História Não sou gay, mas... - Ele me desestabiliza

Renjun estava nervoso.  

─ Você tá me evitando. ─ Jisung disse, parando a sua frente atrás do ginásio com os braços cruzados e sobrancelhas erguidas. 

 Renjun coçou a nuca procurando onde estava sua determinação em momentos como aquele. 

 ─ Não... ─ Ele olhou de soslaio para ele. ─ Eu só estava tentando adiar essa nossa conversa, sem você me acusar de estar sendo o infantil.  

Jisung riu debochado.  

─ Claro e você não está agindo como uma criança? 

 ─ Não... Quer dizer... ─ Pigarreou. ─ Sim, mas é complicado. Eu simplesmente não posso jogar tudo para o alto e me render aos seus encantos. ─ Como se ele já não estivesse rendido 

Jisung se aproximou, olhando por cima dos cabelos rosinhas e bem assentados dele. Esticou a mão e deslizou pelos fios.  

─ E por que não? Essa alternativa me parece muito boa.  

─ Porque ─ Renjun afastou sua mão de seus cabelos e as segurou entre as suas. ─ Eu ainda estou confuso e preciso de um tempo para pensar. 

─ Eu entendo, então... Darei o tempo que você quiser, Injun. ─ Ele iria se afastando, mas Renjun o puxou para se aproximar mais. ─ O quê?  

─ Eu só não quero magoar você, caso se... Tudo o que eu sinto não for permanente e eu... Eu sei que você não é de ficar esperando nem dando esperanças...  

Jisung o calou com um beijinho rápido nos lábios e sorriu, paciente.  

─ É só não magoar, Renjun. ─ Park abaixou um pouco para sussurrar na orelha dele. ─ E eu sei que você é doidinho por mim.  

Os pobres pelos de todo canto do corpo de Renjun reagiram àquela voz grave e seus sentidos entraram em pânico.  

Jisung riu vendo as consequências de Renjun desestabilizado e em pane total. 

 ─ Não faz isso, pelo amor. 

 ─ O quê? ─ Fingiu inocência e com a destra apertou a bunda de Renjun, rindo o vendo ficar vermelho. ─ Olha, quando isso acabar saiba que meu convite para ver minha tatuagem a olho nu ainda está disponível, viu?  

Ele entendeu o duplo sentido da palavra.  

Jisung o deixou naquele estado, em caos e foi embora como se não tivesse armado uma bomba.