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História Neighbors: Next Door - Say goodbye my solitary soul


Escrita por: JoonsHa

Notas do Autor


Então... Voltei aqui depois dd muito tempo, com muita preguiça e sem vontade de viver ~como sempre~.
Hoje é aniversário de uma das minhas bests, então... Feliz aniversário ✌
Final do capítulo:
Itálico- passado
Itálico negrito- passado recente

Capítulo 20 - Say goodbye my solitary soul


Breaden Mayers, 13/05/2017.

Em dezessete minutos, eu e Juddy, chegamos na praça, isso porque viemos correndo (nem estou cansada). Assim que chegamos, olhamos em volta à procura do pessoal. Eles estavam próximos ao lago, debaixo da Grande Árvore. Todos (que restaram) estavam presentes, menos Yhsa e Laurence. Me desesperei com esse pequeno fato. Olhei para as horas no celular e faltavam dois minutos e meio para o tempo acabar. Céus... elas eram muito boas para morrer.

Fui de encontro com o pessoal e Juddy recebeu olhares solidários. E se eu não à conhecesse, não saberia que ela odeia essa tipo de olhar. Mas tudo bem, respirei fundo fazendo uma contagem regressiva, e, graças aos céus as duas surgiram no horizonte e vieram correndo em nossa direção.

- Alguém... diz pra essa coisa pra avisar com... com antecedência. - disse Laurence tentando recuperar o fôlego. Encarei Nate que se aproximava de Juddy.

- Olha... eu não tive a oportunidade de falar com você, mas... Eu sinto muito pelo Nick. E-eu... eu não sei. Eu travei na hora, entende? Eu só queria dizer que... ele era meu irmão também e eu estou sofrendo, e sei que uma parte da culpa é minha, mas...

- Nate, tá tudo bem. Breaden disse que ele está vivo, pelo menos por enquanto, então vamos manter a esperança disso.

Meus sentimentos sobre aquela tarde não eram nada bons. A praça estava vazia, o tempo nublado, um silêncio incômodo cruzava o local.

- Breaden? Tá tudo bem? - Peters disse, me encarando.

- S-sim. Por que?

- Você está tensa. Olhando estranho para o local.

- Não é nada... eu estou bem. - limpei a garganta e olhei para os demais. - Cadê aquela coisa?

Foi como de imediato, a água do lago tremulou e... e atingiu um tom rubro.

SENTIU MINHA FALTA, BREADEN? ESPERO QUE SIM. VAMOS COMEÇAR... LUNA E ANNABELL, ESTÃO PRONTAS?

Encarei as duas e vi um misto de tensão e desespero cruzar suas faces.

- E que opção você nos dá à não ser responder? - Annabell disse ríspida, olhando para a água.

- Ann, sei que estamos com ódio, mas controle-se. Nós sabemos o que essa coisa é capaz de fazer. - Tate disse calmo, calmo até de mais para a situação atual. O encarei com a testa franzida. Algo estava errado, e eu sentia isso.

OUÇA O NOSSO QUERIDO BASTARDO, ANNABELL. SERIA UMA PENA SE O MESMO QUE ACONTECEU COM NICK ACONTECESSE COM VOCÊ. MAS ENFIM, GOSTARIAM DE DIZER O MOTIVO DO POR QUÊ OS PAIS DA JUDDY TIVERAM QUE DEIXAR O ESTADO POR DOIS ANOS E MEIO?

Encarei Juddy. Pelo que me recordo, nem ela sabia o motivo, apenas que os pais receberam uma ligação da escola e assim que voltaram de lá, estavam com um semblante fechado e disseram apenas que iriam se mudar por um tempo. Era visível em sua face um certo desconforto ou até mesmo dúvida, tipo caramba, essa coisa é doida ou o que? Se nem eu mesma sei, por que minhas amigas saberiam? A não ser que...

- O que vocês fizeram? - Juddy perguntou séria, encarando a alma de cada uma. Luna mantinha a cabeça erguida, mas seu olhar estava em outro lugar e Annabell encarava-a nos olhos também. - Ann, fale logo, ou melhor, as duas.

- Cara, você é uma pessoa estranha. Quando pega ódio, pegou. Não quero terminar minha amizade com você desse jeito.

- Então não fizesse merda. O que houve?

Elas suspiraram, mas quem tomou a palavra fora Luna.

- Lembra daquele ano que você se juntou ao pessoal para nos "trollar", simplesmente por termos sido as primeiras à começar a namorar? Então... nós meio que ficamos com um rancor idiota e então resolvemos armar alguma coisa para te trollar também. No início, era uma coisinha boba, infantil, mas... mas acabou tomando um rumo diferente.

Um silêncio incômodo se instalou entre nós. Era perceptível a raiva e a agitação fluindo de Juddy. E naquele momento eu rezei para todos os deuses do maldito Olimpo para que ela não perdesse a cabeça. Encarei Ann com um olhar típico de "o que você está esperando? Fale logo! "

- Nós resolvemos fazer uma coisa diferente, mas banal. Iríamos arrumar um jeito de ter acesso à sua conta no facebook e iríamos causar tretas em posts aleatórios, mas... nós acabamos fazendo coisa pior. Nós xingamos pessoas, fizemos pessoas brigarem com outras... foi praticamente bullying virtual, tudo isso, em sua conta. So que uma das pessoas, estudava lá na escola. Os pais foram na escola e ameaçaram o processo, pelo que eu sabia ele só ameaçaram, mas no final, acabaram processando. Aí para o caso não se expalhar, seus pais saíram da cidade pra abafar o caso e se recuperarem do processo.

Elas ainda se encaravam. Olho no olho e nada mais. Particularmente, eu estava nervosa. Uma sensação ruim estava me dominando, segurei a mão de Tate ao meu lado.

- Está sentindo também, não é? - ele comentou encarando as meninas.

- Sim... precisamos sair logo. Alguém vai morrer. Eu posso sentir.

- Banshees sentem a morte, por favor, me diga que não é uma.

- Parem de falar besteiras. - Frederick disse ao meu outro lado. - Juddy não disse nada até agora e a água ta ficando estranha.

- Só eu que percebi que não tem ninguém na praça a não ser a gente? - Peters alertou a todos.

- Hã... pessoal, só eu estou vendo uma mancha preta no meio do lago? - Yhsa deu mais uma notícia ruim.

E então tudo saiu do lugar ao mesmo tempo.

Luna e Juddy gritaram ao mesmo tempo. Aspen curvou-se para frente e segurou a mão de Luna, enquanto Juddy segurava a outra. E então eu entendi... a coisa preta no meio lago estava-a puxando para lá. Entrei em desespero e me juntei a todos na tentativa de puxar Luna de volta.

Foi então que Jolie tivera a melhor idéia do mundo (espero que tenham notado a ironia). Ela pegou um pedaço de madeira caído lá perto e bateu na coisa que puxava Luna. Bom, por um momento, funcionou, mas depois... não. A coisa se voltou contra ela. E ela? Correu. E eu também. Corremos em círculos até chegarmos aonde estávamos e a coisa segurar o seu pé. Nessa hora eu já não pensava mais, apenas agia por impulso. Fiz a única coisa lógica no momento: segurei sua mão e agarrei a árvore com a mão disponível.

- Não. Solta. - digo entre dentes. Ps outros tentam se aproximar, porém, colidem com uma espécie de barreira. Sim, aquela merda parecia Under the Dome.

- Você precisa... Você não vai aguentar tanto tempo. - Jolie virou-se para Luna. - Quero que saiba que... Eu não fiz aquilo de propósito. Eu era jovem e imatura, não pensei nas consequências. Desculpa ter traído a sua confiança. - ela terminou de dizer isso e soltou a minha mão. Segurei o seu pulso. Senti algo estalando no ombro. Começou a doer. Gritei. E alto.

- Eu não vou te soltar. O que você me disse naquela época? Irmãs, não é? Irmãos não deixam os outros para trás.

- Mas dessa vez é preciso. A vi... - sua fala fora interrompida por um tipo de tentáculo (parecido com o que segurava sua perna), que atravessara seu corpo, interrompendo sua fala.

E então tudo ficou cinza.

Meu cérebro demorou uns minutos para processar o que aconteceu, e nesses minutos, minha mão acabou soltando-se da sua. Em câmera lenta, observei seu corpo indo em direção ao fundo do lago.



Mais tarde encontraram o corpo. Era doloroso ver as manchetes na televisão. "Garota de 16 anos é encontrada morta em um lago". Nós estávamos em uma chamada de vídeo no Skype e por um momento ninguém ousou dizer nada. Até que eu comecei a chorar. Tate e Frederick me abraçaram. Naquele momento eu não queria ser abraçada por eles, mas por minha amiga. Eu sei, posso estar sendo egoísta, mas eu a amava. Nós brigavamos muito, sempre tínhamos a chance, mas na hora de problemas, estávamos sempre unidas.

- Ah, merda.... - Nate suspirou e passou a mão pelo rosto, logo bagunçando os cabelos.

- O que houve? - Juddy e Ann disseram em uníssono (Ann estava na casa de Juddy).

- Parece que a mãe do Nick e do Octavian foram a polícia e aquele site de fofocas local está começando com as especulações.

- Nós não deveríamos ter aceitado ir para a casa. - Yhsa comentou baixo e todos me encararam.

- O que? Realmente esperam que eu diga "eu avisei"? Eu não vou falar nada disso, vocês é que precisam repensar sobre os seus atos e ver as consequências dos mesmos. - comento emburrada. Arg, eu me odiava de luto. Ninguém falou mais nada.

- Será que eles estão bem? - Peters perguntou.

- Não sei. Nick talvez, Octavian... já não sei. - Tate comentou.

- Só eu que estou com a sensação de que iremos voltar? - Lauren disse mais para si mesma.

- Não, eu também acho que teremos que voltar. - Frederick comentou ao meu lado.

- Pirmeiro de tudo: precisamos descobrir o que aquela coisa é. - Juddy comentou.

- A Breaden disse que era um demônio. - Peters comentou olhando para mim.

- Sim, é um demônio. Porém, qual? Existem várias classificações. Não é igual à Supernatural que os demônios são demônios normais e Príncipes do Inferno e acabou. - digo relembrando do assunto que me tirara tantas noites.

- E como você espera que a gente descubra? - Ann perguntou.

- Sinceramente? Só entrando na Beifong e na biblioteca. Fora que, teremos que achar o livro certo. - completo colocando um ponto final nessa discussão. - Alguém conseguiu falar com a Luna ou... com Aspen?

- Não. - disseram todos juntos.

- Cara, eu realmente não queria estar na pele de vocês agora. - Nate comentou enquanto se esparramava na cadeira e Ann lançou-lhe um olhar repreensivo. Aquilo quase me fez rir, quase. Suspirei cansada.

- O que vamos fazer agora? - Peters perguntou.

- Não sei. Vamos esperar até terça para os meninos saírem de lá. Depois... depois nós iremos dar um jeito. - digo encarando o outro lado do quarto.

- Hã... sem querer ser estraga prazer, mas... não dá simplesmente para "dar um jeito" com uma coisa bizarra atrás de nós. Tipo, eu so acho. - Rachel disse, recebendo em seguida um tapa de Andrea. Isso sim me fez rir.

E então uma coisa estranha aconteceu. Mas Breaden, que coisa estranha? Bom, jovem gafanhoto, um ser entrou em nosso grupo. Franzi a testa. Tate afastou um pouco o notebook.

- Pelo amor de Deus, não vamos recriar "Amizade Desfeita". - Frederick murmurou e eu o encarei.

- Nós não matamos ninguém. Não postamos vídeos e muito menos fotos de alguém.

- E precisamos fazer isso?! Peter, Andrew e Jolie já foram, quem será o próximo?

- Você, se não ficar de boca fechada.

- Ei, ei, vocês dois. Acabou. Vem, troca de lugar comigo. - E assim, tive que me locomover para sair do lado de Frederick.

- Quem é você? - Tate perguntou.

Eviangel está digitando...

Eviangel: fico surpresa por não saberem que eu sou.

"Surpresa"... Agora todas as minhas incertezas se concretizavam. Era uma mulher que falava com a gente. É um avanço.

- Okay. Você já levou três de nossos amigos, o que mais você quer de nós? - Yhsa perguntou e eu a encarei em reprovação.

Eviangel: eu quero muitas coisas. Inclusive os meninos.

- Para, exatamente, o que você iria querer os meninos? - Ann perguntou me encarando.

Eviangel: se eu disser, o final não terá graça. Sabe, essas brincadeirinhas de dizer a verdade estão ficando muito... muito intediantes. Quero fazer algo mais interessante...

- E o que seria "interessante" para você? - Frederick comentou baixo.

- Qualquer coisa que seja arriscado para nós. - rebati como se fosse óbvio. Eu não sei o que estava acontecendo comigo, mas sentia uma fúria tomando conta do meu peito, com vontade de gritar e brigar com todos. Apenas sustentei o olhar de desprezo de Frederick.

- Enfim... diga logo o que quer. - Tate comentou entre dentes.

Eviangel: quero que cada um pegue uma faca. E quem estiver acompanhado, pegue apenas uma. Serei piedosa.

- O que? - dissemos em uníssono e a luz acabou. O que de fato, era estranho, já que ainda estávamos conectados e a internet estava funcionando.

- Nós não iremos fazer isso! É arriscado. - E na mesma hora senti mãos se fecharem ao redor do meu pescoço. Encarei confusa a pessoa em minha frente. - T-tirem-a de cima de mim! - balbuciei sem ar. Frederick e Tate me olharam com um ponto de interrogação na cara. O ódio me consumiu. - Tem uma mulher m-me e-enforcando. F-f-façam alguma coisa! - tentei dizer, mas o ar faltava. - Eles ainda me olhavam comaquela cara. Meu ódio multiplicou por mil. - P-PEGUEM L-LO-LOGO A DROGA DA F-FACA! - gritei enquanto o pouco de ar que eu tinha ia embora.

E então encontrei o paraíso.

Meu pescoço se livrou das mãos e o ser desapareceu.

Encarei os lugares vazios ao meu lado e olhares em um misto de dúvida, insegurança e medo. Suspirei fundo, trêmula.

Ouvi passos nas escadas e Tate surgiu em minha porta com uma faca. Encarei-o sentindo pequenas gotículas de suor se formarem em meu rosto. O que aquela mulher estava fazendo era loucura.

E então uma coisa estranha aconteceu.

A aula estava um tédio e minha mente muito longe dali. Me vi rabiscando traços sem coerência em uma folha. Bom, isso era o que eu esperava. Tentando entender o desenho, acabei virando a folha de cabeça para baixo e me deparei com uma coisa... um tanto inusitada.

Era uma mulher.

Ela estava acorrentada e amordaçada.

Seu olhar expressava medo. Porém um medo artificial. Se olhassem com outros olhos, poderiam ver quase que um olhar sádico. Como se fosse uma grande diversão estar... em suas situações atuais.

Olhos doentios me encaravam. Tate e Frederick não a viam. Poderiam achar que eu estava perdendo a sanidade? Talvez, mas aquilo era muito real. Eu sentia todas as minhas vias a fechando e o ar se extinguindo.

O sorriso em seus lábios me desnorteava a cada olhada. Eu me perdia naquela imensidão de loucura, luxúria e sadismo.

Encaramos a tela do notebook.

Eviangel está digitando...

Eviangel: vá até a Beifong e derrame o sangue do ser amado de vocês. E então... talvez eu libere os dois de lá.

Encarei Juddy. Minha suposição estava certa. Nick Campbell estava vivo. 



Notas Finais


É isso! E até algum dia. '3'


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