1. Spirit Fanfics >
  2. A Jornada Divina de Natsu Dragneel >
  3. A Escola de Magia para Semideuses, Rochtheis (part. 01)

História A Jornada Divina de Natsu Dragneel - A Escola de Magia para Semideuses, Rochtheis (part. 01)


Escrita por: Luke-Dragneel

Notas do Autor


Olá pessoal! Como vai? Eu vou bem, sim. E gostaria de dizer logo de cara que desculpe pela demora. Não deu para postar semana passada por causa de uma reforma que estava tendo aqui, na minha casa, por isso não deu para postar.



Era só isso, até lá embaixo! E boa leitura!

Capítulo 16 - A Escola de Magia para Semideuses, Rochtheis (part. 01)


Fanfic / Fanfiction A Jornada Divina de Natsu Dragneel - A Escola de Magia para Semideuses, Rochtheis (part. 01)

Quando recobrou os sentidos e abriu os olhos, olhando ao redor, não vendo nada, a não ser o breu que aquele lugar era, Natsu sentiu o frio atravessar-lhe a espinha. Levantou, apoiando o seu braço para levantar-se do chão frio, gemendo de dor quando sentiu o seu tornozelo estralar em uma dor agonizante. Olhando ao redor, procurando qualquer pessoa conhecida, não vendo ninguém, Natsu rumou, com dificuldade por seu tornozelo estar torcido, em direção a uma porta que avistou. Abriu-a quando chegou à porta e sentiu a luz quase lhe cegar.

Natsu – Droga... – resmungou, pondo o seu braço sobre os seus olhos, apoiando-se nas paredes – Preciso sair daqui... – começou a caminhar, pela a rua de pedras, ainda apoiado a parede – Onde estão todos... – subiu alguns degraus – Preciso achar a Lucy e Gildarts logo... O que é aquilo? – surpreendeu-se ao ver dois homens discutindo, com o moreno prensando o outro a parede e apontando o braço em sua direção, que estranhamente, saia uma nevoa negra, entre os seus dedos. Escondeu-se em um canto e começou a escutar a conversa deles.

–... Já lhe disse varias e varias vezes; caso tente mais uma vez fazer algo para chegar lá, não será ele que ira lhe impedir, e sim eu. Então fique sabendo: – falou sombriamente o moreno – Para não ficar no meu caminho. Caso não, eu não terei pena de sumir com você.

– C-Certo... – gaguejou, balançando a cabeça freneticamente – E-E-Eu não ficarei n-n-no seu cami-nho. Eu-Eu juro, eu j-juro.

Quando tentou escutar melhor, o rosado acabou tropeçando e batendo com o joelho no chão. Mesmo que não tenha falado nada, só a pancada no chão com o seu joelho fez um grande barulho. Os dois homens encaram o rosado. Ambos arregalaram os olhos quando o reconheceu.

– Você... – rosnou o moreno com raiva – O que ele está fazendo aqui? – perguntou-se em pensamento, encarando friamente o rosado.

O rosado engoliu em seco perante o olhar do moreno. Levantou-se do chão lentamente. Numa velocidade que surpreendeu a te a si mesmo, ele correu para longe dali, esquecendo que tinha torcido o tornozelo e que ele doía.

Alguns minutos depois, respirando encostado em uma parede em uma rua vazia, o rosado sentia o seu coração acalmar-se. Encarou o outro lado da rua. Em um beco, na travessia da rua, dava para ver que era bastante movimentado. Ainda apoiando-se a parede, caminhou, devagar, em direção à rua movimentada, com o pensamento de encontrar alguém. Mas não foi isso que aconteceu. Quando encarou a rua, o rosado com certeza ficou impressionado. Tudo e todos eram diferentes; os estilos de roupa eram completamente diferentes do que ele era acostumado, as formas que falavam, e outras coisas que o deixou ainda mais surpreso.

Ainda surpreso por tudo aquilo, encarando as diversas pessoas que passavam por ali (egípcios, gregos, pessoas de armaduras, e vários outros estranhos) o encarava. Natsu sentiu alguém empurrar-lhe, o que o fez bater contra a parede. Natsu, por pouco, se segurou a parede. Foi aí que ele escutou alguém perguntar.

– Tudo bem? – perguntou aproximando-se do rosado, o ajudando a equilibrar-se em pé.

Natsu – Sim... – respondeu sem graça. Foi aí que ele encarou a garota – Wendy? – ficou surpreso.

A pequena azulada sorria abertamente, mostrando os dentes – Olá, Natsu-san, faz quanto tempo?

Natsu lembrou-se que durante todo o ano, a garotinha desaparecera, não aparecendo de forma alguma, em nenhum momento. Sendo guiado pela garotinha, Natsu viu uns bancos em um tipo de praça e sentou-se ali, ao lado da garotinha.

Natsu – Né... Onde estou? – encarava todos os lados, à procura de algo ou alguém familiar.

Wendy – Como assim onde você está? – riu levemente – Estamos n’O Beco Flotal! O lugar mais interessante para nós, filhos de deuses e seres mágicos.

Claramente, o rosado ficou confuso, encarando a todos as pessoas que passavam ali. Natsu ficou meio envergonhado por ver que todos o olhavam intrigado, como se quisessem perguntar algo.

Natsu – Eh... Você poderia explicar um pouquinho melhor? – sorriu sem graça – Eu não entendi o que você quis dizer, e ficaria grato se explicasse.

A garota tombou a cabeça para o lado – Não entendeu? Estamos n’O Beco Flotal, o lugar onde todos aqueles relacionados aos deuses vêm para comprar algo. Simplificando: estamos na maior feira de semideuses!

Natsu – Feira? Quer dizer que as pessoas compram coisas aqui? – encarou as lojas e vendas que, para ele, vendiam coisas estranhas, além do normal.

Wendy – Natsu-san posso lhe perguntar? – sorriu – Se você deve estar aqui, quer dizer que foi o Gildarts-san que fez você vim para cá, certo? Então, com sua gentileza, poderia me dizer por que tá sozinho.

Natsu – Bem, quando o Gildarts disse para eu dizer uma palavra dentro da lareira, que queimava com um fogo estranho, eu devo ter recitado a palavra de forma errada, por isso acabei vindo para cá – coçou a cabeça, sem graça – Não sei ao certo, mas o que entendi, é que vou para um colégio chamado Rochtheis – tirou um papel do bolso – E que tenho que comprar essas coisas – logo pensou – Mesmo não sabendo aonde e com que dinheiro eu vou comprá-las.

Wendy pegou o papel da mão do rosado. Começou a ler.

Wendy – Uhn... Interessante. Uma vela da Calamia, difícil de encontrar; nas montanhas espectrais do Monte Everest, a partir do subsolo cheio de Advniong, criando velas críticas – encarou o rosado, que olhava para ela abobado – Livros das matérias de Rochtheis; hun, acho que não é complicado encontrá-los. Para falar a verdade, tem uma loja bem ali que os vende. E um animal místico. Você já tem né?

Natsu – Não, não sei se tenho. Mas aí diz que já tenho.

Wendy – Aquele cavalo que você tem Natsu-san? – resmungou pensativa – Não. Agora é um gato, certo?

O rosado sorriu sem graça. Logo, ele foi tirado dos seus devaneios por gritos, que vinham do fim da rua. Quando encarou as pessoas que vinham em sua direção, o rosado sorriu sem graça ao ver o olhar enfurecido da loira.

Lucy – N-A-T-S-U! – soletrou com tanta ferocidade que o rosado achou que perderia a vida; mas não fora isso, apenas foi abraçado pela loira – Fiquei preocupada, seu idiota! Eu sei que você é bastante idiota e burro irreversível...

Natsu – ME CHAMANDO DE IDIOTA E DE BURRO? – indignou-se.

Lucy –... Mas não achei que era tanto...

Claro, todos ficaram com gotas na cabeça, até o rosado. Natsu não sabia o do porque, mas há alguns meses ela tinha começado a ser mais pegajosa do que nunca, como se tivesse medo de algo.

Gildarts sentado, como sempre, em sua cadeira de rodas, aproximou-se dos dois, tossindo falsamente; logo, a loira corou fortemente e afastou-se do rosado, quase o derrubando no chão quando o soltou.

Natsu – Ai! – resmungou ao sentir seu tornozelo ranger, mostrando que ainda doía.

Wendy, com agilidade, segurou o rosado e o fez sentar novamente; Lucy e os outros, junto a Gildarts, ficaram surpresos ao reconhecerem à pequena, e por vela pela primeira vez, naquele ano.

Lucy – Wendy? O que faz aqui? – perguntou, surpresa, ao ver a garotinha ali, ao lado do rosado, o segurando pelo braço.

A azulada sorriu sem graça – Fazendo o mesmo que vocês...

Algum temo depois, após a pequena explicar tudo e Natsu sentir o seu tornozelo, com a ajuda de Wendy, curar-se, o pequeno grupo começou a deslocar-se entre as lojas, deixando todos surpresos. Mesmo embobada com tudo aquilo, a loira decidiu, mais uma vez, perguntar a Wendy o do porque dela estar ali.

Wendy – Já lhe disse Lucy-nee – levantou o envelope que segurava – Eu também fui aceita na escola Rochtheis. Por isso eu vim comprar os meus materiais – sorriu.

Lucy – Eu sei que você é uma prodígio, mesmo nos filhos de Atena, mas não achei que era tão inteligente – comentou surpresa.

Com suas bochechas ruborizadas, a pequena filha de Atena desviou o olhar, já que todos a encarava.

Todos estavam surpresos sim, mas deixaram para lá. Ninguém além de Gildarts sabia que lugar era aquele; ele, o centauro, estava dando um de guia turístico. Apontava para lojas e mais lojas, falando os seus nomes; todos estranhos, para variar. Tinha uma loja com corujas e águias a porta, com o nome Corujões Expertis; outro, era o lugar onde tinha um cara alto, humano, com aparência normal, só que de repente, ele virou de costas e uma boca monstruosa estava atrás, em suas costas. Natsu pensou em ataca aquele cara com a sua espada, só que quando viu a garotinha que comprava doces nele agradecer, ficou calado. Sem mentira alguma, aquele lugar tinha as coisas mais bizarras que Natsu vira – Não, mentira, a múmia é mais... – pensou com uma gota na cabeça ao lembrar-se da múmia no sótão do casarão.

Quando Gildarts parou de caminhar, todos também pararam, encarando o prédio a frente deles.

Natsu – Que lugar é esse? – logo pensou – Me da calafrios, como se já tivesse tido aí...

Gildarts, com uma expressão seria em seu rosto, pediu para que Erza empurrasse a sua cadeira de rodas pela escadaria. Natsu ficou com uma gota na cabeça ao ver o qual monstruosa Erza é.

Depois de subir toda a escadaria, Gildarts finalmente pronunciou – Aqui, onde estamos, é o tribunal de mágica – abriu as imensas portas, entrando, com a ruiva empurrando a sua cadeira – Esse tribunal decide se a pessoa fez foi certa ou errada. Por isso estamos aqui, porque o Gray está sendo acusado.

Natsu – Ah! Era isso. Mas porque vão julgar o Gray? Ele não fez nada de errado.

Gildarts – Aí está, Natsu! Ele não fez nada de errado, nós sabemos, mas os conselheiros de casco fundido acham que fora ele que o fez.

Lucy – Fez o que? – também estava por fora do que tinha acontecido.

Os olhos de Gildarts ficaram opacos – Que foi ele quem matou ela... Dimaria.

Tanto Natsu como todos os outros, que sabiam a historia de Dimaria, arregalaram os olhos.

Algum tempo, no salão dos conselheiros, com inúmeros seres mágicos e deuses menores, Natsu viu, o centro do salão, de cabeça baixa, o moreno. Aquela era a primeira vez que estava ali, sentia que aquele lugar, onde seu amigo estava, poderia mudar o destino do mesmo, dependendo do que falassem ali.

Natsu aproximou-se da loira, sussurrando – Né, eu não entendi o do porque do Gray ser o culpado. Ele era o Sátiro que estava com você, Loke e Dimaria, no Rochedo dos Sonhos?

Mesmo que contra gosto, não querendo lembrar-se daquilo, a loira assentiu, respondendo, no mesmo tom – Era ele, o Gray, que estava com a gente sim. Pode não parecer, mas ele já é bem velho no sentido mortal, mas para os sátiros, ele é jovem e inexperiente. Não sei o porquê terem o feito vigiar dois semideuses com alto escalão.

Natsu – Dois?

Lucy – Sim, idiota, você é o outro. Primeiro foi Dimaria, filha de Zeus, o deus soberano, com grande potencial. Depois, você, filho de Poseidon, um dos três grandes, e o escolhido da grande profecia. E, bem, ele fracassou nas duas missões.

Natsu – Claro que não! – exclamou, murmurando – Ele me protegeu! Fez de tudo para me salvar e trazer-me a salvo para o acampamento!

Lucy – Mas essa não é a visão dos conselheiros. Eles odeiam o Gray.

Mas uma vez, como todas as outras vezes, Natsu ficou confuso, mostrando isso pelo seu rosto, a loira suspirou.

Lucy – O Gray, desde sempre, diz que vai encontrar Pã, o deus dos bosques. O conselho se sentiu ofendido, porque todos, sem exceção de um, procuraram por Pã. Como Pã desapareceu faz séculos, todos os sátiros, náiades e ninfas, entre outros seres mágicos, procuram por ele, para que ele faça a natureza florar mais uma vez, como era antigamente, antes dos mortais desmatarem tudo.

Natsu – Eu entendi certas partes... Mas... – encarou o moreno – O que o aguarda?

Todos os conselheiros eram seres mágicos. Os conselheiros mais importantes estavam em cadeiras mais lustrosas que as outras, cor giz-será escuro, em uma altura de três metros; tendo outra à frente deles, só que essa mais parecia uma horta de vinho e ervas daninha, sem ninguém sentada nela.

– Ordem! Ordem! ORDEM! – um dos conselheiros importante bateu três vezes em sua mesa, fazendo sessar os murmúrios que acontecia pelo salão – Estamos aqui, hoje, revendo o caso de Gray Fullbuster, que, por sua culpa, fez duas filhas de Zeus morrer, e uma delas é prestigiada, em todas as mitologias místicas, Virgo Dragneel.

– Começaremos o caso – outro Sátiro mexeu em alguns papeis – Primeiro jugaremos o caso do Rochedo dos Sonhos, onde Dimaria, filha de Zeus, sacrificou sua vida para proteger a vida de seus companheiros. Como protetor e escolhido pela mesma, o que tem a dizer Fullbuster?

O moreno rangeu os dentes – Que não foi minha culpa. Eu já disse varia e varia vezes: não foi minha culpa. Estávamos cercados por monstros e...

– E como você era fraco não pode protegê-la, certo? – o Sátiro interrompeu o moreno, ao ver uma brecha – Graças a sua inutilidade, perdemos uma grande heroína que poderia vir a ajudar bastante na guerra que se aproxima, contra os titãs. Mas graças a sua inutilidade...

– Não importa quanto tempo passe, a culpa sempre será sua, Gray Fullbuster.

Natsu viu a loira ranger os dentes fortemente. Ele sabia que a loira se culpava pelo que tinha acontecido, e, que acima de tudo, ela se achava, mesmo não sendo, a culpada pela morte da filha de Zeus, Dimaria.

Do nada, a porta do salão abriu-se e por ela entrou a pessoa que o rosado menos gostava; seu “ar” de onipotência exalava pelo lugar; seu olhar, opaco e dilacerante, penetrava pela alma, deixando a pessoa que olhasse para ele louco; não era a toa que ele era o Deus da Loucura.

Natsu – Dionísio... – rosnou, vendo o deus aproximar-se do tribunal e sentar-se na cadeira vazia de frente dos sátiros.

Dionísio – Certo, agora que eu cheguei, poremos um fim nesse assunto, que já é águas passadas – de canto de olho, encarou um dos conselheiros – Mas, agora, eu estou interessadíssimo em saber o do porque você, Rchge, conselheiro-mestre do departamento de sátiros e seres mágicos, esta interessado, mais uma vez, em incriminar o Gray?

Rchge, nervoso, encarou os seus companheiros, que também estavam nervosos. Pelo salão, ecoou o som de cascos batendo.

Rchge – É que... – uma gota descia pelo seu pescoço – É que...

Dionísio, suspirando, levantou-se do seu lugar – A reunião esta acabada. Gray, você esta fora de qualquer acusação. E se os conselheiros voltarem a mexer nesse assunto, eu, em pessoa, irei resolver esse assunto.

Natsu sentiu um arrepio na sua espinha quando viu o olhar de Dionísio: loucura pura, chegando a brilhar em um roxo escuro. Como fumaça, Senhor D desapareceu, deixando apenas uma possa de vinho.

Contra vontade, Rchge comunicou – O caso tá encerado.

Alguns minutos depois, quando todos os sátiros e seres mágicos saíram, deixando o grupo do rosado, todos viram o moreno suspirar aliviado.

Gray – Eu achei que ele iriam me prender – sorriu fracamente – Da forma que eles me odeiam, não duvido que me jogasse em Arckeberam sem pensar duas vezes.

Natsu – Arckeberam? – estranhou, claro, mais deixou para lá; seu amigo já não corria risco de ser preso – Mas então, voltando ao assunto que quero perguntar – tirou o papel, do que precisaria em Rochtheis, do bolso, balançando-o no ar – Daria, agora, para me explicar, Gildarts, sobre esse “colégio” que iremos?

O moreno assentiu. Pediu, por um aceno, que Erza empurrasse sua cadeira; com certa má vontade, a ruiva fez o que lhe foi pedido.

Gildarts – Rochtheis... – sussurrou, pensativo, alisando sua barba rala – O colégio de semideuses. Bem, como todos receberam uma folha – todos tiraram as folhas dos bolsos – Do que precisarão, dir-lhes-ei, de vez, o que Rochtheis representa.

O moreno abriu as portas do salão, saindo daquele lugar. Mas uma vez, Natsu ficou impressionada pela monstra da Erza empurrar, como se não pesasse nada, a cadeira de rodas de Gildarts. Natsu, uma vez, tentou empurrar, e arrependeu-se. O Centauro, sentado na cadeira, era quase impossível de se empurrar.

Gildarts – Como cada um de vocês que está aqui receberam uma carta, que eu entreguei pessoalmente, que, Rochtheis, é, como já disse, um colégio para filhos de deuses – apontou para um homem, de roupas egípcias e com um tipo de fronha em sua cabeça, logo afrente – Como podem ver, aquele cara ali, é da Terra dos Faraós, o Egito. Lá também tem a mitologia deles, e como sabem todas as mitologias, originalmente, se originaram dos deuses gregos, e quando eles foram para o Egito...

Wendy – Criaram uma nova mitologia, com nomes diferentes, mas com os mesmos deuses, apenas mudando o que representavam – completou, inusitadamente, o que Gildarts tinha dito; todos ficaram surpresos que ela sabia.

Gildarts pigarreou – Bem... Nossa amiga Wendy completou por min. E como disse: todos os deuses, de qualquer mitologia, originaram-se a partir da Grécia. Por isso, em Rochtheis, vocês podem acabar encontrando filhos de deuses, de outra mitologia; por exemplo, vocês podem encontrar Hut-Hor, conhecida por nós como Hathor, ou se preferirem, Afrodite.

Com a explicação de Gildarts, Lucy, junto a todos os outros, entendera. Fora aí que ela, olhando ao redor, percebera que estavam chamando atenção das pessoas da rua, que murmuravam e, discretamente, apontavam para eles – Não, não para nós... É para o Natsu – pensou, olhando para o rosado, que estava nervoso e envergonhado pelos os olhares que levava de todas as direções.

Gildarts – Foi mais rápido do que esperava – murmurou, clamando, sem vontade, a atenção dos jovens ao seu redor – Eles lhe reconheceram sem nem mesmo saberem do seu nome, Natsu, isso é perigoso; deve ter sido por causa do cachecol.

Natsu – Hã? Do que tá falando Gildarts? Porque está todo mundo me encarando? Em, em?

O Gildarts suspirou. Mandou Erza acelerar o passo na direção de uma loja, com um grande letreiro: Livraria Livrag, logo abaixo, o rosado viu uma notificação: temos todos os livros, basta saber o nome dele, que poderemos ajudar-lhe. O olhar do rosado desceu mais uma vez, só que para o P.S.: a nossa livraria é condicionalmente aceita pela sociedade mágica e pelos Conselheiros de Casco Fundido.

Nem mesmo perderam tempo; Gildarts mandou todos entrar e assim fora feito. Quando entraram, não só Natsu ficara abobalhado, mas todos. A livraria era imensamente enorme. Aquele lugar, com certeza, não poderia ser chamado de livraria: parecia mais uma biblioteca quase infinita, com prateleiras de livros e mais livros que iam do chão ao teto, enfileirados, nas prateleiras.

Lucy estava abobada. Encarava, hipnotizada, as prateleiras de livros, enfileirados em ordem, davam a Lucy uma vontade, fora do normal, de abri-los e começar a lê-los.

Do nada, deslizando pelas prateleiras, em cima de uma escada, um homem, velho, de barba grisalha e cabelos grisalhos, apareceu sorridente, olhando diretamente para o rosado.

– Estive lhe esperando, Sr. Dragneel; há muito tempo – pulou da escada e caminhou, apresado, na direção do rosado, pegando nas mãos do mesma quando chegou nele – Lembro-me, como se fosse ontem, seu pai, Poseidon, o Deus dos Mares, entrando por aquelas portas e comprando todos os livros da livraria que o Senhor precisará.

Natsu – Hã? D-Do que tá falando? Aliais quem é você?

O homem torceu o rosto, mostrando o seu descontentamento com sigo próprio por ter se esquecido de se apresentar. Curvou-se a frente do rosado.

– Desculpe-me, que para decorar todos os livros e do que precisava decorar para sempre, sacrifiquei os meus direitos de lembrar-me de algo, mesmo que tenha acontecido há cinco segundos. Meu nome é Origv Livrag, sou o vigésimo sétimo Livrag a dirigir essa livraria – sorriu gentilmente – Fale do que precisa e irei ajudar-lhe.

O rosado sorriu sem graça perante a formalidade do homem. Também devolveu o sorriso, só que sem graça, e apertou a mão do homem. O homem de cabelos grisalhos, Origv, olhou mais para o lado e viu Gildarts e os jovens que o acompanhava.

Origv – Ora, ora, ora, se não é o meu amigo de longa data, Gildarts! – apertou a mão do moreno, que sorria alegremente.

Gildarts – Pelo visto, você ainda está vivo, Origv! – riu – É bom ver você.

O Senhor da biblioteca, Origv, afastou-se de todos, encarando, de certa distancia, cada rosto.

Origv – Afrodite... Apolo... Ares... – murmurava olhando para os garotos – Atena, Demeter, Hefesto, Hermes, Dionísio... Um grupo bastante grande, Gildarts. A maioria já está comprada; Atena deixou os livros já pagos. Afrodite, Apolo, e o restante dos deuses também já deixaram todos os livros pagos – fez um manuseio de mãos e fez as folhas, que tinha escrito que livros eles precisariam, voar para sua mão, para a surpresa de todos.

Foi, rapidamente, até as prateleiras de livros. Com um manuseio simples de mãos, um carinho começou a segui-lo. Lendo os papeizinhos, Origv, sem tirar os olhos dos papeis, apontava para as prateleiras de livros, e simplesmente o livro que ele apontara caia no carinho.

Lucy não sabe, mas quando percebeu, o homem desparecera, na escuridão do fim da livraria. Todos si viraram para Gildarts.

Erza – Por que viemos aqui? O cara é doido! – sussurrou indignada.

Gildarts – Ele não é doido...

Brandish – Maluco?

Gildarts – Ele também não é maluco.

Mirajane – Já sei! Ele é gay e por isso ficou azarando você!

Uma veia pulsou na testa de Gildarts – Claro que não! Ele apenas estava mostrando respeito, do jeito dele! – respirou profundamente – E deixem de coisa, ele já esta voltando.

Todos voltaram para onde estavam. Encararam o homem, que voltava, ainda sendo seguido pelo carinho, agora, cheio de livros. Ele, Origv, sorriu gentilmente para todos.

Origv – Pronto. Todos estão presentes, todos os livros, sem faltar nenhum – encarou Gildarts – Mandarei tudo pelas chamas Celestes, para que cheguem sem nenhum problema – caminhou, com o carinho seguindo, até o balcão, onde, com um aceno, fez vários livros levitarem, e irem para as mãos de todos os semideuses – Aí são exemplares de A vida cotidiana em Rochtheis: o colégio de semideuses e seres mágicos, pois eu conheço bem esse aí – apontou, com a ponta do nariz, para Gildarts, que ficou meio envergonhado – Não deve ter dito nada sobre Rochtheis para vocês, crianças, por isso, por conta da casa, dou-lhes esses exemplares – sorriu – Apesar de que eles estão aqui há vinte anos e eu apenas quero me livrar deles...

Todos sorriram perante o presente do homem. Agradeceram e todos partiram porta a fora. Todos conversavam alegremente, menos o rosado, que abrira o livro e começou a lê-lo, em mente.

Natsu – “Rochtheis, há muito tempo, foi criada por quatro grandes semideuses, que fundaram, cada um, uma casa importante para Rochtheis: o primeiro foi Precht Gaebolg, o semideus, filho de Hades, fundou a Tártaros, mostrando que são sérios e frios, sempre sabendo quando devem agir, mas também são bons de coração; Yury Dreyar, o semideus, filho de Zeus, que criou a casa Grimoire Heart, que mostrou ser fiel e devoto àquilo que juram, nunca quebrando suas promessas; Warrod Sequen, ao qual, filho de Demeter, criou a Lamia Scale, casa que conjuga serem bons, gentis e generosos, mas nunca, em hipótese alguma, deixam alguém humilhar eles, são muito orgulhosos; Zera Vermilion, a semideusa, filha de Hécate, que construiu a casa Fairy Tail, onde ensinou aos semideuses de vários mitologias que, acima de tudo, eles são companheiros e amigos, e que são orgulhosos até o fim, sem desistir daquilo que querem”...

O rosado ficou abobado com a introdução da primeira pagina, que explicava praticamente tudo. Quando ia voltar a ler, Natsu foi tirado de seus devaneios.

Lucy –... Natsu...! Ei, Natsu! – chamava pelo rosado já fazia uns segundo e, desesperando-se, a loira pensou que ele, Natsu, tinha morrido e estava, agora, andando feito um zumbi – EI, acorda, seu idiota!

Quando finalmente percebeu a loira chamar-lhe, o rosado percebeu que todos tinham parado, e que agora estavam dentro de um imenso salão, onde não dava para se ver o teto de tal alto que era.

Natsu – O-Oi... – murmurou, fechando o livro, encarando a loira – O que foi? Onde estamos?

Gildarts suspirou – Achávamos que você tinha adormecido em pé – começou a andar, em sua cadeira de rodas – Vamos. Temos que ir de volta para o acampamento e ver se podem arrumar suas coisas para Rochtheis.


Notas Finais


Então, minna-san, gostaram do capitulo? Espero que sim!


Não tenho nada a dizer, só que começamos a segunda saga! Isso aí! O começo será um pouco sem graça e que depois, irei começar a fazer as partes de ação.



Ah, e falando logo, Rochtheis eu tirei de Hogwarts, de Harry potter. Isso mesmo, eu estou, agora, pegando partes do livro.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...