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História Neko love (Parada) - Nosso passado parte 2


Escrita por: Boulwerk123

Capítulo 8 - Nosso passado parte 2


Fanfic / Fanfiction Neko love (Parada) - Nosso passado parte 2

Dio estava inquieto, odiava aquele cara, odiava com todas as forças que tinha, andava de um lado pro outro na cela.

-Ei! Melhor parar de andar ou vai criar um buraco nesse chão e vindo de você eu não duvido que isso aconteça.- Falou Jotaro de braços cruzados sentado na cama.

-Cala a boca Kujo! Eu... Estou com medo, Okay?!.- Gritou o loiro finalmente parando de andar.

Jotaro o encarava surpreso, como assim Dio Brando estava com medo?. Isso fez um sentimento de medo fluir pelo corpo do de boné, se até o loiro estava com medo, oque o impediria de se senti assim?.

-Dio...- Sussurrou o Kujo, chamando a atenção do vampiro.- Oque... Oque fizeram com você?.- Seu tom era de preocupação.

O loiro respirou fundo e "se jogou" na grade perto do outro.

-Você quer mesmo ouvir?.- Perguntou olhando de lado pro Jotaro que fez um "Huh", oque indicava para o loiro continuar.- Vou continuar de onde paramos.


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O pequeno Brando estava sendo levando, não, arrastado pelos corredores brancos e gelados, o clima esfriava cada vez mais que eles andavam. Dio estava ficando assustado, seu coração acelerava a cada centímetro que seus pés andavam, para finalmente parar em frente a uma porta de metal, apenas a cena, aquela visão, de uma porta enorme, enferrujada, foi o bastante para fazerem as pernas do garoto tremerem como nunca antes.

-Está pronto garoto?.- Perguntou o ruivo lhe dando um sorriso, que em sua visão, era de pura maldade.

-Não posso me fazer de fraco, depois de falar para aquele gatinho não se preocupar.- Falou Dio não desviando o olhar da porta.

-Oh... Há um motivo para se preocupar sim....- O Brando por questão de segundos se virou para olhar o homem e se arrependeu amargamente.

O sorriso grande e amarelo dele, não era qualquer sorriso, não era qualquer pessoa ali, era um louco, um doente que parece estar adorando seu sofrimento interno. O mesmo lhe segurou pelo ombro, mais forte do que era realmente necessário, o fazendo soltar um grunhido de dor baixinho.

Ao abrir a porta, Dio teve a visão que lhe causaria muitos pesadelos e traumas no futuro.

A sala era um tanto grande, dividida em duas parte, de um lado havia um painel, um microfone e uma janela de vidro que dava a visão para o outro lado. O outro lado, tinha vários corpos femininos nus e ensanguentados no chão, aquela visão fez seu estômago revirar.

-Esse é a nossa cobaia? Um garoto?.- Questionou um cientista, ele tinha um bigode já branco e pouco cabelo na cabeça, sua altura era bem baixa comparada ao ruivo.

-Exatamente, seus pais nós autorizaram, então podemos fazer isso legalmente.- O Brando sentiu seus olhos arderem ao ouvir aquilo, mas se controlou mantendo o olhar neutro diante deles.

-Ele parece ser bem durão.- Disse o cientista se aproximando de Brando, esse que fez uma expressão de nojo diante do velho.- Interessante... Pode colocá-lo já na mesa.

Dio engoliu seco e se assustou ao sentir seu corpo ser levantado e levado até a outra sala, onde fora colocado deitado numa mesa de metal, teve seus pulsos e tornozelos presos, assim como seu pescoço e torço. Ambos os cientistas se retiraram, o loiro em volta e começou a se desesperar, se mexia freneticamente na tentativa de se soltar do que o prendia, tudo em vão.

Ouviu a porta se abrir e de passos se aproximando dele, invocou o seu Stand que tentou arrebentar as amarras, mas ele não tinha forças o suficiente para quebrá-las.

-Não precisa ter medo meu pequeno garoto.- Dio ouviu aquela voz rouca, deduzindo vim do velho cientista, ele se aproximou o bastante para que o loiro o pudesse ver e lentamente colocou uma máscara de pedra em seu rosto.

-Isso só vai doer por alguns segundos, logo passa.- Dio já não conseguiu conter as lágrimas de caírem pelo seu rosto.

-Não! Não! Não!! Por favor! Não faça isso!! Por favor!! Me solte!!.- Implorou o garoto com a voz falha, mas o homem não o escutava, caminhou até os corpos e pegou um pouco de sangue das mulheres com um copo pequeno.

-Você irá se tornar nossa cobaia mais fantástica! Aceite esse destino e renuncie sua humanidade.- Falou o velho parando de andar ao parar ao seu lado, virando o conteúdo no copo na máscara.

-Não!! NÃO!! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!!!!.- Gritou Dio ao senti uma dor extremamente forte em sua cabeça, depois tudo ficou preto.

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O rosto pálido, as pressas, sua aversão ao sol, indicava que o experimento havia dado certo.

-Você virou um vampiro.- Falou Jotaro rouco e baixo, apenas recebendo um balançar da cabeça de Dio.

-Descobri isso quando acordei e senti uma incontrolável sede por sangue e ataquei aqueles corpos jogados.- Disse o loiro olhando para a sua mão, como se esperasse encontrar alguma resposta ali.

Essa foi a deixa para o Kujo dizer-lhe algo, claro que o delinquente número 1 da escola, não iria fazer isso, mas lá dentro, ele sabia que precisava. Então, respirou fundo, bem fundo e se levantou, andando a passos calmos até o outro caído no chão, colocando a mão em seu ombro.

Não eram necessário palavras, aquele gesto significava muitas coisa e Dio sabia muito bem qual delas, sorriu de canto recebendo um outro sorriso em troca.


Kakyoin estava já a alguns segundos encarando ele , não sabia oque falar e se falava algo, com certeza resultaria em alguma merda, enrolou a cauda na própria perna e respirou fundo abrindo a boca para falar, mas fora cortado por ele.

- Sabia que eu senti a sua falta? Mas nem tanto com aquele monstro, eu prefiria-

-Ele não é um monstro...- Sussurrou Noriaki, esperava que o outro não tivesse ouvido, mas fora exatamente o contrário.

Ele se levantou e caminhou até o ruivo, parando a centímetros na sua frente.

-Oque disse?.- Perguntou, mas o gato não respondeu, irritado ele gritou.- Eu perguntei oque você disse!.

-E-Eu disse...- Não... Ele não podia mais ficar se fazendo de gato medroso, precisava demonstrar confiança, agir contra a tudo oque aprendeu ali dentro.- Eu disse! Que ele não é um monstro.- Kakyoin respondeu com toda a coragem que conseguirá, vendo aquela expressão mudar para uma de desgosto.

-Por que defende aquele monstro?.- Perguntou se aproximando e segurando no pulso do Noriaki, levantando o seu braço e colocando sua mão livre na cintura do outro suavizando um pouco a sua expressão.- Quando você pode me ter ao seu lado? Já ficamos muito tempo juntos, não é?.

Aproximou seu rosto do de Kakyoin e sussurrou em uma das suas orelhas se gato.

-Meu Cherry Boy.- Na mesma hora, o gato empurrou o corpo que estava próximo a si, assustando tanto o outro, quanto o loiro que assistia a tudo.

-Não me chame assim!! Você não é Ele !!!!.- Gritou o mais alto que conseguia, mas parou ao senti sua bochecha arder.

Havia ele levado um tapa? Ergueu o olhar vendo a aura assassina que cercava o homem a sua frente.

-Isso foi humilhante... Como ousa me humilhar assim?.- Repetiu segurando a gola do uniforme verde do ruivo.

Kakyoin ia se defender com o Hierophant, mas fora impedido com um soco direto em seu rosto, acertando seu olho."Isso iria deixar um roxo" pensou Noriaki sentindo seu corpo bater com força sobre o chão.

-Você vai me pagar por isso, Noriaki... Se bem que... Eu gosto de garotos mal criados, gosto mesmo... Assim eu sinto mais prazer em ver eles sobre o meu controle, como bonecos, da qual eu possa controlar.- Disse sorrindo sádico e seu Stand apareceu atrás de si.- Meu Stand tem esse poder, Divine Atum, mesmo que use seu Hierophant Green e acabe com o seu corpo, você não irá consegui me derrotar, meu cara Noriaki Kakyoin.

Kakyoin se recompôs e levantou do chão, cuspindo um pouco de sangue. O outro se voltou para o cientista loiro.

- Leve ele daqui e coloque nos três, aquela identificação.- Falou sério se virando sendo seguido pelo Stand.

O homem loiro foi até Noriaki e o puxou com força para fora dali, quando fechou a porta, não perdeu tempo e agarrar o pescoço do ruivo.

-Você perdeu o juízo? Agindo desse jeito perto dele ?.- Gritou apertando mais, Kakyoin tentava se soltar,mas aos poucos ia perdendo a consciência, quando foi soltado de repente, caiu de joelhos no chão e voltou a respirar novamente, com certa dificuldade.

-Depois eu vejo um jeito de te punir, por agora, você irá voltar.- Falou o loiro segurando Noriaki, que não conseguia se manter em pé, o arrastando até as celas.

Ao qual chamou a atenção dos outros dois que demonstraram claro ódio por aquilo.

-Oque você fez com ele?!?.- Gritou Dio agarrando as grades e mostrando as presas furioso.

Jotaro apenas os encarava, com um ar assustador em volta.

-Eu não fiz nada.- Sorriu cínico abrindo a cela e jogando Kakyoin lá dentro.- Mas ele fez.

E saiu andando dali, o Brando que estava do lado de Noriaki, se aproximou das grades que os separava.

-Nori!! Ei!! Acorda Nori!!.- Chamou o loiro, assustado que o outro não o respondesse, mas se sentiu aliviado ao ouvir tossir um pouco.- Oque houve?! Oque aquele louco fez com você?.

-N-Nada... E-Está tudo bem.- Sorriu, mas ele havia se esquecido do roxo em seu olho.

-Aquele maldito bateu em você de novo, não?.- Perguntou o loiro tangendo os dentes.

-Sim...- Noriaki olhou para baixo triste, não tinha como mentir pro outro.

-Quando eu o ver eu vou-

Dio fora cortado pela porta se abrindo e três cientistas aparecendo.

-Oque está acontecendo?.- Perguntou Jotaro confuso, cada um parou em frente a cela.

-Viemos aqui, para colocar a identificação de vocês três.- Falou o ruivo, aquele que Dio tanto odiava.

-Identificação?.- O Kujo era o único dentre eles que não sabia do aquilo se tratava, iria perguntar até ver os olhares de horror vindo de Kakyoin e Dio, abaixo a aba do boné.- Yare Yare Daze.


Continua.....




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