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História Nathalie - Los Angeles - Parte II


Escrita por: FuckMeanGirl

Notas do Autor


Oie!
Capítulo 07 para vocês!
Espero que gostem, perdoem os eventuais erros e aproveitem a leitura.

Leiam as notas finais, por favor!

Capítulo 7 - Los Angeles - Parte II


Fanfic / Fanfiction Nathalie - Los Angeles - Parte II

Capítulo 07 – Los Angeles – Parte II.

Nathalie

 

Eu não fazia ideia de quanto tempo havia passado quando alguém bateu na porta do meu quarto. Coçando os olhos e ainda caindo de sono, tentei pegar o meu celular na mesinha, mas não obtive sucesso.

— Posso entrar? – perguntou uma voz suave do outro lado da porta.

— Claro. – respondi sabe Deus para quem, mas o meu cérebro acordou no mesmo minuto que vi John entrando no quarto.

Ele estava muito diferente da época em que fazia parte do Red Hot Chili Peppers. Agora ele tinha cabelos curtos, usava óculos de grau e exibia diversos fios brancos tanto na barba como nos cabelos. No entanto, parecia um homem saudável e tranquilo. Ele chegou mais perto da cama e me cobri um pouco mais porque estava usando apenas uma camiseta branca sem sutiã, mas ele não fez nenhuma aproximação indevida.

— Eu só queria saber se você estava bem. Flo me disse que o motorista te trouxe bem cedo, logo depois que saí para a minha caminhada.

— Sim, é verdade.

— Bom, o nosso compromisso começa às 16h da tarde. É um evento de música independente organizado pela Linda Ramone e eu não gosto de ir sozinho nesses lugares. Não quero que se preocupe com nada. São pessoas legais e algumas bandas devem tocar.

— Tudo bem. – John falava de maneira muito serena e até tímida. Não olhava diretamente nos meus olhos e parecia se atrapalhar um pouco se precisava pensar demais sobre o que pretendia dizer. Não posso negar que gostei. Ele realmente parecia ser um cara bem normal.

— Você quer comer alguma coisa? Já é quase meio-dia.

— Ah, eu prefiro descer e comer na cozinha. – sinceramente não me agrada muito a ideia de ter que dividir uma mesa com ele sendo que é a primeira vez que conversamos.

John riu de forma simpática e disse:

— Eu também costumo comer na cozinha. Se quiser almoçar comigo, eu te espero.

Merda! As pessoas ricas não costumam comer na sala de jantar ou algo assim?

— Por mim tudo bem. Eu só quero trocar de roupa antes.

Ele assentiu e disse:

— Estarei te esperando na sala.

E saiu fechando a porta.

Levantei da cama procurando por uma calça jeans, mas vesti a saia da noite anterior e coloquei um par de sapatilhas que estavam na mala de Ford. Corri até o banheiro, lavei o rosto na água fria e prendi os cabelos. Porém, o meu nervosismo era um tanto injustificado.

O decorrer do dia foi muito bom. Almoçamos e trocamos algumas palavras. Falamos de coisas bobas como o clima, a temperatura do vento que vinha da praia, de como ele gostava do seu filé de salmão grelhado e de purê de batatas. Após o almoço, ele me levou para conhecer o jardim e me mostrou as suas rosas. Cada uma tinha a sua beleza peculiar, todas eram belas de um jeito insubstituível. Ele me deu uma rosa amarela do seu jardim da frente e disse:

— Guarde-a num livro até que fique bem velha. As folhas se tornarão pó aos poucos e se desmancharão nos seus dedos. É bonito, você vai ver.

Não questionei. Estava adorando toda aquela sensação gostosa de estar numa casa enorme, repleta de flores e próxima à praia. Sentia-me numa das músicas da Lana Del Rey.

Subimos para nos arrumarmos depois das duas da tarde. John me disse que eu não precisava estar vestida de maneira formal nem nada disso, o que eu secretamente adorei. Escolhi uma calça preta e uma blusa azul marinho de mangas feita de seda. Coloquei um lenço preto amarrado no pescoço, soltei os cabelos, escolhi o meu batom vermelho sangue e calcei os coturnos. John me esperava usando calça jeans, um tênis social preto e uma camisa xadrez de vermelho e preto. Eu sempre tive essa mania de reparar nas roupas dos homens e nas das mulheres. Acho que eu podia ter feito algo relacionado a isso na hora de escolher um curso para a minha faculdade.

John não sabe dirigir e por isso nós fomos ao evento de Uber. O motorista nos deixou bem próximos a entrada e quando chegamos, eu não entendi direito o que estava acontecendo, mas logo depois percebi que era uma espécie de reunião de diretores de selos e pequenas gravadoras independentes. Eles queriam um espaço onde pudessem divulgar as suas novas propostas e jovens artistas. Várias bandas de indie pop e indie rock tocaram e nada fazia muito o meu estilo, mas não me importei. John me apresentou a vários de seus amigos e conhecidos e andamos juntos por todo o espaço e até bebemos um pouco.

— Eu pensava que você não bebia. – falei vendo-o com uma garrafinha de Heineken na mão direita.

— Eu bebo e fumo de vez em quando. Só quando sinto vontade. Não é um vício louco nem nada disso, entende?

— Entendo, claro. Eu também fumo quando estou nervosa com alguma coisa.

Ele riu e tomou um pouco da sua cerveja. Pouco antes das 23h ele decidiu que era hora de ir para casa e assim nós fizemos. Quando chegamos, não havia uma luz acesa.

— Acho que todos já foram embora. – ele disse acendendo as luzes por onde passava. — Vamos comer alguma coisa.

Ele preparou dois sanduíches naturais para nós e fomos comer na beira da piscina. Tirei os coturnos e a calça. John não evitou me observar andando de calcinha na sua frente e eu já havia aceitado que o sexo iria acontecer de um jeito ou de outro. Ele também tirou os sapatos e se sentou ao meu lado. Comemos, conversamos e nos deitamos no chão liso para observar o céu. Não demorou muito para que a mão dele encontrasse a minha e segundos depois, ele me beijou. Não me importei. Era proibido, mas eu queria aquele beijo.

Ele me fez sentar e aos poucos, descemos juntos até a piscina. John tirou a sua calça, a camisa e entrou na água de cueca. Ele abriu os botões da minha blusa e tirou o meu sutiã. Suas mãos passearam pelo meu corpo com respeito e carinho. Ele me beijou, chupou o meu pescoço, acariciou os meus seios e segurou a minha cintura com firmeza. Brincamos um pouco na água e saímos quando uma chuva fraquinha começou a cair, mas John me segurou antes que eu pudesse entrar na casa.

— Nós podemos fazer aqui? – ele me perguntou gentilmente e apesar de nunca ter transado com alguém fora de um quarto, aceitei. — Prometo que você vai gostar.

Deitamo-nos sob o piso de pedra lisa e ele teve coragem de me dar prazer oral. Não era qualquer homem que tinha coragem de chupar uma prostituta, mas ele o fez. Enquanto a sua língua passava por aquele lugar pouco valorizado pelos homens, agarrei os seus cabelos com os meus dedos e gemi deliciosamente. Ele sabia muito bem o que estava fazendo e as suas mãos subiam pela minha barriga até os meus seios. Assim que John terminou, eu estava a ponto de explodir, mas ele me penetrou antes e não tenho palavras para dizer como me senti ao ser tocada por um homem daquela maneira. Ele se colocou no meu interior com vontade e o envolvi com as minhas pernas. Nos demoramos muito naquele ato, mas cada minuto valeu mais que uma vida inteira. Eu não estava acostumada com aquilo. Ele me tratava como uma mulher deveria ser tratada e me tocava de forma gentil. Não me machucou, não me marcou e nem gritou comigo. Terminamos quando John finalmente se derramou dentro de mim e caiu do meu lado. Estávamos suados e cansados. Até um pouco sonolentos por causa da cerveja. Ele me deu a mão e nos levantamos. Fomos para o quarto dele e tomamos um banheiro de banheira antes de dormir como um casal.


Notas Finais


Não sintam ciúmes do John porque quem vai sentir ciúmes dele será o Billie.
E por falar no nosso Senhor Armstrong, ele estará de volta no próximo capítulo.

Obrigada do fundo do meu coração pelos comentários que tenho recebido.
Todo esse apoio está sendo muito inspirador.

Gostaram?
Comentários?
Acompanhamentos?
Favoritos?

Bjs e até o próximo!


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