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História Não pisque - Palmitinho


Escrita por: Charll

Notas do Autor


Eu esperava que o número de comentários aumentasse, mas nem tudo é como queremos né.
Tá pequeno esse capítulo, mas né
Enfim, tá aí galerix <3

Capítulo 5 - Palmitinho


 

Ri internamente, não pela pergunta, mas pelo modo como ela parecia sem jeito nessa situação.

— Sim, eu tenho um pênis – cheguei mais perto de Camila e disse ao pé do seu ouvido – você quer ver? 

Alguém aqui se arrepiou, meus caros. E confesso, algo empolgante me dominou, já que isso mostra que tenho um certo efeito sobre ela. 

— É assim que me chama pra transar? Esperava mais de você, baby – deu uma piscadinha pra mim e saiu do meu alcance, indo pegar mais um pedaço de pizza. Vendo que fiquei sem resposta, ainda completou – que foi? O passarinho ficou mudo? – Aaaa vagabunda, como ousa?! 

— O passarinho aqui, que de "inho" não tem nada, vai garantir que você não fique muda quando – e é CLARO que meu celular iria tocar na minha tacada final. Suspirei de frustração, qual é, estávamos tendo um progresso aqui.

Peguei meu celular, mas antes dei uma rápida olhada pra Camila, que mordia os lábios enquanto olhava pra baixo, meio acanhada. Opa.

— Seja quem for, acho bom ter uma ótima desculpa – já atendi o telefone aos ataques. 

— Olha aqui, sua vagabunda, eu preocupada com esse seu pavor de trovão e você já atende me atacando – ouvi a voz de Veronica do outro lado da linha.

— Que engraçado, já faz um bom tempo que os trovões pararam, então isso me faz acreditar que sua transa com a Lucy acabou e você está querendo algo – disse desafiadoramente e voltei meu olhar pra Camila, que me observava atentamente ao mesmo tempo que comia a pizza em sua mão. Que pecado eu não ser essa pizza, meu Deus.

— Como ainda posso duvidar que você me conheça? – Vero riu e deu continuidade – tenho uma festa de aniversário pra ir hoje, de uma das amigas de Lucy, achei que seria uma boa você ir também pra conhecer novas pessoas, fazer novas amizades, você sabe, colocar o palmitinho em ação – revirei meus olhos.

— Já disse pra não chamar meu pênis de palmitinho – ganha um troféu quem se der conta que eu disse isso em voz alta, com Camila à um metro de mim. Olhei pra ela e ela estava com a sobrancelha arqueada e um ar divertido no rosto. Ótimo!

— Eu te odeio, Veronica! – Camila riu e me fez revirar os olhos, mas não pude deixar escapar um sorriso.

— Tá legal, palmitão. Mas me diga, você vai, né? 

— Sério isso, Vero? Nem conheço a garota e vou chegar assim do nada? – fiz um ar dramático dando um suspiro final – ta bom, que horas? 

— É assim que eu gosto de ver, donzela! 20h eu passo aí, xau – e desligou na minha cara, mais uma vez.

Dei um riso contido e só então percebi que Camila não estava mais aqui.

— Camila? Cadê você? Tá roubando minhas cuecas? – fui ao quarto e nada, cozinha e nada – não acredito que ela foi embora sem nem me dar um beijinho – disse em voz alta e ri.

— Já sentindo minha falta, palmitinho? – ela saiu do banheiro e se escorou na porta, dando ênfase no apelidinho que pronunciei alto.

— Ôh capeta, quer me matar do coração? – coloquei a mão no peito pra dar um drama a mais – e palmitinho não, nem começa, aceito um linda, talvez um amor, até baby – dei meu costumeiro sorriso galanteador e a vi corar, talvez por conta de citar o apelido ao qual ela me chamou pra me provocar.

— Certo, convencida. Agora que já acabei com sua pizza vou pra casa, não tem mais nada aqui que me satisfaça – ela foi em direção à sua bolsa e é claro que eu a segui.

— Eu posso a satisfazer, Camz – ela estava de costas pra mim e segurei sua cintura, apertando seu corpo ao meu e ditando tais palavras roucamente no seu ouvido. Escutei ela arfar.  


Notas Finais


Uma pergunta básica, gostam da Keana?


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