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História Não Serei Parte de Um Clichê. (Taekook) - Love Myself: Answer.


Escrita por: ggukalicious

Notas do Autor


*=*

Capítulo 33 - Love Myself: Answer.


Fanfic / Fanfiction Não Serei Parte de Um Clichê. (Taekook) - Love Myself: Answer.

"De certa forma, amar a mim mesmo
Pode ser mais difícil do que amar outra pessoa
Vamos ser honestos e admitir
Seus padrões são mais rigorosos quando são aplicados a você mesmo
O grande anel de crescimento da sua vida
É uma parte de você, é quem você é
Agora vamos perdoar a nós mesmos
Nossas vidas são longas, confie em si mesmo quando estiver num labirinto
Quando o inverno passar, a primavera chegará."



Jungkook escrevia uma mensagem para sua mãe avisando que havia chegado em Seul. Tinha decidido de última hora voltar para a capital. Se separaram no aeroporto, Jiwoo indo para a Alemanha, entrar seu pai. E ele iria encontrar alguém que podia ter perdido. 

Ele tinha medo. Mas não havia jeito de voltar mais. Era quase meia noite quando pediu um táxi até o hotel mais próximo. A mente estava a mil. 

Pensou inúmeras vezes no que fazer. Quando Jimin ligou mostrando a música de Taehyung, sentiu que seu mundo estava desmoronando. Chorou de saudades e de culpa. E decidiu ter coragem desta vez. 


Alô? 

Oi, Namjoon Hyung. Você pode falar? 

Oi, Kook! — disse com a voz abafada pela música do outro lado da ligação — Deixe eu ir para um lugar mais calmo, está bem? 


Pouco depois o barulho diminuiu e ele já conseguia ouvir o Kim com clareza. Respirou fundo. 


Como você está? 

Bem. Estou acompanhando as aulas pelo que Jimin me manda. Fiz terapia todos os dias e passei um tempo com minha mãe. — admitiu — Estou melhorando.

Fico aliviado em ouvir isso.

Você está com o Taehyung? 

Aham... Todos nós. — ele limpou a garganta. 

Ótimo. Ele não deve ficar sozinho agora


O silêncio se fez do outro lado. Jungkook conseguiu ouvir Britney Spears tocando. 


— Hyung... A peça ainda vai acontecer? — perguntou — Amanhã á noite? 

— Sim, sim. Escalamos seu substituto para o papel principal. Esta tudo certo, não se preocupe. 

— Digamos que eu esteja em Seul. — ele respirou fundo — Posso participar? 

Você sabe suas falas? 

Sim. 

Certeza absoluta? 

Aham. 

Esteja no Campus às quatro. Se você atrasar coloco um sapo no sei lugar! 




Jungkook sorriu enquanto abria sua mala e pegou o roteiro. Lia ele todos os dias, talvez por saudade, talvez por se identificar com ele. Havia uma página com uma pequena dobra. A página que ele lia todos os dias. 







— Só precisa dizer as falas depois de mim. — ele pegou a mão de Taehyung e colocou na própria cintura — Deixe a mão aqui. 

— Certo. — ele limpou a garganta olhando para o papel — E qual sua resposta, Doh? 

Já disse. Meus sentimentos não estão claros o suficiente. — Jungkook falou

Você quer que eu deixe claro? — Taehyung se aproximou o suficiente para ver cada detalhe no rosto do menor. Aquilo realmente estava acontecendo. — Meus sentimentos por você estão claros como água. Basta você decidir...



A página trinta e dois. A primeira vez que tinha sentido os lábios dele nos seus. 

Foi loucura. Pura loucura. Não sabia como Taehyung tinha aceitado fazer tal coisa. Mas ele estava tão necessitado do mais velho que deu qualquer desculpa menos a mais óbvia: estava apaixonado. 

Até o presente, tinham trocado poucos beijos. Mas na cabeça de Jeon, cada um tinha um significado diferente. Nesta primeira vez, foi quando viu que não tinha mais volta. Mas se beijaram por tanto tempo que ele esqueceu brevemente disto. 

A segunda foi quando Taehyung lhe deu um chupão de vingança. Foi quente e Kim deixou claro ali que não precisava de pretextos para que se beijassem. 

A terceira, aquele dia no teatro. Quando Jungkook quase se entregou ao mais velho. 

A quarta, na chuva, em frente ao hospital. Ele odiava chuva. Mas percebeu que o amava. Então a chuva não caia mais. Fora um ótimo dia. 

A quinta... ele se arrependia desta. O último beijo que deu em Taehyung antes de sumir do mapa. Antes de quebrar ambos os corações. O beijou no meio de um ataque de pânico, e logo após disse que não queria amá-lo. Que não podia. 

Ele passou os dedos pela página e fechou os olhos. Se tivesse a chance, o beijaria de novo. Muitas vezes. 


Eu ainda o amo. Amo tanto que dói. Infelizmente, ele não estará aqui hoje. Provavelmente nunca mais. Então canto isso para que quando eu acabar de declarar meus sentimentos, eu possa seguir em frente. 


Você me aceitaria de volta, Taehyung? Mesmo sabendo de meus problemas? Mesmo depois de eu fugir como um covarde? Você já seguiu em frente? 

Eram as perguntas que ele se perguntava enquanto revia o vídeo da apresentação da música. Era um bela música. Uma música escrita para si. Para Jeon Jungkook. Mesmo com todos os seus defeitos. 




Era quase meio dia quando acordou. Seu celular, no mudo, estava lotado de mensagens. 






Hobi Hyung: O professor disse que como as provas são semana que vem, não tem dever. Você vem fazer os exames, né?  (8:30 A.M.)






Namjoon Hyung: Kook, seu número para jaqueta é 42, né? Vem um pouco mais cedo para provarmos os figurinos. (9:01 A.M.) 





Yoongi Hyung: Oi... 

Yoongi Hyung: Seokie não me obrigou a fazer isto

Yoongi Hyung: Você está bem? (9:57 A.M)





Park Bogum: Oi cara, você vem na peça né? Namjoon comentou de última hora. Maneiro. Tô te esperando. (10:13 A.M.)




Jin Hyung: Oi cria. 

Jin Hyung: Você já tomou café? Comeu direito ontem a noite? Precisa de companhia? (10:45 A.M.)




Minie: Ggukieeee porque não disse que ia voltar pra Seul? Eu podia te pegar no aeroporto...

Minie: Senti sua falta 

Minie: Tá precisando de algo? Tô indo no mercado... Vou comprar o salgadinho que você gosta. Comemos antes da peça, tá? (11:16 A.M.)





Omma: Ei, filhote. Acabei de chegar na Alemanha. Seu pai mandou um beijo. Já acordou direitinho? Conversou com seus amigos? Me mantenha atualizada, viu? Amo você. (11:49 A.M.) 




Deu um grande sorriso a quantidade de mensagens de carinho. Se levantou com o humor ótimo para preparar algo para comer. 

Na segunda semana que estava fora, Seokjin ligou para saber como ele estava. Ele não contou tudo, mas Jin era muito compreensível. 

Quando disse que ele e sua mãe tinham comido cup noodles por três noites seguidas, quase ouviu seu Hyung xingar. Mandou pelo menos quinze receitas para que aprendesse a cozinhar e não morresse com as veias do coração entupidas. 

Comeu Bulgogi, que ele e sua mãe tinham demorado três tentativas para aprender a fazer. Mesmo que a cozinheira da casa Jeon insistisse para cozinhar, eles negaram. Jin estava certo, afinal. 

Depois de se lavar e repassar o roteiro inteiro duas vezes, pegou seu carro em uma agência, já que tinha enviado ele de Busan noite passada. Queria andar de avião. Ele é rico, o que posso dizer? 

Estava um pouco nervoso dirigindo de volta ao Campus. Suas mãos suaram, mas ele apenas tomou um gole de água e tentou focar sua mente. Igual seu terapeuta falava. 

Estacionou má frente do prédio de Artes Cênicas e deu alguns rapinhas em sua cara para dar sorte. 



— JEON JUNGKOOK! 



Foi tudo que ouviu antes de ser esmagado por um abraço assim que adentrou o teatro. Hoseok e Jimin o esmagadas como um sanduíche, mal deixando o garoto respirar. 



— Você voltou! Voltou mesmo! — Jimin o sacudiu — É você mesmo? 

— Sou. — ele sorriu. 

— Então quem foi meu primeiro crush na escola? 

— Fácil. Baekhyun, do segundo ano. 

— Ah, é você mesmo! — voltou a abraçá-lo. 

— Jimin chorou quando descobriu que você estava de volta. — Hoseok sorriu. 

— Mentiroso! — ele bateu o pé — Vem, Gguk, temos que experimentar muitas coisas pra peça de hoje. Vamos arrasar. 





Enquanto as horas se passavam, ele tentava não pensar no quanto estava nervoso. Tinha tomado seus remédios e ainda conversado com o terapeuta ao telefone. Ficaria tudo bem. 

Ele já estava com o primeiro figurino. O uniforme do internato de seu personagem. As maquiadoras o rodeavam com grandes sorrisos, animadas de o terem de volta. 

Ele engoliu o seco quando viu Namjoon entrar pela porta e incmdicar para as garotas que os deixassem falar a sós. 


— Jungkook-ssi. — ele disse — Você está bem? 

— Na medida do possível. — disse embolado. 

— Tem uma coisa que precisa saber. Antes de ir ao palco. 



Kim estava sério. Aquilo aumento o nervosismo de Jeon.



— Taehyung está na terceira cadeira da segunda fila. 

— Eu não... 

— Você não me conhece a muito tempo, Kook, mas eu te conheço. — ele deu um pequeno sorriso — Cresci na cidade de Isla até meus dezenove anos. Meus pais se divorciaram naquele ano. Enquanto eu vim para Seul com minha mãe, meu irmão mais novo foi com meu pai para Busan. Nós não queríamos, mas era o acordo do divórcio. 



As vozes de fora pareciam ter sumido. 



— Ele se descobriu gay muito cedo. Me ligava e me mandava cartas com fotos de seu príncipe encantado. Que essa garoto era incrível, que o fazia muito feliz, mesmo tento uma pessoa horrível como nosso pai por perto. — ele suspirou — Quando te vi entrando nos testes de teatro pela primeira vez, mal pude acreditar. Que era você mesmo. Essa peça não foi criada do nada. 



Namjoon derramou uma lágrima. Jungkook começou a hiperventilar. 



— Foi algo que eu queria para você. Nunca te achei depois que ele se foi. Mas no momento que te vi eu sabia que precisava de ajuda. Que ainda estava sofrendo e se culpando. A peça é uma lição para você. Te mostrar coragem. Meu ponto é... Ni-Joon iria querer sua felicidade mais que tudo. Você só precisa fazer o que tem evitado esse tempo todo. Ser você mesmo. Nem precisa de um clichê pra isso. 



Kim o abraçou fortes, até que sua respiração ficasse mais calma. Não precisava dizer mais nada. 



— Vá lá, Jungkook. Apresente a peça como o artista que você é. — disse tocando seus ombros — E depois se decida. Você quer um final feliz que nem na história da peça ou não? 







O terceiro ato da peça estava chegando ao fim. Jungkook estava cansado, seus músculos doíam, mas nunca tinha se sentido tão bem. As risadas, os aplausos, tudo parecia um sonho. 

Se sentia tão leve que mal lembrava do nervosismo de horas atrás. Ele tinha nascido para fazer aquilo. E tudo daria certo na próxima cena. 

Ele vestia um terno, sei como os figurantes. Era o baile da escola. Alguns dançavam e bebiam ponche falso. Ele pegou o microfone e as luzes se centraram nele. 


— Heejun... Sei que não viemos ao baile juntos. — disse olhando para Bogum, parado no meio dos figurantes, com um sorriso pequeno. E então desviou o olhar para a plateia. Onde podia ver a silhueta de Taehyung. A pessoa para quem queria dizer isso. A fala era simplesmente perfeita para sua realidade. — Sei que minha confusão te machucou, e não tenho como mudar isso. Mas prometo tentar melhorar a partir de hoje, se ainda me aceitar. Prometo tentar se você tentar comigo. Porque eu também te amo. 




A plateia aplaudiu de pé, enquanto uma lágrima corria em seu rosto. Uma lágrima de felicidade, pela primeira vez em anos. Gritos podiam ser escutados enquanto ele ofegava e a cortina abaixava. 





Ficaria tudo bem. 






Notas Finais


OI PESSOAS! o que vocês acharam??? o próximo capítulo vai ter o reencontro que vocês tanto querem!!!

comentem por favor 🥺🤍


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