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História A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Jogada de Mestre, Erza marca


Escrita por: Luke-Dragneel

Notas do Autor


Ola minna-san! Sou eu novamente. Leiam e se divirtam lendo.


Ah, é mesmo, o capitulo pode vários erros ortográficos, então, me desculpem. Eu tô muito cansado, fiquei ontem à noite acordado até altas horas assistindo anime – Fate Kaleid Liner Prisma Illya – muito foda.


Desejo boa leitura a todos.

Capítulo 18 - Jogada de Mestre, Erza marca


Fanfic / Fanfiction A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Jogada de Mestre, Erza marca

No horizonte de um novo dia, com o arraiar do sol, um rosado deitado em sua cama mexia-se de um lado para o outro, incomodado com a luz que atravessava pela a janela. Natsu levantou, sonambulamente, de sua cama sabendo que não conseguiria mais dormir. Ele sentia seu corpo encharcado e então finalmente levantou em um salto.

Natsu – Eu... Urinei na cama?! – preocupou-se. Levou a mão até a parte molhada do colchão e passou a mão ali – É água... Mais porque eu tô todo encharcado?

Quando encarou as outras camas no dormitório, e as viu completamente vazias, entendera o do porque do sol já estar tão forte e do porque não ter ninguém ao redor.

Bateu em sua própria testa, correu até suas malas, que jogara no chão na noite passada, as abriu, pegou uma roupa ali, vestiu ela e, novamente, puxou outra coisa da mala, só que era uma bolsa menor e compacta. Recolheu os livros na outra mala e os pôs, rapidamente e desajeito, na mochila, correu até a porta, e correu para o salão de baixo.

Natsu – Está vazio... Droga! – correu até a parede e a tateou com a mão, fazendo uma porta aparecer ali, e abrir para ele passar; o que fora feito por ele, correu para fora e começou a correr – Eu lembro que a Lucy me fez decorar todas as salas a partir de um mapa – encarava todas as portas por qual passava – E também lembro que ela disse que a primeira aula de hoje será Manejo de Poderes e Transformações – virou por um corredor – E a professora é a Aquarius! O rosto dela já me assusta, imagina se ela ficar irritada?! – aumentou o passo, virando mais uma vez por outro corredor, avistando, ao longe, uma porta. Correu até ela, abriu a porta e entrou. Viu a sala em um completo silencio; todos sentados, silenciosos, em suas mesas com um gato na mesa na qual deveria ter um professor, mas não tinha – Isso! – entrou e viu que a cadeira ao lado da loira estava vazia. Sentou-se ali e olhou para a loira, sorrindo – Consegui a tempo.

Lucy levantou o rosto com um sorriso forçado – Eu acho que não...

Natsu – Há?

– Chegastes atrasado, Senhor Dragneel.

Fora aí que ele encarou o gato que estava na mesa da professora.

O gato começou a se contorcer, pulou da mesa e virou uma mulher de cabelos azuis e cara amarada.

Natsu – Aquarius... Sensei?

O rosto de Aquarius expressava uma expressão que dava pavor em todos.

Aquarius – Por causa do seu atraso, irei tirar dois pontos dos cinco que dei a Senhorita Heartphillia – e voltou para sua mesa, em forma de gato.

Natsu – Mas professora, é que...

Aquarius – Ghhhhiiiii! Calado – rosnou e, logo depois, falou – Não me importa se você seja famoso por ser filho dela, eu não irei favorecer a ninguém. Todos conquistam por méritos. E fique calado caso não queira que eu tire o restante dos pontos que sua Casa tem.

Natsu ficou calado. Sentou-se no seu lugar e encarou a loira, meio irritado.

Natsu – Porque não me acordou?

O rosto de Lucy foi tomado por uma expressão de indignação.

Lucy – Porque você não quis acordar. E qual é o seu problema? Poderia tentar ser mais pontual e acordar no horário certo. Como você não queria acordar, eu pedi ao Jellal-san e ao Gray para que tentassem lhe acordara, fiz até a Erza jogar um balde de água em você! Mas você não queria levantar de forma alguma! – exclamou baixinho.

O Aquarius, que ainda estava na forma de gato, guinchou com raiva.

Aquarius – Calados, os dois!

O ficaram em silencio. Olharam para o livro que tinha abrido e começaram a ler.

Horas depois, quando um sino tocou anunciando o fim da aula de Manejo de Poderes e Transformações, todos saíram da sala. Os últimos que tinham saído da sala eram Natsu e Lucy.

Natsu – Né, como ela se transformou em um gato? Como? – perguntou curioso ao lembrar-se de Aquarius.

Lucy – Ah, bem, como posso dizer... São poucos aqueles que conseguem fazer aquilo e os que conseguem são chamados de Anistransmorf, Filhos da Mutação.

Natsu – Anistransmorf? Filhos da Mutação?

Lucy – São aqueles que têm em seus sangues o dom de modificarem o próprio corpo em animais. A professora é uma das cem pessoas no mundo que conseguem se Anistransmorf – virou em um corredor, ao lado do rosado.

Ficaram em um completo silencio. Logo o rosado lembrou-se de ontem à noite, no salão com as mesas de jantar e do cara que lhe encarou.

Natsu – Lucy...

Lucy – Hm?

Natsu – Eu me esqueci de perguntar, mas... Quem era aquele cara de cabelos negros, na mesa dos professores? – olhou de canto para a loira.

Lucy – Hm, fala do Acnologia-sensei? Eu ouvir falar dele ontem à noite, no dormitório das meninas do primeiro ano. Disseram que ele é muito rigoroso e, diferente da Aquarius-sensei que não favorece a ninguem, ele só favorece aos alunos da Casa dele, Tártaros. Mas porque tá perguntando? – estranhou.

Natsu sorriu sem graça – Não é nada... – logo pensou – Ele me encarava muito e não sei por que, mas fiquei com minha cabeça doendo... Como se eu tentasse lembrar, a força, de algo, mas não conseguisse... Afinal, quem é ele? – suspirou – Né, qual é a próxima aula? Eu pus todos os livros nessa bolsa, com medo de não ser o certo para a aula, já que eu perdi o papel dos horários das aulas.

Lucy – Ah, a próxima aula? – sorriu, virando num corredor, entrando numa sala ao qual todos entravam – É de Ciência dos Deuses, com o Acnologia-sensei, mas as meninas do dormitório falaram que pode ser chamada de Domínios Psicológicos e Danos Mentais, porque ele destrói a mente da pessoa dê dentro para fora, de tantos trabalhos e coisas difíceis que ele passa.

Uma gota desceu pelo pescoço do rosado ao ouvir o nome do professor, pela segunda vez. Quando entrou e viu o cara alto, de cabelos negros, em partes azuis, encarar feio o rosado. Natsu sentiu sua cabeça latejar perante o olhar que ele lhe dirigia, mais uma vez.

Acnologia – Vamos, sentem-se de uma vez – mandou friamente – Não gosto de demora. Andem de uma vez, ou irei tirar o restante dos pontos que a Casa de vocês tem.

Todos sentaram rapidamente. O olhar frio de Acnologia rondava cada canto daquele cômodo, olhando de rosto em rosto. Por fim, deu as costas e caminhou até sua cadeira, sentando-se ali.

Acnologia – Abram o livro no capitulo 3; leiam e releiam atentamente e me façam um resumo do que são Impropetrios e do porque fazem mau a semideuses que atraem muitos monstros. Vamos, todos vocês tem apenas duas horas, e caso não me entreguem antes desse prazo – levantou e andou até a porta – Tirarei, sim, o restante dos pontos de sua Casa. Boa aula e boa sorte – foi embora, rindo friamente.

Levy, que estava afrente do rosado e da loira, murmurou: – Que cara assustador... Será que ele vai ser assim o ano todo?

O casal que estava atrás da McGarden riu sem graça. Natsu, claro, desinteressado pelo assunto, encarou a pessoas de sua Casa. Quando estava na aula de Manejo de Poderes e Transformações, com Aquarius, transformada em gato, dentro da sala, não dava para olhar para as pessoas; mas agora, ali, na aula de Ciência dos Deuses, ele podia fazer aquilo e olhar para todos os presentes.

Olhou de rosto em rosto, vendo cada um. Reconhecera Jellal Fernandez, o garoto que conheceu no trem, na outra fileira, no meio; olhou mais pra frente e viu um garoto corpulento e um pouco alto, de cabelos espetados, negros, e com todo o seu rosto espetado de barrinhas de ferro; na mesma fileira que Natsu, Erza Scarlet, a garota que mais lhe odiava, estava concentrada em um tipo balão vermelho, ao qual Natsu não decifrou o que era; mais uma vez, o seu olhar desceu para a outra fila e lá viu Wendy Marvel, a garotinha de apenas nove anos, que entrou muito sedo para o colégio dos semideuses, Rochtheis.

Duas horas depois, todos saíram da sala de Ciência dos Deuses deprimidos.

Levy – É, no final não conseguimos fazer nada... Nem mesmo a Lucy, a mais inteligente...

A loira sorriu sem graça – Desculpe-me, Levy-chan, é que eu fiquei distraída – corou – A culpa é do Natsu, que estava fazendo uma cara muito seria e isso o deixou muito sexy! – pensou, olhando de canto de olho para o rosado.

Logo, Gray apareceu ao lado do rosado e da loira, do nada.

Natsu – Por onde você esteve? – estranhou não ter visto o moreno em nenhuma das aulas – Eu pensei que você iria com nós para as aulas.

Gray – Claro que não, só estou aqui como protetor. Posso sentir monstros, claro, e também posso proteger vocês de longe, por isso não preciso ir para aulas.

Lucy – Mas o que você fez a manhã toda? – estreitou os olhos, desconfiada.

Gray falou de cara lavada e com um sorriso radiante – Dormindo, debaixo de uma árvore.

Lucy – Ora, seu... Você deveria estar fazendo o seu trabalho!

O rosado sorriu olhando para os seus amigos; com Lucy correndo atrás do moreno, com seu arco em mãos, querendo disparar uma flecha no Sátiro, que corria quicando em seus cascos. Ao virar o corredor, Natsu esbarou em alguém, caindo no chão.

Natsu – Ai, ai. Desculpa – pediu, olhando para cima, reconhecendo a pessoa – Laxus-san, certo?

O loiro assentiu. Os seus olhos estavam opacos. Passou direto sem nem mesmo falar nada.

Gray – Ele continua estranho – ajudou o rosado a levantar – E era ele que deveria pedir desculpas!

Natsu riu sem graça – Não é pra tanto, Gray. O Laxus é estranho sim, mas é a forma dele agir, não?

Lucy – Sim, mas não é porque ele é neto do diretor que ele pode ficar agindo assim – resmungou.

Natsu ficou surpreso – Neto do diretor? Do amigo do Gildarts, Makarov Dreyar? Laxus-san é neto dele?

Lucy – Claro – sorriu de canto, desafiadora – Ou você esqueceu? Laxus “Dreyar”, Makarov “Dreyar”, Yury “Dreyar”.

Natsu – O fundador da Grimoire Heart? O Laxus é descendente dele?

A loira suspirou – Deixe isso pra lá. Vamos, temos que ir almoçar. Nossa próxima aula começa daqui à uma hora, e é de Combate a Voo, com a professora Anast.

Natsu – Combate... A Voo? Como assim? – estranhou.

A loira sorriu sem graça, pálida – É isso que você ouviu, Voo. Na hora você vai entender. Vamos almoçar logo.

Entraram no salão de refeições. Quando Natsu viu todas aquelas pessoas comendo, ele percebeu que não tinha comido nada desde que sairá embalado para a aula de Manejo de Poderes e Transformações. Sentou-se a mesa da sua Casa, Fairy Tail, e passou a devorar tudo que via. Até ele ouvir uma confusão começar.

– O que pensa que está fazendo, em, Vastia? Você é um lixo, apenas saia da minha frente – falou o garoto, com outros dois ao seu lado – Lixos deve desaparecer, então desapareça.

Natsu de boca cheia, perguntou para Jellal, que estava ao seu lado – O que acontecendo? Porque ele está maltratando ele?

Jellal resmungou – Aquele garoto ali, entre o poste de músculos e a salsicha de chapéu, é Sting Eucliffe, filho de Vicelogia Eucliffe. Pela família dele ser descendente de Atum, o Deus solar que criou a luz, na lenda do egípcio, aí ele se acham muito. E quando eu digo muito, é muito mesmo. Ele acha que é superior aos outros. Por isso fica humilhando a todos. Por isso, não puxe confusão com ele, Natsu-san... Ah! – viu o rosado levantar do lugar e começar a andar na direção da pequena confusão – Ei, Natsu-san, volte aqui, por favor!

Sting – Hã? O que você disse, Vastia? Eu não escutei! – pisou sobre as costas dele – Vamos, peça perdão por ter passado perto da minha mesa. Vamos!

O garoto ficou calado.

Sting – Ora, seu... – estava pronto para dar outro chute nas costas do garoto, quando sentiu alguém segurar seu pé, o impedindo de continuar com a tortura – Hã? Quem é você? – rosnou ao ver o rosado segurando o seu pé, no ar, impedindo dele pisotear no Vastia.

Natsu – Já chega, Sting-san – soltou o pé do rapaz, deixando longe do outro garoto esparramado no chão.

Sting – Ah, sim, agora tô lembrando – um sorriso sádico brincou entre os seus lábios – Você é tal Natsu Dragneel, filha da maior heroína de todos os tempos – riu alto, clamando a atenção de todos para si – Que? Você se acha um super-herói só por que sua mãe foi uma grande heroína? – riu soberbamente – Não me faça rir, idiota!

– Já chega! – uma voz gritou, ao longe, no portão de entrada para o salão de refeições – Já chega, vocês dois! Parem de ficar brigando.

Natsu percebeu que a pessoa que gritou com eles era uma mulher de quase quarenta anos, de cabelos grisalhos, e de rosto severo; Natsu, de cara, percebeu que ela usava um tipo de armadura pelo corpo, cobrindo tudo.

– Meu nome é Anast Gteh, sou a professora da aula de Combate a Voo de vocês. Achei a demora de vocês muito estranha, então decidi entrar para ver o que acontecia – olhou do garoto no chão, para o rosado e depois para Sting – Já entendi. Após o fim de todas as aulas, quero que todos os três, sem exceção, se dirijam para a sala do diretor – deu as costas – Crianças da Casa Fairy Tail e Tártaros, por favor, siga-me para o pátio, teremos nossa aula agora.

Os alunos das duas Casas começaram a seguir a mulher, ficando Natsu, Jellal, Lucy, Sting e o tal Vastia.

Sting – Tch. Agora terei que falar com aquele velho babaca – encarou o rosado, sorrindo – Até mais, Babaca-san – e saiu do salão rindo.

O rosado rosnou – Maldito. Sinto que não irei com a cara dele.

Lucy – Somos dois... – ajudou o garoto no chão a levantar – Tudo bem, somos da mesma Casa, não somos, Vastia-san?

O rapaz assentiu. Então, curvou-se.

– Desculpe o incomodo. Meu nome e Lyon Vastia.

Natsu – Não, tudo bem, sério. Agora, só não o deixe ficar lhe humilhando, viu?

Lyon – Certo – andou a até o portão – É melhor vocês irem, se não só vão piorar as coisas para vocês com a professora – e correu.

Os três semideuses piscaram os olhos surpresos. Correram, desembalados, para o portão e começaram a correr em direção ao pátio. De longe dava para ver argolas bem altas. Ao chegarem lá, viram as duas turmas já reunidas.

Anast – Se demorassem mais um minuto, eu iria fazer vocês darem trinta voltas ao redor do colégio.

Os três se aproximaram da turma da Fairy Tail, ouvindo o pessoal da Tártaros rir deles, principalmente Sting.

Anast – Certo, agora já chega. Vamos começar com o primeiro treino de Voo. Eu quero que vocês peguem, cada um, uma armadura que tem ali – apontou para nove baús gigantes – E a ponha em seu corpo. Depois que fizerem isso, eu vou explicar tudo.

As crianças da Tártaros pegaram as armaduras mais lustrosas e brilhantes, deixando as mais feia e enferrujadas para as crianças da Fairy Tail. Natsu rangeu os dentes ao ver o sorriso que brilhava nos lábios do Eucliffe.

Lucy – Fique calmo, Natsu. Não se deixe influenciar por sentimentos que nem deveria ter por vermes como ele – tentava fazer o rosado parar de rosnar a cada cinco segundos que encava o loiro – Ele quer lhe irritar para que você “faça” algo contra ele. E se você fizer algo contra ele, sabe o que acontecera sob o código 15º de Rochtheis e Sua Historia, certo?

A raiva do rosado foi-se embora e encarou aa garota, confuso, pelo que ela dizia.

Natsu – “Acontecera”? Como assim? E que negocio é esse de código 15º? E Rochtheis e Sua Historia?

A loira bufou, irritadíssima.

Lucy – Eu não acredito. Você não leu nenhuma dos livros que o Livrag-san deu para você? Eu li eles e os devolvi logo depois, era para pelo menos você ter lido!

Natsu – Desculpa... Eu não conseguia me concentrar em livros...

Anast – Vamos crianças! Venham até aqui! – os alunos das duas Casas foram para frente da mulher – Alguns de vocês devem saber o que é que é Triboll, o jogo dos Deuses, certo? – alguns confirmaram já outros ficaram calados – Ótimo. Para quem não conhece, Triboll é um esporte que envolve combate enquanto voa – andou até um caixote e o trouxe para perto das crianças. Ao abrir o caixote, todos os alunos, ali presente, viram quatro bolas presas ali: uma vermelha irregular, duas totalmente redondas, que tentavam soltar-se, a todo custo, das correntes que a prendiam, e uma bolinha pequenininha, totalmente dourada, que ficava lá parada – Essas quatro bolas são muito importantes no jogo. Quando um jogador joga essa bola no gol – apontou para a bola irregular – Faz dez pontos para o seu time. O seu nome é goles. E essas outras aqui, ó – apontou para as duas bolas redondas que queriam sair das correntes – São para machucar os jogadores. Quando os batedores, que atiram essas bolas na direção do time oposto, tentando proteger o seu time, e vice e verso. Seus nomes são reverce. Já essa pequeninha aqui – pegou, entre dedos, a bolinha pequeninha dourada – É a mais cobiçada. O jogo só acaba quando o apanhador segurar essa coisinha aqui. E quando isso acontece, o time ganha cento e cinquenta pontos a mais – devolveu a bolinha ao lugar dela – O nome dela é poxerk. Ao todo, cada time pode ter 12 jogadores: um goleiro para impedir que o time adversário faça gols, dois batedores que rebatem essas bolas maléficas aqui – apontou para as bolas redondas presas a correntes – Para o outro time. Por sinal, já ouve morte por essas bolas. Depois vem os artilheiros e os defensores, quatro de cada, os artilheiros tentam pegar a bola do time oposto, no campo do adversário, para marcar gol e os defensores impedem os artilheiros do time adversário e dá à bola para os artilheiros do seu time para marcarem ponto. Entenderam?

Todos assentiram. Era tanta informação sobre um jogo que nunca ouvira falar que Natsu ficou zonzo.

Anast – Pois bem, agora que todos entenderam – começou a flutuar sobre o chão, surpreendendo a todos – Quero que tentem voar.

Muitos exclamaram surpresos, claro, só aqueles que nunca ouvira falar do esporte.

Anast – Fiquem calmas crianças. As armaduras que vocês estão usando são especiais e podem fazer vocês voarem. Tentem – incentivou.

Fora um desastre. Aqueles que já tinham visto o jogo tentavam e conseguiam ficar a poucos centímetros do chão, mas logo caiam. Um dos únicos que conseguira voar de primeira tinha sido Sting, que ria daqueles que não conseguiam.

Sting – Todos vocês são lixos mesmo. Não conseguem nem mesmo voar – riu soberbamente – Ah, e Dragneel, caso consiga flutuar pelo menos cinco centímetros, eu lhe darei a chance de jogar uma partidinha de Triboll comigo. Claro, sabendo que vai perder. Ah, aí sim sua casa se sentiria muito mais envergonhada do que já é só pelo nome.

Erza se aproximou de Lucy.

Erza – Posso perfurar ele com minha lança? Daqui eu tenho uma boa pontaria.

Natsu – Sério? Então vai. Acerta bem na cabeça pra ver se ele ainda fica vivo.

Lucy ficou pálida ao ver os dois concordarem – Essas duas aberrações vivas concordando? Isso não é bom. Nada vai segurar esses dois se eles resolverem lutar juntos – respondeu apressadamente, totalmente nervosa – Claro que não, Erza! É contra as regras atacar um jogador se você estiver no chão.

Natsu – E? Então nós podemos atirar armas contra ele se estivermos no ar? Porque não disse logo – começou a flutuar, chamando a atenção de muitos ali.

Erza não ficou para trás; também começou a flutuar.

O sorrisinho medonho no rosto do loiro desapareceu ao ver o que os dois estavam fazendo. Erza e Natsu não pararam; continuaram a voar mais alto.

Erza – Sabe, eu realmente lhe odeio, do fundo do meu coração – sorriu de canto – Mas quer saber, aquele cara ali tá me irritando muito. E ele tá lhe humilhando, só eu posso lhe humilhar!

Natsu – Mas que conceito estranho esse que ela tem – riu – Claro. E não se preocupe, eu lhe odeio muito também. Vamos derrubar ele, certo?

Sting – Ótimo, ótimo – uma veia pulsava no seu pescoço – Se você conseguiu e tem uma coleguinha do seu lado, melhor ainda, Dragneel. Que tal jogarmos? Assim eu não só vou envergonha você, como também outro membro de sua Casa. Orga venha aqui, vamos jogar.

O poste de músculos que o rosado vira mais cedo levitou até o lado do loiro. Ficou ali, com a cara amarada encarando o rosado.

Sting – Professora, de acordo com o código 19º dos jogos de Triboll, se dois jogadores estão de acordo e sabe jogar, eles podem duelar certo?

Anast – Sim. Mas eu não acho uma boa ideia. É muito perigoso.

Sting – Professora – olhou com seus olhos opacos para a mulher – Os códigos são leis, certo? Então, as respeite.

A mulher rangeu os dentes.

Anast – Certo, deixarei vocês jogarem. Mas caso eu veja um de vocês machucado, eu irei romper o jogo na hora, de acordo?

Todos confirmaram.

Anast – Vou soltar a goles. Quem marcar primeiro vence.

Anast pegou a bola e atirou para cima. Erza, com sua monstruosidade, partiu para cima, empurrando Orga, que tentou pegar. Natsu e Sting encararam um ao outro. Levantaram voo com força. Partiram em direção a bola, que estava com Erza. A ruiva desviou de uma investida de Orga que tentou roubá-la da ruiva. Natsu acenou para Erza e Erza lançou a bola para o rosado; mas a goles fora interceptada por Sting e o sorrisinho medonho dele. O loiro voo em direção às argolas altas e atirou a bola ali. A goles voltou com força contra a cara de Sting quando ele menos esperou.

Sting – QUE? – gritou furioso. Então encarou a argola e viu a ruiva ali, com um sorrisinho nos lábios e segurando uma lança – Maldita! Isso é contra as regras!

Erza – Ore, pelo que eu soube não é não. O Triboll é na verdade um combate a voo, certo? Isso quer dizer que podemos utilizar armas para defender, né, Sensei? – aumentou o tom.

Anast sorriu pela perseverança da ruiva – Sim, minha querida. Pode usar armas para defender e atacar o oponente, caso ele esteja com a bola, claro.

Erza – Ótimo. Como você atirou, eu apenas me defendi. Só isso.

A veia na testa do loiro inchou.

Sting – Maldita – levou a mão ao bolso e puxou de lá uma bolinha, que virou uma espada – Pois bem, levarei isso a sério. Orga!

Orga – Sim!

O céu começou a ficar nublado. O rosado se aproximou da ruiva e ambos ficaram encarado o poste de músculos ficar coberto de raios negros.

Erza – Droga!

Natsu – O que foi? – estranhou a ruiva ter falado aquilo.

Erza – Eu soube que tinham filhos de Asgard aqui, mas não pensei que fosse ele. Ele é filho de Thor, o Deus mais forte na mitologia nórdica – engoliu em seco.

O rosado sorriu de canto – E eu de Poseidon, o Deus dos Mares.

O lago começou a chicotear a margem. Em uma das mãos, Sting segurava a espada e enquanto a outra brilhava dourada.

Erza sorriu – Eu cuido de fazer o ponto, você me protege, tudo bem?

Natsu – Claro.

Os dois voaram na direção das argolas do lado de Sting. Orga apontou para o céu e ele estralou com um raio que partiu na direção da ruiva. Mas Natsu o interceptou o raio no meio do caminho com a sua espada. Voou na frente de Erza, desviando os raios que partiam para cima deles. Sting atacou com sua espada. Quando Orga tentou atirar, mais uma vez, um raio na direção de Erza, ele tomara curto-circuito ao se molhar quando o rosado disparou um jato d’água nele. Eucliffe atacou com força o rosado, acertando ele na nuca com o cabo da espada. O rosado ficou zonzo. Então, o apito soou.

Anast – Dragneel-san e Scarlet-san venceram! Fim da partida.

Natsu viu Sting sair de perto dele com um sorriso, como se ele tivesse sido o vitorioso. Mas não ligou. Voltou para o chão e fora abraçado pela a loira.

Lucy – Você venceu! E trabalhou em equipe com a Erza! Isso é muito bom.

O rosado sorriu sem graça.

Erza – Não vá se achando, Dragneel, eu ainda vou acabar com a sua raça – sorriu macabramente – E não vá achando só porque jogamos juntos que seremos amigos.

Natsu – Ah, sim, eu sei muito bem. Você quer a minha cabeça e eu não vou dá-la tão facilmente.


Notas Finais


Gostaram? Foi legal? Comentem no r7, opa lugar errado, comentem na minha fic. Kkkkkk.


Esperem até o próximo capitulo, semana que vem. Adios!


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