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História NATIESE - Uma patricinha em minha vida - Capítulo 53


Escrita por: LeninhaMiller

Capítulo 53 - Capítulo 53


 

            Quando Natalie voltou para a sala, Beatriz foi rapidamente para o seu lugar tentando agir normalmente. A patricinha a olhou sem se dar conta de que a sua nova colega de aula poderia ter visto a cena comprometedora que ocorreu do lado de fora.

            Beatriz ficou pensando sobre o que havia visto. No entanto, não iria contar nada para o Rodrigo, mesmo com o fato de que o rapaz havia a salvado de um garoto mal-intencionado. Ela queria muito a amizade de Priscilla novamente. Então não poderia pisar na bola outra vez.

            Natalie em sua carteira resolveu fazer o post sobre a doação de sangue em suas redes sociais enquanto a professora de Português não chegava. Já Kelly estava conversando do lado de fora com o Thomas sobre os últimos acontecimentos em sua casa.

            — Não brinca, Kelly! O seu irmão conseguiu quebrar a televisão de vocês?

            — Pois é, amor... O meu irmão é muito difícil, Thomas. Outro dia mesmo, eu estava fazendo um trabalho na casa do Ygor, e ele quebrou todas as lâmpadas da área com a bola de futebol.

            — Meu Deus... — sorriu — Eu fico imaginando quando esse menino for adolescente...

            — Eu nem entendo porque ele é assim... Eu mesma sou tão quietinha.

            — Hum... Muito.

            — Amor, o que você quis dizer com esse “hum”?

            Ele sorriu, e ela aproveitou para enlaçar os seus braços ao pescoço dele.

            — Amor, vamos sair hoje depois das aulas?

            — Não vai dar, Kelly.

            — Por que, meu anjo?

            Thomas havia se lembrado que tinha ficado de ir à casa de Leozinho juntamente com o Rodrigo depois das aulas. Então pensou em uma desculpa qualquer, apesar de não ser nada bom em mentir.

            — Eu fiquei de...

            — De quê, homem?

            — Eu fiquei de fazer um trabalho com o Rodrigo.

            — E não pode deixar para outro dia?

            — Não dá, amor. Mas outro dia a gente sai. Tá bom?

            — Poxa... — fez biquinho.

            — Ei, não faz essa carinha... Me dê um beijo!

            Kelly sorriu e o beijou. A professora Carolina estava chegando e viu os dois se agarrando sem se importar se alguém estava olhando.

            — Podem parar vocês dois aí. Se a diretora Luciana ver, ela não vai gostar nadinha. — repreendeu Carolina.

            Kelly olhou para ela e disse:

            — Prof, é o amor que nos deixa assim.

            — Sei... Vocês jovens vivem com o “amor” à flor da pele. É incrível!

            Thomas deu uma risada e comentou:

            — Foi mal, Carolina. Já estou indo para a minha sala.

            — Ótimo, Sr. Thomas.

            Em seguida, Carolina entrou para a sala do terceiro ano. No mesmo momento, Kelly deu um selinho rápido em Thomas como forma de despedida e foi correndo para a carteira.

            Ao ver a professora, Natalie resolveu conversar com ela sobre os panfletos. Carolina achou a ideia superinteressante e pediu para que os alunos fizessem silêncio para que ela fizesse um comunicado.

            — Pessoal, façam silêncio. A Natalie tem uma coisa muito importante para dizer a vocês. — olhou para a garota — Pode falar, Natalie...

            — Olá, gente! É... como vocês devem saber, o Vitor sofreu um grave acidente na noite de ontem e precisava de um doador com o tipo sanguíneo O negativo. Mas o hospital não poderia ajudá-lo por estar em falta desse tipo de sangue. Então eu me dispus a doar. E eu estou muito feliz por ter conseguido ajudar o Vitor. No entanto, muitas pessoas acabam não conseguindo achar um doador. E isto, gente, é muito difícil para a família. Por isso, é importante que as pessoas se conscientizem e façam doações de sangue. Esse hospital mesmo que o Vitor foi atendido está precisando muito de doadores. Então, eu quero pedir a vocês que ajudem esse hospital. No panfleto, que eu distribuí, está indicando o endereço dele e como vocês podem ajudar. E eu sei que a maioria aqui é menor de idade, mas se desejarem ajudar, podem pedir autorização aos pais. Também fale com a família e os amigos para tomarem essa atitude. E é isso... Eu conto com vocês! — olhou para a Carolina — Muito obrigado por essa oportunidade, professora.

            — Eu é que agradeço, Natalie. Então é isso, meninos... Ajudem essa causa nobre. É muito importante! Agora eu vou falar as notas que vocês obtiveram nas paródias. — disse Carolina, pegando uma folha com a pontuação do trabalho.

            Kelly já olhou apreensiva para Natalie, e esta lhe perguntou o que estava havendo.

            — Que cara é essa, Kelly?

            — Ai, amiga... Eu estou morrendo de medo da nota, porque eu acho que o Ygor e eu não nos demos muito bem.

            — Fique tranquila. Vai dar certo!

            A professora Carolina olhou para as meninas e pediu silêncio.

            — Meninas, por favor, vamos ouvir as notas... Priscilla e Natalie... — neste momento, as garotas se olharam entre sorrisos — Eu achei a paródia sobre corrupção no Brasil maravilhosa, meus parabéns! Então a nota de vocês é 100!

            Natalie ficou muito feliz assim como Priscilla e foi pegar o trabalho corrigido. Em seguida, a professora pronunciou a nota de Kelly e Ygor:

            — O Ygor não está aqui devido ao acidente do Vitor... Então Kelly diga a ele que vocês conseguiram 90. Ok? — perguntou a professora.

            — 90, Prof? Sério mesmo? — questionou Kelly nem acreditando direito.

            — Por que o espanto, menina? Vocês fizeram um bom trabalho, apesar de terem cometido alguns errinhos de português.

            Kelly sorriu indo em direção à mesa dela.

            — Muito obrigado, professora! — disse Kelly, pegando o trabalho corrigido.

            Depois de ter anunciado todas as notas, Carolina chamou por Beatriz.

            — Beatriz, como você não estava presente no dia em que anunciei o trabalho, você poderá fazê-lo sozinha. Tudo bem?

            — Ok, professora. Obrigado!

            Os minutos se passaram, e finalmente o intervalo chegou. Priscilla se levantou da carteira e piscou o olho para Natalie antes de sair. A patricinha também se levantou para segui-la, mas Kelly a interrompeu.

            — Amiga, onde você vai?

            — No banheiro. Por quê?

            — Você me espera?

            — Espero. — disse Natalie, desanimada.

            Durante toda as primeiras aulas do segundo ano, Laura notou que a Marcinha fez de tudo para não olhar para ela. E isto estava deixando a irmã de Natalie louca. Por que ela estava a evitando? Tinha que saber o que estava acontecendo urgentemente.

            Então, depois que todos saíram para o intervalo, Marcinha também resolveu sair sem ao menos olhar para cara de Laura. A garota não aguentou e segurou no braço dela para saber o que havia com ela.

            — Por que está me evitando, Marcinha?

            — Me solta, Laura.

            Laura soltou o braço dela totalmente sem graça.

             — Desculpe. Eu só queria saber o que está acontecendo.

            — Não está acontecendo nada.

            — Então por que não quer falar comigo?

            — Laura, saia da minha frente...

            — Ei, não... Eu sei que você foi na pista, mas porque voltou para casa sem me ver?

            — Quer saber mesmo? Eu vi você com a Thaís.

            — E?

            — E eu não quis atrapalhar vocês duas.

            — Você nunca atrapalha, Marcinha... — disse Laura, tocando de leve no cabelo dela. — E pode ter certeza que eu não tenho mais nada com a Thaís.

            — Isso não me importa. Você e eu somos amigas.

            — É? — aproximou-se mais dela — Não... Vamos jogar limpo, senhorita. Eu estou afim de você, e você está afim de mim.

            — Laura...

            — Pode falar. Eu sei que você está.

            — É verdade. — suspirou — Não dá mesmo para esconder as coisas de você...

            Laura sorriu e a beijou carinhosamente. Neste momento, Betão apareceu na porta e viu as duas se beijando. Ele ficou um pouco sério e saiu de perto para não interromper o momento das duas garotas.

            Enquanto Kelly estava no banheiro, Natalie saiu bem depressa para despistar a amiga. Quando saiu do banheiro, ficou procurando pela patricinha.

            — Meu Deus do céu, cadê a Natalie?

            Priscilla já estava no andar de cima só esperando Natalie abrir a porta da sala desativada. Mas se manteve um pouco distante da porta da sala para que ninguém desconfiasse. Enquanto isso, Beatriz estava espiando tudo que estava acontecendo, porque ela tinha ouvido praticamente toda a conversa entre as garotas. E queria saber até onde essa movimentação iria dar.

            Quando Natalie passou pelo corredor, ela sorriu para Priscilla indo diretamente até a porta. Em seguida a abriu. O problema é que o Thomas estava conversando com Rodrigo no andar de baixo e acabou avistando rapidamente uma garota entrando na sala.

            — Rodrigo, eu acho que vi alguém entrando na sala desativada.

            — Quem?

            — Não sei. Você disse que é a Natalie que está com a chave, né? Pode ser ela.

            — Sim. Mas por que ela entraria na sala?

            — Não faço ideia... Mas acho melhor você dar uma olhada.

            Antes de entrar, Priscilla viu que Rodrigo estava subindo a escada para ir até o andar de cima. Então ficou parada no mesmo lugar. E acabou se perguntando se ele havia visto Natalie entrar na sala.



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