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História Não se esqueça de mim - Saudades e Mágoas


Escrita por: Valentinas1782

Capítulo 5 - Saudades e Mágoas


Fanfic / Fanfiction Não se esqueça de mim - Saudades e Mágoas

Narrado por Eliane Giardini

Entrei no meu quarto atordoada. Bati a porta e tranquei, tentando me sentir protegida. Talvez quisesse me convencer de que ficar presa entre essas paredes era a melhor atitude a ser tomada. Deixei meu prêmio em cima da minha mala e respirei fundo. Tantos anos haviam se passado, tantas coisas mudaram em minha vida. Mas por que Werner ainda mexia comigo? Por que não fui capaz de empurra-lo e negar aquele beijo? Ele me causou tanta dor no passado, não merecia sequer meus pensamentos. Me esforcei para evita-lo durante toda a noite e justo na hora de chegar no hotel tudo foi por água a baixo. E o que mais me irritava era saber que ele tinha razão. Eu preferi não ir à confraternização apenas para não encontra-lo mas de nada adiantou - Eu deveria ter ido nessa malditafesta - Falei alto e andei pelo quarto, precisava esquecer essa história. Desabotoei minha camisa e a joguei no chão. Sentei em frente ao espelho e soltei meu cabelo, passei a escova por ele e sorri vendo meu reflexo, mesmo após um mês, ainda não havia acostumado completamente com o meu novo visual, depois de algumas escovadas ele ficou totalmente liso. Passei alguns minutos distraída ali mas resolvi levantar para tomar banho. Precisava relaxar e dormir, mas assim que desabotoei minha calça, fui surpreendida pelas batidas na porta.

- Já vai - deveria ser Juliana e minha mãe, vesti um hobby preto que estava em cima da cama e as batidas continuaram.

- Juliana espera - fiz um laço em volta da minha cintura e antes de abrir olhei no relógio e estranhei elas terem voltado tão cedo.Talvez minha mãe tivesse reclamado, pensei e logo abri.

- Não sei pra que a pressa - falei ao abrir a porta, mas minha animação se desfez instantaneamente ao dar de cara com Werner. Ele olhou para os lados com o meu blazer na mão. Nem me dei conta que havia esquecido a roupa.

- A pressa é porque não consigo ficar longe de você e eu não vou conseguir dormir porque aquele beijo não sai da minha cabeça - seu braços fortes envolveram minha cintura e ele entrou no meu quarto sem pedir licença. Simplesmente chutou a porta e ela se fechou.

- Você está louco? Eu não durmo sozinha aqui - tentei empurra-lo.

- Me beija daquele jeito de novo - sua mão grande imobilizou facilmente meu rosto e logo sua língua invadiu minha boca sem me dar sequer uma chance de resposta. Eu não tinha forças para resistir e percebia o quanto ficava vulnerável perto dele. Segurei sua nuca com as duas mãos e retribui o beijo na mesma intensidade, o arranhava e sugava sua língua com desespero. Werner apertava meu corpo contra si e passava as mãos por cada parte de mim. Alguns instantes depois puxou meu cabelo pra trás e respiramos pesadamente buscando ar. - Eu adoro sua boca, Eliane. Eu senti tanta falta - sugou lentamente meu lábio inferior e senti meu corpo tremer.

- Chega Werner, eu pedi pra você me deixar em paz - ele ignorou minha fala, segurou minha mão e a guiou entre suas pernas. Seu membro estava muito duro, me desesperei ao sentir pois estava perdendo a vontade de resistir.

- Aperta - falou e apertou minha mão sobre ele, me obrigando a fazer uma massagem frenética nele.

- Chega, Werner - a essa altura eu pegava em seu membro por vontade própria e ficava louca por saber que eu era o motivo daquilo.

- Pronto, agora volta pro seu quarto - segurei seus braços que envolviam minha cintura, aproveitava para aperta-los, mas mantinha minha expressão séria.

- Sua boca diz uma coisa e seu corpo outra - ele me agarrou de novo.

- Obedece seu corpo Eliane, segue seu coração nessa noite - sussurrou rouco em meu ouvido e me virou. Com apenas uma mão, prendeu meus pulsos acima da minha cabeça e os segurou contra a porta.

- O mesmo cheiro, a mesma pele macia - sussurrou roçando os lábios por meu pescoço.

- Não... - resmunguei baixinho mas logo fechei os olhos sentindo um arrepio percorrer meu corpo.

- Eu ainda te amo, Eliane. Nunca deixei de amar - puxou o laço do meu hobby e senti sua barba roçar entre meus seios.

- Deixa eu ver você - finalmente soltou meus braços e abriu a parte da frente do meu sutiã, deixando meus seios à sua disposição. Senti minha intimidade latejar ao ve-lo morder os lábios. Apertouseu próprio membro enquanto me analisava, suas mãos deslizaram por minha barriga e gemi baixinho quando suas mãos apertaram meus dois seios ao mesmo tempo. Puxei seus ombros para traze-lo mais perto.

- Passou tanto tempo... Ainda gosta? - perguntei em seu ouvido.

- O tempo não passa pra você, continua deliciosa... deliciosa - falou ofegante e abocanhou um deles. Sentia sua língua cercar meu mamilo e em seguida sua boca me devorava.

- Isso - puxava seu cabelo.

 

Narrado por Werner Schünemann

 

Não conseguia acreditar que essa noite estava acabando assim, estava passando por um misto de sensações boas e queria aproveitar cada segundo com Eliane. Puxei sua calça preta para baixo e logo pude ver sua calcinha da mesma cor. Beijei sua barriga e depois suas coxas. Tirei seus sapatos e terminei de arrancar a roupa de seu corpo. Fiquei louco ao vê-la apenas de calcinha em minha frente. Mordi sua coxa e levantei uma de suas pernas em meu ombro. Eliane puxou o pequeno tecido para o lado e sua intimidade ficou exposta para mim.

- Ahhh Werner - choramingou e se contorceu contra a porta ao sentir minha língua alisar seu ponto de prazer.

- Humm - gemi sentindo seu gosto.

- Você continua a mesma - a olhei e ela sorriu de olhos fechados.

- Esse gosto delicioso - empurrei a língua em sua entrada e ela rebolou em meu rosto. Apertei com força suas coxas e seu bumbum. Queria matar a saudade de cada parte de seu corpo. Depois de tortura-la por mais algum tempo, levantei e ela me agarrou imediatamente. Abocanhou meu lábios e foiandando comigo em direção a cama. Me empurrou sentado e subiu em meu colo. Segurei seu cabelo loiro para o lado e mordi seu pescoço.

- Ahh - ela gemeu e esfregou seu sexo sobre o meu colo.

- Tira Werner - puxou minha camisa com pressa e alguns botões acabaram estourando. Ela praticamente arrancou a peça de mim e fiquei louco ao ver como ela estava. Encheu meu peito com chupões e mordidas enquanto arranhava meus braços.

- Você me deixa louco uruguaiana - apertei suas costas.

- Ahh general, me pega como antes - fiquei louco ao ouvir sua voz desesperada e cheguei a conclusão que ela queria aquilo tanto quanto eu. Eliane levantou o quadril e puxei minha calça juntamente com a cueca até onde deu. Ela envolveu um braço em meu pescoço e com a outra mão segurou meu membro quente que já estava a ponto de explodir.

- Humm - gemia pois eu esfregava o dedo em sua intimidade sem parar e ela revidava me masturbando. Parecia que nunca haviamos nos tocado, nós dois brincavamos um com o outro.

- Senta uruguaiana - supliquei beijando seus seios.

- Ahh - ela apertou meus ombros e sentou na ponta dele, em seguida saiu. - Não me tortura - apertei suas coxas e ela mordeu os lábios rindo, logo repetiu o movimento, dessa vez foi se encaixando lentamente mas novamente não foi até o fim.

- Agora - apertei seu rosto e ela sorriu satisfeita.

 

Narrado por Eliane Giardini

 

Assim? - o provoquei e sentei com pressão sobre ele. Seu membro me invadiu forte e me deliciei guardando cada centímetro dentro de mim.

- Ahhh - mordi seu rosto.

- Que gostoso, Eliane - falou desesperado. Seus dedos afundavam em minha cintura e eu cavalgava bruscamente em seu colo, querendo cada vez mais. Puxava seus cabelos enquanto ele devorava meus seios.

- Humm... isso - ele falava e distribuía tapas em meu bumbum. Queria que ele sentisse toda a loucura que eu estava sentindo, por isso não parava de rebolar em seu colo. Só ele sabia me dar o prazer que busquei em tantos outros nesses anos. Ele me jogou de bruços na cama e logo sua boca deslizou por minhas costas com beijos delicados e mordidas que me arrepiavam, eu sorria sentindo cada toque. Emaranhou os dedos em meu cabelo e o puxou forte para trás, empinei meu quadril e gritei quando ele me penetrou novamente.

- Minha uruguaiana, minha - falou rouco e passou a me pegar como queria. Fazia com força e diminuia a intensidade quando estava prestes a explodir. Eu estava a sua disposição como tantas outras vezes e sentia meu corpo queimar. Levantei parcialmente e me apoiei com as duas mãos na cabeceira da cama.

- Vai Werner, eu tô quase, tá tão gostoso - falei descontrolada.

- Eu adoro te dar prazer, que saudade de te ter pra mim - sussurrou ofegante e friccionou meu ponto de prazer sem deixar de me penetrar.

- Assim mesmo, você lembra direitinho - Sentia meu corpo amolecer em seus braços. Guiei sua mão para o meu seio e ele o apertou tantas vezes que tive certeza que ficaria marcado.

- Ahh, ahh Meu Deus - gemi mais alto e virei o rosto para ele, seus olhos azuis estavam vidrados em mim, podia ver claramente sua expressão de prazer em me possuir.

- Nunca foi tão bom - falou e esfreguei a boca na dele mas não conseguimos nos beijar, apenas chocamos nossos lábios e gozamos em seguida. Nossos corpos estavam quentes, suados. Werner me segurou pelos braços e me virou, fomos nos beijando devagar e ele deitou sobre mim. Acariciei suas costas e beijei seu pescoço. Ficamos completamente em silêncio e por mais que esse abraço fosse delicioso, eu não deveria estar ali.

- Você está linda loira - sussurrou no meu ouvido e não respondi.

- Eu tinha visto algumas fotos, mas pessoalmente está ainda mais - sorriu e o empurrei.

- Chega Werner - sentei na cama e me enrolei no lençol.

- Quer ir pro meu quarto? - perguntou sem entender.

- Não, não quero mais nada com você. Sai daqui - levantei da cama e vesti meu hobby.

- Como assim? Por que ficou desse jeito? - me olhou. Juntei as roupas dele que estavam espalhadas e joguei na cama.

- Porque não quero mais te ver. Licença - apontei pra porta.

- Nós acabamos de passar uma coisa especial juntos. Você não pode... 

- foi sexo, Werner.

- O interrompi - apenas sexo. E acabou, vai embora - falei nervosa.

- Eu sei que você se entregou, você queria isso tanto quanto eu - apontou pros lençóis bagunçados.

- Foi bom isso acontecer porque serviu pra eu ter certeza que não tenho mais nenhum sentimento por você! Não foi como antes, eu não senti como antes. Me libertei de você. Se existia alguma dúvida agora eu sei que da minha parte não tem mais nada - Werner escutou atentamente minhas palavras e engoli a seco seus olhos ficarem vermelhos.

- Você está mentindo - falou chateado enquanto vestia a calça.

- Pensa o que quiser, Werner. Só sai do meu quarto e para de me atormentar - respondi mais alto.

- Eu não vou desistir de você - falou sério - vai embora.

- O ignorei ali e entrei no banheiro, sai de lá apenas quando ouvi o barulho da porta se fechar. Rapidamente arrumei o quarto e fui tomar banho. Precisava relaxar. Dizer aquelas palavras doeu mais em mim do que nele. Apesar dos erros do passado, eu acreditava que Werner gostava de mim de verdade, por isso sabia que isso iria atingi-lo e mesmo que nos magoasse, era o melhor a ser feito. Não queria mais sofrimentos e problemas. Era melhor seguir a vida sem ele como foi durante esses anos do que insistir em algo que não daria certo. Agora eu precisava voltar a lutar contra mim mesma, pois depois desse reencontro, cada parte do meu corpo estava impregnada com suas digitais e essa noite seria constante em minha lembrança. Fiquei muitos minutos ali pensando em como fugir de tudo isso.

 

Narrado por Werner Schünemann

 

Voltei para o meu quarto completamente inconformado, as palavras de Eliane ecoavam pela minha cabeça. Não podia acreditar que ela havia fingindo tudo aquilo. Era óbvio que queria me afetar, mas ela disse com tanta convicção. Voltei para o meu quarto e me joguei na cama. Instantaneamente a imagem dela nua em minha frente vieram em minha imaginação. Ouvia seus gemidos e as marcas que suas unhas deixaram em meu braço, me faziam lembrar de que tudo foi real. Gramado com certeza ficaria em minha memória para sempre. Mesmocom as lembranças boas de alguns minutos atrás, o que se sobressaía em minha cabeça, era como tudo havia acabado. Eliane tinha razão em não gostar mais de mim, em não querer ficar mais comigo. O passado, a maneira como nós terminamos... tudo foi tão injusto, tão cruel. E o desprezo de Eliane aumenta cada dia mais meu arrependido por ter feito a escolha errada. Já estava ficando louco em meus próprios pensamentos e resolvi dormir. A noite passou em um piscar de olhos. Eu iria embora somente no fim do dia, por isso decidi dar uma volta pela cidade e encontrar uns amigos. Quando passei pelo saguão do hotel dei de cara com Eliane e sua família, estavam fazendo o check out enquanto os funcionários levavam as malas para o carro. Eliane estava com uma calça preta confortavel, uma blusa branca e o óculos escuro preso na cabeça. Totalmente simples e linda. Conversava sorrindo e gesticulando e essa imagem me remeteu imediatamente à Petrópolis quando ela acordava animada, querendo falar sobre tudo, era exatamente assim que estava agora na frente do balcão. Me aproximei e cumprimentei sua mãe que esperava sentada, em seguida Juliana me avistou.

- Oi Werner - cumprimentou simpática.

- Tudo bem, Juliana? Já se despedindo de Gramado? - perguntei ao vê-la com a mala.

- Infelizmente, mas foram dias ótimos! Pretendo voltar - sorriu.

- Volta com mais calma! - sugeri e ao ouvir minha voz, Eliane se virou em nossa direção.

- Bom dia! - a encarei e ela apenas assentiu com a cabeça.

- Juliana, vou pro carro com a sua avó, te espero lá - abaixou o óculos escuro e ajudou sua mãe a se levantar, me ignorando ali.

- Bom, não quero te atrasar. Boa viagem - trocamos dois beijos no rosto. - Obrigada! Nos vemos por aí - Juliana falou simpática e concordei. Antes de sair, Eliane olhou pra trás e ao perceber que eu a seguia cos olhos, prontamente virou o rosto. Em seguida fui para o restaurante do hotel em busca do café da manhã. Passei o dia descansando e apenas no fim da tarde fui para o aeroporto. Meu voo estava atrasado e precisei esperar. Para amenizar o tédio, resolvi entrar nas redes sociais e a primeira coisa que vi, foi o storie da Larissa. Fiquei indignado ao ouvir os desabafos sobre nosso relacionamento. Ela fazia reclamações sobre pessoas que queriam destruir nosso namoro e citava as mensagens que haviam mandando a ela. Tentei ligar para ela imediatamente, mas só dava fora de área. Odiava ter minha intimidade exposta, sempre deixei claro que os problemas pessoais são meus e não queria nada disso em nenhuma parte da internet. Meu voo foi liberado e não consegui falar com ela. Viajeialgumas horas pensando em tudo que diria quando a encontrasse. Estava no limite e depois de ter passado a noite com Eliane, tive a certeza de que Larissa já não significava mais nada em minha vida.

Finalmente cheguei ao Rio e quando entrei em casa, ela veio me receber ansiosa.

- Que saudade. Por que demorou tanto? - se jogou em meu colo.

- Meu voo atrasou - me soltei de seus braços.

- Nós precisamos conversar - soltei minha mala e falei sério.

- Vamos lá pra cozinha, fiz pão pra te esperar - puxou meu pulso.

- Não Larissa! Eu estou indignado com você - falei sério e ela me olhou assustada.

- Por que indignado? Não fiz nada! - respondeu séria também.

- O que eu te pedi desde quando nos conhecemos? - perguntei.

- Tanta coisa Werner, não sei - abriu os braços.

- Eu sempre deixei claro que não queria minha intimidade exposta em lugar nenhum - falei.

- E eu cumpri seu pedido. Quando expus sua intimidade? As fotos que postei foram porque você disse que não tinha problema - respondeu mais alto.

- Estou me referindo aos vídeos, por que você foi falar aquelas coisas? Eu disse pra ignorar! Até mensagem de fã você aceitou. Quem mandou falar que eu tinha inimigos? - perguntei bravo.

- Eu não aguento mais me sentir sozinha, você sai pra esses trabalhos e esquece de mim. Além do mais essas garotas ficam falando que você tem alguma coisa com a Eliane, que estavam juntos em Gramado. Você sequer se lembrou de mim nesses dias e essas fotos que brotaram nas suas marcações com esse festival, você curtiu... Eu só gravei aquilo pra pararem! As pessoas precisam entender que nós não somos passageiros - sua voz soou embargada.

- Isso foi a gota d'água pra mim, Larissa - balancei a cabeça.

- Werner, eu posso apagar os vídeos. Pra que tanto drama? - perguntou nervosa.

- É melhor darmos um tempo - falei sério.

- Como assim? Você chega de viagem pra terminar comigo? - perguntou irônica.

- Nós não estamos mais como antes. Você quer uma atenção e dedicação que eu não posso te dar agora. É melhor pararmos por aqui - a encarei.

- É por causa dela? Você encontrou com ela? - quase gritou.

- Não é por ninguém. É por nós. Você é bacana, é companheira e não merece ser enganada. Por isso estou dizendo, não posso ficar mais com você - ela passou as mãos pelo rosto. Eu não vou te pedir nada! A escolha é sua. Apenas não se arrependa - voltou a me olhar e logo saiu da sala. Respirei fundo e levei minhas coisas para o quarto de hóspedes.



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