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História Não sai! - Toma coitado sim


Escrita por: our

Notas do Autor


O canal Smyang Piano é maravilhoso mesmo, enalteçam cada vídeo lá no yt, sério.

Capítulo 4 - Toma coitado sim


Fanfic / Fanfiction Não sai! - Toma coitado sim

Spread your wings  

I will be the sky that you can fly  

  

Nunca perguntei que porra tu viu naquele riquinho idiota a ponto de trocar nossas tardes de sábado tão cheias de espírito filantrópico - e muita vontade de arremessar com um chute aquelas crianças na parede a cada catarrada na minha cara e um "ME SOOLTA, FEIOSO, EU QUERO O TIO MINNIE!" - na ONG de Itaewon para ficar com aquele filho da puta do Yoongi.  

Uma vez que eu não era retardado o suficiente para curtir a sofrência de saber a respeito de ex teu, eu não fiz muita questão de me inteirar sobre essa merda; pra mim, já tava do caralho ser apaixonado por ti, eu não precisava arrumar mais uma maneira de destruir o bagulho todo. Por isso, eu não dei uma foda para teu corpinho fungando no nosso sofá enquanto passava uma notícia anunciando oficialmente aquela bosta de noivado do Min.  

- Ele ta casando.  

- Tu já sabia.  

- Ele ta casando.  

- E DAÍ, PORRA?  

- E daí que ele ta casando.  

Tu chorou até às dez da manhã e então às onze, quando eu tava fazendo um café com o propósito de ver se rolava um incentivo da bebida quente para sobreviver àquela situação sem pegar a primeira faca da cozinha e rasgar meu pulso, tu se agarrou forte em minha cintura e ficou naquela de soluçar nas minhas costas por uns quinze minutos.  

- M-me desculpa - tu começou.  

- Pelo quê?  

- Tu ta fazendo café e tu nem bebe café.  

- Claro que eu bebo, hyung.  

- Tu s-só bebe café quando ta chateado.  

- De onde tu tirou isso?  

- E-eu sou teu irmão, que merda, eu s-sei!  

- Eu to contigo, eu não to chateado.  

- Gukkie?  

- Hm?  

- E-eu te amo - tu voz foi embargada por um sentimento um tanto quanto diferente comparado ao das outras vezes e eu só consegui prender a droga da minha respiração em resposta. - Mas eu... Eu ainda gosto dele.  

Eu não menti quando disse que eu tava bem ali do teu lado e continuaria. Porra, eu nunca ousaria brincar com um lance sério daqueles! Pra ser sincero, embora eu quisesse pra caralho me refugiar em algum outro abraço terno na pura intenção de me livrar da culpa que tu carregava por mim, eu ainda assim permaneci.  

Itaewon e aquelas crianças desgraçadas que cuspiam na minha cara continuavam lá, porém maiores - e mais endemoniadas. Eu segui como o "tio grandão" cujo nariz era motivo de piadas relacionadas a ocupar o espaço todo do local, enquanto tu continuava a ser o "tio Minnie", um tipo apaixonante de cara e já denominado de crush pela maioria da galera de lá.  

- TIO GRANDÃO, EU FICO CONTIGO, EU FICO, POR FAVOR, ME ESCOLHE, ESCOLHE EUZINHO AQUI, VAI, POR FAVOR!  

- Ta, vem cá, que porra.  

Admito que achei estranho pra cacete aquele afobamento todo já que nenhuma criança seria insana o suficiente para querer ficar comigo, ainda mais quando eu tenho certeza que a família delas ensinaram que palavrão é feio e eu já me apresentei naquela bosta com um "Oi, sou o Jeon... MAS QUE DESGRAÇA É ESSA PENDURADA NA MINHA PERNA, PORRA? TIRA, HYUNG, TIRA, TA ME MORDENDO, PUTA MERDA!".  

- Tio, tu vai me ensinar a falar inglês?  

- Vou.  

- I love you.  

- Ta, que mais tu sabe?  

- You're so hot, I want you.  

- QUEM TE ENSINOU ISSO, MENINO?  

- Tu quer ser meu bae, tio?  

- JIMINNIE, CARALHO, ME TIRA DAQUI! POR FAVOR, OLHA ISSO, TEM UMA CRIANÇA ME ASSEDIANDO!  

O que rolou mesmo é que aquele garoto tarado fez de tudo para me sarrar - te juro, ele subiu na porra do banquinho para chegar na minha bunda! - o tempo inteiro e quando eu reclamei pra ti, ganhei um estojo na cara com um "shiiiu" da tua turminha que realmente tava aprendendo aquela porcaria de verbo to be.  

Não vou mentir e dizer que não fiquei um pouco traumatizado porque, caralho, eu fiquei sim. Só me senti mais feliz quando me refugiei nos teus braços no final do dia e ouvi o bagulho mais lindo do mundo.  

- Já paguei a mensalidade do Spotify.  

A madrugada passou com uma playlist de rap estilo monstrão e o resto do domingo consistiu em nós dois migrando para o chão da sala; eu a fim de me livrar da matéria acumulada e não me foder futuramente com a porra de uma dp, enquanto tu no intuito de preparar umas aulas para a segunda. De verdade, eu não sabia quem tava mais na merda.  

- TEM SUCO NA GELADEIRA AINDA, NÃO ESQUECE DE BEBER, HYUNG!  

- Ta.  

- QUANDO DESCER NÃO DÁ MORAL PARA A PIRANHA DA NOSSA VIZINHA, CERTO? TCHAU!  

- Por que tu ta gritando, porra?  

- PRA A VACA ENTENDER QUE CHANCE CONTIGO ELA NÃO TEM!  

- Tu ta com ciúmes, é?  

Tu até havia iniciado um riso fofo ali com o rosto meio amassadinho de sono - cacete, tava bonito, puta merda, como tava! -, no entanto, logo foi desfeito ao receber uma almofadada certeira na cara. Se antes eu pensava na possibilidade de conseguir uma carona até à universidade, desisti ao me ligar no quão fodido eu tava, só tive chance de arrastar a minha mochila em direção à porta e correr.  

  

Jiminnie hyung <3:  

VOU TE MATAR  

*socar  

*marcar  

*acorrentar  

A R R E B E N T A R  

  

Eu: 

Tu tem certeza que tudo isso foi o corretor?  

  

Jiminnie hyung <3:  

Essa bochecha ta me entendendo hoje 

  

Eu:  

Claro, essa bochecha te entende pra caralho  

  

Jiminnie hyung <3:  

*bosque  

  

Eu: 

Ta  

  

Jiminnie hyung <3:   

*boca  

  

Eu:  

********BOSTA  

ESSA BOSTA!  

POR FAVOR  

PARA COM ESSA MERDA  

VAI BEBER TEU SUCO  

TCHAU!  

  

No ensino médio eu era o filho da puta cuja boca reclamava pra caralho da aula dupla de física da segunda-feira e que pendurava post-it fluorescente na porta da diretora, implorando por misericórdia, porque ficar encarando durante duas horas a cara daquela professora maluca não rolava, não.  

Quando cheguei na universidade, receber bexigas de tinta na cara, rolar na lama e ser jogado no laguinho da entrada principal foi fichinha perto do que eu senti ao me deparar com a minha grade de horários e só ver aula dupla naquela droga. Do caralho era que segunda não rolava só aula dupla, aquele dia consistia em quatro horas seguidas de puro slide pelo mesmo professor mestre doutor - TU TA LIGADO QUE A GENTE RECEBE UM PONTO A MENOS NOS TRABALHOS SE NÃO COLOCAR QUE O FILHO DA PUTA É DOUTOR? 

Já me encontrava duvidando da minha própria capacidade de ser paciente e esperançoso, uma vez que aquela porra de lista nunca me encontrava.  

- Hoseok, cadê o dinheiro?  

- Que dinheiro, Taehyung?  

- Do sofá novo que eu vou ter que comprar porque tu sujou todo o meu de pORRA!  

- E FOI SÓ EU QUE GOZEI NAQUELA MERDA?  

- SE TU TIVESSE ME CHUPADO, EU NÃO TINHA SUJADO TAMBÉM!  

- CARA, FOCA NO SLIDE! FOCA NESSE CARALHO DE SLIDE! E CADÊ A LISTA, HEIN? PASSA ESSA DESGRAÇA LOGO, INFERNO!  

- Está comigo. Desculpa, eu deixei no meio das minhas anotações - Choa disse e eu quis muito mandar ela se foder por ficar puxando o saco dos professores e fingindo ser a aluna mais esforçada do bagulho, sendo que a mina só aparecia na biblioteca da universidade para chupar pirulito, grande bosta.  

Se não bastasse a vida ser uma puta comigo, eu tinha Taehyung também para destruir tudo e passar a tarde pendurado no meu braço esquerdo, chorando por meu melhor amigo. Entretanto, embora a Minjee noona estivesse muito a fim de chutar a cabeça do Tae a cada lamúria que divagava sobre o motivo de alguém gozar no sofá dele em uma sexta-feira e na segunda já estar enroscado no corpo bonito da Jihyun, eu não deixei isso rolar.  

- Tu é ruim de foda, aceita.  

Ele chorou mais um oceano depois das palavras tão delicadas da noona e só foi parar com aquela droga no fim do meu expediente. Contudo, apesar de eu empurrar a criatura pela escada do metrô e sair correndo para o meu vagão, o estorvo ainda deu conta de aparecer ao meu lado.  

- Tu não vai pra casa, porra?  

- Não, minha mãe não me quer mais lá depois de eu ter mandado ela para Daegu.  

- E tu pretende ir aonde?  

Taehyung até que era gente boa - pra aceitar pagar a fortuna que é um almoço meu em um self service, o cara é do caralho! -, mas já era um porre aguentar tua bad pelo Min, eu que não iria tentar abrigar aquele ser humaninho depressivo por Hoseok no mesmo apartamento; tava fora de questão.  

- Eu to ligado que tu divide o apartamento com o teu irmão, então eu vou pra minha prima, é no mesmo bairro que o teu.  

- Beleza.  

- Mas eu posso ficar lá um pouco? 

- Lá aonde? 

- No teu apartamento. 

- Pra quê? 

- Sei lá, pra comer um biscoito. 

- Só tem água.  

- Eu bebo água.  

- Tu ta a fim de ver meu irmão, é isso?  

- A-aham, Hoseok disse que ele é bem mais velho que a gente. E fofo.  

- Ele é, mas é meu, que cacete! Tu não vem querer transferir paixãozinha platônica pro Jimin, não! Eu te arrebento, Taehyung, tu ta ouvindo?  

  

Eu: 

Hyung  

to no metrô  

daqui a pouco chego em casa  

  

Jiminnie hyung <3:   

ESTÁ TARDE JÁ, PORTA!  

To machucado  

  

Eu:  

O QUÊ?  

COMO ASSIM?  

POR QUÊ?  

QUE ACONTECEU?  

PUTA MERDA  

ME RESPONDE, CARALHO  

  

Jiminnie hyung <3:  

*to cortado  

  

Eu: 

PORRA!  

MAS TA MUITO MACHUCADO? 

QUE HOUVE? 

  

  

Jiminnie hyung <3:  

*toma coitado  

*TOMA  

*CUIDADO  

QUE MERCADO!  

Por que tu está desmatando pra responder?  

  

Eu: 

Nem tem árvore no metrô, hyung  

tu não deve saber disso, né?  

JÁ QUE TU TEM UM CARRO!  

  

Jiminnie hyung <3:   

*desfilando  

*decolando  

*DEMORANDO  

E NÃO FODE  

PORQUE EU AINDA ESTOU BRUTO CONTUDO  

ME RESPONDE  

  

Eu: 

Bravo comigo  

eu entendi, não precisa corrigir  

to demorando porque to com o Taehyung  

  

Jiminnie hyung <3:    

*braço  

*bravo  

*com tudo  

*CONSIGO, PORTA!  

***CONTIGO, MASSA QUE CARVALHO!  

O QUÊ?  

QUEM É ESSE PURO?  

  

Eu:  

Já to chegando  

  

Embora Taehyung tenha me deixado na entrada meio conceitual do nosso prédio, o garoto só seguiu até a casa da prima dele depois de me enroscar em um abraço e deixar um beijo na minha bochecha, como de costume.  

  

Jiminnie hyung <3:    

VAI SE FODER  

  

Eu:  

To no elevador  

depois eu vou  

  

Jiminnie hyung <3:   

SEU DELICADO!  

*DESASTRADO  

*DESALMADO  

**DESENVERGONHADO  

****D E S G R A Ç A D O   

SEU AMEBA  

VAI PRA PURA QUE TE PARTIU, SEU MOLHADO  

*MALDITO  

  

- Porra, hyung, que aconteceu?  

Eu mal cheguei naquele caralho e já fui acertado por um chinelo na testa; boa a situação não tava, eu tinha certeza. A decoração toda da casa tava voando direto no meu rosto e eu não fazia nem ideia do motivo, até que tu gritou um "COMO TU CONSEGUE BEIJAR ALGUÉM NA MINHA FRENTE, SEU PUTO?" e, para completar, arremessou uma colher.  

- ME ESCUTA, CRIATURA! EU NÃO BEIJEI NINGUÉM!  

- EU NÃO SOU CEGO, JEONGGUK!  

- TU É MÍOPE, SUA ANTA! - um garfo foi lançado no meu olho e eu já tratei de me desviar e me desculpar pela falta de respeito antes que eu perdesse a vida naquela brincadeira. - DESCULPA, HYUNG, FOI UM APELIDO CARINHOSO!  

- CARINHOSO O MEU PAU!  

Então tu deixou nossa jarra de água - tu não tinha nem noção do quanto, mas eu tava contente pra caramba ao ver que aquela peça de vidro foi largada sobre o balcão, e não sobre a minha cabeça - e saiu da cozinha, não sem antes sussurrar um "aparece no meu quarto e eu corto o teu pau".  

  

Eu:  

Me deixa entrar  

por favor  

  

A tua ameaça era verdadeira, sempre era. Por isso eu resolvi que a melhor atitude seria tomar um banho e mofar na minha cama enquanto mandava pra ti aquele mesmo lixo de mensagem por, pelo menos, umas trinta vezes.  

Hoseok sempre dizia que a esperança é a última que morre - embora, nesse caso, eu estivesse sentindo que ela já tava morrendo porque, porra, meu pau era mais significativo do que infinitas possibilidades de fazer mais merda -, eu fui forte e abri a porta do teu quarto.  

- Hyung?  

- O-oi?  

A toalha pendendo no teu quadril me dava a visão fodidamente linda das tuas entradinhas definidas, aquelas bem no fim do teu abdômen, junto das gotas de água que deslizavam por toda a superfície da tua pele. Gostoso era pouco para te definir naquele momento, puta merda!  

- E-eu... - eu nem lembrava mais a droga do motivo que havia me levado até àquela parte da casa, tanto que só me dei conta que tinha alguma coisa errada quando tu arregalou teus olhos na minha direção em uma expressão assustada e empurrou ligeiramente tua gaveta. 

- Que tu ta fazendo? Ei, ei. Que tu ta escondendo aí?  

Não satisfeito em ainda ter meu pau mesmo tendo entrado naquele quarto, eu fui trouxa a ponto de te afastar de leve e me voltar para a tua gaveta. Obviamente, tu não iria deixar o bagulho daquela forma, por isso já se agarrou na minha cabeça e tentou me arrastar dali com tuas mãozinhas, mas porra, Jiminnie, eu já tinha visto.  

A situação era bem simples: eu tinha uma criatura toda trabalhada na beleza se equilibrando na ponta dos pés, puxando os cabelos da minha nuca, arranhando minhas costas e sussurrando vários por favor para ver se eu fazia o caralho da gentileza de sumir e não tratar sobre o motivo das tuas bochechas estarem tão coradas, o que eu faria contigo, hein? 

A verdade é que eu podia até ser besta o suficiente para deixar uma risadinha maliciosa escapar por aquilo, entretanto, da fase de otário eu já havia passado; não me contive em te prensar com uma certa ternura na parede e envolver o teu pescoço em um afago.  

- São os teus brinquedos, hyung? - e dos teus lábios bonitos, cujo sabor eu tava ansiando pra caralho em provar, saíram apenas murmúrios finos. - O que tu ia fazer, hm? Diz pra mim agora - aumentei o aperto dos meus dedos na tua tez amorenada e escorreguei minha respiração pela tua bochecha, na expectativa que teus braços perdessem a força pelo tom mais rouco da minha voz, assim como toda aquela droga de marra que tu carregava.  

- Sai, Jeongguk! Vai embora, que merda.  

- Pra tu brincar sozinho? De jeito nenhum! 

- Para, desgraça, tu ta me deixando com vergonha.  

- Tu tem coisas bem piores pra se envergonhar, tipo o fato de ainda ter um álbum de figurinhas da Chiquititas.  

- ESSAS COISAS A GENTE NÃO TEM QUE LEMBRAR, PORRA!  

- Hyung, cala a boca, vai.  

- QUEM TU PENSA QUE...  

Eu tava ligado que a minha boca queria pra cacete sentir a textura macia da tua e por isso mesmo não fiz questão de aguardar tu brigar comigo por te tratar de maneira tão desrespeitosa quando eu tinha uma boa oportunidade de sentir teus lábios cheinhos em mim. 

No entanto, era só aquilo, nunca que eu iria forçar algo a mais; eu ia te beijar, fazer uma gracinha na intenção de te deixar meio ruborizado e depois ir pra frente da tv - duro, mas eu iria. O lance é que era pra ser só aquilo, claro, se tu não tivesse enlouquecido com aquele puta calor que rolou só pelo leve encostar dos nossos lábios.  

- Gukkie?  

- Hm?  

- Tu vai brincar comigo mesmo?  

Junto daquela tua frase manhosa, tu deu conta de desencostar teu quadril da parede só para o empurrar na minha direção, e ainda se esfregar contra a minha perna enquanto lançava um olhar ingênuo que de inocente, porra, não tinha nada. Ah, hyung, tu pode até ser todo baixinho, mas teu fogo, caralho, dá dois de ti.  

- Eu gosto da coleira - tu disse baixinho e eu fiquei me perguntando de qual forma eu iria sobreviver se tu me lançava uma daquelas e ainda ficava todo coradinho para foder de vez com a minha sanidade, puta merda! - Tu quer que eu pegue?  

Não queria soar desesperado ao pedir para tu levar aquela caralhada de coisas para a cama, contudo eu tava maluco de tesão sem nem ao menos ter te dado um beijo direito - ou tirado aquela toalha que ainda te adornava -, então não pude deixar de parecer a droga de um virjão e, embora não fosse a parada mais legal de se aparentar, pelo menos eu consegui ver tua língua ser presa entre os teus dentes e um sorriso perverso sair dali.  

- Aqui - enquanto o resto foi jogado na ponta da cama, a coleira continuou nas tuas mãos.  

- Vem cá, hyung, senta aqui no meu colo.  

Uma vez que tu permanecia todo obediente, eu não sabia que porra acontecia ali, porém a possibilidade de um milagre estar ocorrendo bem na minha frente parecia real pra cacete. Nunca que eu iria reclamar - PELO AMOR, DE JEITO NENHUM -, ainda mais quando tu achou que era extremamente necessário atritar mais tua bunda contra aquela desgraça de calça moletom que eu usava. 

Se antes eu já tava doido por ti, depois daquilo eu já não conseguia mais me conter; tanto pela tua boca umedecida quanto por aquela tua língua devassa, que insistia em se arrastar de maneira tão safada sobre o teu lábio superior em uma carícia bem mais do que tentadora.  

Porra, eu tava fodido contigo; por receber um beijo teu e aquela mordidinha gostosa eu já sabia que tava extremamente fodido.  

- Ta quente... aqui - tua respiração se mantinha entrecortada e misturada àquele jeitinho meio perdido teu que, merda, tu parecia bom demais!  

- Vai ficar mais. 

Após o meu aviso rouco, enquanto minha língua se encontrava com a tua em um carinho lento, meus dedos se arrastaram demoradamente pelo teu abdômen todo definido até chegar ao teu pescoço, o qual foi preso forte por aquela coleira que não só te deixava delicioso, como também um tipo pior de pecado para mim.  

Fiz um favor para nós dois ao seguir para aquela porcaria de toalha, no objetivo puro de infiltrar meus toques entre tuas coxas e envolver teu caralho com a minha mão em uma masturbação lenta, provocante. Acabei tendo como resposta não só teus gemidos arrastados, como teus movimentos mais intensos sobre o meu quadril. 

O negócio é que quando tu resolveu morder teus lábios e apertar os olhos em uma expressão de tesão tão bonita, eu não duvidei em nada que tu me destruiria facilmente (tu já fazia aquilo), apenas tive mais certeza. 

Tuas mãos se moviam com uma agilidade maluca para se ver livre logo das minhas roupas - de mais panos, de mais barreiras além das quais já tínhamos - e eu não dava uma foda se sintonia era um componente que faltava ali; eu só não ligava. Naquele momento, enquanto eu era oito, tu era oitenta e isso bastava para mim.  

- Ta com pressa, Jiminnie?  

- Eu só quero...  

- O que tu quer?  

- O teu pau, Gukkie. Deixa eu te chupar, d-deixa?  

Nunca que eu negaria tua voz toda revestida em súplica querendo ser calada pela minha ereção, porra, não mesmo. Porém, o prazer de te ver implorando por mais tirava o pouco da razão que ainda permanecia em mim. 

A verdade é que, embora eu quisesse ser bom pra ti, ao enrolar duas vezes a corrente na minha mão para então a puxar até o fim das tuas costas, percebi que do caralho mesmo era te ver gemendo sofrido, tanto pelo aperto daquela faixa de couro em tua garganta quanto por ter o teu pedido negado. 

Que merda, Jimin, tu tava fodendo a minha sanidade sem ao menos se esforçar.  

- P-por fa-vor - tua voz saiu fraca e sufocada devido à coleira e, cacete, só fiquei mais duro ao te ver daquele jeitinho, todo absorto na busca por mais contato. 

Até trilhei minha língua pelas tuas clavículas marcadas no propósito de amenizar aquela distância nossa, subindo aos poucos e observando teus olhos se fecharem pelo meu toque úmido, mas tu queria mais e eu também - embora fosse fodidamente gostoso te provocar. Teus dedos logo tentaram alcançar meus braços, assim como tu insistiu em rebolar para se aproximar novamente do meu colo, mesmo que isso doesse por te forçar ainda mais contra a pressão exercida no teu pescoço.  

- Fica quietinho, hyung.  

- Por q-quê?  

- Porque tu vai se machucar. E eu não quero te ver machucado, tudo bem?  

Apesar do meu pedido, quem colocou um fim naquela situação foi eu ao afrouxar o aperto daquela porra de corrente em minha mão e permitir que tu se aconchegasse no meu tórax com os teus beijos molhados.   

A tua boca descia por minha pele junto das tuas mãos ligeiras, fazendo uma pausa na tua pressa apenas para deixar alguns chupões fortes abaixo do meu umbigo e observar meu corpo se arrepiar todo. O lance é que, ainda que eu tentasse apresentar algum controle, eu tava fodido de tesão e duvidava muito que conseguiria aguentar até o final daquela noite contigo agindo daquele jeito extremamente filho da puta. 

Tu tinha quase dez anos a mais que eu, Jiminnie, e eu tava sentindo pra caralho a diferença entre nós ao receber teus toques urgentes - carregados de uma experiência que eu preferia ignorar de onde vinha - e por responder a ti facilmente com tão pouco.  

O bom foi que tu não continuou com aquela droga de provocaçãozinha a qual eu iniciei, porque esperto tu é bastante e entendeu rápido que destruído eu já tava. 

Por isso, tu seguiu até deslizar por minha virilha, ora lambendo minhas coxas, ora mordiscando fraco a minha tez. Em um bombear lento, meu pau latejava forte na minha mão e, porra, ao te ver tão pertinho, não me contive em esfregar minha excitação na tua bochecha quente, sorrindo fraco ao ver tu fechar os olhinhos e roçar mais teu rosto em mim.  

- Tu parece ser gostoso demais - tu fez o favor de sussurrar contra a minha ereção e se eu já tava quase maluco de tanta vontade de ti, a situação só piorou.  

- Eu sou.  

- Tudo bem se o hyung experimentar pra ter certeza? 

Teu sorriso apareceu com uma indecência que, puta merda, fez meu caralho doer ainda mais. Tua boquinha se abriu devagar para então tu estalar um beijo molhado nas minhas bolas e deixar teus dedos por lá enquanto teus lábios fartos se concentravam em como acabar comigo com aquele deslizar fraco sobre a minha glande, acariciando minha fenda com a ponta da língua e provocando uma sensação fodida em meu corpo inteiro.  

Minha respiração se tornou um bagulho fora do normal, sendo ainda mais agravada quando tu resolveu meter meu pau na tua garganta já de primeira e manter um ritmo naquilo. 

- Ah, puta merda! Tua boca é tão pequena... Tão gostosa de foder, hyung, cacete! 

Te ver engasgando e me melando com a tua saliva a cada vez que eu estocava fundo contra teus lábios era excitante de um jeito até absurdo, no entanto, ao imaginar o quanto aquilo doeria em ti mais tarde (ainda mais por tu estar forçando teu maxilar para não me machucar com os teus dentes), eu me refreei.  

Com um estalo alto, me retirei da tua boca vermelhinha acompanhado de um gemido de desagrado vindo de ti e uma frase meio rouca que perguntava claramente qual o problema comigo, uma vez que tu não me deu porcaria de permissão nenhuma para tirar meu pau da tua língua. Nem pensei em responder, apenas te puxei mais para mim e desci minhas mãos para a tua ereção, cuja rigidez se mostrava até dolorosa pela droga da minha negligência contigo. 

A fim de me desculpar pelo quão babaca eu tava sendo, segui até teus lábios e dei início a mais um selar que, em questão de segundos, passou para um daqueles beijos nebulosos nos quais nossas línguas se tocavam desesperadas por apoio em meio aquela caralhada de sensações deliciosas. 

Meus punhos chegavam a tremer em vontade de te apertar mais contra meu dorso tamanho o prazer que eu sentia aos ter teus suspiros envergonhados sendo abafados em minha mandíbula. Nós éramos um caos e eu gostava daquilo. 

Apesar de eu constatar que deveria ir logo a um médico me tratar, porque aquela porra de desejo extremo podia ser tudo, menos normal, eu não fui. Permaneci firme e forte ali para sentir teu gemido arrastado em minha boca ao se dar conta que não só a minha mão corria por tua bunda tão gostosa como também aquele teu plug lilás.  

- J-Jeongguk? 

- Tu quer alguma coisa? Ta desconfor... 

- Olha, só... só vai com calma, ta? - quase ri da tua cara, afinal, até parecia que tu não fazia ideia do quão cuidadoso eu sempre fui contigo. - Por favor! É sério! - um tapa foi desferido em minha mão como aviso; como se eu fosse um daqueles babacas que não se importava contigo, que não ligaria caso teu corpinho tremesse de dor e muito menos esperaria que teus gemidos chegassem em algum momento a ser de tesão. 

Tu era um idiota. Eu não precisava ser avisado, eu nunca te machucaria. 

Se tu acreditava mesmo que sobre mim eu não tinha mais porcaria de controle nenhum a ponto de até te causar algum tipo de mal, então não vi oportunidade melhor de provar e exercer algum domínio se não naquela situação em que teus dedos se intrometiam no que eu tentava conduzir na maior gentileza.  

- Que tu ta fazendo? Ei! 

- Eu não vou te machucar, inferno, para de ser imbecil. 

Foi o tempo de eu terminar de prender os teus pulsos por trás das costas com aquelas algemas frias, para tu suspirar fraco, satisfeito, e atrair meu olhar tanto para o teu rosto corado entre os lençóis brancos quanto para o teu quadril sendo empinado na minha direção. 

- Droga, tu é muito bonito, hyung, puta merda! 

Sem perceber que caralho eu tava fazendo, eu já tinha meus dedos melados por lubrificante se arrastando pela tua pele quente junto ao plug encaixado dentro de ti, na busca pelas tuas reações tão deliciosamente sensíveis.  

- Esse bagulho não tem controle, não?  

- Tem, Jeongguk, agora mete mais fundo - tu rosnou baixinho e eu quase ri da tua impaciência, visto que até daquele jeito nervosinho eu te achava maravilhoso demais; a verdade é que eu não sabia lidar muito bem com esse lance de amor, tu não me compreendia e daí queria acertar um abajour na minha testa (eu não merecia isso, droga!). 

- Cadê?  

- METE LOGO, PORRA!  

Fiquei extremamente contente por teus braços estarem atados e isso evitar com que um murro atingisse fácil meu rosto, afinal, tu sempre foi meio esquentadinho por natureza, porém com tesão tu não era brincadeira, não. 

- Mas cadê o controle? - repeti.  

- Pega o iPod.  

- Não fode, Jiminnie. Tu quer música justo agora? Juro que depois eu faço uma playlist no Spotify pra gente tran... 

- Jeongguk, para de ser babaca, pelo amor. 

- Imagina se começa a tocar Rebelde, que brox... 

- PEGA AQUELA DESGRA-AAH!  

Ao mesmo tempo em que afundei de uma vez aquele plug na tua entradinha, eu ainda mexi insistentemente no iPod na intenção de escutar o som daquela porcaria aumentar - tu podia até estar preso por aquelas algemas, mas doido a ponto de duvidar da tua capacidade de me arrebentar caso eu não te obedecesse eu não era, de maneira alguma. Entretanto apenas o que eu recebi em respostas foram os teus gemidos altos e entrecortados. 

Gostoso de ouvir tava, só que eu não fazia nem ideia de onde tu havia tirado tanto tesão se aquele lixo de plug nem tava ligado.  

- Olha, acho que teu Ipod ta quebrado.  

- N-não ta. 

- Essa merda não toca. 

- A-acho que eu vou g-gozar.  

Demorei para entender que eu era burro sim e que, mesmo se eu quisesse, nunca ia sair som nenhum daquele aparelho, porque aquela desgraça era um controle remoto e eu tava te torturando com aquilo na velocidade máxima enquanto divagava sobre como eu estaria fodido se aquela bosta de Ipod não funcionasse.  

A verdade é que quando me dei conta, não tardei em me enfiar entre tuas pernas a fim de sugar o pré-gozo que escorria pela extensão do teu pau e sentir não só o teu caralho pulsando nos meus lábios, como também o teu gosto preenchendo o meu paladar. Ah, tão gostoso!  

Teu corpinho se contraía todo sobre mim e se tinha uma coisa que eu tava, além de excitado pra cacete, com certeza era maluco por ter a oportunidade de ver quão bonito e confuso tu ficava ao foder forte minha garganta devido à chegada do teu orgasmo, puta merda! 

No entanto dei um fim àquela imagem tão deliciosa ao lembrar que na ponta da cama ainda havia mais dos teus brinquedos e, porra, eu gostava de brincar contigo.  

- N-não, Jeongguk, não!  

- Não o quê?  

- Não faz isso comigo. P-por favor - tua voz saía em um choramingo angustiado que até me deixaria fodido de culpa se não fosse pelo teu quadril rebolando para me encontrar e aí sim me destruir.  

- Desculpa, hyung.  

Quis ser mais fofo para não ganhar um chute na cara pelo o que eu faria e foi por isso que eu deixei um beijo na tua bochecha, embora não tenha ajudado muito, já que tu quis ser filho da puta e dar uma joelhada no meu saco. Eu só tava a fim de te levar aos teus limites, então fazia sentido pra cacete te puxar pela coleira até tu estar de frente pra mim e então deslizar um anel peniano na base da tua ereção enquanto tinha teu sabor melando a minha língua.  

Teus gemidos eram desesperados, lascivos. Como se não bastasse ouvir aqueles sons tão obscenos e lindos escaparem por teus lábios grossinhos, eu também tinha tu ali, tremendo forte em minhas mãos e implorando para eu livrar teu caralho do anel o qual impedia com que tu gozasse na minha boca.  

- Droga, Jeongguk! Q-que porra... de preliminar é essa? - pra falar a verdade, nem eu sabia o que eu tava fazendo. - Me solta, vai. Eu quero te tocar. D-deixa eu te sentir, hm?  

Eu podia estar (e tava mesmo) fodido de excitação por te ter daquele jeitinho, mas eu tinha noção do estrago que eu faria no teu pulso caso continuasse te prendendo àquelas algemas e, merda, eu definitivamente não tinha intenção alguma de te machucar - muito menos de receber uma chinelada na cara depois pela falta de respeito.  

- Ta melhor?  

- Muito, agora para de graça e me fode - eu até comecei a rir da tua expressão chateada pela demora, porém parei ao ter que me desviar daquelas algemas as quais foram arremessadas em meu rosto. - Eu não to brincando, cara, puta merda!  

- Pelo amor, Jiminnie, só cala a boca. 

- PORQUE TU FICA MANDANDO EU CALAR A BOCA, CACETE?  

- Porque eu quero. Usa ela pra gemer pra mim, vai ser mais gostoso, tu não acha? Vem, senta aqui, hyung. 

Um palavrão curto foi sussurrado e, com as tuas bochechas coradinhas, tu fez o favor de engatinhar até sentar sobre as minhas coxas, abaixando teu olhar por pura vergonha e escorregando teus dedos quentes por meus ombros em um carinho.  

- Ta tudo bem?  

- Gukkie - tu chamou baixinho em uma voz preocupada. - Eu... Eu só queria pedir... Tu vai com calma, não vai? Eu não quero me machucar de novo.  

Por ser teu irmão, eu sabia bem que tu era cheio de jogar ambiguidade nas tuas palavras e, exatamente por isso, fiz questão de não ignorar nenhum sentido que tu firmou naquela frase carregada de insegurança.  

- Vai ser diferente, eu juro.  

Devagar, eu embrenhei meus dedos nos teus cabelos e me aproximei com cuidado para selar não só a minha promessa na maciez dos teus lábios, como também aquela vontade insana de sentir tua língua quente na minha.  

Se já não fosse suficiente a porra das tuas mãozinhas lascivas apertarem meus braços e deslizarem pelo meu abdômen em um arranhar até delicado, tu ainda roçava teu quadril no meu pau - que tava dolorido de tão duro -, enquanto gemia baixinho na minha boca.   

Então eu deixei toda a situação seguir no teu tempo. Tu era gostoso pra caralho sim, no entanto eu passei uma porrada de anos me controlando e, de verdade, não tava muito interessado em foder o bagulho todo justo naquela hora; não mesmo.  

Mal notei a movimentação inquieta dos lençóis devido ao firmar dos teus joelhos nas laterais do meu corpo, a fim de oferecer espaço para o nosso encaixe. Eu me sentia atordoado e fodidamente desorientado pelo teu cheiro - aquela mistura suave, a fragrância de flores brandas com o aroma fresco da pureza que tu carregava em si, a qual eu adorava poetizar sobre nas últimas folhas do meu bloco de notas; eu insistia que era um complexo que me instigava a desvendar todos os enigmas que te formavam e, de fato, ainda é.  

Tudo bem que porra nenhuma foi capaz de me afetar a ponto de eu parar meus beijos pelo teu pescoço macio ou até mesmo pôr um fim nos rastros quentes de saliva que eu teimava em deixar na tua tez - embora tu rebolando na minha glande fosse um lance um tanto quanto prejudicial à minha sanidade, que já era um lixo.  

- Tu ta todo melado.  

- Eu sei, hyung - suspirei.  

- Acho que se tu não tivesse colocado esse anel em mim, eu já teria gozado só com isso - e se esfregou mais no meu caralho para mostrar exatamente do que se tratava "isso".  

- Pra tu ver como ta difícil pra mim.  

Eu até quis soltar a droga de uma risadinha para completar, só que, cacete, tudo o que eu consegui pronunciar foi um gemido arrastado ao me sentir entrando todo em ti. 

Não tardei ao te procurar em meio ao caos que a excitação trazia e, puta merda, encontrei tua boca sendo aberta, mordiscada de um modo fodido de gostoso, e ainda me deparei com um encolher de ombros teu todo trabalhado na tua sensibilidade.  

- Ta tudo bem, criança, relaxa.  

- Ta mesmo?  

A verdade é que eu não tava tão bem assim. Tu era quente pra porra e igualmente apertado; caralho, eu achava seriamente que ia morrer de tanto tesão se tu continuasse a se remexer daquela forma tão boa no meu colo.  

- Aham. Vai, Gukkie, me fode. Eu aguento.  

Tu devia parar de ser filho da puta e procurar naquela bosta de dicionário gigante que tu carrega para tudo quanto é canto o significado da palavra limites, porque, definitivamente, tu não ta ligado na definição dessa desgraça até hoje! Inferno, hyung, se o teu rebolar na minha glande já tava fodendo minha libido, o quicar da tua bunda no meu pau enquanto tu maltratava minha pele com aquela tua língua obscena tava do caralho.  

Embora eu não quisesse entrar no clichê de dizer que tu ficava bonito de qualquer jeito, não tinha muito como eu fugir disso, uma vez que tu realmente fica lindo pra caralho de qualquer maneira. Tanto que mesmo tu se agarrando em meus ombros a cada tapa estalado deixado e permanecendo todo molhado de suor, tu ainda continuava em um nível de beleza acima do existente.   

Então eu não só achei necessário te colar em mim, como também considerei extremamente digno puxar a corrente da tua coleira bonitinha para ouvir o teu gemido choroso pelo bloqueio nos teus movimentos.  

- P-para com isso!  

- Por quê, hm?  

- Não brinca c-comigo!  

Apertei mais a coleira contra a tua garganta ao mesmo tempo em que me afundei forte no teu interior e, puta merda, não tinha nem como eu me sentir culpado pela marca que ficaria na tua pele quando tu só gemia daquela forma cheia de tesão e se contorcia em puro êxtase no meu colo.  

- Gukkie! O a-anel!  

- Tu quer que eu tire?  

- P-por favor?  

Para reforçar o pedido, tu resolveu se contrair todo ao redor do meu pau e, se eu não te conhecesse, podia jurar que com aquela expressão inocente no teu rosto, tu não tinha nem ideia do que tava fazendo. Mas tu tinha sim, porra, como tinha!  

Por isso, não me demorei em te empurrar contra a cama, me meter entre tuas pernas grossas e avançar minha mão para a tua ereção toda melada de pré-gozo. Devido ao anel, tu tava fodidamente duro e sensível pra caralho, então não foi surpresa te ver tremendo de um jeitinho gostoso apenas com o início de uma masturbação lenta.   

- Tu disse que aguentava, hyung.  

- Eu acho q-que menti.  

- Eu espero que não.  

Ao mesmo tempo em que voltei a me enterrar devagar dentro de ti, te tomei pela coleira para um beijo molhado e recebi teus gemidos bagunçados na minha boca. Quando deslizei com a minha língua por tua pele arrepiada, senti meus cabelos serem puxados em advertência e não dei uma foda se tu queria me avisar que a porra da tua profissão não aceitava todos aqueles roxos que eu gravei na tua derme. 

Eu tava a fim de te sentir, hyung; eu não ia me preocupar em ocultar algo, não quando passei vários anos cometendo esse erro.  

Assim, eu aumentei a intensidade das estocadas para logo tirar um grito aflito da tua garganta ao te atingir em um ponto fodidamente específico. Focado nos teus limites, eu segui para os teus mamilos amorenadinhos, te envolvendo não só com a ponta dos meus dedos, mas também com a minha língua cuja saliva brincava em círculos no intuito de te prender em um jogo incisivo no qual tu, inicialmente, só conseguia ofegar fraco.  

Enquanto tu era só lamúrias demoradas nos meus braços, eu era excitação ardente ao me deliciar com cada arfar e tremor do teu corpo miúdo; a gente realmente dava certo, Jiminnie. Nós não apenas fomos, como ainda somos amor até quando não é para ser e, merda, isso é do caralho, é perfeito demais.  

- Eu não aguento mais, Gukkie! P-porra, eu não consigo, não consigo!  

Vai saber que droga de fetiche é esse que eu tenho pela tua voz manhosa. O lance é que além daquilo, eu tinha meu pau latejando forte, deixando fora de questão manter qualquer bagulho que adiasse os teus gritos por um orgasmo - o que nos levava aquela desgraça de anel na base da tua ereção que eu deslizei rapidamente ao teu redor, ganhando um beijinho meio atrapalhado na bochecha como forma de agradecimento.  

Então eu surrava tua próstata e gemia junto contigo ao ver tu se contorcer de modo tão delicioso sobre os meus toques, se contraindo a cada arremetida e entrando em uma completa desordem. Meu pau pulsava dolorido dentro de ti e eu induzia teus gemidos a serem mais sôfregos e teus movimentos mais inquietos e ansiosos por mais força. Tu era puro caos sobre os meus dedos e eu sentia que não podia amar mais aquela total bagunça cujos dentes estavam cravados nos meus ombros enquanto eu metia bem forte no teu corpinho, puta merda.  

- E-eu...  

- O quê, Jiminnie? Não ouvi.  

- Posso? Eu, ah, p-porra! Eu... posso?

- Pode - mordi teus lábios devagar para logo me encaixar na curva do teu pescoço e sussurrar baixinho. - Deixa eu te ver gozar, hyung.   

Assim, eu tinha teu corpo se contraindo todo e arqueando para mim pelo orgasmo fodido que tu sentia te tomar em sintonia com os teus gemidos doídos. A cada estocada minha, eu te segurava mais firme enquanto tu lambuzava teu abdômen de porra e se prendia em uma nebulosidade de prazer maior em meio àqueles lençóis amassados.  

Só de conseguir te levar aos teus extremos e te ver soluçando daquela forma tão manhosa, meu corpo todo já se retraía de tesão e meus murmúrios ásperos já escapavam por meus lábios.  

Aumentei a velocidade das minhas investidas, intensifiquei o baque entre nós dois e recebi alguns ruídos confusos - tanto meus, quanto teus -, tendo também tua pele queimando na minha enquanto tuas unhas escorregavam em um arranhar pelas minhas costas e me agarravam de maneira tão indecente.  

Quando me dei conta, já gemia arrastado no teu pescoço pelo orgasmo, perdido no êxtase que era ter meu caralho sendo apertado de forma tão gostosa dentro de ti enquanto tuas palavras sujas eram sussurradas baixinhas em meu ouvido com algumas mordidinhas e lambidas em meu lóbulo. 

- Hyung? - chamei.  

- Hm?  

- Tu ta bonito pra caralho.  

Consegui sorrir antes de soltar meu peso devagar sobre o teu corpo e alcançar teus lábios inchados e vermelhinhos, iniciando um beijo delicado, meio doce, no propósito de brincar com teu gosto no meu paladar e procrastinar o fim de um momento tão fodido de bom.  

Tudo bem que esse bagulho de prolongar o momento não rolou comigo - nem contigo, afinal, paciência para amar sozinho a gente tinha pra cacete, mas para um beijo lento não; faz mesmo todo sentido. Daí percebi que eu sou mesmo uma anta, quando em meio àquela situação toda trabalhada no amor, eu já tava me impulsionando dentro de ti novamente e retirando teus gemidos fracos de sensibilidade junto ao tremer do teu corpinho, puta merda.  

- Tu já ta duro?  

- Tu é muito gostoso, desculpa, Jiminnie.  

- É, eu sei.  

- Vai, me chama de daddy.  

- O QUÊ? TU TA MALUCO, PIRRALHO?  

- Olha...  

- VOU PARAR DE PAGAR ESSA BOSTA DE SPOTIFY, TO AVISANDO!  

- Pensa bem, pra quem já transou até com o irmão, me chamar de daddy não deve ser problema. Ainda mais porque tu é todo babyzinho. Vai, colabora, hyung.  

- BABYZINHO O MEU PAU, JEONGGUK!  

- MAS, JIMINNIE!  

- TU VAI VER QUEM É BABYZINHO NESSE CARALHO! VOU TE FODER ATÉ TU CHORAR, IMBECIL! TU VAI VER! JEONGGUK, NÃO FOGE! JEONGGUK, SEU PUTO, NÃO S...


Notas Finais


OLÁ DSCP PELA DEMORA DE 3 MESes, é isso??? (de exatas eu não sou, dá pra notar)

Foi primeiro lemon, ta trash mesmo, fiquei esse tempo todo com vergonha de postar e revisando loucamente pra no fim sair isso, perdoa aí, ta? <3 Eu sou apaixonada por cada criaturinha que lê NS! e juro que queria trazer algo melhor - e mais rápido -, mas foca que um dia a gnt evolui; não desiste de mim não, pfvr akjsd

Aaaa voltei com o twt; pode mandar um oi lá que eu vou te encher de carinho sim <3 @ff_our


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