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História A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Confronto de Chalés; Natsu VS Erza


Escrita por: Luke-Dragneel

Notas do Autor


Vamos lá! Falar dos motivos da minha demora!

1º – Eu fiquei de castigo por causa de uns probleminhas.

2º – Minha mãe me deixou, nos meus dias vagos que posso mexer no computador, sem poder mexer. Então não pude escrever o capitulo.

Agora, sem mais explicações, leiam! E cometem – mas comentários bons!

Capítulo 7 - Confronto de Chalés; Natsu VS Erza


Fanfic / Fanfiction A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Confronto de Chalés; Natsu VS Erza

 Depois do que aconteceu no pavilhão de refeições, quatro dias se passaram. E nesses quatro dias, o rosado foi posto a um treinamento militar totalmente rígido. A loira tinha o feito fazer flexões, polichinelos, e muito mais. Mesmo negando, a loira gostava de fazer o rosado sofrer. A mesma estava dentro da arena, junto ao rosado, que lutava contra um monstro cheio de esteroides com uma armadura de prata.

Lucy – Vamos, Natsu! – gritou, vendo o rosado lutar contra um cara que tinha o dobro de seu tamanho – Se você acha que vai vencer a Erza desse jeito, vai tirando o cavalinho da chuva! Pois não vai!

Natsu – Da um tempo! – choramingou, pulando para o lado e acertando as penas do grandalhão com um chute, fazendo o grandalhão cair com tudo no chão. O rosado caiu, de costas, no chão, sentindo sua respiração, desregular, voltar ao normal aos poucos.

Lucy se aproximou do rosado, agachando-se perto do rosto do mesmo – Você desafiou a Erza, então precisa treinar muito mais para derrotá-la. E os jogos são hoje à noite.

Natsu encarou o céu – Eu sei. Por isso você está mais severa do que o normal – sorriu de canto, vendo a loira ficar um pouco rubra com o comentário que tinha feito.

Lucy – Idiota – acertou um peteleco na testa do rosado, o ouvindo rir – Mas é sério. Você precisa treinar. Caso você perca, terá que correr só de calcinha e sutiã pelo acampamento.

Natsu se sentou rapidamente, passando as mãos nos braços, totalmente arrepiado com o que tinha ouvido – Não fale isso, Lucy! – pôs suas mãos na cabeça, totalmente desesperado – Caso eu não vença a luta de hoje à noite, terei que correr de calcinha e sutiã... Por todo o acampamento... Isso é... Muito horrível...

Lucy suspirou, levantando-se e olhando para onde o grandalhão caiu – Vou chamar as ninfas para ajudar a levar esse cara para a enfermaria – olhou na direção do rosado, seriamente – E você, Natsu, vá para o chalé de Atena. Teremos uma reunião daqui a pouco.

O rosado assentiu, vendo a loira ir correndo atrás de algumas ninfas. Passou a andar para fora da arena, vendo os chalés, em forma de ômega grego, em completo alvoroço – Eles realmente gostam dos jogos... – suspirou, passando a andar em direção ao seu chalé – Ela disse que era para eu ir para o chalé de Atena, mas primeiro vou tomar um banho... – parou em frente à porta do chalé de Poseidon – Ainda não acredito que tudo isso esta acontecendo... – sussurrou, abrindo a porta logo em seguida.

Natsu apenas reprimiu o grito que iria soltar, ao ver o cavalo logo atrás do balcão que tinha na cozinha, por que achou que seria muito estranho para um garoto gritar daquele modo que iria gritar – O QUE DIABOS VOCÊ ESTA FAZENDO AQUI? – se irritou, vendo o cavalo com a cabeça dentro da geladeira, enquanto tinha um peixe em sua boca.

Happy tirou a cabeça de dentro da geladeira, virando na direção do rosado – Fala ai, chefe! – engoliu o peixe, com espinha e tudo, relinchando logo depois – Estava com fome, então decidi dar uma passada aqui e fazer uma boquinha – explicou.

Natsu encarou o cavalo com uma veia pulsando em sua testa – Isso não explica como entrou aqui dentro! – andou ate o cavalo, enrugando a testa logo depois – Você comeu peixe? Ele não era um parente distante seu? – estranhou.

Happy – Claro que não, chefe! – relinchou revoltado pelo que o rosado tinha dito – É peixe! Peixe é comida! – exclamou, como se aquilo explicasse tudo.

Natsu – Você é muito estranho, Happy – suspirou – Além de ter pelugem azul, um jeito engraçado de falar, come peixe que, indiretamente, tem haver com Poseidon? – riu – O que mais eu não sei?

Happy – Eu posso virar um gato!

Natsu riu alto, não conseguindo se segurar.

Happy – É sério chefe! Eu posso virar um gato! – trotou para mais perto do rosado – Se não acredita eu posso lhe mostrar!

Natsu para de rir aos poucos – Sério? Então faça isso, só assim eu acreditarei em você.

Happy relinchou revoltado – Você quer ver?

Natsu suspirou, se aborrecendo – Ande logo Happy.

Happy relinchou. Contraindo as costas, o cavalo soltou uma fumaça branca pelas narinas, deixando todo o chalé em um nevoeiro.

Natsu fechou os olhos rapidamente, com medo da nevoa fazer algum mal aos seus olhos – Happy, o que você está fazendo? – tossiu.

Happy – Estou quase terminando chefe!

O rosado sentiu a nevoa abaixar. Para abrir os olhos lentamente logo depois.

Natsu – Happy? – olhou para os lados, não encontrando o cavalo em lugar nenhum – Pra onde você foi?

O rosado se sobressaltou ao ouvir um miado aos seus pés:

– Miau...

Encarando o gato de pelugem azul e orelhas pontiagudas, Natsu murmurou a única coisa que lhe veio à cabeça: – Gato?

Happy – Sou eu, chefe! – sorriu, mesmo que estranhamente.

Natsu – E fala! – exclamou, em pensamento, assustado.

Happy suspirou, dando de ombros – Chefe, não precisa falar mentalmente. Assim é mais fácil...

Natsu encarou o gato com uma veia pulsando no meio da testa – Você me fez aprender a falar mentalmente com você e agora está me dizendo que não precisa?

Happy assentiu positivamente. Mas se assustou ao ver faíscas de relâmpagos crepitarem na mão do rosado – Tenha calma, chefe. Não é bom matar cavalos. Vai lhe dar cinquenta anos de azar.

Os olhos de Natsu faiscaram de raiva – Você não é mais um cavalo. E sim um gato. E você não é preto. Então não vai me dar má sorte. Então não faria mal nenhum matar você – deu um passo a diante – Comece a rezar Happy...

Happy – Eh? Chefe? – sentiu seus olhos lacrimejarem – NÃAAAAO, CHEFE!

Minutos depois, o rosado saiu do seu novo quarto com uma blusa laranja com o nome Acampamento Meio-Sangue.

Natsu – Vai ficar aí ate quando? – olhou para o sofá, vendo o pequeno gato ali – Ainda tá deprimido?

Happy ficou de pé sobre o sofá, mesmo que fosse estranho ele ficar apenas de duas pernas – Calado! Você queimou minha cauda, seu malvado! – pegou sua calda, alisando a ponta chamuscada.

Natsu – Mesmo eu não sabendo como fiz isso – suspirou – Mas eu tenho que ir. A Lucy já deve estar uma fera por causa da minha demora – caminhou ate a porta – Então se comporte.

Happy assentiu.

Já fora do seu chalé, o rosado caminhava calmamente, vendo os chalés completamente vazios. Passou pelo chalé de Ares e viu que estavam fazendo mais barulho que o normal – Eles estão bastante animados... – pensou calmamente, abrindo um sorriso de canto.

Natsu apresou o passo, andando ate o chalé de Atena. Ao abrir a porta, o rosado percebeu que estava havendo uma discursão ali dentro. Tanto a loira quanto outros garotos e garotas discutiam em volta de uma mesa, com um tipo de mapa no centro. O rosado enrugou a testa, confuso.

– Droga, eles não mudam.

O rosado se sobressaltou ao ouvir alguém, do nada, falar ao seu lado – Quem? – estranhou, tentando se lembrar da garota de cabelo verde e olhos negros.

A garota olhou para o rosado sorrindo gentilmente, esticando o braço na direção do rosado – Prazer. Não nos apresentamos formalmente. Meu nome é Brandish. Sou a conselheira-chefe do chalé de Demeter.

Natsu apertou a mão da garota, sorrindo sem graça – Agora lembrei. Você estava na reunião de quatro dias atrais. E a Lucy queria me apresentar a você.

Brandish assentiu positivamente.

Natsu – Mas... – olhou para frente, vendo os conselheiros-chefes, e alguns campistas, discutindo por algum motivo – Por que eles estão brigando?

Brandish suspirou – Eles são assim. Cada um tem um meio diferente de estratégia. Mas nenhum dos lideres querem dar o braço a torcer.

O rosado encarou a garota – E quais são esses lideres? E de quais chalés?

Brandish – Os chalés que estão junto a nós, são o chalé de Afrodite, Hermes, Apolo, Atena e Demeter. Junto com você, que representa Poseidon, temos seis chalés ao todo.

Natsu – Entendi...

Brandish – Mas olhe... – apontou para um canto do chalé de Atena, onde tinha um grupo de garotas e garotos flertando ou conversando – Tanto os filhos de Afrodite e de Apolo são vaidosos. Ficam apenas conversando. Praticamente não ajudam em nada. E mesmo que tenhamos um grupo muito grande, quase nenhum participa direito – suspirou mais uma vez.

Natsu cruzou os braços, encarando a discursão que estava tendo – Vou dar uma olhada nas estratégias. Quem sabe eu não possa ajudar... – sorriu, passando a andar em direção ao grupo que estava discutindo.

Lucy, que estava no meio da discursão, parou de falar ao ver o rosado se aproximar – Demorou! – sua voz foi mais alta que de muitos que discutiam – Por que demorou?

Natsu – Desculpe. Tive que tirar o suor! – gritou mais alto, ficando ao lado da loira – O que é isso? – apontou para mapa, onde se tinha alguns pontos vermelhos e outros azuis.

Lucy – Os pontos de estratégia. Todos querem por as tropas onde querem, mas não sabem que, contra a força do time da Erza, é inútil, já que eles têm praticamente um exercito.

Natsu pôs a mão no queixo, pensativo – Nós somos os azuis, certo? – viu a loira assentir – Por isso nos perdemos...

De repente, os lideres dos chalés e os campistas pararam de discutir. Todos encararam o rosado, confuso com o que ele tinha dito.

– Como assim? – uma da lideres indagou, não entendendo o raciocínio do rosado.

Natsu apontou para os pinos azuis, chamando a atenção de todos – Vejam. Nós, os pinos azuis, estamos cercados tanto por esse rochedo... – apontou para uma linha que aparecia no mapa e tinha o nome de Águas Profundas – Para eles, isso é uma grande chance, já que se entrarmos na água, nossas armaduras ficaram mais pesadas que o normal. E bem ao lado, a floresta é praticamente fechada. E como vamos jogar os jogos à noite...

Lucy – Teríamos problema de ver por onde eles nos atacariam... – completou o raciocínio do rosado – Mas aqui é um porto estratégico. Deixamos armadilhas e outras coisas que os filhos de Demeter podem fazer.

Natsu – E essa é a vantagem deles!

– Como assim? – outro líder indagou.

Natsu apontou um pouco para cima, onde os pinos vermelhos estavam – Olhem. Eles têm uma tropa menor. Nós somos em maior numero. Teríamos mais chance se nós os cercássemos completamente.

Lucy – Mas apenas isso não funcionaria... – comentou pensativa – Como faríamos para emboscá-los? Teríamos muito trabalho para fazê-los ficar aonde queremos.

Natsu – Aí entra o resto do meu plano – sorriu – Para levar eles para onde queremos precisamos de uma isca.

– Isca?

O rosado assentiu – Sim. Isca. E quem a líder deles mais odeia? – sorriu de canto.

Lucy piscou os olhos varias vezes, surpresa ao entender o que o rosado planejava – Você estaria se oferecendo como isca? Tipo, trazer a Erza ate nós para que assim pudéssemos emboscá-la?

Natsu – Sim. Agora, os esquemas da emboscada...

Algumas horas depois, todos saiam do chalé de Atena calmamente. Uns estavam animados, outros nem tanto. Todos trajavam armaduras, com elmos de crina azul, e levavam nas mãos, e costas, espadas ou lanças.

Lucy caminhou ate o rosado, sussurrando – Como sabia aquelas táticas?

Natsu arqueou uma sobrancelha – Não sei. Elas apenas vieram à minha mente quando vi os esquemas que vocês tinham feito – sussurrou de volta – Mas por que está perguntando?

Lucy sorriu – Porque as estratégias que você tinha feito eram brilhantes. Diria ate mais de que alguns filhos de Atena – olhou para frente, vendo Gildarts e, logo atrás, o time de Erza – Vamos deixar de conversa. Está na hora de lutarmos.

Ao ver o time da loira se aproximar, Gildarts proclamou – Como todos sabem: é contra as regras aleijar ou fazer qualquer coisa que possa machucar um de seus colegas! E como toda vez, temos um prêmio para os vencedores: um jantar exclusivo, sendo servido pelo time perdedor. Além do mais, poderão se livrar das obrigações que todos têm que fazer durante uma semana, já que os chalés do time perdedor farão tudo por vocês!

Todos os campistas gritaram entusiasmados.

Gildarts – Certo! Vão para a floresta! Lá será o lugar onde acontecera a nossa caça a bandeira! Darei cinco minutos para que cada time se agrupar!

Lucy respirou profundamente – Pessoal! Vamos para a floresta! E lá fiquem em seus lugares! Da forma que bolamos!

Todos – Certo!

Lucy – Vamos! – passou a marchar em direção a floresta, sendo seguida por todos os outros campistas de seu time.

Gildarts viu que os dois times estavam indo para seus pontos onde poderiam terminar suas estratégias – Sinto que dessa vez será bastante divertido...

Minutos depois, já tendo falado tudo com sua equipe, Lucy encarava Natsu de onde estava escondida, esperando ele fazer o sinal que todos esperavam – Ele se ofereceu, eu sei. Mas fico preocupada. Se a Erza o pegar de primeira, talvez toda confiança do time se vá, já que todos pensam que ele pode nos ajudar a vencer – suspirou – Por favor, mãe. Abençoe essa tática de guerra que bolamos e... Aquele idiota.

Logo afrente, o rosado tremia de tão nervoso que estava – Merda! Porque diabos eu me ofereci como isca? – corou levemente – Foi para parecer legal na frente da Lucy? – negou com a cabeça – Não! Não foi! – respirou profundamente, soltando um suspiro logo depois – Não da para negar. Foi para parecer legal na frente dela sim... – rapidamente pôs a mão no bolso, pronto para puxar sua caneta, ao ouvir um som de galhos sendo pisoteados – Como pensava: eles se dividiram em grupos... – viu a frota de Erza muito menor do que era antes – E a forma que a Erza é, não duvido que ela esteja no primeiro grupo... – fez um aceno com as mãos, dando o sinal – Hora de agirmos! – puxou a caneta do bolso, clicando, fazendo-a virar uma espada.

Lucy – Finalmente! – sorriu, virando para o lado e sussurrando – Passe essa mensagem, Levy: vamos começar nosso ataque. Preparem suas armas, pois venceremos dessa vez!

A azulada assentiu, virando para seu lado e falando o que a loira tinha mandado.

Lucy encarou o rosado, vendo-o caminhar em direção dos sons que o time da ruiva fazia – Você consegue! Então vá!

Logo afrente, o rosado empunhava a espada e, mesmo não querendo, sorria entusiasmado com a luta. Sentia que, a qualquer momento, poderia ser atacado e precisaria se defender contra quem, ou o que, lhe atacasse. Cada vez mais, o rosado se aproximava, mas parou ao ver, praticamente, um miniexército se aproximar marchando, com uma garota à frente, vestindo elmo vermelho, com um escudo no braço esquerdo, e uma espada na mão direita.

Natsu – Ela é realmente um monstro... – sussurrou, sorrindo de canto ao reconhecer à ruiva – Ei, cabelo de menstruação! Vem cá! Quero acabar com a sua raça!

Erza – Há? – reconheceu o rosado – Dragneel! Eu irei te matar! – rosnou brandindo sua espada para cima – Pessoal, vamos acabar com o time da Lucy! E depois, teremos muito entretenimento!

Todos do time da ruiva rugiram animados. Passaram a marchar em direção ao rosado.

Natsu – Ela não percebeu... – sorriu de canto – Agora é hora de começarmos o plano!

O rosado correu em direção do ponto de partida para começarem o plano. Brandiu sua espada para o alto, dando o segundo sinal.

Lucy – Isso... Eles morderam! – sussurrou, sorrindo, ainda escondida.

Natsu, enquanto olhava para trás e vendo a ruiva se aproximar brandindo sua espada, suspirou, acalmando seu coração. Sorriu, lembrando-se de que poderia morrer se algo desse errado – Não vou pensar em coisas negativas... – uma alegria, estranha, tomou conta do rosado. Era como se tivesse apenas vivido ate aquele momento.

Logo afrente, Erza se aproximava a passos largos. Ela tinha se esquecido de que deveria ser mais atenta. Mas estava tão fascinada nos pensamentos que estava tendo que não prestava atenção ao seu redor – Eu vou matá-lo, eu vou matá-lo, eu vou matá-lo, eu vou matá-lo! – ao ouvir um barulho estranho, a ruiva parou subitamente, fazendo seu esquadrão parar junto – O que ele esta tramando? – via o sorriso zombeteiro do rosado – Ele não esta... – arregalou os olhos ao perceber – É uma emboscada! Preparem suas armas!

Foi tarde demais para ruiva gritar. Eles, naquele momento, estavam cercados pelo time da loira.

Erza rosnou enraivecida, olhando para os lados e vendo que estavam cercados, sem nenhuma brecha para escapar. Mas, logo depois, sorriu de canto, lembrando-se de algo – Vocês caíram...

Lucy – Hã? – não tinha entendido.

Erza – Esquadrão mecha! Ataque!

A loira arregalou os olhos ao ver que, do nada, apareceram cerca de vinte garotos das arvores com elmos de pelugem vermelha – Merda! – rosnou, virando para um dos garotos que se aproxima – Se espalhem! Dissolvam a retaguarda deles! – exclamou, sendo ouvida por todos os outros campistas do seu time.

Um dos garotos que era bastante alto que estava sem elmo assim deixando seu cabelo negro, totalmente desengrenado, cair pelas suas costas. Ele brandia uma longa espada de bronze, de dois gumes, com um sorriso de canto – Filhos de Hefesto! Ataquem! – apontou, com sua espada, na direção do time da loira.

Um dos garotos investiu contra loira, mas a mesma desviou e rebateu com sua espada, acertando, com o lado cego da lâmina, no estomago do garoto, fazendo ele se curvar para frente e cair no chão, inconsciente.

Lucy – Pessoal, não desistam! Temos maior numero! Podemos derrota-los! – olhou para o rosado sorrindo, para logo assentir com a cabeça.

O rosado, ao entender o que a loira queria dizer com aquele aceno, virou seu corpo para o lado mais escuro da floresta – Brandish! É com você!

Erza – Hã? – estranhou o que o rosado tinha dito, mas logo se surpreendeu ao ver galhos e plantas se voltarem contra o seu time – O QUE? – exclamou surpresa ao ver alguns de seus campistas caírem por causa das plantas que se enroscavam nos pés deles. Olhou ainda mais surpresa para os garotos e garotas que saiam de dentro da escuridão da floresta.

Brandish – Filhos de Demeter, Hermes e Apolo! É a hora do nosso ataque! – gritou, com dois balões em mãos – Se posicionem! Mirem!

A ruiva escarou, assustada, todos os membros do time da loira, que se dissolveram entre as arvores, como se estivessem com medo do que estava por vim.

Brandish sorriu – JOGUEM! – gritou, atirando os balões que segurava, sendo seguida por todos os outros que também tinham balões em mãos.

Ao atingir o chão, os balões estouraram, liberando uma nevoa verde, com um fedor estranho.

Erza – O que é... – tossiu – Isso?

Lucy apareceu na frente da ruiva. Ela tinha um tipo de mascara de folhas sobre o nariz e a boca – Gostou? Essa é o poder da fabulosa Queriaclobes!

Ainda tossindo, a ruiva rosnou de raiva – Maldita!

A loira sorriu, mesmo com dificuldade por causa das folhas – Ataquem! – brandiu sua espada para o alto, ouvindo todos os outros membros do seu time, que também tinham folhas sobre os narizes, gritarem entusiasmados.

E começou uma luta entre os dois times. O esquadrão de Brandish, que tinha aparecido do nada, começou a ajudar na luta. No meio da floresta, um show de luzes e faíscas brilhava no meio da noite. Todo o time da loira estava entusiasmado. Lutavam com vigor. Mesmo que saíssem machucados, estavam felizes por estarem conseguindo oprimir o time da ruiva.

O rosado sorriu vendo a luta que acontecia. Mas sua atenção foi chamada para uma ruiva que correu em sua direção. Ela brandia sua espada, mas estava sem escudo.

Erza – DRAGNEEL! Eu irei te matar! – pulou, girando sua espada na direção do rosado.

Natsu brandiu sua espada para cima, impedindo o ataque da ruiva. Ao rebater o ataque da garota, o rosado investiu com a espada na direção dela, sendo impedido pela espada da ruiva, que começou a empurrar a espada contra a do rosado, que fez a mesma coisa.

Erza sorriu – Parece que eu subestimei você. Até que está sendo um ótimo oponente!

Natsu retornou o sorriso – Obrigada! Mas isso não vem ao caso! Preciso lhe vencer para poder ficar livre da aposta! – investiu contra a espada da ruiva, rebatendo a espada da ruiva para fora de suas mãos – Venci! – sorriu, abaixando a espada ao ver aonde a espada da ruiva tinha parado – Desista Erza. Não tem como você ganhar de min.

Um sorriso maligno apareceu na face da ruiva – Você realmente acha que pode me vencer?

O rosado estranhou aquele sorriso da ruiva. Posicionou sua espada novamente, pronto para qualquer coisa que a ruiva estivesse tramando.

Erza – Você mais do que ninguém, Dragneel, deveria saber que não se pode vencer alguém que esta preparada para tudo – enfiou a mão no bolso da calça, puxando de lá uma grande moeda de prata brilhante – Venham, Rebigarv! – brandiu a moeda para cima, ouvindo um grande estrondo no céu.

Natsu arregalou os olhos ao ver aquela moeda crescer e virar uma lança de dois metros – O que? – sussurrou, vendo a ponta da lança crepitar com pequenas faíscas de relâmpagos.

Erza – Gostou? – seu sorriso cresceu ainda mais – Essa é a Rebigarv. Minha lança.

Natsu – Mas ela... Se parece com... A lança... Da minha... Mãe.

Erza – Por que elas são gêmeas – explicou, dando um passo adiante.

Natsu – Gêmeas... – estranhou, vendo a ruiva se aproximar – Como assim?

Erza – Você não sabe de nada sobre a mitologia mesmo. Essa lança é conhecida como Rebigarv, à lança ômega. Ela tem duas irmãs, a alfa e a beta. Essas três lanças foram, há muito tempo, conhecidas como as três lanças celestes. A da sua mãe foi um presente dado por Zeus. Ela é a beta. A minha é a ômega. Ganhei do meu pai há dois anos, quando completei doze anos. O alfa desapareceu há muito tempo, e ninguém sabe onde ela esta – seu sorriso aumentou – Mas isso não vem ao caso! – brandiu sua lança – Morra! – segurou na ponta, descendo-a rapidamente.

O rosado conseguiu desviar da lança ao pular para trás – VOCÊ ESTA LOUCA? – se assustou ao ver que a lança quase tinha lhe acertado onde não devia – Você queria arrancar meus “países baixos”? Não sei se você lembra, mas é proibido aleijar!

Erza – Tch. Ele desviou – resmungou.

Natsu – Você queria mesmo! – encarou a ruiva, perplexo. Mas logo suspirou, se acalmando – Isso não vem ao caso – brandiu sua espada na direção da ruiva – Eu irei lhe vencer! – correu para cima da ruiva, contra-atacando com sua espada.

A ruiva rebateu com sua lança a espada do rosado, girando rapidamente e quase acertando o rosado, que desviou do ataque. Rosnou, ficando com raiva. Investiu mais uma vez, tendo sua lança rebatida pela espada do rosado.

O rosado correu, novamente, para cima da ruiva, investindo com sua espada contra a lança da ruiva. Ao se chocarem, a espada e a lança faiscaram. Mas ambos estacaram no lugar ao ouvirem alguém exclamar:

– Ganhamos! Encontramos a bandeira do time da Erza!

Erza – O-O que? – encarou perplexa um ruivo trazer uma bandeira de cor vermelha, com um porco, no centro, sendo atravessado por uma lança, que tremeluziu, virando uma bandeira de cor prateada com um caduceu com duas serpentes – O símbolo do chalé de Hermes... – rangeu os dentes, totalmente vermelha de raiva – Maldição! Impossível nós temos perdido!

Natsu sorriu – Vencemos... – desabou no chão, suspirando – Achei que teria de desfilar de calcinha e sutiã...

Erza encarou o rosado, para logo brandir a lança na direção do rosado – Não ache que acabou! Eu irei, realmente, te matar nos próximos jogos! – sorriu, fazendo sua lança voltar a virar uma moeda prateada – Então não morra ate lá, Dragneel – saiu dali, ouvindo as lamentações de seus times e a alegria do time da loira por terem vencido.

O rosado escarou a ruiva ir embora calmamente – Ela é ate uma boa perdedora... – sussurrou, pondo-se de pé. A atenção do rosado foi chamada para um centauro que se aproximou dele – Gildarts?

Gildarts sorriu – Meus parabéns, Natsu. Você foi incrível.

Natsu sorriu – Obrigado.

Gildarts – Vamos comemorar! – passou a cavalgar para fora da floresta, mas estancou no lugar ao ouvir um rosnado.

Um uivo estrondoso rugiu por toda a extensão de Long Island. O rosado olhou, para o outro lado do rochedo, vendo um imenso cachorro, de quase três metros, totalmente negro. O cachorro pulou o rochedo, ficando a alguns metros do rosado. Ele tinha a pelagem arrepiada, rosnava para o rosado, e se aproximava a passos lentos.

Lucy – Pelas cuecas de Zeus! O que isso está fazendo aqui?

Natsu olhou para loira, enrugando a testa – O que as cuecas do meu avô têm haver com isso?

A loira deu de ombros – É uma longa história. Depois eu explico – encarou o monstro que rosnava – Mas o que eu realmente quero saber é como esse cão infernal entrou aqui? – brandiu sua espada, para qualquer coisa que pudesse acontecer.

O cão infernal rosnou. Olhou com seus olhos, brilhando em um carmesim brilhante, para o rosado. Rosnou, dando um passo a frente. O rosado brandiu sua espada, tendo seus olhos mudados para um verde-mar brilhante.

Natsu arregalou os olhos ao ver o monstro correr em sua direção. O mesmo brandiu a espada para baixo, esperando o monstro se aproximar, mas quando foi acertá-lo, o cão infernal desapareceu.

Natsu – O qu... – foi interrompido ao sentir garras, incrivelmente afiadas, atravessarem sua armadura por trás – Como? – percebeu que o cão infernal tinha indo para trás dele. Girando o corpo, o rosado acertou o olho do monstro.

Lucy brandiu a espada, pronta para atacar o cão infernal, mas foi barrada por Gildarts, que tinha posto a mão em sua frente – Gildarts? – estranhou o ato do homem.

Gildarts – Deixe-o lutar sozinho. Pelo que o aguarda, isso é só o começo.

A loira encarou o rosado, como se pedisse desculpas silenciosamente – É com você...

Natsu viu que ninguém tinha se aproximado. Mesmo tendo medo daquela coisa, um sorriso apareceu em seu rosto. O rosado estava entusiasmado para lutar. Respirou profundamente. Ficando ereto. Segurando, com as duas mãos, o cabo da espada.

O cão infernal uivou mais uma vez. Pronto para atacar. O monstro deu mais uma investida contra o rosado, com suas garras para fora.

O rosado viu que, como sombra, o monstro tinha desaparecido. Mais uma vez, respirou profundamente, acalmando o coração e se mantendo calmo. O rosado, naquele momento, tinha se lembrado de uma coisa que sua mãe havia lhe ensinado:

“Numa noite nebulosa, trovões rugiam no céu, e, dentro de um pequeno apartamento, uma mulher de mechas rosa abraçava curiosamente um pequeno rosado, que chorava em seus braços.

Virgo – Querido. Não se preocupe. Logo, logo vai passar – alisou as costas do pequeno.

Natsu – Eu tenho medo... – chorava, abraçando cada vez mais forte a rosada.

Virgo – Eu já disse. Não se preocupe. Não precisa ter medo. Aquelas sombras maldosas não irão lhe perseguir novamente.

Natsu encarou a rosada, tendo seus olhos enxugados pelas mãos da mesma – Verdade?

Virgo sorriu – Verdade. Elas não irão te incomodar novamente. E se elas te incomodarem novamente, use aquelas chamas que você usou.

Natsu – Eu posso?

Virgo confirmou com a cabeça – Claro! – apontou com seu dedo na direção do coração do rosado – Apenas incendei o seu coração. Pois ele vai lhe dar força para lutar contra tudo! Porque você vai ser um grande herói que salvara o mundo!”

Natsu sorriu de olhos fechados – Agora eu entendo mãe... O que você quis dizer para não temer as sombras – sentiu aquela mesma pressão sobre o seu estomago. A espada do rosado faiscou em chamas, como se ela tivesse sido posta a gasolina e depois terem acendido com um fósforo. Como um radar, o rosado sentiu uma presença ameaçadora logo atrás de si. Mas foi mais rápido. Rodopiou o corpo, levando sua espada, que crepitava com chamas, na direção do cão infernal, atravessando o corpo do monstro.

Todos os campistas, que encaravam surpresos a espada do rosado, que ainda crepitava em chamas, gritaram eufóricos.

O rosado suspirou. Encarou o monte de cinzas perto dos seus pés, sentindo sua respiração voltar ao normal.

Lucy – Bom trabalho! – chamou a atenção do rosado ao por a mão em seu ombro.

Natsu encarou a loira – Obrigado... – falou com um pouco de dificuldade.

Lucy – Você está bem?

Natsu – Eu acho que... – fechou os olhos, deixando seu corpo cair para trás – Sim – desmaiou.

Gildarts se aproximou – Levem-no para a enfermaria! – apontou para o rosado – E quero que investiguem como aquele cão infernal entrou aqui! Se tivermos uma falha na barreira, teremos problemas!

A loira se ajoelhou ao lado do rosado. Pegou a cabeça dele e pôs sobre suas coxas, alisando as mechas do rosado – Você foi incrível... – sussurrou, com um sorriso sereno nos lábios – Dou meus parabéns. Cabeça de algas... Você é realmente um idiota incrível. Talvez a minha profecia esteja certa...


Notas Finais


Sabe mina. Esteve pensando: essa fic, às vezes, demorara para postar. Talvez de vez em quando não possa postar, então me desculpe qualquer coisa, ou erro ortográfico, que eu fiz.


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