História Nas Entrelinhas do Destino - Eu só quero sentir o seu corpo em mim

— Pois é, você me desafiou e agora 'tá na hora de eu te mostrar do que sou capaz.

— Eu vou adorar ver do que você é capaz, guitarrista. — Falei contra seus lábios e nesse momento ele fechou a porta num movimento rápido e me prensou contra ela, atacando meus lábios num beijo intenso.

Eu tive então a certeza de que eu realmente vou adorar o que quer que Pedro vá fazer.

Seus lábios chegaram aos meus com volúpia, sua língua adentrou minha boca e rapidamente estava brincando com a minha habilmente, o contato entre as duas me fez arrepiar. Suas mãos estavam firmes em minha cintura, me mantendo firme ali, junto a ele. Minhas mãos estavam em seus ombros largos, eu os acariciava levemente, arranhando ora ou outra e eu o sentia arrepiar-se com meus toques. Quando o ar nos faltou, nossos lábios separaram-se minimamente e eu senti sua respiração desregulada contra meus lábios, sorri abrindo os olhos.

Percebi então que o quarto estava mais escuro, havia pouquíssima luz ali, aliás, havia quase nenhuma. A única luz ali era a da rua que entrava pelas janelas abertas e eu não sabia se temia o que poderia acontecer a seguir com Pedro — praticamente nu — assim tão junto de mim num quarto escuro, ou se ficava ansiosa pelo o que estava por vir. Minha respiração ficou ainda mais acelerada, ele percebeu e sorriu contra meus lábios.

— Pedro... — Sussurrei seu nome com a voz cheia de expectativa e incerteza. — Por que apagou a luz?

— Shii... relaxa, K. — Pediu acariciando meu rosto. — Só fiz isso pra te deixar mais à vontade, mais solta... — Disse distribuindo beijinhos entre meu ombro e pescoço. — Só pra você aproveitar mais.

Sentir seus lábios ali me fazia relaxar; seu cheiro era tão bom que chegava a me entorpecer e eu sentia toda a tensão deixar meu corpo. Levei uma de minhas mãos a sua nuca, logo chegando aos seus cabelos e senti-los entre meus dedos, ainda molhados me deixava ainda mais entregue, sorri acariciando seus cachos macios.

— Você confia em mim, 'né? — Sussurrou em meu ouvido com aquela voz rouca que eu adoro ouvir.

— Confio. — Respondi quase num sussurro, ele sorriu. — Mas... — Suspirei enquanto sentia seus beijos se intensificarem. — E se alguém aparecer, Pê?

— Não vai aparecer ninguém, estão todos ocupados. — Disse e então sorriu sussurando: — Tão ocupados quanto nós. — Falou com malícia e mordiscou meu lóbulo, suspirei novamente.

— Tem certeza? — Perguntei e o puxei pelo cabelo, fazendo-o me encarar.

— Tenho sim, relaxa. — Pediu novamente. — Se concentra só em mim. — Disse sorrindo, sorri também. — Em nós. — Completou me beijando novamente.

Baby, let's cut down the lights

(Meu bem, vamos apagar as luzes)

I just really wanna let this fire burn bright

(Eu realmente quero deixar esse fogo queimar)

I'm just telling you to have an open mind

(Eu só estou dizendo para você ter uma mente aberta)

Just imagine us

(Apenas imagine nós)

Pedro me beijava com vontade, suas mãos percorriam meu corpo lentamente, sem pressa alguma, como se nós tivéssemos todo o tempo do mundo e ainda assim ele quisesse aproveitar todos os minutos, todos os segundos para me tocar, me sentir, sem se preocupar com mais nada. Seus lábios junto a seus toques deixavam meu corpo em chamas, minha pele tremia e arrepiava a cada vez que sua mão deslizava em meu corpo, demorando-se um pouco em cada curva minha, apreciando o contato tanto quanto eu.

Senti seus lábios deixarem os meus e descerem até o meu pescoço novamente, ele trabalhava habilmente naquela área sensível, enquanto eu puxava seu cabelo de leve e acariciava sua nuca, seus ombros, suas costas e gemia baixinho o estimulando a continuar. Senti suas mãos grandes e firmes sob minha blusa, acariciando minha cintura sutilmente, e aquele simples toque fazia minha pele formigar; seus dedos tamborilavam por ali, subindo por meu tronco, quase chegando aos meus seios. Pedro brincava com a borda do meu sutiã, eu sentia seu dedos ali, tão próximos, quase me tocando diretamente e eu queria seus toques, eu arqueava meu corpo em direção a suas mãos, mas ele não o fazia, descia suas mãos novamente até minha cintura, me apertava, acariciava meu tronco ainda por sob a blusa, descia até meu quadril, me puxava colando ainda mais nossos corpos, depois refazia o caminho lentamente, porém, quando estava chegando aos meus seios, provocava um pouco e desviava. Aquilo estava me deixando frustrada e até um pouco aborrecida, mas eu sabia que fazia parte da brincadeira, ele estava se vingando por eu tê-lo deixado naquele dia, mas eu não desistiria fácil.

Levei minhas mãos às suas e as encaminhei aos meus seios, Pedro sorriu contra meu pescoço e começou a beijar meu colo ao mesmo tempo que suas mãos chegaram aos meus seios e ele os tocou num leve aperto. Sentir suas mãos quentes ali fez meu corpo inteiro acender e um gemido sôfrego escapou por meus lábios, Pedro o abafou com os seus e me beijou novamente, passando a massagear meus seios agora com firmeza e mesmo que estivessemos nos beijando, ora ou outra nossos lábios desencontravam-se por conta dos gemidos que eu não podia conter. Agarrei seus cabelo puxando-os, trazendo seus lábios cada vez mais pra mim. Arranhei sua nuca, depois desci minhas unhas por suas costas e então foi a vez dele gemer, isso o fez me beijar com ainda mais volúpia, me deixando cada vez mais excitada.

Pedro estava me levando à loucura, e eu só queria mais daquilo.

You're taking me there, you're taking me there

(Você está me levando lá, você está me levando para lá)

Our lips are barely touching

(Nossos lábios mal estão se tocando)

So do it again, so do it again

(Então faça isso de novo, faça isso de novo)

We could be on to something

(Nós podemos estar descobrindo algo)

Nossos lábios separam-se mais uma vez, dessa vez para que Pedro pudesse se livrar da minha blusa, mas logo voltamos a nos beijar novamente. Ele manteve uma de suas mãos em meu seio, enquanto a outra pousava em minha bunda, onde ele apertou firmemente. As minhas vagavam por seu corpo, subiam por seu abdômen, chegavam ao seu peitoral rígido onde eu acariciava, depois iam de encontro a seus ombros e então desciam por suas costas largas, arranhando-as levemente... eu simplesmente não conseguia deixá-las quietas. Eu só pensava em tocá-lo, acariciá-lo e proporcionar a ele as mesmas sensações prazerosas que ele estava me proporcionando, e eu sei que estou conseguindo, eu sinto que ele está tão envolvido quanto eu, e isso só me deixa ainda mais satisfeita.

Levei então meus lábios ao seu pescoço, deixando beijos molhados por lá, mordiscando às vezes, arranhando seu peitoral e abdômen, brincando com a borda de sua toalha... é, era a minha vez de provocá-lo. Ouvi Pedro gemer meu nome baixinho enquanto me apertava ainda mais contra seu corpo, gemi junto a ele e então comecei a beijar seu ombro, sua clavícula, seu peitoral... eu sentia sua pele esquentar sob meus lábios e toques, eu o sentia ainda mais ofegante, eu o sentia excitado e adorava saber que eu o estava deixando assim, porém, ele me afastou de repente e disse contra meus lábios:

— Sou eu quem estou no comando aqui, lembra, Karina?

— Eu sei. — Respondi sorrindo. — Mas eu também sei que você estava gostando de sentir meus toques, meus beijos... — Disse mordiscando seu lábio, ele sorriu.

— Eu 'tava adorando mesmo. — Confessou e eu sorri novamente. — Mas hoje a prioridade aqui é você, e eu ainda não fiz nem metade do que pretendo fazer Karina. — Disse praticamente colado a meu ouvido, engoli em seco e fiquei um tanto tensa, ele percebeu — Mas calma, você vai gostar. — Assegurou acariciando meu rosto, isso me fez relaxar, eu o beijei novamente.

Pedro me beijou de um jeito diferente, um jeito mais calmo, cheio de carinho. Suas mãos estavam sob minha cintura e a acariciavam delicadamente, eu enlacei seu pescoço e nós ficamos ali, só sentindo um ao outro até o ar faltar. Ele me abraçou e começou a beijar meu ombro, beijos leves que chegaram até meu pescoço. Pedro afastou meu cabelo para ter melhor acesso aquela área e seus beijos também se estenderam até minha nuca, me fazendo arrepiar. Fechei os olhos para apreciar melhor aquelas sensações ao mesmo tempo em que acariciava seus cabelos, estimulando-o a continuar. Senti suas mãos subirem por minhas costas e chegarem ao fecho do meu sutiã, estaquei. Minha respiração falhou, eu fiquei nervosa, eu não sabia o que fazer, mas então respirei fundo e o empurrei levemente pelos ombros.

— Pê... — Eu o chamei sem conseguir encará-lo. — Acho melhor não.

— Karina... — Disse levantando meu queixo sutilmente, me fazendo encará-lo. — Não precisa ficar tensa, eu não vou fazer nada que você não queira, é só você pedir que eu paro, mas antes... me deixa tentar? — Pediu acariciando meu rosto, eu encarei seus olhos.

Eu podia ver em seu olhar todo o carinho que ele sente por mim, eu podia ver que não tinha o que temer, Pedro não faria nada sem o meu consentimento, sorri assentindo.

— Tudo bem, Pê. — Falei e ele sorriu beijando meus lábios rapidamente e então me abraçou.

— Só relaxa, minha linda. — Sussurrou no meu ouvido e eu senti suas mãos chegarem até o fecho do sutiã novamente. Fechei os olhos e tentei me concentrara apenas no som de sua voz para me manter calma. — Eu só quero te ver um pouco, te tocar, te sentir. — Falou e então nos afastou minimamente, e eu senti então aquela peça deixar meu corpo. 

Heyo, heyo, I just wanna feel your body on me

(Heyo, heyo, eu só quero sentir seu corpo em mim)

Heyo, heyo, if you want it then you got it, hold me

(Heyo, heyo, se é isso que você quer, você vai ter, me abrace)

No more, no more wasting time

(Não mais, não mais, perder tempo)

We can, we can go all night

(Nós podemos, nós podemos fazer isso a noite toda)

Heyo, heyo, I just wanna feel your body on me

(Heyo, heyo, eu só quero sentir seu corpo em mim)

Ayayayayayayayayaya

Body on me

(Seu corpo em mim)

Ayayayayayayayayaya

Body on me

(Seu corpo em mim)

Seus olhos estavam presos aos meus e isso me tranquilizava, mas então eu senti aqueles olhos achocolatados descerem até meus seios expostos, aquilo me fez corar violentamente e o primeiro impulso que eu tive foi de me cobrir, porém, Pedro percebeu e não deixou.

— Não faz isso, K... — Ele pediu baixinho. — Me deixa te ver, você é tão linda, me deixa te  ver? — Pediu colando sua testa a minha.

Suas mãos estavam em meus pulsos, ele os segurava sutilmente, e acariciava-os. Eu suspirei e não o respondi, então ele me abraçou.

A sensação era maravilhosa.

Sentir o calor de seu corpo contra o meu era uma delícia, sentir meus seios comprimidos contra seu peitoral rijo me fez suspirar, era uma sensação nova, nova e deliciosa. Eu nunca estive assim, tão intimamente próxima de homem algum, mas eu estava feliz de estar ali nos braços dele, junto dele, era bom estar ali com Pedro, sentindo o contato maravilhosos de nossos corpos quentes. Ele acariciava minhas costas nuas com as pontinhas dos dedos, e aquele movimento sútil junto a sua respiração quente em meu pescoço me fez arrepiar.

— Você é tão linda... a mais linda que eu já vi, não precisa ter vergonha, esquentadinha. — Falou ainda abafado contra meu pescoço e então me encarou. — Me deixa te ver, K? Te tocar, te sentir um pouco... — Pediu acariciando meu rosto. — Por favor?!

Mirei seus olhos novamente e vi refletido ali, naquelas íris castanhas o quanto ele me queria, o quanto ele me desejava e aquilo era mais do que um incentivo para que eu acatasse seu pedido. Então eu sorri acariciando seu rosto e beijei seus lábios levemente, levando suas mãos até meus seios, nós suspiramos juntos com o contato.

— Deixo, Pê. — Falei ainda contra seus lábios, sentindo as palmas quentes de suas mãos em meus seios. — Eu deixo você me ver, me tocar, me sentir... porque eu também quero fazer tudo isso com você. — Disse e o vi sorrir, então eu o puxei para um beijo que ele não demorou a corresponder.

Arranhei sua nuca levemente, à medida que o beijo se aprofundava e senti então um aperto firme em meus seios, gemi em sua boca, puxando-o um pouco mais pra mim. Pedro desceu suas até minha bunda e apertou fortemente, me fazendo gemer novamente e então ele me pegou pelas coxas, me fazendo enlaçar as pernas em sua cintura. Logo suas mãos voltaram aos meus seios e começaram a brincar com meus mamilos enrijecidos, gemi novamente. Sua boca voltou ao meu pescoço e ele me prensava cada vez mais a parede, acariciando meu corpo, beijando, sugando e lambendo meu pescoço, me deixando quente, me deixando ainda mais excitada.

Eu não pensava em mais nada, aliás, eu pensava sim. Eu só pensava em nós e naquilo que estávamos sentindo e vivendo; eu só pensava naquelas sensações maravilhosas e eu sabia que queria sentir mais, eu queria mais, muito mais daquilo.

Put you up against the wall

(Vou te colocar contra a parede)

And I'ma go to work 'til you get off

(E eu vou trabalhar em você até não aguentar ficar ali)

Baby, soon as you're done we'll go some more

(Meu bem, assim que estiver pronta, nós vamos ir um pouco mais longe)

Girl, just imagine us

(Garota, só imagine nós)

Senti seus lábios deslizarem por meus colo, sua língua o ajudava a explorar aquela área, enquanto suas mãos hábeis ainda brincavam com meus seios. Meu corpo estava quente, quente demais, como nunca esteve antes, eu sentia aqueles toques reverberarem por todo meu corpo, fazendo minha epiderme esquentar e formigar, e Pedro era o responsável por aquilo.

Senti seus lábios cada vez mais próximos do meu busto, sua boca já estava chegando aos meus seios e a ansiedade de sentir seus beijos e sua língua ali me consumia. Pedro me olhou nos olhos, aqueles olhos completamente negros que brilhavam cheios de desejo me encaravam pedindo permissão para avançar. Assenti modendo o lábio e senti em seguida sua língua rodear meu mamilo, gemi alto agarrando seu cabelo.

Wow, aquilo era bom demais!

You're taking me there, you're taking me there

(Você está me levando lá, você está me levando para lá)

Our lips are barely touching

(Nossos lábios mal estão se tocando)

So do it again, so do it again

(Então faça isso de novo, faça isso de novo)

We could be on to something

(Nós podemos estar descobrindo algo)

Pedro começou a sugar meu seio enquanto beslicava meu outro mamilo e eu sentia espasmos deliciosos percorrerem meu corpo. Cravei minhas unhas em seus ombros enquanto jogava minha cabeça para trás e fechava os olhos para apreciar as maravilhas que a boca e a língua de Pedro podiam me proporcionar.

Eu podia sentir que ele estava apreciando aquelas sensações tanto quanto eu. Me tocar e me proporcionar prazer também era prazeroso pra ele, aquilo também o deijava excitado, eu podia sentir sua excitação, podia sentir seu membro rígido tocar meu ventre, e aquilo fazia minha intimidade pulsar. Eu estava tão excitada, tão molhada...

— 'Tá gostando? — Ele perguntou sorrindo sacana, abri os olhos e o encarei.

— 'Tô... — Afirmei ofegante. — 'Tá muito bom, Pê... muito bom! — Ele mordiscou meu mamilo, gemi mais alto. — Humm, Pedro! — Gemi seu nome, ele me beijou.

Eu só queria sentir mais de seus toques, mais de seus beijos, mais do seu corpo contra o meu.

Heyo, heyo, I just wanna feel your body on me

(Heyo, heyo, eu só quero sentir seu corpo em mim)

Heyo, heyo, if you want it then you got it, hold me

(Heyo, heyo, se é isso que você quer, você vai ter, me abrace)

No more, no more wasting time

(Não mais, não mais, perder tempo)

We can, we can go all night

(Nós podemos, nós podemos fazer isso a noite toda)

Heyo, heyo, I just wanna feel your body on me

(Heyo, heyo, eu só quero sentir seu corpo em mim)

Ayayayayayayayayaya

Body on me

(Corpo em mim)

Ayayayayayayayayaya

Your body on me

(Corpo em mim)

Ayayayayayaya

Your body on me

(Corpo em mim)

Pedro apertou meu quadril com força enquanto sua língua adentrava minha boca com vontade, ah... adoro quando ele me beija assim, adoro! Puxei seus cabelos com força enquanto friccionava nossos quadris, ele apertou minhas coxas fortemente e gemeu em minha boca. Ele percorria meu corpo com aquelas mãos grandes e firmes, me trazendo pra ainda mais proximo de si, roçando nossas intimidades, arrancando gemidos de ambos.

Sua boca voltou a dar atenção ao meu seio, e eu gemi arranhando suas costas. Eu sentia seus lábios, língua e dentes brincarem por ali enquanto sua outra mão passeava por meu corpo. Eu estava quente demais, excitada demais e por mim não pararia tão cedo. Sentir nossos corpos se chocando, a fricção de nossas intimidades, os gemidos se misturarem tirava minha atenção de tudo, porém, mais uma vez, Pedro conseguiu ser mais sensato.

— Karina... — Sussurrou contra meus lábios. — Vamos ter que parar.

— Não... eu não quero. — Falei selando nossos lábios algumas vezes, ele sorriu.

— Eu sei, eu também não quero, mas se não pararmos agora, talvez eu não consiga me controlar e eu não quero que se deixe levar pelas sensações e se arrependa depois.

Não pude deixar de sorrir por ele se preocupar tanto comigo.

— 'Tá tudo bem, Pê. — Afirmei beijando seu pescoço. — Só mais um pouquinho, eu quero sentir mais de você, por favor! — Pedi e então senti suas mãos voltarem aos meus seios.

— Ah, esquentadinha... é impossível negar um pedido seu, minha linda. — Afimou e eu sorri o puxando pela nuca, beijando-o, senti então ele me carregar para algum lugar e segundos depois, estávamos em minha cama.

I'm not asking for too much, put your fingertips on me

(Eu não estou pedindo muito, coloque as suas mãos em mim)

Don't wait 'til the sun's up, we can keep this in between

(Não espere até o sol nascer, podemos manter isso entre)

Us, only nobody has to know what's going down right now baby

(Nós, ninguém precisa saber o que está acontecendo aqui agora, meu bem)

Agora estávamos muito mais confortáveis, Pedro estava entre minhas pernas e eu podia sentir muito mais o quão duro ele estava. Sua mão apertou meu seio com força e eu gemi abafado contra seu pescoço e o mordi arrancando agora um gemido seu. Permanecemos ali por bons minutos, nos tocando, nos beijando, arrancando gemidos um do outro até que eu enlacei minhas pernas em sua cintura novamente, fazendo nossas intimidades se chocarem e o beijei com vontade. As mãos dele foram para minha bunda, me ajudando a me esfregar em sua ereção, e ambos gemiamos até que ele me fez encará-lo.

— Karina... — Ele gemeu meu nome baixinho. — Agora é sério, eu preciso sair daqui e resolver esse problema.

— Que problema? — Perguntei beijando sua mandíbula, depois seu pescoço e o mordisquei de leve, ele gemeu novamente.

— Você sabe do que eu 'tô falando, K... eu sei que sabe. — Afirmou e eu sorri contra seu pescoço.

— Você 'tá falando desse problema? — Perguntei com tom inocente e então apertei sua ereção de leve.

— Puta que pariu... — Ele gemeu entredentes. — Caralho, Karina...

— Se você quiser, eu posso resolver esse probleminha pra você. — Sussurrei em seu ouvido e o mordisquei, ainda massageando sua ereção, ele gemeu novamente.

— V-você faria isso?! — Perguntou surpreso, sorri.

— Claro que faria. — Afirmei. — Eu também quero te tocar e te sentir, lembra? — Perguntei e ele assentiu um tanto atônito.

— Mas é que você...

— Sem mas. — Eu o cortei e apertei sua ereção novamente, ele arfou. — Eu quero, Pê. — Afirmei e ele sorriu.

— Deixa que eu te ajudo, então. — Falou levando sua mão até a minha e então nós adentramos sua toalha e eu pude sentir toda a extensão daquele membro pulsante e quente em minha mão.

Pedro gemeu um pouco mais alto e eu o beijei para abafar seus gemidos. Ele me beijava ardentemente enquanto sua mão ainda me auxiliava nas carícias em seu membro que parecia endurecer e crescer contra meus dedos a cada segundo. Minha intimidade também pulsava, eu estava mais molhada do que nunca e como se pudesse ler meus pensamentos senti a mão de Pedro chegar até lá. Seus dedos roçaram levemente, ainda por sobre o tecido do short, mas ainda assim, foi o suficiente para me arrancar um sonoro gemido.

Eu não sabia o que era mais incrível; saber que eu estava ali, na minha cama ajudando Pedro a se aliviar, ou saber que ele estava prestes a fazer o mesmo comigo e eu não me sentia incomodada ou envergonhada com aquilo, muito pelo contrário, eu só queria sentir.

Heyo, heyo, I just wanna feel your body on me

(Heyo, heyo, eu só quero sentir seu corpo em mim)

Heyo, heyo, if you want it then you got it, hold me

(Heyo, heyo, se é isso que você quer, você vai ter, me abrace)

No more, no more wasting time

(Não mais, não mais, perder tempo)

We can, we can go all night

(Nós podemos, nós podemos fazer isso a noite toda)

Heyo, heyo, I just wanna feel your body on me

(Heyo, heyo, eu só quero sentir seu corpo em mim)

Ayayayayayayayayaya

Body on me

(Corpo em mim)

Ayayayayayayayayaya

Your body on me

(Corpo em mim)

Ayayayayayayayayaya

Body on me

(Corpo em mim)

Ayayayayayayayayaya

Body on me

(Corpo em mim)

Pedro já tinha a mão sobre o tecido fino da minha calcinha, sua boca tinha voltado ao meu seio, e eu ainda o masturbava, mas agora sozinha, ele então sorriu.

— Você 'tá tão molhada, Karina... e pensar que fui eu que te deixei assim.

— Você 'tá tão duro, Pê... e pensar que fui eu que te deixei assim. — Repeti e o vi gemer com minhas palavras.

Pedro me beijou novamente e afastou minha calcinha, porém, quando ele ia me tocar diretamente...

— Karina?! — Eu ouvi aquela voz me chamar, Pedro se afastou de mim. — Karina, abre essa porta!

— Ai, caralho, isso é sacanagem, 'né? — Pedro resmungou frustrado.

Maldita Bianca!