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História Naturalmente - Sentimentos verdadeiros


Escrita por: Quelzi

Notas do Autor


Esse capítulo ficou BEM maior do que eu esperava, mas acho que não seria justo dividi-lo.
Acho que todos que lerem até o final vão gostar, porque tem uma surpresa bem fofa.
Tem um flashback bem curto com o tema de homofobia que é importante para a história, mas se você não se sente confortável lendo sobre, pule a parte em itálico.
Boa sexta-feira a todos. ♡

Capítulo 11 - Sentimentos verdadeiros


Comer fora da universidade parecia uma ideia melhor – e também mais em conta. O local que Jacob havia comentado não ficava muito longe. A caminhada que os dois levaram até o pequeno estabelecimento foi rápida, e para a surpresa de Jacob e até mesmo de Kevin, acabaram avistando um rosto feminino familiar dentro do local. Jacob conhecia muito bem aquela mulher. Ele sorriu ao ver a expressão no rosto de Kevin, que estava ao seu lado.

 — Mãe! O que você está fazendo aqui? – Kevin falou primeiro, enquanto também sorria. O mais alto olhou para Jacob e olhou para a mulher novamente. — Jake, eu acho que você deve se lembrar da minha mãe.

— Jacob! Quanto tempo! – a mulher de cabelo castanho curto disse, sorrindo da mesma forma. Ela levou as mãos ao avental que vestia, limpando-as no local enquanto aproximava-se dos dois rapazes. Abraçou o filho e fez o mesmo quando chegou na vez de Jacob. — Uau, você está tão diferente! Pintou o cabelo! – continuou alegre, enquanto mexia divertidamente nos cabelos loiros de Bae. — Kevin não estava mentindo quando disse que você realmente está bonito.

Kevin levou a mão ao rosto, como se estivesse querendo cobrir toda a vergonha que sentia naquele momento. Jacob, por outro lado, assentiu enquanto achou um tanto quanto adorável o que a Sra. Moon havia dito. Por final, sorriu timidamente.

— Mãe! – Kevin exclamou, enquanto sentia as bochechas tornarem-se levemente rosadas. — Isso é jeito de falar do seu filho? – finalizou em tom de brincadeira e revirou os olhos.

— Não fale assim da sua mãe, Kev. – Jacob riu, ainda um pouco tímido.

— Não pensei que veria você aqui tão cedo. – Sra. Moon alegou, focando em Jacob. — Kevin não lhe disse que eu trabalhava aqui?

— Não. – o mais velho balançou a cabeça, esperando uma resposta de Kevin.

Mas antes que o mesmo pudesse falar algo, a mãe de Kevin continuou.

— Filho, por que você não vai sentar antes que alguém pegue uma das mesas de dois lugares? – limpou a garganta.

O mais novo assentiu e afastou-se dos dois.

— Mas quase não há pessoas aqui? – Jacob complementou, confuso.

— Foi uma desculpa e felizmente Kevin não hesitou muito. – sorriu enquanto passava as mãos no cabelo, colocando algumas das pequenas mechas atrás das orelhas. Ao perceber a expressão no rosto do garoto, continuou. — Você pode vir aqui fora por um tempinho? – começou a andar enquanto Jacob a seguia.

A mãe de Kevin, que ainda usava seu avental de trabalho, movimentou-se para fora do local. Sentou-se em um banco que havia por perto e esperou Jacob fazer o mesmo.

— Isso é alguma surpresa para Kevin? – Jacob indagou, um pouco nervoso por estar sozinho com a senhora. Como se tivesse que passar uma boa impressão para a mãe de Kevin Moon.

— Ah! Não. – ela riu. — Eu sei que faz um tempo que eu e você não nos falamos, mas eu acho que você deveria saber algumas coisas sobre o Kevin. – pausou. — Ele me disse que vocês voltaram a se falar há pouco tempo. A verdade é que eu acho que ele fez isso porque descobriu como se sentia em relação a você.

— O–o que você quer dizer com isso? – Jacob perguntou, começando a ficar mais tímido ainda por estar tendo aquele tipo de conversa com a mãe de seu amigo.

— Jacob, não sei muito bem o que aconteceu entre vocês. Mas o Kevin sempre gostou muito de você.

— Ele parou de falar comigo quando eu confessei meus sentimentos. – o garoto respondeu, desviando o olhar. — Mas já está tudo bem.

— Entendo. Acho que Kevin sempre foi apaixonado em você.

As palavras Kevin, apaixonado e você na mesma frase faziam Jacob recapitular tudo o que havia visto nos últimos eventos. Kevin o beijando enquanto assistiam um dos filmes preferidos de ambos, o bilhete de anos atrás que encontrara, Moon cantando algo que parecia ser para ele. Tudo fazia Jacob pensar que Kevin de fato gostava de si.

E agora estava ouvindo isso da própria mãe do garoto.

— Ele sofreu muito quando vocês não se falavam. – Sra. Moon continuava.

— Eu não entendo. – Jacob disse. — Se ele gostava de mim, por que não falou isso antes? Por que só agora? – fechou os olhos rapidamente. — Se você soubesse...

— Eu sei, querido. Eu só consigo imaginar tudo o que você sentiu na época. – pegou protetoramente nas mãos do rapaz. — Kevin nunca lhe falou das coisas que o pai dele fazia ele passar?

— O que você quer dizer com isso? E–eu não sei muito o que aconteceu, depois que paramos de nos falar.

— Não foi depois. Acontecia na época que vocês eram amigos. – a mulher suspirou, enquanto ainda segurava as mãos de Jacob. — Na verdade, até recentemente. – seu tom de voz tornou-se mais sério de repente.

— O que aconteceu? – Jacob perguntou, ficando mais nervoso a cada segundo.

— Não sei se você conviveu com nossa família o suficiente para saber, mas meu marido sempre foi um pouco explosivo. – sorriu fraco. — Céus, você tem sorte por ter tido uma família estabilizada emocionalmente, Jacob.

Alguns anos atrás.

Apesar de cheia, o clima da mesa de jantar na casa dos Moon parecia ser exatamente o oposto. Aquela conversa que Sra. Moon havia começado sobre Kevin nunca ter aparecido com uma namorada de verdade, acabou levando o ar do ambiente para uma direção totalmente contrária do que deveria. O que começou sendo uma conversa inocente, acabou também levando ao que poderia ser ouvido por todos os vizinhos por perto.

— Mãe, o Kevin passa mais tempo com o Jake do que com uma garota. – a irmã mais velha de Kevin disse, conseguindo arrancar um riso envergonhado do irmão.

— Isso é verdade. Mas eles são melhores amigos. – Sra. Moon respondeu, enquanto olhava para o filho mais novo. — Eu também era assim com minhas melhores amigas.

— E você acha isso certo? – Sr. Moon interrompeu, levando o garfo a sua boca. — Nunca vi esse tipo de coisa.

 — Esse tipo de coisa? – Sra. Moon falou em retorno, enquanto esfregava os lábios suavemente no guardanapo que estava por perto. — Jacob é um garoto incrível.

— Nosso filho passa muito tempo com um rapaz. Por que não passa esse tempo todo com uma garota?

Os olhos de todos presentes arregalaram-se, especialmente porque a irmã e mãe de Kevin sabiam como o garoto sentia-se em relação a tudo aquilo.

— Não acredito que você está falando uma coisa dessas! – a mãe disse, incrédula. — O que está insinuando?

Ao perceber que de repente virara o centro das atenções no assunto, Kevin sentiu seu corpo ser tomado por um impulso. Um impulso de falar tudo o que sentia. Não era segredo que ele gostava de Jacob e não importasse quantas garotas beijasse, nada seria capaz de mudar seus sentimentos pelo melhor amigo mais velho. Sua mãe e irmã pareciam aceitar isso – talvez as únicas a saber disso –, por que o pai dele não poderia simplesmente fazer o mesmo? Não é como se fosse algo tão difícil. Não queria mais uma vez ser o responsável por estragar o clima amigável do ambiente – apesar de saber que de amigável, aquilo não estava tendo nada. Pelo menos não para si.

Então, quando Sr. Moon abriu a boca para falar algo, o filho mais novo dos Moon conseguiu ser mais rápido.

— Eu não sei se você sabe... – moveu suas mãos para embaixo da mesa, em um ato nervoso mas ao mesmo tempo corajoso. Focou o olhar no rosto de seu pai. — Mas sim, eu vejo o Jacob como mais de um melhor amigo. – pausou, recebendo olhares assustados de sua irmã e mãe, ambas com receio da reação que aquela frase causaria em Sr. Moon.

— Kevin... – a irmã começou.

O pai de Kevin largou o garfo que segurava, fazendo todos se assustarem com o barulho repentino. Limpou os lábios no pedaço de papel que estava segurando com a outra mão, o largando em seguida. Ao ouvir o que o filho acabara de dizer, passou as mãos trêmulas em seu rosto.

— Você sabia disso? – Sr. Moon perguntou, olhando para a esposa. Antes que a mesma pudesse falar algo, levantou-se da mesa e arrastou Kevin junto consigo. Por mais que a irmã e mãe tivessem tentado o impedir, o mais velho da casa era mais forte e, consequentemente, deram-se por derrotadas. Todos sabiam o que aconteceria.

Pela primeira vez nesse dia em específico, a família Moon acabou aprendendo a lidar com o fato de não poder mencionar qualquer coisa que envolvesse os sentimentos de Kevin sobre o melhor amigo – eventualmente o próprio filho mais novo adotou a mesma coisa. Não somente na parte de falar, do mesmo modo tentou levar isso em relação a seus sentimentos.

Jacob, ao ouvir tudo o que Sra. Moon dizia, não sabia o que sentir – muito menos o que dizer. O choque que havia tomado seu corpo era tão grande, que Sra. Moon teve que falar algo para trazê-lo de volta a seus sentidos.

— Jacob, você está bem? – a mulher afastou suas mãos das mãos do garoto, as levando na testa do mesmo. — É muita coisa para processar, não é? – suspirou enquanto pensava no que dizer. — Eu sinto muito, querido. Neste momento, creio que Kevin não teria coragem de lhe dizer isso e, eu sinto que não é bem meu lugar de lhe falar essas coisas.

— Não se preocupe. – o rapaz respondeu, tentando seu melhor para não sair correndo dali e abraçar Kevin naquele momento mesmo. Como ele poderia falar disso sem fazer o mais novo se sentir mal? — E–Eu só não imaginava. Meu Deus... – levou as mãos a boca, inclinando sua cabeça para baixo em seguida. — E pe–pensar em todas as vezes que eu agi grosso com ele... Eu pensei que ele...

— Tenho certeza que você não fez por mal, querido. – a senhora acariciava o rosto de Jacob. — Kevin também deve saber. Ele gosta muito de você, Jacob. É uma pena que não teve a chance de falar isso, de forma apropriada no passado. – Sra. Moon desviou seu olhar para longe, afastando seu corpo um pouco do rapaz. — Você ainda gosta dele, não é?

 — Eu não sei. Estou processando tudo isso... – respondeu, um pouco nervoso. — Se eu soubesse disso antes... Tudo poderia ter sido diferente.

A senhora olhou para Jacob novamente, sorrindo.

— Tenho certeza que gosta. Vocês voltarem a se falar assim, e também, todas as coincidências que acabaram acontecendo... – começou, seu tom de voz mais animado que antes. — Certas coisas não mudam, querido. E se você ficou confuso com isso, acho que a resposta está dentro de seu coração. – apontou para o local no peito do garoto.

Jacob assentiu e lembrou-se do que havia visto mais cedo. Os machucados na parte do pescoço de Kevin. Será que aquilo fazia parte do que Sra. Moon acabara de contar? Mas isso não era algo antigo? Como aquelas marcas ainda possivelmente estariam ali?

— Me–me desculpe se isso soar meio invasivo... – Jacob falou, hesitando um pouco antes de continuar. Entretanto ele precisava saber tudo o que tinha acontecido. — Essas... isso durou até quando?

Sra. Moon pensou antes de responder.

— Você não precisa pedir desculpas. Talvez não agora, mas tenho certeza que Kevin lhe contaria tudo isso eventualmente. – sorriu fraco. — Para falar a verdade, Jacob... Isso passou a ser menos frequente quando Kevin entrou na universidade e se mudou. – falou enquanto observava Jacob ouvir tudo com atenção. — Passou a ver o pai com menos frequência, mas as marcas duram por um tempo. – abaixou a cabeça em vergonha, sentindo as lágrimas começarem a surgir, mas limpou-as rapidamente. — Perdão, é difícil falar sobre isso.

Jacob inclinou-se e não pôde evitar de abraçar a senhora, que parecia tão sensível quanto ele ao ouvir tudo aquilo. Sentia-se mais próximo dela por algum motivo, assim como, principalmente, de Kevin. Pensou que provavelmente não havia mais nada que não soubesse sobre o garoto. Então os sentimentos que acabara lendo no bilhete que Kevin o escrevera anos atrás, eram reais, aparentemente até os dias de hoje.

Todos os sentimentos que Jacob pensara que tivesse esquecido, vieram a tona nesse momento. Ele sabia que na época havia se apaixonado por Kevin por algum motivo – sabia que não era possível o garoto ter sido tão babaca consigo às vezes, simplesmente de graça. Talvez Sangyeon estivesse certo, todo o tempo em que o dizia que seus sentimentos por Kevin ainda permaneciam vivos. Não era possível tanta coincidência, tantos eventos que demonstravam que Kevin sempre envolvera Jacob com ele – terem sido em vão.

Ele sabia que só teria uma pessoa com quem falar agora. Desejou que esse tempo em que estivera fora com Sra. Moon não tivesse sido tão longo – talvez alguns minutos. Ao voltar para o estabelecimento com a mãe de Kevin, avistou o amigo um pouco distante e aproximou-se.

— Nossa, Jake. – Kevin riu. — Pensei que fosse me abandonar aqui.

Jacob riu ao ver que o amigo fazia o mesmo. Era tão bom ver Kevin assim. O mais velho rapidamente pensou em todas as vezes que Kevin sofrera por ele, talvez mais do que ele próprio sofrera. Tentou afastar esses pensamentos imediatamente. Não era tempo de pensar nessas coisas. Ele só tinha uma coisa a fazer.

— Quer saber? – Jacob começou, rindo. — Eu perdi a fome.

Kevin o olhou, levemente perplexo.

— O quê? Mas por quê? – falou. — Minha mãe disse para irmos embora?

— Não. – sorriu. — Eu preciso mostrar algo a você.

Em uma reação involuntária, pegou na mão do mais novo e o levou para fora dali. Despediram-se rapidamente da mãe de Kevin, que sorriu para os dois e assentiu para Jacob.

— Jake... – Kevin começou, sua mão ainda sendo segurada pelo mais velho, enquanto o mesmo andava rapidamente. — Nossas coisas estão na universidade...

— Está tudo bem, Kev. Voltamos lá depois.

Ao andarem mais um pouco, chegaram na casa do mais velho. Jacob, que liderava o caminho, levou as mãos ao bolso procurando sua chave, entrando em seguida. Kevin seguiu a ação do amigo, e por mais que estivesse um pouco confuso, não podia negar que gostava de estar ali.

— Sente-se aí. – Jacob disse, apontando para seu sofá. Esfregou seus dedos na nuca, visivelmente nervoso e indo para seu quarto em seguida.

Ao voltar para o ambiente principal, encontrou Kevin novamente, já sentado. Abriu o papel que suas mãos seguravam, dando seu melhor para não parecer trêmulo ou algo do tipo. Aquilo realmente o estava deixando ansioso.

— Jake, o que é isso? – o garoto questionou, não conseguindo ver direito o que o mais velho a sua frente segurava.

Jacob sentou-se ao seu lado, entregando o papel nas mãos de Kevin. Virou o rosto, como se estivesse nervoso demais para ver a reação do mais novo.

— Uh... – Kevin soltou, seus dedos segurando a mini carta familiar. Coçou a cabeça rapidamente antes de continuar a falar. — Por que está me mostrando isso?

— Eu achei isso recentemente. – Jacob respondeu, ainda evitando olhar para Kevin.

— Sim, mas eu pensei que você já tivesse visto? – o mais novo o olhou, confuso. — Não foi por isso que você nunca falou nada sobre? Você não sabia como se sentia em relação a mim na época e–

Jacob o olhou.

— O quê? Kevin, eu nunca vi isso na minha vida antes. – seu olhar alternava entre o papel e o rosto de seu amigo. — E–eu só vi isso–

Kevin estava incrédulo.

— Como assim? – riu fraco. — Você não sabia o que sentia direito, Jake.

 — Eu sempre soube o que eu senti na época. – disse, esperando que Kevin estivesse entendendo tudo. — Eu nunca vi isso... Eu não sei se você quis que eu encontrasse ela onde você colocou, mas eu nunca encontrei. – passou a mão rapidamente na testa. — Eu sinto muito, Kevin. Por que você nunca a mencionou?

A boca de Kevin estava aberta, mas palavras não estavam saindo. O mais novo tentava falar algo, mas o choque e surpresa que estava sentindo estava tornando difícil fazê-lo emitir qualquer som.

— Eu–eu tinha medo e também tinha o Sangyeon. – Kevin focou seu olhar em Jacob. Tudo o que ele mais desejava naquele momento era poder voltar no tempo. — Eu tinha certeza que–

 — Kevin.

— Agora eu confundi tudo, não é? Você tem o Sangyeon e– – o mais novo dizia, gesticulando freneticamente. O nervosismo visível em si.

— Kevin.

— Meu Deus! Por que estamos falando disso mesmo? Jake–

— Kevin! – Jacob aumentou o tom de voz, ganhando toda a atenção do mais novo para si. — Eu... eu posso beijar você? – Jacob completou, sua boca já estava ficando anestesiada pelo nervosismo de todos os efeitos da adrenalina que controlava seu corpo. Sua pergunta deixou Kevin totalmente atônito. A forma que somente Jacob conseguia fazer.

Embora não era como se qualquer reação sua importasse naquele momento. O tempo que nos últimos dias passou esperando ouvir aquilo, parecia tão inexistente agora, como se tudo o que Kevin quisesse ouvir tivesse acabado de sair da boca do mais velho. E de fato, era isso que estava acontecendo.

Aquela pergunta parecia tão óbvia, mas ao mesmo tempo queria que fosse possível ouvir Bae pedindo sua permissão para beijá-lo, todos os dias.

— Você ainda pergunta?

— Gosto de ter certeza. – Jacob finalizou rapidamente, não sabendo de onde havia surgido tal audácia na frase.

O mais velho inclinou-se para frente e pôde sentir seu rosto tocando o do outro rapaz, seus lábios conectando-se com os do mais novo imediatamente. Kevin largou o papel que segurava em algum lugar qualquer – aquilo realmente não importava naquele momento – e em seguida levou suas mãos ao rosto de Jacob, antes que este pudesse fazer o mesmo. Arqueou sua boca de leve, fazendo o loiro seguir seu comando enquanto os dois tornavam o beijo mais demorado por um breve momento.

Eventualmente Kevin afastou-se de jeito suave, percebendo que estava se tornando um hábito, achar Jacob extremamente atraente todas as vezes que ficava tão próximo assim do mais baixo. Sorriu enquanto seu rosto mantinha a mesma distância de antes.

— O que você achou? – Kevin disse, enquanto acariciava o rosto do mais velho.

— O que eu achei? – sorriu, realmente não se importando de continuar próximo daquela forma do outro garoto. — Eu acho que ainda quero você para mim. – finalizou antes de cessar a distância novamente.



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