu meu membro em sua bochecha – Você quer gozar? Hum... – começou a me chupar, mas dessa vez era mais rápido e frequente, eu levei meus dedos para meus mamilos os estimulando. Eu não estava mais aguentando aquele ritmo.


– Chan, eu vou... – Ele tirou sua boca e começou a estimular com a mão.


– Goza vai, goza... – Eu não aguentei e gozei em sua mão, tampando minha boca com as mãos e revirando os olhos de tanto prazer. 


 – Eu...


– Eu já volto, espera só um pouquinho – Ele se levantou e foi até o banheiro que tinha no quarto e pegou um pouco de papel higiênico – Deixa eu te limpar – Ele se aproximou novamente e começou a limpar o líquido branco que tinha se espalhado pela minha pele – Sorte que não sujou o forro da cama – Ele deu uma risadinha e eu sorri de lado.


– Você quer dormir na cama comigo? – falei. Ele me olhou – tá frio sabe? E não é bom dormir no chão.

– É claro que eu quero! – Ele se deitou do meu lado e quase que de imediato eu senti seu membro duro bater na minha perna – Não se preocupa, depois some.


– Tem certeza? – Ele assentiu e me apertou mais forte em seus braços. Ele parecia não se importar muito com aquele volume entre suas pernas e daquela forma passamos o resto da noite. Agarrados e felizes.


Eu acordei sozinho na cama, depois usei o banheiro e me direcionei para a cozinha. Estava um cheiro muito bom de comida e eu já senti meu estômago roncar. Na mesa estava sentado Chanyeol e minha mãe, os dois compartilhavam uma conversa animada e cheia de risadas. Quis saber quando foi que eles ficaram tão próximos um do outro.


Minha mãe não é boba e eu desconfiei desde o momento que eles se encontraram, que minha mãe sabe que o Chanyeol é o mesmo, Chanyeol de quando eu era criança. Lógico que com uma personalidade completamente diferente, mas a aparência não mudou muito. Chanyeol sempre foi muito bonito desde a sua infância enquanto eu, só fiquei bonito mesmo quando fui para faculdade.


– Sobre o que vocês estão falando? – perguntei me sentando ao lado do Chanyeol depois de dar um beijinho na testa da minha mãe.


– Sobre você – o garoto ao meu lado falou – Não sabia que você gostava de andar nu pela casa...

– Mãe! – Não acredito que minha mãe estava contando meus hábitos estranhos para o Chanyeol.


– Não vem com mãe não! Você sempre foi sem vergonha mesmo, nem devia ficar envergonhado com essas coisas – revirei os olhos e agradeço mentalmente quando minha avó chegou carregando o café da manhã. Nada melhor que a comida da Vovó Byun – Chanyeol, você tinha que ver, Baekhyun durante a puberdade parecia um caminhão de hormônios desenfreado. 


– Mãe! Para, por favor! – naquela altura da conversa eu já estava suplicando com as mãos juntas para que essa louca parasse de falar das minhas vergonhosas histórias de pré adolescente. Ela riu baixinho e eu sabia que ela só estava falando essas coisas para ver a minha cara de desesperado.


– Para de constranger o menino, até parece que você não era igual a ele – dessa vez foi a minha vez de rir, minha mãe ameaçou me furar com os palitos mas desistiu depois de confirmar que eu não iria parar tão cedo.


– Obrigado vovó, você sempre me salvando – ela deu uma piscadinha e voltou a comer.


– Não precisa me agradecer, sua mãe tem um negócio de fazer você passar vergonha. Ainda mais agora que seu namorado está aqui – ela falou apontando os talheres na direção do Chanyeol que ficou completamente vermelho, envergonhado com a fala da minha avó  – Ele deve achar que somos todos estranhos.

– Na verdade, me sinto mais confortável aqui com vocês do que na minha casa – Ele falou sincero e todos na mesa sorriram com aquilo.


– Você é um bom rapaz, passou pelo meu teste de confiança. Eu já te dou a mão do meu neto se você quiser se casar com ele – Eu arregalei os olhos e Chanyeol sorriu meio aterrorizado com a ideia.


– É mãe, calma, temos que ir com calma – minha mãe falava – Ainda é a primeira visita dele aqui, vamos com calma, tá bom? – ela ajudou minha avó a se levantar da mesa e ir para a cozinha.


– Nos meus tempos não era assim. No primeiro encontro seu pai me pediu em casamento. Eu tinha 17 anos, Baekhyun já tá ficando velho – minha avó resmungava enquanto se levantava – Ele está com quantos?


– Vamos lavar a louça, já arrumaram suas coisas? – minha mãe sussurrou antes de sumir da sala.


– Sua avó é engraçada – Chanyeol falou enquanto acariciava meus cabelos – Ela é sempre assim?


– Na maior parte do tempo, sim. Ela sempre teve um gênio forte – disse enquanto só aproveitava o carinho que era depositado em meus cabelos.

– Acho melhor arrumarmos tudo, não falta muito tempo para o trem – concordei e me levantei depois de terminar de comer e fomos arrumar tudo.


Depois de derramar algumas lágrimas na despedida, eu passei entre os assentos junto a Chanyeol na procura da nossa poltrona. Assim que encontramos arrumamos as malas e nos ajeitamos no assento.


Minhas mãos estavam entrelaçadas às dele, seu polegar fazia um carinho na minha mão. Quando o trem começou a andar meu coração apertou e eu por impulso deu uma leve apertada na mão do Chanyeol que levou um susto e resmungou algo incompreensível para mim. Eu ri baixinho. 


O tempo estava bom, já era verão e o clima estava fresco apesar do sol. Descemos do trem com as nossas bagagens e assim que pisei na plataforma esperava que pelo menos um dos meus amigos estaria aqui me esperando, mas não foi bem assim. Não havia ninguém ali, nem sombra deles.


Fiquei momentaneamente magoado, mas eles têm seus motivos. Ainda mais quando estamos na reta final das provas. Eles devem estar ocupados estudando e tudo mais.


Senti o braço do Chanyeol apoiados no meus ombros e sorri para ele, o mesmo não retribuiu pois estava muito concentrado mexendo no celular, tentei olhar no que ele estava mexendo para estar tão distraído mas não consegui.

– No que você está mexendo? – perguntei como quem não queria nada – passou a viajem toda mexendo.


– Estava conversando com alguém – disse simples fazendo sinal com a mão para chamar um táxi. Minha atenção foi voltada para ele ainda, sem paranoia Baekhyun. Apesar que ele ficou praticamente a viagem inteira com essa porcaria nas mãos.


– Posso saber com quem? – ergui a sobrancelha e o vi negar com a cabeça – não posso saber? Como assim? Park Chanyeol!


– Tá com ciúmes? – ele estava de palhaçada comigo. Eu soube disso depois que vi aquele maldito sorriso.


– Claro que não – dei minhas malas para o motorista e entrei no táxi, ignorando que ainda estava rindo do lado de fora.


Não demorou muito para estarmos na faculdade e antes que eu começasse a andar de volta para o prédio do dormitório fui levado por Chanyeol para outra direção. Eu não entendi nada do que estava acontecendo, mesmo que eu o perguntasse ele não me respondia. Até que paramos em uma cafeteria que eu já tinha visitado antes.


– Você está preparado? – Chanyeol me perguntou mas eu não soube responder. Aquilo não fazia sentido para mim.


Assim que passamos pela porta pude ver todas as pessoas que eram próximas a mim. Todos estavam ali, soltaram uns confetes em cima de mim, gritavam e batiam palmas.

Meu sorriso foi quase que imediato apesar de estar magoado com eles a alguns minutos atrás. Mas me confortava saber que eles estavam ocupados fazendo uma festa de boas vindas. Aquilo me deixava feliz, sentir que eu sou importante para eles e que eles sentiram a minha falta. Eu tenho os melhores amigos que alguém poderia ter.


Eles vieram correndo em minha direção nem um pouco civilizados e me abraçaram fazendo um abraço em grupo enquanto gritavam meu nome.


– Nós sentimos muito sua falta, Bae! – Sana falou enquanto ainda agarrava meu pescoço em um abraço.


– Você vai sufocar o No assim – Nayeon falou e logo assim a Sana me soltou ela me agarrou mais forte – Eu senti sua falta e também tenho uma coisa importante para te contar – ela sussurrou no meu ouvido se afastando, ela me olhava sério. Eu nunca a tinha visto assim em toda minha vida.


– Agora deixa eu abraçar ele – Luhan apareceu empurrando de forma delicada a menina – Você se alimentou bem? Dormiu bem? – assentei com a cabeça, Luhan sempre estava tão preocupado – estávamos preocupados com você e com saudades também. Estou tão feliz que está de volta! Temos que beber muito para comemorar não é Hun?


– Claro, Claro! Vou pegar bebidas. É bom te ver de novo, Baekhyun – Sehun sorriu e se afastou com Luhan, eu sabia que essa era sua maneira de dizer que também estava com saudades.

– Vem aqui seu idiota! – Soo abriu os braços e me apertou entre eles – Eu disse que você ia voltar, não duvide de mim Baek.


– Estou estranhando você, está tão carinhoso – sussurrei e o vi olhando para o Jongin que estava a poucos metros da onde estávamos.


– Eu estou feliz – ele olhou para mim e vi seus olhos brilharem – Me desculpe por esconder meu relacionamento com Jongin de você por tanto tempo, eu não sei o que tinha na minha cabeça mas acho que é por você ser tão especial para mim que fiquei com medo de não sermos, mas amigos se você descobrisse – Eu estava surpreso. Por ele estar sendo tão sincero – Eu voltei com o Jongin há alguns dias e... Eu também senti muito a sua falta – ele me deu um abraço final e foi em direção a Jongin que me deu um sorriso e um “oi”.


Me sentei em uma das mesas que já estavam servindo as bebidas e comidas para todos, todos pareciam bem animados e felizes e isso me alegrava também. 


– O Reitor disse que quer falar pessoalmente com você – Luhan me disse e eu concordei com a cabeça bebendo mais um gole de cerveja.


– Chanyeol me falou sobre isso – disse – ele também me disse que a verdadeira culpada é a Momo – os olhos da Sana foram diretamente para mim, eu pude reparar – o que vai acontecer com ela?


– Ela vai fazer trabalhos comunitários pela faculdade – Sana falou simples o que me surpreendeu. Ela sempre quando tocava no nome da Momo ficava com uma voz fraca quando o assunto não era agradável – o pai dela também cortou toda a mordomia que ela tinha. Ela também saiu das líderes de torcida, outra pessoa vai virar a capitã.


Eu achei a punição dela merecida. Não queria que ela fosse presa ou algo do tipo, essas ajudas voluntárias serão bom para ela e espero que ela mude seu comportamento de agora em diante e que algum dia ela peça desculpas a Sana por tudo que ela fez.


– Você está bem? – perguntei baixinho para Sana somente ouvir.


– Estou sim, não se preocupe – ela levou um copo aos lábios e bebeu – Eu decidi me afastar dela. Tenho outras pessoas que se importam comigo e querem o meu bem e isso é mais importante do que uma amizade de longa data – ela sorriu e eu retribuí. 


A festa correu tudo bem até eu notar que Chanyeol não estava mais ali, eu olhei por todo o lado mas nada dele, perguntei ao Jongin e ele respondeu que não sabia onde ele estava. Achei super estranho o sumiço repentino, mas resolvi não ligar muito. E não foi preciso porque em alguns minutos ele já tinha aparecido novamente, com um sorriso muito grande por sinal. Soube na hora que ele estava aprontando alguma coisa.


Ele sentou ao meu lado e segurou de forma firme as minhas mãos.


– Sua mão está suada – comentei e ele afastou sua mão e secou na calça ainda com aquele mesmo sorriso – Você está nervoso com alguma coisa?


– Não – falou rapidamente – Estou normal, porquê?


– Não sei, você está sorrindo estranho... – Coloquei as mãos na sua bochecha e ele fez um biquinho.


– Quer ir ao parque de diversões depois? – ele disse de repente. Eu estranhei, porque ir ao parque logo agora? 


– Quero sim – terminei de comer minha comida e logo avisamos que íamos sair, brindamos e todos gritaram felizes.


Quando chegamos ao parque de diversões já era fim de tarde. O sol estava se pondo e o céu estava em uma cor linda. Depois de pagarmos a entrada fomos no primeiro brinquedo por escolha minha. O navio era o mais divertido na minha opinião, aquele frio na barriga quando estamos no alto e a toda velocidade é extremamente divertido e a única coisa radical que eu proponho a fazer.


Chanyeol continuava a insistir para que fossemos na roda gigante, mas eu achava ela tão sem graça. Disse para ele que iríamos nela por último e ele concordou rapidinho.


Fomos na montanha russa e quase morri de rir com os gritos do Chanyeol ele ficava tão desesperado quando aparecia alguma descida radical que eu não me aguentava e ria. 


Como chegamos no final da tarde, o parque já estava fechando e só dava para irmos em um último brinquedo. Então fomos para a roda gigante. Chanyeol entrou todo animado na cabine toda de vidro muito diferente da última vez que estivemos em uma roda gigante. Eu sentei ao seu lado, cruzando nossos braços e voltei a comer o algodão doce que estamos dividindo.

– Seul é muito bonita, não é? – ele disse me chamando a atenção.


– É sim. Ainda mais nesse horário.


– Vamos tirar uma foto – ele tirou o celular do bolso e tiramos a foto – nosso primeiro encontro oficial! – meu coração falhou uma batida com aquela afirmação.


– Pensei que nosso primeiro encontro tinha sido na Namsan – me referi ao lugar que fomos na primeira vez.


– Nós não tínhamos finalizado o encontro já que aconteceram muitas coisas naquele dia – me lembrei que aquele foi o mesmo dia que fui expulso – mas isso já passou – levantou meu rosto com a ponta dos dedos – aqui não tem ninguém para nos atrapalhar somente eu e você – Nós sorrimos e ele selou meus lábios – Nós temos que ir lá novamente, eu comprei o cadeado mas não o prendemos – ele ia continuar falando só que seus lábios estavam fazendo um biquinho adorável que eu não resisti. Colei nossos lábios novamente, só que dessa vez o beijo era ardente, nossas línguas tocavam uma a outra e eu segurei em seu casaco enquanto ele fazia um carinho em meus cabelos as vezes o puxando. Apertei minha mão sobre o tecido e senti algo em seu bolso. Ele afastou o beijo e colocou a mão no bolso enquanto tirava uma caixinha.


– Baekhyun... – Alguém me segura porque eu não estou bem, ele vai fazer o que eu estou pensando. Vai falar mesmo aquelas palavras – Você aceita ser meu namorado sob os ares de Seul e com toda a cidade de testemunha? – Ele abriu a caixinha exibindo dois anéis da cor Bronze. Eu nunca imaginei que essas palavras iriam sair da boca de Chanyeol e agora que eu estou vivendo esse momento não soube dizer outra coisa.


– Sim.


Talvez o início da nossa história juntos começasse aqui. A partir de um simples “Sim”.


Notas Finais


Gostaram? Comentem o que acharam!
Awwt esse pedido...
Gente divulgação de Mpreg aqui! Hunhan.
https://www.spiritfanfiction.com/historia/ainda-gosto-dele-hunhan-9696176
Amo demais essa história! Deem muito amor, por favor.


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