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História Não Posso Negar - Promessa


Escrita por: Enix

Notas do Autor


Ainda tem fanfic de outro fandom pra finalizar, mas ainda to matutando sobre isso.
Então por enquanto, não vou atualizar e.e Escrevi essa história porque me veio na cabeça e isso não me deixava um
minuto em paz, alguém de vocês devem ter macumba pra isso acontecer hahaha

Um belo dia quando terminei de ver Snk, eu decidi que leria uma fanfic de Levi.
Eu não tinha um personagem preferido naquele anime, até ver o Levi fatiar "macaco louco".
Desde aquele episódio achei que ele fosse um demônio e comecei a gostar do baixinho,
porque ele era incrível. kk
Beleza, não shippava ninguém naquele mangá. Talvez Eren x História.
Aí boraaaa ler uma fanfic de Levi, saí favoritando um monte, só que a primeira que eu li
era um Rivamika/LeviMika, credo, me apaixonei que nem uma louca.
Achava que os dois seriam como duas geladeiras, mas percebi que dá uma química lecau.
Então passei a gostar desse Shipp, já até quero que eles deem continuidade a esse clã
maravilhoso tendo filhinhos. kk

Avisos:
1- Essa fanfic é do Universo do Ataque dos Titans, porém não pretendo seguir os acontecimentos do mangá;
2- Ideia totalmente aleatória que veio na minha cabeça, posso inserir qualquer coisa, ou inventar
qualquer coisa, desde um céu violeta até umas bombas nucleares. kk
3- Pode acontecer erros de português que passaram despercebidos por mim.
4- Escrevendo para a minha diversão, e para a diversão de vocês também.
5- Tenho muitos capítulos adiantados; as atualizações serão rápidas.
6- O Levi não pertence ao autor, pertence a mim kkkk
Bom, acho que acabou.

Fanfic LeviMika/ Rivamika
Maiores de 18 anos.

Capítulo 1 - Promessa


Mikasa estava extasiada com a conversa que estava tendo com Eren e Armin sobre a unicidade deles. Demonstrar que eram amigos de verdade para o que desse e viesse e que nunca iriam se separar, era uma promessa para eles três que nunca iria se quebrar. E isto, só fortaleceu o laço entre eles três.

– Eu prometo proteger vocês daqueles malditos titans! – Eren falou com tanta certeza, convencendo seus amigos de forma que se emocionaram.

– Eu também prometo proteger você Eren, Armin... – Mikasa com o coração palpitando em calor, puxou com o seu dedo indicador o cachecol vermelho que estava no seu queixo.

– Eu também prometo dar o meu melhor para proteger vocês dos ataques dos titãs! – Falou Armin com bastante convicção.

Todos os três deram um longo sorriso por um juramento tão importante que fizeram uns aos outros, e se abraçam ao mesmo tempo em uma rodinha como se o mundo lá fora não fosse nada contra eles. E não eram, desde que Eren preservava consigo o Titã fundador, Armin possuía uma inteligência invejável e Mikasa estava entre uma das melhores combatentes, mais forte, mais esperta, e mais ágil, ficando apenas atrás de Levi, o seu Capitão que possuía uma força inigualável.

Armin e Eren se sentaram na escadaria que dava acesso para o pátio fora do castelo velho que residia a Tropa de Exploração.

Mikasa, ao invés de sentar-se, olhou para o céu vislumbrada com a claridade do azul turquesa que dava vida aquele dia. Uma águia sobrevoava o céu sem nuvens, tão longe, mas tão bonita que soava um quadro pintado, quase uma miragem, e naquele momento Mikasa soube que através de uma janela de vidro em um dos cômodos do castelo, O Capitão Levi estava observando-os sem sequer mover um músculo. Seus olhos sempre tão distantes e ao mesmo tempo tão perto, não demonstravam nenhuma emoção. E Mikasa sempre buscava compreender como ele conseguia ser tão recluso de suas emoções, constatou que, dentro dele provavelmente deveria existir um inferno.

Mikasa olhou de volta para o Capitão Levi que vestia o seu habitual uniforme da Tropa de um jeito impecável. Disfarçadamente curiosa, encarou-o por um bom tempo com aquela leve impressão que ele também estava fazendo o mesmo, como se tivessem medindo o tamanho dos seus poderes de dominação e brutalidade, contudo, ele se virou saindo de perto da janela, sendo engolido para dentro da escuridão do castelo. Mikasa abaixou a cabeça pensativa: “O que será que o Capitão estava pensando naquele instante em que se encaravam...”. Deixou transparecer um pouco de receio. Não era um comportamento normal de sua parte, embora estivesse abaixo da patente dele e em um pelotão monitorado 24 horas sem descanso. Perguntou para ela mesma em silêncio se, não era algum problema que estava lhe incomodando, e que indiretamente envolvia o Armin, Eren e ela. Uma ameaça que teriam que enfrentar lá fora das muralhas, talvez... o que inconscientemente lhe obrigou a morder o próprio lábio de preocupação.

– Mikasa! – Armin exclamou pela segunda vez, tirando Mikasa do seu devaneio.

Mikasa piscou seus olhos umas três vezes, como se tivesse saído de uma dimensão e voltado para o mundo real.
– O que houve?

– Se você sobreviver a tudo isso, ou se todas essas coisas de titãs acabassem você iria querer construir uma família?
Mikasa ficou surpresa com a pergunta, mas pensativa por um momento, e então olhou para Eren, e instantaneamente corou. – Eu não sei... Talvez... Eu acho que sim!

– E você Eren? – Indagou o loiro para o amigo, esperando ansiosamente uma resposta sincera.

– Se todos os titãs acabassem de uma vez, eu iria querer uma. – Falou ele olhando para o capim que ia e vinha com o soprar do vento.

– Eu acho que depois que perdemos nossas famílias, acredito que seria bom depois de tudo isso ter uma casa para voltar. – Falou Armin em tom de um desabafo. – Não há um dia que eu não durma pensando o que será de mim amanhã e o que eu poderia fazer se eu estivesse vivo.

– Armin... – Mikasa chamou sua atenção segurando no seu ombro. – Não se preocupe com isso! Somos uma família, e criaremos as nossas. Vamos sobreviver a tudo isso, até que isso acabe.

Armin parecia ter encontrado um momentâneo consolo nas palavras de Mikasa, por isso suspirou profundamente desfazendo sua cara deprimida. Ele sorriu singelamente por sua amiga ter espantado as sombras do seu coração, que às vezes tinham o costume de voltar sem que ele pedisse.

Mikasa sentou-se ao lado de Eren observando os cabelos dele dançarem com o vento. Ele parecia extremamente focado em alguma coisa.

Sempre tinha uma preocupação anormal quando se tratava de Eren. Não gostava de vê-lo machucado, desprotegido e sem comer. Desde o momento que passou a fazer parte da vida e história de Eren, não houve um minuto sequer que Mikasa não pensasse nele e em seu bem estar. Se Eren quisesse se tornar um soldado, ela seria a espada e o escudo dele, e não hesitaria morrer por ele se fosse preciso. – Você comeu hoje?

– Sim. – Respondeu ele como se não fosse algo importante. – Eu não vi você comer hoje.

– Ah, eu estou sem fome. – Disse ela honestamente.

– Vai comer Mikasa! – Eren olhou para ela seriamente. – Você precisa ficar forte para derrotar aqueles titans com a gente.

Ela não resistiu ao olhar cuidadoso dele e ao mesmo tempo cortante, e no fim acabou concordando com o pedido dele mesmo sem vontade de comer. – Tudo bem, eu vou lá dentro.

Enquanto caminhava para dentro do castelo da Tropa de Exploração, Mikasa ficou pensando em como comer fazia sentido. Se não comesse direito, em um momento de forte perigo poderia fraquejar, e um segundo a mais ou um segundo a menos era capaz de perder a vida na boca de um titã. Morta não conseguiria salvar Eren e nem Armin. Prometeu que se encheria de comida assim que chegasse na cozinha, para que tivesse muita força e agilidade na hora de proteger Eren e Armin da ameaça que existia fora das muralhas.

Quando chegou na cozinha, para a sua surpresa Mikasa encontrou O Capitão Levi mexendo uma colher dentro de uma xícara branca, o que certamente deveria ser o seu famoso e habitual chá preto, mas ele a olhava sempre com aquela mesma expressão que ela nunca soube decifrar ao certo. Não sabia se era frieza ou indiferença, tédio, ou se era da sua natureza ser muito sério mesmo. Ele era uma incógnita. Muito difícil de decifrar, muito difícil de saber o que pensa, muito complicado para saber o que sente, talvez ele simplesmente não sentisse nada.

– Com licença Capitão Levi. –Mikasa passou por ele com seus passos controlados, procurando o armário que guardava os mantimentos, contudo, o seu cheiro adocicado se espalhou rapidamente no ar entorpecendo Levi que acompanhava os movimentos da jovem a sua frente. Sempre foi a maior parte do tempo quieto, mas muito atento a tudo.

Para Levi, o perfume de Mikasa era um cheiro comum, mas conhecido, que só ela possuía ali dentro do quartel. E era um cheiro que ativava sem a sua vontade pensamentos incomuns e fora de série.

– O que está fazendo, Ackerman?

– Eu vim aqui comer alguma coisa. – Respondeu ela, de costas para ele encontrando pães com geléia na dispensa.

– Você não comeu hoje? –Franziu o cenho.

– Não!

– E porque não?

Como sempre Mikasa achava que Levi sempre queria saber de tudo ao seu redor, era quase impossível fazer alguma coisa sem que ele não soubesse.

Ele se aproximou colocando a mão no braço de Mikasa no intuito de que ela olhasse para ele, o que de fato aconteceu, e ela não pôde deixar de perceber o quanto o azul dos seus olhos eram profundos, lhe causando sensações misteriosas.

– O que estava fazendo que não foi comer junto com o pelotão?

Mikasa ficou nervosa, mas seguidamente relaxou quando sua própria personalidade se mostrou afiada, porém contida. Tinha ido fazer um favor pessoal para o Eren, e isso não era da conta da Tropa da exploração. – Nada... – diz ela virando-se novamente para as prateleiras amassando o pão com os dedinhos e dando a primeira mordida.

O Capitão ficou um pouco inquieto, mas sua expressão é impassível. Ele puxou uma cadeira para se sentar, cruzando as suas pernas, tomando pacientemente seu chá da tarde, observando a garota comer um pãozinho.

Para Levi, a pirralha dos cabelos negros era como ele, não se abria facilmente com as pessoas, gostava de guardar tudo para dentro de si mesma, desde o que fazia, até o que sentia. Poderia apostar no seu faro de Capitão de longa data que Mikasa estava escondendo algo, porém ela não lhe contaria nem se a amarrassem em um pau debaixo do sol quente. Então, decidiu que procuraria ganhar a confiança dela, conversando um pouco mais sobre qualquer coisa que a interessasse, porque ele entendia que havia coisas que não se ganhava com autoritarismo e força bruta. Iria se aproximar de Mikasa de outro jeito, mesmo que para ele também fosse um risco essa aproximação.

Dentre todos os soldados dentro do pelotão, Levi tinha mais contato com o grupo de Eren, que por sua vez, eram os que davam mais trabalho para Tropa em todos os sentidos possíveis. No entanto, entre aquele grupo, Mikasa era a pirralha que ele sentia uma boa sintonia, pois de alguma forma, ele a achava parecida com ele, e isso havia um certo grau de magnetismo que atraía o seu olhar, a sua atenção, os seus pensamentos tão veementes que Levi começou a se irritar com tudo isso, com ele mesmo, porque vez ou outra seu foco estava nela.

– Mikasa, sente-se. – Pediu ele, com uma substância escondida nas palavras.

Mikasa com muita prontidão atendeu a ordem dele, mordendo involuntariamente sua bochecha pela preocupação que a abateu de repente, sentando-se quase ao lado dele. Quando Levi falava com aquele tom, e pedia para se sentar, é porque lá vinha problema.

– Precisa de mim para alguma coisa, Capitão?

– Não... – Ele falou fazendo um gesto de negação com a mão, totalmente calmo com a situação. – Só quero que fique aqui e converse um pouco comigo.

Mikasa achou um pedido meio estranho vindo da parte dele. Isso aconteceu antes, geralmente Levi pedia-lhe para fazer tarefas e pequenas missões quando a chamava para conversar com ela sozinha. Mesmo assim, acabou ficando, aceitando a ideia de conversar com ele. Provavelmente o capitão não estava nos seus melhores dias. Aliás, O Capitão Levi nunca estava em seus melhores dias até encontrar motivo para bater em alguém.

– Sobre o que quer conversar? – Mikasa não conseguiu esconder sua curiosidade pelo novo comportamento dele.

– Sobre coisas normais. – Disse ele deixando a moça ainda mais curiosa. – Coisas como: o que você gosta de fazer?
Mikasa ficou surpreendida com a essa pergunta, e muito confusa com essa atitude. Ele percebeu, e logo respondeu: – Não precisamos ser o tempo todo capitão e cadete aqui dentro, podemos agir como duas pessoas normais de vez em quando, conversar sobre coisas banais ou coisas das quais gostamos. Ou você prefere minha versão autoritária, fria e agressiva que sou como capitão?

Mikasa olhou profundamente para o homem à sua frente, e entendeu que ele só queria conversar um pouco. É claro que uma conversa despretensiosa e despreocupada não era nem de longe ruim, ainda mais com ele, que sempre passava medo no esquadrão todo. Sem nenhum problema, respondeu: – Podemos conversar sobre o que quiser, Capitão.

– Muito bem Ackerman, podemos começar falando disso.

Ela ficou em silêncio por um minuto encarando a xícara de chá na mão dele. Piscou os olhos como se quisesse sair do transe da imagem que veio na sua mente, e ele a observa atentamente, calmamente, estudioso, esperando que ela falasse.

– Eu gosto de tomar banho no lago de madrugada, às vezes.

Ele sorri de lado discretamente, achando isso inusitado e meio divertido. – Sério? Interessante.

– Sim, mas não conta isso pra ninguém. Os superiores não podem saber, principalmente o Capitão Levi. – Misaka põe um indicador nos lábios suavemente de forma humorada, fazendo sinal de silêncio, que aquilo era um segredo deles.
Ele se deixa levar pela conversa procurando fortalecer o laço entre eles.

– Eu não vou contar, mas eu acho que ele já sabe! – Bebericou o líquido escuro, olhando para ela.

– Espero que ele não me dê uma bronca por isso e nem me ponha de castigo. Eu tenho várias tarefas para fazer amanhã, sabe...

– Eu poderia Ackerman, eu poderia. Mas isso só vai acontecer quando eu pegar você fora do castelo, tomando banho em um lago de madrugada.

Instantaneamente Misaka corou ao imaginar a cena que poderia acontecer, mas então afastou esse pensamento rapidamente escondendo o seu rubor.

–CAPITÃO! –Exclama ela envergonhada. –Eu estava brincando.

– Será?

Tremeu um pouco com aquele tom sério dele, penetrante, com ar de que sabia de tudo o que fazia, e que estava olhando todos os seus pensamentos que passavam agora em sua cabeça.

–Sim! Porque eu iria gostar de tomar banhos gelados de madrugada em um lugar aberto? –Mesmo procurando parecer brincalhona, Mikasa teve a sensação que ele percebeu que estava tentando enganá-lo, após se abrir com algo que deveria ter guardado só pra ela.

–Você me parece alguém que tomaria banho em um lago de madrugada.

– Porque acha? –Arqueia as sobrancelhas interessada.

–Essa sua teimosia… esse seu jeito… soa que agiria por sua própria vontade sem se importar com as coisas ao seu redor. Você pode concordar com alguém, mas é independente em suas ações. Isso significa que você faz o que quer quando dá a vontade e ninguém é capaz de te segurar, nem mesmo um castelo cheio de soldados, nem mesmo um Capitão.

Mikasa pensa um pouco a respeito. – Você pode estar certo, ou pode estar errado Capitão. – Diz ela sem querer demonstrar pra ele seus pensamentos a respeito. – Vai de você saber qual das opções vai querer acreditar.

– Eu prefiro acreditar naquilo que eu disse, até mesmo porque eu já constatei várias vezes isso pirralha. – Mikasa teve aquela sensação que os olhos de Levi poderiam ler a sua alma. –Tem algumas regras que eu não concordo, e isso significa que eu posso agir com a minha própria vontade se assim eu quisesse. A única pessoa a quem eu verdadeiramente escuto é o Comandante Erwin, a única pessoa a qual eu confio. – Diz ele, sendo absurdamente honesto.

– Eu compreendo Capitão, talvez sejamos parecidos nesse ângulo. – Parcialmente Mikasa admite, usando só um “talvez” embora ele a tivesse dado uma moeda de confiança. – Mas e o Capitão? O que gosta de fazer? Minha vez de perguntar.

– Gosto de ficar acordado na madrugada. – Diz ele sorrateiramente para não dizer outra coisa.

– Ah... – Mikasa começa a cogitar se ele já não tinha lhe visto saindo para fora do castelo de madrugada, para ir no lago. Isso começou a perturbar sua cabeça: E se já tivesse visto? Imediatamente essa ideia foi descartada pela sua mente. Se realmente Levi tivesse notado alguma coisa, uma hora dessas já estaria pagando alguma punição por desobedecer ao toque de recolher. –Não fica cansado?

– Não, muito pelo contrário. Me mantenho mais ativo.

– O senhor realmente é uma pessoa diferenciada e incrível.

– Ackerman... –Citou o sobrenome dela, suspirando, sentindo-se ofendido. – Senhor não, Capitão quando eu estiver lhe dando uma ordem, mas quando ficarmos assim é Levi. Senhor me faz parecer muito mais velho do que eu realmente sou, garotinha.

– Me desculpe. –Juntou suas mãos em cima da mesa de madeira. – Você não parece tão velho assim, eu acho. Os anos foram generosos para você.

Levi arqueia uma sobrancelha com tal resposta que não esperava. – O que quer dizer, Ackerman? Isso é uma forma discreta e gentil de dizer que a minha aparência é agradável para você?

– Hummm, sim. –Falou com um pouco de receio, pois nunca falou essas coisas para alguém, nem mesmo para o Eren. E além de tudo ele era seu Capitão, era meio constrangedor. Não conseguiu evitar um leve rubor nas suas bochechas.

A aparência de Levi realmente lhe agradava e atraía de certo modo, mas ela não pensava muito nessas coisas. Talvez depois que soltasse mais uma dessas, Levi mandasse ela correr 100 voltas no quarteirão. – Eu acredito que não seja difícil para você arrumar uma namorada, desculpa se eu estou sendo muito invasiva a esse respeito.

– Foi invasiva sim, admito. – Ele disse, com sutileza procurando evitar um certo sorriso nos lábios. – Estamos aqui para conversar como pessoas normais, Ackerman. Não me incomoda, mas respondendo a isso, eu sou uma pessoa que não tem tempo e nem cabeça para essas coisas, além de tudo, acredito que nunca olhei para alguma mulher como uma possível namorada.

– Então nunca amou ninguém?

– Não! Não da forma que você pensa.

– Compreendo Capitão. – “Talvez seja por isso que ele é assim, desse jeito tão difícil.” Pensou Mikasa em um segundo.
No local onde estavam, se fez um minuto de silêncio, e aquilo reverberou em suas cabeças.

Por incrível que pareça, Mikasa sentiu uma vontade a mais de conhecer um pouco do seu Capitão, embora sua atitude fosse esquisita diante dela.

Nunca teve conversas dessa magnitude com ele, a não ser broncas, punições, missões, tarefas dentro do castelo, e Eren. Agora, Mikasa enxergava o capitão Levi por uma nova perspectiva, não tão horrível e assustador como ele parecia de fato, embora Levi nunca a tivesse intimidado.

–Eu tenho uma reunião com o Comandante Erwin e com a Tenente Hange, mais tarde nos falamos. Até depois.

Mikasa assentiu com a cabeça vendo o Capitão partir com o seu habitual uniforme que acentuava a sua baixa estatura e sua musculatura. Colocou seu dedo no lábio inferior se perguntando, por um acaso, se, ela ama alguém de outro jeito? Como um possível namorado?

Notas Finais


Enfim, o que acharam?
Espero pela opnião de vocês.
Até depois.


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